Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista Sicoob Cocrealpa



Documentos relacionados
ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Demonstrações Financeiras. Confederação Brasileira de Remo. em 31 de dezembro de Com relatório dos Auditores Independentes

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Cooperativa de Crédito Rural dos Produtores Agrícolas e Pecuários da Média Sorocabana - CREDICANA

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012

ANEND AUDITORES INDEPENDENTES S/C

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

RELATÓRIO SEMESTRAL RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: /

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Ilmos. Senhores - Diretores e Acionistas da LINK S/A CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

Associação Guemach Lar da Esperança. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009

PATACÃO DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

CA /2010 São Paulo - SP, 19 de março de 2010.

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Nota

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil)

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Nota. Explicativa

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

MBK Securitizadora S.A. Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO NORTE GOIANO. Demonstrações Financeiras 30 DE JUNHO 2015

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Nota

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A LTDA - CECREM

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

COOPERACS - SP. Demonstrações Contábeis Referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e Relatório de Auditoria

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaí - Paranapanema - Avaré Sicoob Crediceripa

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010

CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ BPMB I Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Cooperativa de Crédito dos Empresários Industriais Vinculados a FIEMG Ltda. - SICOOB CREDIFIEMG CNPJ /

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A.

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão da Região de Maringá - Sicoob Metropolitano Relatório dos auditores independentes sobre as

Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron - ABTLuS Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores

HTL SP Participações S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 (Valores expressos em Reais)

*,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em Milhares de Reais) ATIVO Nota 31/12/ /12/2012

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - COOPJUD

R&R AUDITORIA E CONSULTORIA Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez Diretor

Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão da Região de Maringá - Sicoob Metropolitano Relatório dos auditores independentes sobre as

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 (Valores expressos em Reais)

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de maio de 2007.

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

FUNDO DE GARANTIA DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Parecer dos auditores independentes

Cooperativa de Crédito Mutuos dos Distribuidores de Bebidas do Estado de São Paulo - SICOOB CREDIBESP

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA

PARECER DE AUDITORIA

SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas.

Demonstrações Financeiras Cooperativa Central de Crédito de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins - Central Sicredi Brasil Central

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA UNIÃO NO NORDESTE

CNPJ: / DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Cooperativa de Crédito Mútuo dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público no Estado do Paraná - Sicredi Credjuris

Demonstrações Financeiras Cooperativa Central de Crédito dos Estados do Paraná e de São Paulo - Central Sicredi PR/SP

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO RIO - PONTE PARA O INVESTIMENTO SOCIAL

Bovespa Supervisão de Mercados - BSM

Fundo de Parcerias Público-Privadas FPPP do Município de Rio das Ostras (RJ) Demonstrações contábeis em 31 dezembro de 2010

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

Balanço Patrimonial e Notas Explicativas 2014 Sicredi Rio. Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro - Sicredi Rio

Instituto Lina Galvani

Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empresários do Setor Industrial Associados ao CIESP do ABCD Paulista - Sicredi CIESP ABCD SP

Comodoro Participações S.A. CNPJ Nº /

B&T ASSOCIADOS CORRETORA DE CÂMBIO LTDA. Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 30 de Junho de 2015 e 2014

LAM AUDITORES INDEPENDENTES

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

Demonstrações Financeiras Associação Ame Jardins

Transcrição:

Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista Sicoob Cocrealpa Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 e o Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 e o Relatório dos Auditores Independentes Conteúdo Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras... 2 Demonstrações financeiras Balanços patrimoniais... 4 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa... 7... 8 1 Contexto operacional... 8 2 Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis... 9 3 Composição do caixa e equivalentes de caixa... 14 4 Títulos e valores mobiliários... 14 5 Relações interfinanceiras... 15 6 Operações de crédito... 16 7 Investimentos... 19 8 Imobilizado de uso... 20 9 Intangível... 21 10 Depósitos... 22 11 Obrigações por empréstimos e repasses... 23 12 Outras obrigações... 24 13 Patrimônio líquido... 25 14 Outros dispêndios operacionais... 27 15 Outras receitas operacionais... 27 16 Imposto de renda e contribuição social... 28 17 Coobrigações e riscos em garantias prestadas... 28 18 Seguros contratados... 29 19 Instrumentos financeiros... 29 20 Partes relacionadas... 30 21 Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo Sicoob São Paulo... 31 22 Resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos... 32 1

