PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO



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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS IEG CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SANTARÉM OUTUBRO, 2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS IEG CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profa. Dra. Raimunda Nonata Monteiro da Silva Reitora Prof. Dr. Anselmo Alencar Colares Vice-Reitor Profa. Dra. Maria de Fátima Sousa Lima Pró-Reitora de Ensino de Graduação Prof. Dr. Guilherme Augusto Barros Conde Diretor do Instituto de Engenharia e Geociências Prof. Me. Bruno Almeida da Silva Coordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação Prof. Me. Bruno Almeida da Silva (presidente) Prof. Dr. Guilherme Augusto Conde Barros Prof. Me. Adriano Del Pino Lino Prof. Me. Enoque Calvino Melo Alves Prof. Me. Abraham Lincoln Rabelo de Sousa Prof. Me. Rosinei de Sousa Oliveira Prof. Dr. Éfren Lopes de Souza Prof. Me. Rennan José Maia da Silva Núcleo Docente Estruturante ( NDE )

SUMÁRIO 1 INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS... 6 1.1 MANTENEDORA... 6 1.2 MANTIDA... 6 1.2.1 Identificação... 6 1.2.2 Atos Legais de Constituição... 6 1.2.3 Dirigente Principal da Mantida... 6 1.2.4 Dirigentes da Universidade Federal do Oeste do Pará... 7 1.2.5 Breve Histórico da Universidade Federal do Oeste do Pará... 7 1.2.6 Missão Institucional... 11 1.2.7 Visão Institucional... 11 1.2.8 Princípios Norteadores... 11 2 INFORMAÇÕES DO CURSO... 11 2.1 DADOS GERAIS DO CURSO... 11 2.2 JUSTIFICATIVA... 12 2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO... 14 2.4 OBJETIVOS DO CURSO... 15 2.4.1 Objetivo Geral... 15 2.4.2 Objetivos Específicos... 16 2.5 FORMA DE INGRESSO NO CURSO... 16 2.6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO... 16 2.7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 18 2.7.1 Conteúdos Curriculares... 19 2.8 COMPONENTES CURRICULARES... 20

2.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA (BÁSICA E COMPLEMENTAR)... 22 2.9.1 Disciplinas Obrigatórias... 22 2.9.2 Disciplinas Optativas... 54 2.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 64 2.11 ESTÁGIO CURRICULAR... 65 2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO... 68 2.13 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM... 70 2.14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÒGICO E DO CURSO.. 72 3 RECURSOS HUMANO... 73 3.1 DOCENTES... 73 3.1.1 Quadro de Titulação e Formação Acadêmica... 73 3.1.2 Quadro de Professor por Disciplina... 74 3.1.3 Núcleo Docente Estruturante Composição do NDE... 80 3.1.4 Política e Plano de Carreira... 81 3.1.5 Critérios de Admissão... 81 3.1.6 Apoio a Participação em Eventos... 83 4 INFRAESTRUTURA... 83 4.1 INSTALAÇÕES GERAIS... 83 4.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS... 83 4.3 SALAS DE AULA... 83 4.4 INSTALAÇÕES PARA DOCENTES DO CURSO... 84 4.5 BIBLIOTECA... 84 4.6 LABORATORIOS... 85 4.6.1 Laboratórios didáticos especializados qualidade... 85

4.6.2 Laboratórios didáticos especializados serviços... 85 4.6.3 Acesso dos alunos a equipamentos de informática... 86 4.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS... 86 4.8 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA... 87 4.9 APOIO AOS DISCENTES... 87 ANEXO A: Ato de Criação do Curso (Resolução Nº 3.394, de 29 de março de 2006)... 90 ANEXO B: Portaria de Criação do NDE (Portaria Nº 020, de 02 de outubro de 2014).. 92 ANEXO C: Resolução de TCC (CBSI 01/2005 15 de agosto de 2005)... 94 ANEXO D: Regimento de Laboratório (Regimento Interno 09 de novembro de 2013)... 102

1 INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS 1.1 MANTENEDORA Mantenedora: Ministério da Educação CNPJ: 00.394.445/0003-65 End.: Esplanada dos Ministérios, Bloco L. n. s/n Bairro: Zona Cívico- Administrativa Cidade: Brasília CEP: 70.047-900 UF DF Fone: (61) 2022-7828 / 7822 / 7823 / 7830 E-mail: gabinetedoministro@mec.gov.br 1.2 MANTIDA 1.2.1 Identificação Mantida: Universidade Federal do Oeste do Pará CNPJ: 11.118.393/0001-59 End.: Av. Marechal Rondon n. s/n Bairro: Caranazal Cidade: Santarém CEP: 68040-070 UF PA Telefone: (93) 2101-6502 Fax: (93) 2101-6506 E-mail: reitoria@ufopa.edu.br / gabinete@ufopa.edu.br Site: www.ufopa.edu.br 1.2.2 Atos Legais de Constituição Dados de Credenciamento Documento/Nº: Lei 12.085, de 06 de novembro de 2009 Data Documento: 05 de novembro de 2009 Data de Publicação: 06 de novembro de 2009 1.2.3 Dirigente Principal da Mantida Cargo Reitora Nome: Raimunda Nonata Monteiro da Silva CPF: 166.190.992-20 Telefone: (93) 2101-6502 Fax: (93) 2101-6506 E-mail: reitoria@ufopa.edu.br 6