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista Sicoob Cocrealpa Adamantina SP Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista - Sicoob Cocrealpa ( Cooperativa ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. 2

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista - Sicoob Cocrealpa em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ribeirão Preto SP, 23 de janeiro de 2015. Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3 Júlio César de Souza Nunes Contador CRC 1SP186234/O-2 As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmasmembro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si. 3

Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Nota 2014 2013 Nota 2014 2013 Ativo Passivo Circulante 130.304.951 119.501.210 Circulante 109.753.288 100.990.667 Disponibilidades 3 653.227 519.803 Depósitos 10 78.617.776 73.671.434 Títulos e valores mobiliários 4 47.692.605 54.564.996 Obrigações por empréstimos e repasses 11 21.132.290 18.676.991 Relações interfinanceiras 5 4.841.118 5.433.579 Outras obrigações 12 10.003.222 8.642.242 Operações de crédito 6 76.965.259 58.896.420 Outros créditos 7.405 33.729 Não circulante 1.966.425 40.382 Outros valores e bens 145.337 52.683 Exigível a longo prazo Obrigações por empréstimos e repasses 11 1.965.225 39.482 Não circulante 19.238.996 14.502.221 Outras obrigações 12 1.200 900 Realizável a longo prazo Operações de crédito 6 13.337.203 10.390.401 Patrimônio líquido 13 37.824.234 32.972.382 Outros créditos 1.200 900 Capital social 13.802.516 10.792.424 Investimentos 7 3.878.760 2.364.862 Reserva legal 21.552.612 18.809.161 Imobilizado de uso 8 1.779.552 1.521.164 Sobras acumuladas 2.469.106 3.370.797 Intangível 9 242.281 224.894 Total do ativo 149.543.947 134.003.431 Total do passivo e patrimônio líquido 149.543.947 134.003.431 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações do resultado 2014 2013 Nota 2º semestre Exercício Exercício Ingressos da intermediação financeira 13.249.729 24.628.958 19.047.002 Operações de crédito 10.301.617 19.111.024 14.317.239 Ingressos de depósitos intercooperativos 5 252.749 442.940 292.221 Títulos e valores mobiliários 4 2.695.363 5.074.994 4.437.542 Dispêndios da intermediação financeira (9.223.344) (15.157.653) (9.431.274) Operações de captação no mercado (4.213.736) (7.820.629) (5.113.051) Operações de empréstimos, cessões e repasses (592.524) (1.067.295) (901.086) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 6d (4.417.084) (6.269.729) (3.417.137) Resultado bruto da intermediação financeira 4.026.385 9.471.305 9.615.728 Outros (dispêndios) ingressos operacionais (1.434.671) (3.844.763) (1.997.235) Ingressos de prestação de serviços 365.750 726.444 630.980 Dispêndios de pessoal e honorários da diretoria (2.515.116) (4.726.629) (3.721.060) Outros dispêndios administrativos (1.987.072) (3.850.012) (2.787.299) Outros dispêndios operacionais 14 (42.596) (607.696) (1.201.654) Outros ingressos operacionais 15 2.744.363 4.613.130 5.081.798 Resultado operacional 2.591.714 5.626.542 7.618.493 Resultado não operacional 2.817 17.438 17.843 Sobra antes da tributação 2.594.531 5.643.980 7.636.336 Imposto de renda e contribuição social 16 (24.924) (51.718) (47.190) Sobra líquida do semestre / exercícios 2.569.607 5.592.262 7.589.146 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Capital Reserva Sobras social legal acumuladas Total Saldos em 1º de janeiro de 2013 7.248.551 15.063.828 3.966.242 26.278.621 Incorporação de sobras ao capital 3.966.242 - (3.966.242) - Integralizações de capital 63.613 - - 63.613 Baixas de capital (485.982) - - (485.982) Sobra líquida do exercício - - 7.589.146 7.589.146 Reserva legal - 3.745.333 (3.745.333) - Fundo de assistência técnica, educacional e social - - (473.016) (473.016) Saldos em 31 de dezembro de 2013 10.792.424 18.809.161 3.370.797 32.972.382 Incorporação de sobras ao capital 3.370.797 - (3.370.797) - Integralizações de capital 12.270 - - 12.270 Baixas de capital (372.975) - - (372.975) Sobra líquida do exercício - - 5.592.262 5.592.262 Reserva legal - 2.743.451 (2.743.451) - Fundo de assistência técnica, educacional e social - - (379.705) (379.705) Saldos em 31 de dezembro de 2014 13.802.516 21.552.612 2.469.106 37.824.234 Saldos em 1º de julho de 2014 14.040.857 18.809.161 3.022.655 35.872.673 Integralizações de capital 5.700 - - 5.700 Baixas de capital (244.041) - - (244.041) Sobra líquida do semestre - - 2.569.607 2.569.607 Reserva legal - 2.743.451 (2.743.451) - Fundo de assistência técnica, educacional e social - - (379.705) (379.705) Saldos em 31 de dezembro de 2014 13.802.516 21.552.612 2.469.106 37.824.234 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações dos fluxos de caixa 2014 2013 2º semestre Exercício Exercício Fluxo de caixa das atividades operacionais 4.748.561 (4.499.398) 17.763.977 Sobra ajustada do semestre / exercícios 2.759.004 5.894.209 8.430.002 Sobra líquida do semestre / exercícios 2.569.607 5.592.262 7.589.146 Depreciações e amortizações 189.397 301.947 570.246 Valor residual de baixa de imobilizado de uso - - 45.085 Valor residual de baixa de intangível - - 225.525 (Aumento) redução nos ativos (657.204) (21.082.271) (7.318.265) Títulos e valores mobiliários - - 3.667.690 Operações de crédito (560.228) (21.015.641) (10.924.628) Outros créditos e outros valores e bens (96.976) (66.630) (61.327) Aumento nos passivos 2.646.761 10.688.664 16.652.240 Aumento em depósitos (7.468.085) 4.946.342 11.729.118 Obrigações por empréstimos e repasses 3.473.578 4.381.042 3.160.190 Outras obrigações 6.641.268 1.361.280 1.762.932 Fluxo de caixa das atividades de investimentos (1.454.986) (2.091.620) (968.817) Aumento de investimentos (1.287.185) (1.513.898) (267.099) Aquisições de imobilizado de uso (118.077) (516.579) (197.744) Aplicações do intangível (49.724) (61.143) (503.974) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (618.046) (740.410) (895.385) Integralizações de capital 5.700 12.270 63.613 Baixas de capital (244.041) (372.975) (485.982) Fundo de assistência técnica, educacional e social (379.705) (379.705) (473.016) Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa 2.675.529 (7.331.428) 15.899.775 Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre / exercícios 50.511.421 60.518.378 44.618.603 Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre / exercícios 53.186.950 53.186.950 60.518.378 Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa 2.675.529 (7.331.428) 15.899.775 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

1 Contexto operacional A Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista Sicoob Cocrealpa é uma sociedade cooperativista que visa proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira que atenda às necessidades específicas dos cooperados. A Cooperativa tem sede em Adamantina SP, sendo sua área de ação nos municípios de Adamantina, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Andradina, Araçatuba, Bastos, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Clementina, Dracena, Flora Rica, Flórida Paulista, Gabriel Monteiro, Guaraçaí, Guararapes, Iacri, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lavínia, Lucélia, Mariápolis, Martinópolis, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Penápolis, Piacatu, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Rinópolis, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santópolis do Aguapeí, São João do Pau D alho, Tupã, Tupi Paulista e Valparaíso, com Posto de Atendimento nas cidades de Bastos, Dracena, Osvaldo Cruz, Junqueirópolis, Penápolis, Andradina, Rinópolis e Araçatuba. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Resolução nº 3.859/2010 do Conselho Monetário Nacional (CMN). A Cooperativa é filiada à Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo (Sicoob São Paulo), acionista minoritária do Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob) e componente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Em 5 de dezembro de 2014, a Cooperativa recebeu manifestação favorável do Banco Central do Brasil (Bacen) quanto ao seu projeto de transformação para livre admissão. A alteração estatutária deve ocorrer em ato societário no início do exercício de 2015. 8