1.2.4 Dirigentes da Universidade Federal do Oeste do Pará Reitora: Profa. Dra. Raimunda Nonata Monteiro da Silva Vice-Reitor: Prof. Dr. Anselmo Alencar Colares Presidente do Conselho Superior: Profa. Dra. Raimunda Nonata Monteiro da Silva Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Profa. Dra. Maria de Fátima Sousa Lima Pró-Reitor de Planejamento Institucional: Prof. Dr. Edson Akira Asano Pró-Reitora de Administração: Profa. Me. Geany Cleide Carvalho Martins Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica: Prof. Dr. Sérgio de Mello Pró-Reitora de Gestão de Pessoas: Profa. Dra. Izaura Cristina Nunes Pereira Pró-Reitor de Comunidade, Cultura e Extensão: Prof. Dr. Thiago Almeida Vieira Pró-Reitor de Gestão Estudantil: Prof. Dr. Raimundo Valdomiro de Sousa Diretor do Instituto de Engenharia e Geociências: Prof. Dr. Guilherme Augusto Barros Conde Coordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação: Prof. Me. Bruno Almeida da Silva 1.2.5 Breve Histórico da Universidade Federal do Oeste do Pará Os primeiros movimentos para a criação de cursos de nível superior em Santarém ocorreram desde a segunda metade da década de 1960 do século passado, mas foi no período de 1971 a 1973 que a Universidade Federal do Pará (UFPA), através de seu Núcleo de Educação, criado em 14 de outubro de 1970 (Resolução n 39/1970 Consep/UFPA), ofertou cursos de Licenciatura de curta duração para professores da rede básica de ensino, utilizando as instalações do então Colégio Estadual Álvaro Adolfo da Silveira. Novas turmas de Licenciatura de curta duração e turmas de complementação de estudos para os professores que iniciaram seus estudos anteriormente foram realizadas no período de 1981 a 1983. Um convênio firmado entre a UFPA e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) possibilitou o início do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia em 1983. As atividades referentes a este curso foram desenvolvidas na Escola Municipal Everaldo de Souza Martins, cedida à UFPA pela Prefeitura Municipal de Santarém, onde funcionou seu Campus Universitário até a criação da UFOPA. Em 1986, a UFPA implementou o Projeto de Interiorização tendo como eixos: (I) a formação e a capacitação de professores de 1 e 2 graus; (II) o resgate e preservação do patrimônio artístico e cultural; e (III) a realização de pesquisas aplicadas à região. A perspectiva era transformar os Campus Universitários criados em Universidades. 7

Em 2000, foi elaborado um projeto de transformação do Campus Universitário da UFPA em Santarém no Centro Universitário Federal do Tapajós, como estratégia para a criação posterior da Universidade Federal do Tapajós. A transformação da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) em Universidade Federal da Amazônia (UFRA) em 2002 possibilitou a implantação da Unidade Descentralizada em Santarém (UFRA/Polo Tapajós), e a oferta da primeira turma do curso de Engenharia Florestal em Santarém (2003). Ainda no ano de 2003, o Campus Santarém da UFPA ofertou a última turma do curso de Tecnologia em Processamento de Dados, com vinte e sete discentes pelo período noturno. No ano seguinte, entrou em funcionamento o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, no qual herdou todos os discentes do curso de Tecnologia em Processamento de Dados, que foi reconhecido por meio da Resolução Nº 3.394, de 29 de março de 2006. Além das ações realizadas na Região, diversos Projetos Legislativos foram apresentados por parlamentares paraenses na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, visando a criação de uma universidade federal com sede em Santarém. Na solenidade comemorativa dos 50 anos da Universidade Federal do Pará, realizada no Teatro da Paz em Belém-Pará, em 2 de julho de 2007, o então reitor Alex Fiúza de Melo entregou ao então Ministro da Educação, Fernando Haddad, o Projeto de Criação e Implantação da Universidade Federal do Oeste do Pará. Posteriormente, os Ministros de Estado da Educação, Fernando Haddad, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo da Silva encaminharam a Exposição de Motivos Interministerial nº 332/2007/MP/MEC ao então Exmo. Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 11 de dezembro de 2007. Isso possibilitou que, em fevereiro de 2008, o Projeto de Lei. (PL nº 2.879/2008) que propunha a criação da UFOPA fosse enviado ao Congresso Nacional. O MEC instituiu a Comissão de Implantação da UFOPA, por meio da Portaria nº 410/2008, com a finalidade de realizar estudos e atividades para o planejamento institucional, a organização da estrutura acadêmica e curricular, administração de pessoal, patrimônio, orçamento e finanças, visando atender os objetivos previstos no Projeto de Lei n 2.879/2008. Posteriormente, o Ministro de Estado da Educação instalou a comissão e empossou o seu presidente, Professor Doutor José Seixas Lourenço, no dia 4 de julho de 2008. Nesta mesma data, foi instituído o Conselho Consultivo, integrado pelo Governo do Estado do Pará (Vice- Governador, Secretaria de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia (SEDECT), Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria 8

de Pesca e Aquicultura (Sepaq), SIDS e Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Banco da Amazônia (Basa), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Prefeitura Municipal de Santarém. Esta Comissão promoveu ampla discussão com a comunidade acadêmica local, regional e nacional, dentre as quais destacamos os Seminários realizados em Santarém, nos dias 14 e 15 de agosto de 2008, respectivamente, denominados Pensando em uma Nova Universidade modelos inovadores de formação de recursos humanos e Santarém: Polo de Conhecimento, catalisador do desenvolvimento regional. Participaram desse Seminário Reitores e dirigentes das mais destacadas instituições de ensino e pesquisa do país, dirigentes da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior (Capes/MEC), Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Governo do Estado do Pará, Prefeitura Municipal de Santarém, docentes, técnicos administrativos e discentes. Os resultados dessas discussões foram sintetizados no Projeto de Implantação (1ª Edição) da Universidade Federal da Integração Amazônica (Uniam), entregue ao Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, em junho de 2009, em Belém, Pará. Esse projeto, além de propor a mudança de nome da Universidade, apresentou uma arquitetura administrativa e acadêmica inovadora, flexível, interdisciplinar, empreendedora, eficiente, para integrar sociedade, natureza e desenvolvimento. A UFOPA, criada por desmembramento do Campus da UFPA e da UFRA/Pólo Tapajós, através da Lei nº 12.085/2009, sancionada pelo Presidente da República em exercício, José Gomes Alencar da Silva, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 6 de novembro de 2012, é uma instituição de natureza jurídica autárquica, vinculada ao MEC, com o objetivo de ministrar o ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária. A primeira Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) com sede no interior da Amazônia brasileira é uma universidade multicampus, com sede na cidade Santarém e Campus universitários nos municípios de Alenquer, Itaituba, Juruti, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná. Em Santarém existe a Unidade Rondon (antigo Campus da UFPA), a Unidade Tapajós e a Unidade Amazônia, além de utilizar outros espaços externos para atendimento das necessidades administrativas e acadêmicas da instituição, até a construção de novos prédios. Em 5 de dezembro de 2009, sob a presidência do Reitor da UFPA, instituição tutora da 9