2 Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis a Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/1971, a Lei Complementar nº 130/2009 e as normas e instruções do Bacen, apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), e os pronunciamentos, orientações e as interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pelo Bacen até o momento (CPC 00, 01, 03, 05, 10, 23, 24, 25). As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Cooperativa, e foram aprovadas em 23 de janeiro de 2015. b Descrição das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão assim definidas: b.1 Apuração do resultado Os ingressos e os dispêndios são reconhecidos pelo regime de competência do exercício. b.2 Estimativas contábeis A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Cooperativa no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras da Cooperativa 9

incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos semestralmente. b.3 Caixa e equivalentes de caixa Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários livres, títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras (centralização financeira) de curto prazo e de alta liquidez, com prazo inferior a 90 dias de vencimento. b.4 Títulos e valores mobiliários e Relações interfinanceiras Classificados conforme a intenção da Administração da Cooperativa em mantê-los até o vencimento, e são atualizados pelos rendimentos pactuados auferidos até a data do balanço pelo critério pro rata temporis, não superando o valor de mercado. b.5 Operações de crédito As operações pré-fixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados. Para as operações vencidas há mais de 60 dias, os juros permanecerão em rendas a apropriar, até a liquidação da operação. Sobre as operações de crédito, a Administração da Cooperativa constituiu provisão para perdas em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, com base em critérios consistentes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, pelo menos em relação ao devedor e seus garantidores 10

(situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica, limite de crédito) e, em relação à operação (natureza e finalidade, características das garantias com suficiência de liquidez e valor), conforme determina a Resolução CMN nº 2.682/1.999, que classifica as operações em nove níveis de risco (de AA a H). b.6 Investimentos Representados por participações societárias avaliadas ao custo de aquisição. b.7 Imobilizado de uso As imobilizações de uso são demonstradas pelo custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplam a estimativa de vida útil-econômica dos bens. b.8 Intangível Demonstrado pelo valor dos gastos, que são amortizados pelo método linear em função do prazo dos benefícios futuros esperados. b.9 Redução ao valor recuperável de ativos O imobilizado e outros ativos são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil não pode ser recuperável (teste de impairment). 11

b.10 Depósitos à vista, sob aviso e a prazo Os depósitos pré-fixados são registrados pelo valor futuro, retificado pela conta de dispêndios a apropriar; e os depósitos pós-fixados são atualizados até a data do balanço, observados os índices contratados. b.11 Obrigações por empréstimos e repasses São atualizadas pelos encargos contratados proporcionalmente até a data do balanço pelo critério pro-rata temporis. b.12 Demais ativos e passivos Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas não superando o valor de mercado. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. b.13 Ativos e passivos contingentes Os ativos contingentes não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências concretas que assegurem a sua realização. Os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente pela Administração da Cooperativa quando, com base na opinião dos assessores jurídicos e outras análises das matérias, for considerado que há risco de perda de ações judicial ou administrativa, gerando uma possibilidade de saída de recursos no futuro para a liquidação dessas ações e, ainda, quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Esse é um julgamento subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros, mas que leva em consideração o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, a jurisprudência em questão, a 12

possibilidade de recorrer à instâncias superiores e a experiência histórica. A Administração da Cooperativa revisa periodicamente a situação dos passivos contingentes para fins de provisão ou divulgação. b.14 Provisões As provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. b.15 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre o lucro apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos, de acordo com a legislação tributária e as alíquotas vigentes para o imposto de renda - 15%, acrescida de adicional de 10% quando for o caso, e para a contribuição social - 15%. A sobra apurada em operações realizadas com cooperados é isenta de tributação. b.16 Segregação do circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores ao encerramento do próximo exercício social estão classificados no circulante, e os com prazos superiores, no não circulante. b.17 Demonstração dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o estabelecido pelo CPC e Bacen. 13

3 Composição do caixa e equivalentes de caixa Às disponibilidades, títulos e valores mobiliários e as relações interfinanceiras são classificadas como caixa e equivalentes de caixa para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendido às determinações da Resolução CMN 3.604/2008. Descrição 2014 2013 Disponibilidades Caixa e depósitos bancários 653.227 519.803 Títulos e valores mobiliários (nota 4) 47.692.605 54.564.996 Relações interfinanceiras (nota 5) 4.841.118 5.433.579 53.186.950 60.518.378 4 Títulos e valores mobiliários Instituição financeira Tipo de aplicação 2014 2013 Sicoob São Paulo Livres 47.692.605 54.564.996 Essas aplicações são remuneradas à taxa de 100% do CDI. No exercício de 2014 foram registrados os rendimentos em resultado com títulos e valores mobiliários no montante de R$ 5.074.994 (R$ 4.437.542 em 2013). 14

5 Relações interfinanceiras Instituição financeira Tipo de aplicação 2014 2013 Sicoob São Paulo Centralização financeira 4.841.118 5.433.579 A centralização financeira é remunerada pela taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). No exercício de 2014 foram registrados no resultado rendimentos, em ingresso de depósitos intercooperativos, no montante de R$ 442.940 (R$ 292.221 em 2013). 15

6 Operações de crédito a Composição por tipo de operação e prazo de vencimento 2014 2013 Não Não Descrição Circulante circulante Total Circulante circulante Total Adiantamento a depositantes 240.771-240.771 294.625-294.625 Cheque especial e conta garantida 12.361.400-12.361.400 7.168.027-7.168.027 Empréstimos e títulos descontados 47.040.419 2.443.065 49.483.484 33.597.132 10.507.284 44.104.416 Financiamentos rurais: próprios e repasses 21.172.975 11.702.283 32.875.258 18.662.638 235.805 18.898.443 Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (3.850.306) (808.145) (4.658.451) (826.002) (352.688) (1.178.690) 76.965.259 13.337.203 90.302.462 58.896.420 10.390.401 69.286.821 16

b Composição por nível de risco e situação de vencimento Nível de Provisão 2014 2013 risco % Vencidas Vincendas Total Vencidas Vincendas Total AA - 25.757 670.692 696.449-2.373 2.373 A 0,50% 40.046 14.125.759 14.165.805 6.451 1.031.060 1.037.511 B 1% 352.754 70.089.807 70.442.561 493.892 59.141.988 59.635.880 C 3% 661.770 3.831.785 4.493.555 138.423 9.316.090 9.454.513 D 10% 1.744 102.579 104.323 487 31.832 32.319 E 30% 3.956 51.452 55.408 5.983 11.718 17.701 F 50% 8.075-8.075 - - - G 70% 1.735.712 2.522.420 4.258.132-825 825 H 100% 391.944 344.661 736.605 21.469 262.920 284.389 3.221.758 91.739.155 94.960.913 666.705 69.798.806 70.465.511 c Composição do não circulante por ano de vencimento 2014 2013 2015-6.452.008 2016 8.184.092 2.416.243 2017 4.504.458 1.678.508 2018 424.568-2019 835.900-2021 196.330 196.330 14.145.348 10.743.089 17

d Movimentação da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 2014 2013 2º semestre Exercício Exercício Saldo inicial (1.841.335) (1.178.690) (1.166.790) Créditos baixados para prejuízo 293.572 422.420 304.852 Constituição da provisão (4.417.084) (6.269.729) (3.417.137) Reversão da provisão (nota 15) 1.306.396 2.367.548 3.100.385 Saldo final (4.658.451) (4.658.451) (1.178.690) e Créditos baixados como prejuízo As operações classificadas como nível H (100% de provisão) permanecem nessa classificação por seis meses e, desde que apresentem atraso superior a esse prazo, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não figurando mais no balanço patrimonial. Até 31 de dezembro de 2014 os créditos baixados como prejuízo, registrados em conta de compensação, montam R$ 3.421.829 (R$ 3.262.926 em 2013), e em sua maioria encontramse em processo de cobrança judicial. Em 2014, foram recuperados créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 1.188.232 (R$ 813.586 em 2013), registrados em outros ingressos operacionais (nota 15). 18