UFOPA, foi instalado o Conselho Consultivo da UFOPA composto por representações governamentais e organizações não governamentais com finalidade de manter um canal de comunicação com a sociedade. Em abril de 2010, a Reitoria encaminhou ao MEC exposição de motivos e versão preliminar da proposta de Estatuto da UFOPA e designou uma Comissão de Elaboração deste com a finalidade de promover ampla discussão da proposta na comunidade acadêmica, para posteriormente ser submetida e aprovada pelo Conselho Universitário pro tempore e encaminhada ao MEC para aprovação pelas instâncias competentes. Esta proposta de Estatuto elaborada encontra-se em fase de discussão no Conselho Universitário (CONSUN), criado pela Portaria nº 1.245/2011, com as eleições dos representantes das categorias realizadas nos dias 6 e 7 de Dezembro de 2011. A posse dos novos Conselheiros ocorreu na reunião do CONSUN realizada em 25 de janeiro de 2012. Existem atualmente na UFOPA 25 (vinte e cinco) cursos novos de Graduação, sendo 15 (quinze) Bacharelados Específicos, 4 (quatro) Licenciaturas Integradas, 2 (duas) Licenciaturas, 4 (quatro) Bacharelados Interdisciplinares. Além disso, encontram-se ainda em andamento os cursos de Biologia, Matemática, Sistemas de Informação, Direito, Geografia, Física Ambiental, Pedagogia e Letras, todos eles oriundos da UFPA, e o curso de Engenharia Florestal, oriundo da UFRA. O acesso aos cursos oferecidos pela UFOPA é realizado via Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Estão também em funcionamento na UFOPA 3 (três) Programas de Mestrado e 8 (oito) cursos de especialização. Em agosto de 2012 foi iniciado o Doutorado Interinstitucional em Educação UFOPA-Unicamp. Já o Programa de Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), deverá iniciar em março de 2013. Entre outras ações importantes para o desenvolvimento regional, desde 2010, a UFOPA aderiu ao Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR), ofertando cursos de Licenciaturas em Santarém e nos municípios onde serão instalados os Campus da UFOPA. Além desses municípios, realizou-se também a oferta de Licenciaturas do PARFOR no município de Almeirim, que faz parte da área de abrangência da instituição. Atualmente, a Universidade possui 6.218 (seis mil, duzentos e dezoito) alunos de Graduação matriculados, dos quais 837 (oitocentos e trinta e sete) são alunos oriundos da UFPA e UFRA, vinculados ainda ao antigo modelo acadêmico; 2.213 (dois mil, duzentos e treze) são alunos que já ingressaram no novo modelo acadêmico, via Enem ou via Programa de Ação Afirmativa que permite o acesso de indígenas ao ensino superior por um processo seletivo 10

especial; e 3.148 (três mil, cento e quarenta e oito) alunos vinculados ao PARFOR. Na Pósgraduação, existem 636 (seiscentos e trinta e seis) alunos já matriculados nos cursos de Mestrado, Especialização e Doutorado. O sucesso institucional na atração e fixação de recursos humanos por concurso público, a contratação de serviços terceirizados na área de vigilância, transporte e limpeza e a melhoria da infraestrutura de tecnologia da informação e infraestrutura física têm sido fundamental na implementação de um conjunto de projetos e programas estratégicos que tem contribuído para melhor desempenho da UFOPA. Da mesma forma, as parcerias com a Capes/MEC-Fapespa e CNPq/MCTI-Fapespa foram fundamentais para a criação do Programa Bolsas Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS) e o Programa de Bolsas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR). Os concursos públicos para a carreira do magistério da educação superior e técnico-administrativos em educação, resultaram à instituição um quadro efetivo disponível de servidor composto de 265 (duzentos e sessenta e cinco) docentes, tendo quase a totalidade a titulação de mestres ou doutores, e 305 (trezentos e cinco) técnicos administrativos em educação de nível médio e superior. 1.2.6 Missão Institucional Socializar e produzir conhecimentos, contribuindo para a cidadania, inovação e desenvolvimento na Amazônia. 1.2.7 Visão Institucional Ser referência na formação interdisciplinar para integrar sociedade, natureza e desenvolvimento. 1.2.8 Princípios Norteadores São princípios da formação na Universidade Oeste do Pará: Formação em ciclos; Interdisciplinaridade; Flexibilidade curricular; Mobilidade acadêmica; Educação continuada. 2 INFORMAÇÕES DO CURSO 2.1 DADOS GERAIS DO CURSO 11

Endereço de oferta do curso Denominação do Curso Turno de funcionamento/n. de vagas anuais Modalidade Regime de matrícula Duração do curso Rua Vera Paz, s/n, Salé Campus Tapajós Bacharelado em Sistemas de Informação Integral Matutino Vespertino Noturno Totais 30 30 Presencial Semestral Carga Horária Total Tempo Mínimo Tempo Máximo 3.225 8 semestres 12 semestres 2.2 JUSTIFICATIVA Com uma população aproximada de um milhão de habitantes, a região oeste do Estado do Pará apresenta características altamente favoráveis à atuação de profissionais da área da computação. O cenário atual de desenvolvimento da região com um intenso processo e urbanização, a implantação de projetos de desenvolvimento econômico e social, sugere enormes desafios na formação de recursos humanos que possam lidar com esta realidade. Estes empreendimentos além de fomentarem mudanças sociais, ambientais e econômicas significativas, gerarão uma grande demanda por recursos humanos qualificados, especialmente na área tecnológica, para a solução dos diversos problemas tecnológicos, sociais e ambientais que surgirão. O esforço governamental, orientado para fortalecer e estabelecer na Amazônia, instituições e grupos de pesquisas que atuem na produção de novas tecnologias e no desenvolvimento da região, anuncia-se como significativo. Tendo em vista a demanda permanente por profissionais da área de informática, o que pode ser comprovado pela análise do mercado de trabalho nacional e local, assim como pela observação do número de inscrições para os concursos vestibulares dos últimos dez anos de funcionamento do Curso de Tecnologia em Processamento de Dados, observou-se que era fundamental para a UFPA a adequação de seus objetivos, propiciando condições para o atendimento adequado desta demanda. O antigo Curso de Tecnologia em Processamento de Dados era de graduação de curta duração e não vinha atendendo plenamente as necessidades do mercado de trabalho quanto à adequação de seu currículo às novas tecnologias, além do que dificultava ao profissional prosseguir com estudos de pós-graduação. Ademais, é importante ressaltar que este curso encontra-se em processo de extinção nas principais universidades do País, hoje permanecendo apenas como curso de tecnologia. 12