7 Investimentos Descrição 2014 2013 Sicoob São Paulo (nota 22) 3.547.108 2.086.014 Bancoob 331.652 278.848 3.878.760 2.364.862 No exercício de 2014 a Cooperativa aumentou seu capital social na Sicoob São Paulo em R$ 1.461.094 (R$ 219.670 em 2013). A Cooperativa também aumentou seu capital no Bancoob no exercício em R$ 52.804 (R$ 47.429 em 2013). 19

8 Imobilizado de uso a Composição de saldo Descrição Taxa 2014 2013 anual de Depreciação depreciação Custo acumulada Líquido Líquido Terrenos - 60.000-60.000 60.000 Edificações 4% 812.798 (144.730) 668.068 695.629 Móveis e equipamentos de uso 10% 873.936 (322.350) 551.586 385.249 Sistema de comunicação 10% 64.479 (18.483) 45.996 35.436 Sistema de processamento de dados 20% 530.187 (356.364) 173.823 164.036 Sistema de segurança 10% 152.914 (60.340) 92.574 63.884 Sistema de transporte 20% 381.945 (194.440) 187.505 106.445 Imobilizado em curso - - - 10.485 2.876.259 (1.096.707) 1.779.552 1.521.164 b Movimentação do imobilizado Custo de Depreciação aquisição acumulada Total Saldos em 1º de janeiro de 2013 2.659.141 (995.924) 1.663.217 Adições 197.744 (294.712) (96.968) Baixas (385.045) 339.960 (45.085) Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.471.840 (950.676) 1.521.164 Adições 516.579 (258.191) 258.388 Baixas (112.160) 112.160 - Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.876.259 (1.096.707) 1.779.552 20

9 Intangível Descrição Taxa 2014 2013 anual de Amortização amortização Custo acumulada Líquido Líquido Gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais (softwares) 20% 512.797 (270.516) 242.281 224.894 21

10 Depósitos Descrição 2014 2013 Depósitos à vista (i) 9.343.756 8.968.785 Depósito sob aviso (ii) 3.019.524 3.659.701 Depósitos a prazo (iii) 66.254.496 61.042.948 78.617.776 73.671.434 (i) Os depósitos à vista não são remunerados. (ii) Os depósitos sob aviso são remunerados por encargos financeiros calculados com base no CDI e tem exigibilidade imediata. Conforme Resolução CMN 3.454/2007, essa modalidade pode ser mantida até o seu resgate total, sendo vedada nova contratação após 31 de dezembro de 2007. (iii) Os depósitos a prazo são remunerados por encargos financeiros calculados com base no CDI e podem ser contratados em prazos de vencimento variados. No exercício de 2014, foram registrados encargos de R$ 7.820.629 (R$ 5.113.051 em 2013) no resultado em operações de captação no mercado. Os depósitos estão garantidos até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ pelo FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito), fundo este constituído por todas as cooperativas de crédito brasileiras e bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O FGCoop tem por finalidade conforme seu estatuto: I - proteger depositantes e investidores das instituições associadas, respeitados os limites e condições estabelecidos no seu Regulamento; II - contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); e III - contribuir para prevenção de crise sistêmica no segmento cooperativista. O Estatuto e o Regulamento do fundo teve aprovação através da Resolução CMN nº 4.284/2013. 22