Em face de não haver currículo mínimo definido pelo Conselho Federal de Educação para os cursos em Ciências da Computação, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), entidade que congrega pesquisadores e cientistas que atuam na área de computação, tem chamado a si a tarefa de definir um currículo de referência para os Cursos de Graduação Plena em Ciência da Computação, Informática e Engenharia da Computação. Este trabalho vem sendo feito pela SBC desde 1991, através de sua Comissão de Ensino, que se reúne anualmente por ocasião dos Congressos da SBC, realizados normalmente entre os meses de junho e agosto, nas principais universidades do país. A SBC resolveu propor currículos de referência durante o X Congresso da SBC, realizado em Vitória-ES, em julho de 1991, considerando: O surgimento de vários cursos de graduação em Informática no país com diversificados perfis e denominações; A dinâmica do desenvolvimento científico e tecnológico da área; As preocupações levantadas quanto à possibilidade de criação de uma reserva de trabalho por parte dos Conselhos Regionais de Classe; O risco da simples denominação dos cursos poder ser interpretada como uma indicação de sua qualidade e abrangência; A falta de parâmetros de comparação. Em face ao exposto, o Programa de Computação tem procurado adequar o currículo de seus cursos à proposta da SBC, tanto quanto possível, respeitando as peculiaridades, realidade e especificidades da Região Amazônica. Em 1999, o MEC publicou as Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática, elaborada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática CEEInf, subordinada ao Departamento de Políticas do Ensino Superior. Na introdução deste documento, consta que as diretrizes são: O resultado de discussões realizadas no âmbito da SBC, através de Workshop de Educação em Computação (WEI/98), das discussões realizadas no Seminário dos Consultores do SESu/MEC (Belo Horizonte, agosto/1998), das contribuições enviadas ao SESu/MEC em decorrência do Edital Nº 4, das discussões realizadas nas Escolas Regionais de Computação, das discussões entre professores via Internet; Com base nestas diretrizes e no Currículo de Referência da SBC para Cursos de Graduação em Computação e Informática versão 98/99 (elaborado pelos grupos de trabalho da Diretoria de Educação da SBC e submetido à Assembleia Geral da SBC em julho de 1999), o antigo Departamento de Informática da UFPA elaborou sua proposta de estrutura curricular. 13

Seguindo também essas diretrizes e norteando-se no Currículo de Referência da SBC para Cursos de Graduação em Computação e Informática, o antigo Colegiado do Curso de Tecnologia em Processamento de Dados elaborou a proposta para o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, que teve seu início no ano de 2004. O Programa de Computação vem propor aqui uma nova organização e especificação para as atividades curriculares dos Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação levando em conta: 1) O processo evolutivo descrito anteriormente; 2) As diretrizes e currículos já citados; 3) A necessidade de adaptação do antigo Projeto à realidade do mercado de trabalho local, ao perfil do egresso e ao novo Regimento de Graduação da UFPA. A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) herdou em sua criação cursos da Universidade Federal do Pará (UFPA), dentre eles o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação no Campus de Santarém. Durante o processo de criação da UFOPA foi iniciado o curso de Ciência da Computação, entretanto, para o período noturno optou-se por continuar a oferta do curso de Sistemas de Informação, por ser um curso mais adequado ao turno da noite, que possui um número de horas aulas semanais menor que os cursos diurnos. A flexibilidade curricular nos cursos de Sistemas de Informação é garantida pelos componentes Atividades Complementares e pelas seguintes disciplinas optativas: Informática na Educação, Tópicos Especiais em Banco de Dados, Tópicos Especiais em Computação Gráfica, Tópicos Especiais em Engenharia de Software, Tópicos Especiais em Redes de Computadores, Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos, Sistemas de Informação Geográfica, Mineração de Dados, Métodos de Especificação Formal, Sistemas Inteligentes e Libras. 2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso fundamenta-se na construção de uma estrutura curricular que forme um profissional com um perfil atualizado nas tecnologias computacionais e que tenha uma estreita relação com o mercado de trabalho na área de sistemas de informação. Atuar com profissionalismo exige não só o domínio dos conhecimentos específicos em torno dos quais o bacharel deverá agir, mas, também, compreensão de todas as questões envolvidas em seu trabalho, de modo a poder identificá-las e resolvê-las com autonomia e responsabilidade. Por isso, a formação teórica não é suficiente, tornando extremamente necessário saber utilizar 14

o conhecimento aprendido em situações concretas do dia-a-dia profissional. A promoção de estágios e o uso de laboratórios de informática acompanhará a formação teórica. Espera-se que ao longo de sua formação, o egresso adquira competências que englobem autonomia, responsabilidade na tomada de decisões, respeito, conhecimento dos benefícios que os sistemas de informações podem trazer para a sociedade, considerando a ética no seu desempenho profissional. É importante também que o egresso entenda a necessidade que a Região Amazônica tem de mão de obra qualificada e pesquisa na área de Sistemas de Informação, como mais uma das formas de se conseguir o desenvolvimento sustentável. Os princípios que norteiam a concepção do processo de ensino-aprendizagem implementados no curso de Bacharelado em Sistemas de Informação são os seguintes: 1) Interdisciplinaridade: com objetivo de dar suporte a uma formação complementar ao egresso, componentes curriculares interdisciplinares auxiliam a compreensão dos problemas abordados na área de Sistemas de Informação, juntamente com as áreas da matemática, direito, administração e educação ambiental. 2) Flexibilidade: Preliminarmente, o PPC foi elaborado de forma a garantir os conteúdos mínimos exigidos nas diretrizes curriculares do MEC e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A estrutura curricular foi elaborada de forma a eliminar às exigências de pré-requisitos e co-requisitos meramente hierárquicos de componentes curriculares. Entretanto, somente há exigência de pré-requisitos e co-requisitos nos casos em que a lógica da construção do conhecimento é indispensável. 3) Articulação Teoria-prática: O ensino e aprendizagem é construído a partir da articulação da teoria com a prática no processo de organização e construção do conhecimento através do uso de laboratórios de informática. 4) Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão: A articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão no âmbito do Bacharelado em Sistemas de Informação é realizada através dos Projetos de Pesquisa e de Extensão do curso desenvolvidos pelo grupo de professores do Programa e seus orientandos. Tais projetos possibilitam que o aluno participe de atividades que fortalecem a relação entre a teoria e a prática. 2.4 OBJETIVOS DO CURSO 2.4.1 Objetivo Geral O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação tem a informação como seu principal produto e, por isso, visa à formação de recursos humanos para o desenvolvimento de 15

sistemas de informação para as diferentes áreas do conhecimento humano, de modo a atender às demandas da sociedade, aplicando as tecnologias de informação às áreas administrativas, científicas e industriais, em organizações públicas e privadas. 2.4.2 Objetivos Específicos Como Curso de formação superior, objetiva preparar um profissional competente, ativo, empreendedor, ético, consciente de seu papel social e de sua contribuição no avanço científico e tecnológico do País e, em especial, do Estado do Pará e da Região Amazônica, em sintonia com a Sociedade Brasileira de Computação, SBC, que recomenda: Um curso de Bacharelado em Sistemas de Informação deve propiciar formação sólida em Ciência da Computação, básica em Administração de Empresas e abrangente em Sistemas de Informação, enfatizando aspectos teóricos e práticos, visando à formação de profissionais para a atuação em desenvolvimento tecnológico em Informática, com ênfase em desenvolvimento de sistemas de informação em organizações, com o uso de modernas tecnologias de informação. 2.5 FORMA DE INGRESSO NO CURSO Os alunos do curso de Bacharelado em Sistema de informação, tiveram como forma de acesso o Processo Seletivo Seriado (PSS) vestibular. Os inscritos neste processo seletivo foram submetidos a um edital. Os candidatos que obtiveram maiores notas foram considerados aprovados conforme a classificação final dos mesmos em que notas obedeciam a uma ordem decrescente do total de pontos no processo seletivo até o limite das 30 (trinta) vagas oferecidas no curso. 2.6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil do egresso do curso prevê o desenvolvimento de uma atitude empreendedora e capacidade de avaliar a tecnologia existente de maneira crítica, bem como de buscar novas tecnologias de forma independente. Portanto, o trabalho não pode configurar-se como uma mera aplicação dos métodos e tecnologias abordados no curso. Ele deve possibilitar ao estudante revelar seu domínio da área de Sistemas de Informação e sua capacidade de buscar soluções criativas e inovadoras para os problemas encontrados. Princípios da Formação: Os computadores usados em meados do século XX tinham apenas a função de tornar 16

mais rápida a execução de uma tarefa qualquer, ou seja, executavam apenas o processamento de dados. Entretanto, ao final do mesmo século, o computador já havia assumido uma função diferenciada, onde a palavra chave era, e é até hoje, informação gerencial, ou seja, o conjunto de informações geradas por um processo computacional que serão usados no auxílio à tomada de decisões. O profissional de sistemas de informação deverá ter formação tecnológica e administrativa, orientadas à busca de modelos para solução de problemas, visando com isso o desenvolvimento de ferramentas que possam auxiliar na geração de informações. O conteúdo social, humanitário e ético dessa formação deverá orientar os currículos para garantir a expansão das capacidades humanas em íntima relação com as aprendizagens técnico-científicas no campo da Computação e Informática. Trata-se, pois, de uma formação superior na qual os indivíduos estarão, também, sendo capacitados a lidar com as dimensões humanas e éticas dos conhecimentos e das relações sociais. Condição essa inseparável quando uma das finalidades fundamentais da Universidade e do ensino superior é preparar as futuras gerações de modo crítico e propositivo, visando à melhoria da vida social e cultural. 2.6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES As Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática especificam que os cursos da área de computação e informática apresentam objetivos relacionados com a informática e seu uso na sociedade. Com o cumprimento destes objetivos e observando os princípios descritos no tópico anterior, devem-se formar, ao final do curso, profissionais com o seguinte perfil: Capacidade de, a partir da especificação da arquitetura e das características funcionais de um computador, projetar e desenvolver todos os recursos básicos necessários para tornar o computador acessível a um profissional de software de sistemas de informação ou a um usuário não especializado; Habilidade em examinar a viabilidade e a conveniência da aplicação do processamento sistemático de informação, estimando custos e definindo recursos de software e hardware; Habilidade em usar técnicas modernas e eficazes para a especificação de projetos e desenvolvimento de sistemas, além de utilizar todos os recursos de softwares disponíveis; 17

Habilidade para especificar, implantar e manter o processo automação dos sistemas de informação gerencial das organizações, de forma que os benefícios obtidos com a implantação das ferramentas não gerem questões sociais negativas; Capacidade para desenvolvimento tecnológico da computação com vistas a atender necessidades da sociedade e para a aplicação das tecnologias da computação no interesse das organizações; Habilidade em fazer uso eficiente das tecnologias nas organizações, reunindo a tecnologia da computação e a tecnologia da administração; Capacidade de conceber sistemas de tratamento de informação, garantindo a segurança e privacidade de dados, estabelecendo padrões de desempenho e de qualidade do produto final; Capacidade de exercer a gerência de projetos de sistemas, supervisionando os profissionais envolvidos nas diversas fases do processo além da responsabilidade de dirigir o treinamento de usuários; Capacidade de efetuar perícias, arbitramentos, avaliações auditórias e emitir pareceres relativos ao processamento eletrônico de informações. 2.7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação foi estruturado para ser finalizado em 4 (quatro) anos. Para obter o título de Bacharel em Sistemas de Informação, o acadêmico deverá cumprir um total de 3.225 horas relativas ao currículo pleno. O Currículo está organizado para ser desenvolvido em 8 períodos semestrais, com aulas no turno Noturno. As disciplinas serão ministradas em aulas teóricas e práticas. A estrutura curricular resumida do Curso está estruturada com a seguinte composição: disciplinas obrigatórias em 2.955 horas (destas, 120 horas são destinadas para o TCC), disciplinas optativas em 120 horas (dentre as disciplinas ofertadas como optativa está a disciplina de LIBRA, que é oferecida pelo Instituto de Ciências da Educação ICED) e atividades complementares em 150 horas. O currículo do curso de Sistemas de Informação está organizado para atender às quatro grandes áreas definidas nas Diretrizes do MEC: formação básica, formação tecnológica, formação complementar e formação humanística. A formação básica envolve conhecimentos fundamentais de Sistemas de Informação e as necessidades associadas à matemática, estatística, entre outras. No currículo estão concentradas nos módulos 1º, 2º e 3º. As competências básicas a serem desenvolvidas pelos 18