11 Obrigações por empréstimos e repasses a Composição do saldo 2014 2013 Encargos Vencimento Não Não Instituição financeira Finalidade financeiros final Circulante circulante Total Circulante circulante Total Bancoob Funcafé 5,50% a. a. 15/10/2015 1.710.065-1.710.065 2.895.131-2.895.131 Bancoob Custeio 5,5% a. a. 12/06/2019 19.409.065 1.952.065 21.361.130 15.781.860-15.781.860 Bancoob Pronaf 2% a 4% a. a. 01/11/2016 13.160 13.160 26.320-39.482 39.482 21.132.290 1.965.225 23.097.515 18.676.991 39.482 18.716.473 As garantias são avais da diretoria e penhores cedulares. 23

b Composição do não circulante por ano de vencimento 2014 2013 2016 1.414.156 39.482 2017 531.717-2019 19.351-1.965.224 39.482 12 Outras obrigações Descrição Circulante 2014 2013 Não Não circulante Circulante circulante Cobrança e arrecadações de tributos e assemelhados 22.071-21.277 - Sociais e estatutárias: Fundo de assistência técnica, educacional e social (i) 2.076.630-1.750.169 - Provisão para participação nos lucros - - 148.000-2.076.630 1.898.169 - Fiscais e previdenciárias: Impostos e contribuições a recolher 267.656-164.756 - Diversas: Cheques administrativos (ii) 6.900.073-5.788.967 - Provisão para pagamentos a efetuar 588.724-552.238 - Credores diversos no País 148.068-216.835 - Provisão para contingências - 1.200-900 7.636.865 1.200 6.558.040 900 10.003.222 1.200 8.642.242 900 24

(i) O FATES tem sua formação, classificação e utilização conforme Lei do Cooperativismo e normas do Bacen (nota 13b). (ii) Trata-se de cheques administrativos emitidos e não compensados no exercício. Os impostos e as contribuições apurados e recolhidos pela Cooperativa, bem como as respectivas declarações acessórias, os registros fiscais e societários, estão sujeitos a exame por parte das autoridades fiscais durante prazos prescricionais variados, conforme a legislação aplicável em cada circunstância, mas em geral cinco anos. 13 Patrimônio líquido a Capital social É representado pelas integralizações de 4.947 cooperados em 31 de dezembro de 2014 e 4.605 cooperados em 31 de dezembro de 2013. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto independentemente do número de suas cotas-partes. Ainda, o capital social integralizado poderá ser remunerado na forma de juros no percentual máximo de 12% a. a., por deliberação da Assembleia Geral Ordinária. A Cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 12.270 no exercício de 2014 (R$ 63.613 em 2013) com recursos provenientes dos cooperados, e também ocorreram baixas em 2014 no montante de R$ 372.975 (R$ 485.982 em 2013) provenientes de cooperados desligados. O capital social é de R$ 13.802.516 e de R$ 10.792.424 em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, respectivamente. 25

b Destinações estatutárias e legais 50% das sobras são destinadas para a reserva legal que tem como função reparar perdas eventuais e atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. Também, os créditos não reclamados decorridos três anos, excluídos os das contas de depósito, os auxílios e doações sem destinação específica e as rendas não operacionais são incorporados nessa reserva; e 5% das sobras e 100% do lucro em operações com não cooperados são destinados para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES, que tem como função à assistência e educação aos cooperados e empregados, segundo programa aprovado pela Cooperativa. Atendendo à instrução do Bacen, o FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/1971 (Lei do Cooperativismo) (nota 12(i)). c Aprovação da destinação das sobras acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, normas do Bacen e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). As Assembleias Gerais Ordinárias de 17 de março de 2014 e de 4 de março de 2013, aprovaram, por unanimidade, a incorporação das sobras acumuladas dos exercícios de 2013 e 2012, nos montantes de R$ 3.370.797 e R$ 3.699.242, respectivamente, diretamente no capital social de cada cooperado, conforme critério que levou em consideração a usufruição dos serviços da Cooperativa. 26