alunos deverão compor instrumentação para o desenvolvimento do raciocínio e da lógica específica associada à computação. A formação tecnológica tem a função de utilizar os conhecimentos básicos no desenvolvimento de sistemas de informação, expandindo-se do 4º ao 8º módulo do curso. As competências adquiridas nesse período permitirão a solução de problemas da área de sistemas de informação e informática. A formação complementar permite uma interação dos estudantes com outras profissões e será desenvolvida, fortemente, nos trabalhos práticos das disciplinas e em trabalhos interdisciplinares. Está distribuída de acordo com a conveniência de interação com as demais disciplinas. A formação humanística dá ao estudante uma dimensão social e humana às suas atividades profissionais. Para atender esse enfoque estão no currículo do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação as seguintes disciplinas: Filosofia das Ciências, Introdução à Metodologia do Trabalho Científico em Informática, Psicologia Aplicada à Informática, Sociologia Geral, Informática e Sociedade e Empreendedorismo em Informática. As atividades curriculares são divididas em três grandes categorias: a) disciplinas obrigatórias; b) disciplinas optativas; e c) atividades curriculares complementares. 2.7.1 Conteúdos Curriculares Na formação básica os conteúdos curriculares são trabalhados, em 1.035 horas, de forma a capacitar os acadêmicos para o desenvolvimento do raciocínio e da lógica específica associada à computação ao mesmo tempo em que possibilitam o embasamento teórico necessário para que os acadêmicos possam continuar discutindo os demais conteúdos curriculares, considerando os conhecimentos básicos, técnicos e científicos, que serão úteis na construção dos conhecimentos profissionais essenciais. As disciplinas desse componente são: Cálculo I, Organização de Computadores, Programação, Educação Ambiental, Filosofia das Ciências, Cálculo II, Estruturas de Dados I, Introdução a Metodologia do Trabalho Científico em Computação, Laboratório de Programação, Noções de Administração Geral, Noções de Contabilidade, Lógica Aplicada a Computação, O&M para Analistas de Sistemas, Arquitetura de Computadores, Paradigmas de Linguagens de Programação e Teoria de Sistemas Aplicada à Informática. Com relação à formação tecnológica, nesta encontram-se os conteúdos curriculares que, em 1.920 horas, trabalham a consolidação dos conhecimentos básicos, técnicos e científicos, 19

que serão úteis na construção dos conhecimentos profissionais essenciais para a área de Sistemas de Informação. As disciplinas desse componente são: Álgebra Linear, Engenharia de Software I, Banco de Dados I, Estrutura de Dados II, Probabilidade e Estatística, Noções de Economia, Redes de Computadores, Banco de Dados II, Sistemas Operacionais, Gerência de Projetos de Software, Psicologia Aplicada à Informática, Computação Gráfica Interação Usuários Máquina, Análise e Projeto de Sistemas, Avaliação de Desempenho de Sistemas, Gerência de Redes de Computadores, Sociologia Geral, Informática e Sociedade, Estágio Supervisionado, Sistemas Distribuídos, Trabalho de Conclusão de Curso I, Sistemas de Informações Regionais, Noções de Direito, Administração da Informática, Empreendedorismo em Informática, Inteligência Artificial, Trabalho de Conclusão de Curso II e Tópicos Especiais em Sistemas de Informação. No 7 e 8 semestres o discente deverá de escolher duas disciplinas optativas (cada uma com 60 horas), totalizando uma carga horária de 120 horas, entre as opções: Informática na Educação, Tópicos Especiais em Banco de Dados, Tópicos Especiais em Computação Gráfica, Tópicos Especiais em Engenharia De Software, Tópicos Especiais em Redes De Computadores, Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos, Sistemas de Informação Geográfica, Mineração de Dados, Métodos de Especificação Formal e Sistemas Multiagentes. Este bacharelado tem a duração de 8 semestres e se fundamenta no aprendizado aprofundado dos conteúdos curriculares relacionados a computação aplicados aos Sistemas de Informação, objetivando formar profissionais com competência para saber identificar e projetar soluções computacionais baseadas em software para os mais variados problemas de aplicações do mundo real. Os conteúdos curriculares a serem desenvolvidos nos componentes de cada Formação, mostram-se atuais com a realidade e integrados, com adequadas cargas horárias e bibliografias. 2.8 COMPONENTES CURRICULARES 1º Período Curricular 2º Período Curricular Componente Curricular CH Componente Curricular CH Cálculo I 60 Cálculo II 60 Organização de Computadores 90 Estrutura de Dados I 90 Programação 90 Introdução à Metodologia do Trabalho Científico em Computação 15 Educação Ambiental 60 Laboratório de Programação 60 Filosofia das Ciências 60 Noções de Administração Geral 60 20