14 Outros dispêndios operacionais 2014 2013 Descrição 2º semestre Exercício Exercício Dispêndios de impostos e contribuições (19.889) (36.914) (28.326) Resultado da centralização financeira - (517.088) (955.166) Dispêndios operacionais diversos (22.707) (53.694) (218.162) (42.596) (607.696) (1.201.654) 15 Outras receitas operacionais 2014 2013 Descrição 2º semestre Exercício Exercício Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.123.731 1.188.232 813.586 Recuperação de encargos e despesas 113 3.724 4.255 Reversão de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6d) 1.306.396 2.367.548 3.100.385 Outras receitas (i) 314.123 1.053.626 1.163.572 2.744.363 4.613.130 5.081.798 (i) Deste saldo, R$ 242.428, referem-se aos valores ressarcidos pelo Fundo Garantidor Sicoob (FGS), em conformidade com a Assembleia Geral Ordinária AGE do respectivo fundo, realizada em 12/8/2014, onde foram aprovados a dissolução e liquidação do FGS, com a devolução das contribuições acumuladas pela Cooperativa. 27

16 Imposto de renda e contribuição social A sobra apurada em operações realizadas com cooperados é isenta de tributação e o lucro de atos não cooperados são tributados pelas alíquotas vigentes, conforme demonstrado abaixo: Descrição 2014 2013 Sobras antes da tributação 5.643.980 7.636.336 (-) Exclusão Resultados não tributáveis de sociedades cooperativas (5.471.587) (7.479.038) Base de cálculo 172.393 157.298 Imposto de renda 15% 25.859 23.595 Contribuição social - 15% 25.859 23.595 17 Coobrigações e riscos em garantias prestadas A Cooperativa é avalista de seus cooperados em transações com o BNDES, que montam R$ 697.054 e R$ 1.321.474 em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, respectivamente, registradas em contas de compensação. 28

18 Seguros contratados A Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 19 Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores contábeis, os quais são iguais ou que se aproximam dos seus valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas, com destaque para os equivalentes de caixa, operações de crédito, depósitos e obrigações por empréstimos e repasses. Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios. 29

20 Partes relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir, controlar e fiscalizar as atividades da Cooperativa (Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal) e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto normal das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica, e são assim resumidas nos exercícios: 2014 2013 Operações Operações Descrição de crédito % de crédito % Diretoria Executiva e Conselho de Administração 277.688 0,29% 156.670 0,22% Conselho Fiscal 58.784 0,06% 67.299 0,10%. Descrição Depósitos % Depósitos % Diretoria Executiva e Conselho de Administração 1.992.125 2,36% 2.145.967 2,96% Conselho Fiscal 328.984 0,40% 1.137.040 1,56%. Descrição Benefício Recebidos em 2014 Benefício Recebidos em 2013 Diretoria Executiva Honorários 169.416 Honorários 158.652 Conselho de Administração Cédula de presença 78.192 Cédula de presença 73.224 Conselho Fiscal Cédula de presença 39.096 Cédula de presença 36.612 As operações de crédito e depósitos são realizados em condições similares aos demais cooperados. 30

21 Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo Sicoob São Paulo A Cooperativa é filiada à Sicoob São Paulo, que representa suas filiadas perante os organismos governamentais e privados ligados ao cooperativismo e às instituições financeiras, além de prestar diversos serviços ligados à operação. a Atribuições estatutárias A Sicoob São Paulo tem por objetivo a organização em comum e em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse das cooperativas singulares filiadas, integrando e orientando atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para a consecução de seus objetivos estatutários. b Saldos das transações da Cooperativa com o Sicoob São Paulo nos exercícios: Descrição 2014 2013 Ativo circulante Títulos e valores mobiliários (nota 4) 47.692.605 54.564.996 Relações interfinanceiras (nota 5) 4.841.118 5.433.579 Ativo não circulante Investimentos (nota 7) 3.547.108 2.086.014 As operações são realizadas em condições normais de mercado e regulamentações internas. 31

22 Resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos a Risco operacional As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos e Riscos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. 32

b Riscos de mercado e de liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Cooperativa. 33

c Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da Cooperativa. d Gerenciamento de capital A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação 34

Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; e adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Osvaldo Kunio Matsuda Diretor Presidente Valdenir Aparecido Bettio Diretor Administrativo Cesar Augusto Molina Martins Diretor Operacional Marcelo Afonso Silva Contador CRC 1SP 220794/O-1 *** fim *** 35