Noções de Contabilidade 60 Total 360 Total 345 3º Período Curricular 4º Período Curricular Componente Curricular CH Componente Curricular CH Lógica Aplicada à Computação 60 Álgebra Linear 60 O&M para Análise de Sistemas 60 Engenharia de Software I 60 Arquitetura de Computadores 90 Banco de Dados I 60 Paradigmas de Linguagens de Programação 60 Estrutura de Dados II 90 Teoria de Sistemas Aplicada à Informática 60 Probabilidade e Estatística 60 Noções de Economia 60 Total 330 Total 390 5º Período Curricular 6º Período Curricular Componente Curricular CH Componente Curricular CH Redes de Computadores 60 Computação Gráfica 60 Banco de Dados II 60 Interação Usuário-Máquina 60 Sistemas Operacionais 90 Análise e Projetos de Sistemas 90 Gerência de Projetos de Software 60 Avaliação de Desempenho de Sistemas 60 Psicologia Aplicada à Informática 60 Gerência de Redes de Computadores 60 Sociologia Geral 60 Total 330 Total 390 7º Período Curricular 8º Período Curricular Componente Curricular CH Componente Curricular CH Informática e Sociedade 60 Noções de Direito 45 Estágio Supervisionado 240 Administração da Informática 60 Sistemas Distribuídos 90 Empreendedorismo em Informática 45 Trabalho de Conclusão de Curso I 30 Inteligência Artificial 60 Sistemas de Informações Regionais 60 Trabalho de Conclusão de Curso II 60 Disciplina Optativa I 60 Tópicos Especiais em Sistemas de Informação 60 Disciplina Optativa II 60 Total 540 Total 390 Atividade Curricular Complementar CH 150 Disciplinas Optativas Componente Curricular CH Componente Curricular CH Informática na Educação 60 Sistemas de Informação Geográfica 60 Tópicos Especiais em Banco de Dados 60 Mineração de Dados 60 Tópicos Especiais em Computação Gráfica 60 Métodos de Especificação Formal 60 21

Tópicos Especiais em Engenharia de Software 60 Sistemas Multiagentes 60 Tópicos Especiais em Redes de Computadores 60 LIBRAS 60 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos 60 Carga Horária de Integralização do Curso 3.225 2.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA (BÁSICA E COMPLEMENTAR) 2.9.1 Disciplinas Obrigatórias 1º Período Curricular CÁLCULO I (60 horas) Ementa: Conjuntos Numéricos. Funções e Geometria Analítica. Limites. Cálculo Diferencial: estudo e variação das funções. Introdução a Derivada. Cálculo Integral. Bibliografia básica: HUGHES-HALLET, D.; GLEASON, A. M.; et als. Cálculo, volume 1. Rio de Janeiro: LTC. MUNEM, M., FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. ÁVILA, G. Cálculo I e II. Rio de Janeiro: LTC, 1981. Bibliografia complementar: DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em análise matemática. Moscou: Ed. Mir, 1979. KAPLAN, W. Cálculo avançado. São Paulo: Edgar Blücher, 1991. SPIEGEL, M. R. Cálculo avançado. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1972. THOMAS, F. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1979. GUIDORIZZI, H. L. Curso de Cálculo, Um - vol. 1. Editora LTC, 2001. EDUCAÇÃO AMBIENTAL (60 horas) Ementa: Estudo dos problemas ambientais causados pela sociedade moderna. Solução a partir da educação ambiental. Novas tecnologias aplicadas a soluções de problemas ambientais. Os problemas ambientais regionais. Soluções para os problemas regionais. 22

Bibliografia básica: CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 2.ed. São Paulo: SENAC, 1999 DIAZ, A. P. Educação ambiental como projeto. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. RUSCHEINSKY, A. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. Bibliografia complementar: TRAJBER, R.; COSTA, L. B. Avaliando a educação ambiental no Brasil: materiais audiovisuais. São Paulo: Instituto Ecoar para a Cidadania, 2001. MACHADO, P.A L. Direito Ambiental Brasileiro. Ed. Malheiros. SP. 2001 MONTIBELLER-FILHO, G. Mito do Desenvolvimento Sustentável: Meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. Florianópolis: Editora UFSC, 2001. DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. Editora Gaia, 2004. SANCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental. Editora Oficina de Textos, 2006. FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS (60 horas) Ementa: O senso comum e a ciência. Origem e desenvolvimento do pensamento científico. Decifrando mensagens cifradas. A construção dos fatos. Imaginação. O desafio cientifico ante o sobrenatural. As credenciais da ciência. Bibliografia Básica: ALVES, R. Filosofia da Ciência: uma Introdução ao Jogo e suas Regras. 18ª.ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Editora: Jorge Zahar, 2001. Bibliografia Complementar: BASTOS, C. L.; CANDIOTTO, K. B. B. Filosofia das Ciências. Editora Vozes, 2008, 1ª Edição, 2004. 23

DUTRA, L. H. A. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998 SCHLICK, M. O Fundamento do Conhecimento in MARICONDA, P. R. (org.) MORITZ S., RUDOLF C. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 3. ed., pp. 65-81.(Col. Os Pensadores) BENAKOUCHE, R.; BARBOSA, C. Informática social: ameaça à privacidade e desemprego. Petrópolis: Vozes, 1987. FORESTER, T. Informática e sociedade I: evolução ou revolução? Lisboa: Brasil Blackwell, 1989. ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES (90 horas) Ementa: Introdução à organização de computadores: evolução dos sistemas de computação. Estudo da álgebra booleana, portas lógicas, circuitos combinacionais e sequenciais. Máquinas multiníveis e respectivas linguagens. Conversão de Bases e Aritmética computacional. O nível de lógica digital e seus elementos característicos. O nível de microprogramação. O nível convencional de máquina. O nível de sistema operacional. Estudo da organização de processadores atuais. Bibliografia Básica: MONTEIRO, Mario. A. Introdução à Organização de Computadores. 4ª.ed. Rio de Janeiro : LTC, 2001. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 5ª.ed. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 2006. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores - Projetos para Desempenho. 5ª.ed. São Paulo : Prentice-Hall do Brasil, 2002. Bibliografia Complementar: MURDOCCA, M.J., Introdução à arquitetura de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2001. HENNESSY, J.L. Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa. Rio de Janeiro: Campus, 2003. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Prentice Hall (pearson), 2002. 24

TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores, Prentice-Hall Brasil, 2007. HAYES, J.P., Computer Architeture and Organization, Ed. McGraw-Hill (1988). PROGRAMAÇÃO (90 horas) Ementa: Introdução ao conceito de algoritmo. Tipos de dados e operações primitivas. Variáveis, constantes e expressões. Funções embutidas. Operações. Arrays. Registro. Cadeia de caracteres. Procedimentos e Funções. Desenvolvimento de programas. Bibliografia Básica: TREMBLAY, J.; BUNT, R. B. Ciência dos Computadores: uma abordagem algorítmica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de Programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 2ª.ed. Rev. Ampl. São Paulo: Makron Books, 2000. SALVETTI, D. D.; BARBOSA, M. B. Algoritmos. São Paulo, SP: Makron Books, 1998. Bibliografia Complementar: FARRER, H., et al. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara, 1989. GUIMARÃES, A. M. N.A.C. Lages, Algoritmos e Estruturas de Dados, Livros Técnicos e Científicos. 1985. LAFORE, R. Aprenda em 24 horas Estruturas de Dados e Algoritmos. Campus, 1999. ASCENCIO, A. F. G., CAMPOS, E. A. V. Fundamentos de Programação de Computadores. Prentice Hall, 2002. FORBELLONE, A. L.V., EBESRPACHER, H. F. Lógica de programação - a construção de algoritmos e estruturas de dados, 2a.ed. Makron Books, SP, 2000. 2º Período Curricular CÁLCULO II (60 horas) Ementa: Funções com mais de uma variável real. Geometria Analítica. Derivadas parciais e aplicações. Integrais Múltiplas. Aplicações das Integrais Múltiplas. 25

Bibliografia básica: HUGHES-HALLET, D.; GLEASON, A. M.; et als. Cálculo, volume 1. Rio de Janeiro: LTC,. MUNEM, M., FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. ÁVILA, G. Cálculo I e II. Rio de Janeiro: LTC, 1981. Bibliografia complementar: DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em análise matemática. Moscou: Ed. Mir, 1979. KAPLAN, W. Cálculo avançado. São Paulo: Edgar Blücher, 1991. SPIEGEL, M. R. Cálculo avançado. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1972. THOMAS, F. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1979. ANTON, H. Cálculo um novo horizonte. vol.1, 6ª Ed., Porto Alegre, Bookman, 2000. ESTRUTURAS DE DADOS I (90 horas) Ementa: Estruturas lineares e encadeadas: estruturas lógicas e físicas. Algoritmos de manipulação. Aplicações práticas. Especificações algébricas. Matrizes esparsas. Árvores: tipos. Algoritmos de percurso. Aplicações. Tabelas: pesquisa seqüencial, binária e por cálculo de endereço. Grafos: conceito, operações, representação, algoritmos gerais. Estudo da complexidade. Bibliografia Básica: TANENBAUM, A. Estruturas de Dados. Pearson Prentice Hall. São Paulo. 2007. 5ª Ed CELES, W.; Cerqueira, R.; J. Introdução a Estruturas de Dados. Editora Campus, 1a Edição 2004. VELOSO, P. et alli. Estrutura de dados. Rio de janeiro: Campus, 4ª edição, 1996. Bibliografia Complementar: WIRTH, N. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1989. FARRER, H. Algoritmos estruturados. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 3ª edição, 1989. LUIZ, J. Estrutura de dados e seus algoritmos. Editora LTC. PUGA, S.; RISSETTE, G. Lógica de programação e estrutura de dados, com aplicações em 26

Java. São Paulo. Prentice Hall, 2003. HELD, G. Compressão de dados. São Paulo: Érica, 1992. INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO EM COMPUTAÇÃO (15 horas) Ementa: A Teoria do Conhecimento. A Metodologia Científica. Métodos e suas Aplicações. Técnicas de pesquisa. Planejamento. Execução e Relatório de Pesquisa. Bibliografia Básica: SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Cientifico. EDITORA NACIONAL. 2007 ANDRADE, M. M. Introdução a Metodologia do Trabalho Cientifico. EDITORA NACIONAL. 2009. JUNG, C. F. Metodologia para pesquisa e desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004 Bibliografia Complementar: MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Cientifico. Editora Nacional. 2007 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. SP: Atlas, ECO, U. Como se faz uma tese. 16.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. ZOBEL, J. Writing for Computer Science. Editora Springer, 2004. YIN, R. K. Case Study Research: Design and Methods. Editora Sage Publications, 1994. LABORATÓRIO DE PROGRAMAÇÃO (60 horas) Ementa: Implementar algoritmos que empreguem os elementos básicos de construção de programas através do uso de uma linguagem de programação do paradigma imperativo. Fazendo uso de laboratório. Bibliografia Básica: TREMBLAY, J.; BUNT, R. B. Ciência dos Computadores: uma abordagem algorítmica. 27

São Paulo: McGraw-Hill, 1983. FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de Programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 2ª.ed. Rev. Ampl. São Paulo: Makron Books, 2000. SALVETTI,, D.D.; Barbosa, M.B. Algoritmos. São Paulo, SP: Makron Books, 1998. Bibliografia Complementar: FARRER, H.; et al. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara, 1989. ASCENCIO, A. F. G., CAMPOS, E. A. V. Fundamentos de Programação de Computadores. Ed. Prentice Hall, 2002 PUGA, Sandra e RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados. Ed. Prentice Hall, 2004. DEITEL, Harvey M.. Java: Como Programar. 6.ed. Prentice-Hall, 2005. DEITEL, H. M. C ++ Como Programar. 5.ed. Prentice Hal (pearson), 2006. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL (60 horas) Ementas: Aspectos gerais da administração. Evolução da Ciência da Administração Visão Geral. Teoria da administração. Evolução do pensamento Administrativo Teorias da Administração. O Movimento da Administração Cientifica. O movimentos de Relações Humanas. O Behaviorismo. A Burocracia. O Estruturalismo. A teoria de Sistema. A administração por Objetivo. O Desenvolvimento organizacional Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Hidalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw, 1977. LODI, João Bosco. Administração por Objetivo. São Paulo: Pioneira, 1970. MOTA, Fernando Prestes. Teoria Geral da Administração. São Paulo, 1974. Bibliografia Complementar: NEWMAN, William. Ação Administrativa. São Paulo: Atlas, 1976. DRUCKER, P. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 1995. ALBERTIN, A. L. Administração da Informática : funções e fatores críticos de sucesso. 28