São Paulo, setembro de 2006 Prezado Cotista, Em atendimento à instrução CVM n 279, estamos encaminhando o balanço do fundo Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce - MIGRAÇÃO, para que você obtenha informações completas sobre a administração do seu investimento. Você pode acompanhar a rentabilidade do fundo e a composição da carteira, diariamente junto ao seu gerente, através do Itaú Investfone ou pela internet (Itaú Investnet), com toda a comodidade e transparência que só o cliente Itaú possui. Este balanço também está disponível no seu site de investimentos - Itaú Investnet (www.itau.com.br). Política de Investimento O Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce MIGRAÇÃO tem por objetivo manter o patrimônio dos cotistas aplicado, preponderantemente, em ações de emissão da CIA. VALE DO RIO DOCE, adquiridas durante distribuição pública secundária ("Distribuição") realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização FND, em nome da União Federal e do BNDES, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto n.º 1.510/95, alterado pelo Decreto n.º 1.539/95. Banco Itaú S.A. Administrador Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Produto não garantido pela Instituição Administradora ou por qualquer mecanismo de seguro, ou ainda pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Para obter informações mais detalhadas, leia sempre com atenção o Prospecto e o Regulamento do Fundo.
Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce - Migração Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de setembro de 2006. Cotação Aplicações/Especificação Espécie/ Quantidade lote de mil Valor Atual % Sobre Forma ( em R$ ) ( R$ Mil ) o PL 1.AÇÕES 12.642 99,83 Mercado VALE R DOCE ON (GC) 269.950 46,83 (*) 12.642 99,83 2.TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS Escrit. 29 0,23 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 29 0,23 3.DISPONIBILIDADES 3 0,02 Depósitos Bancários 3 0,02 4.VALORES A PAGAR 10 0,08 5.PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.664 100,00 (*) Cotação unitária (GC) - Cia. listada nos níveis de Governança Corporativa - Bovespa As notas explicativas do administrador são parte integrante das demonstrações financeiras.
Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce - Migração Demonstração da Evolução do Patrimônio Líquido Semestres findos em 30 de setembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Valores em milhares de reais, exceto o valor unitário das cotas) setembro 2006 março 2006 Patrimônio líquido no início do semestre Total de 244.238,730 cotas a R$ 58,727051 14.343 258.865,409 cotas a R$ 54,684990 14.156 Cotas emitidas Portabilidade 6.647,000 cotas 403 5.323,185 cotas 295 Cotas resgatadas 9.820,574 cotas (87) 15.342,885 cotas (96) Portabilidade 761,400 cotas (46) 4.606,979 cotas (251) Variação no resgate de cotas (488) (764) Patrimônio líquido antes do resultado do semestre 14.125 13.340 Resultado do semestre (1.461) 1.003 A - Receitas 161 231 Rendas de títulos e valores mobiliários 161 231 B - Despesas 116 118 Taxa de administração 103 103 Despesas administrativas 1 1 Despesas com prestação de serviços 7 6 Corretagens e emolumentos 5 8 C - Insuficiência / Excedente das receitas sobre as despesas 45 113 D - Resultado de transações com títulos e valores mobiliários (11) 26 E - Resultado da avaliação de investimentos a preço de mercado (1.495) 864 Patrimônio líquido no final do semestre Total de 240.303,756 cotas a R$ 52,700547 12.664 244.238,730 cotas a R$ 58,727051 14.343 As notas explicativas do administrador são parte integrante das demonstrações financeiras.
Notas explicativas do administrador às demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2006 e 31 de março de 2006. Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce - Migração 1. Contexto operacional O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio aberto. Seu objetivo é aplicar seus recursos, provenientes de portabilidade, preponderantemente na aquisição de ações ordinárias de emissão da Cia. Vale do Rio Doce, durante distribuição secundária pública realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização - FND, em nome da União Federal, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto nº 1.510/95, alterado pelo Decreto nº 1.539/95. As aplicações realizadas no Fundo não contam com garantia do Administrador nem do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Não obstante a diligência do Administrador no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais sujeitam-no às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. 2. Elaboração das demonstrações financeiras Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e demais orientações emanadas do Banco Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 3. Avaliação das aplicações Ações - as ações integrantes da carteira são valorizadas pela cotação média do último dia em que foram negociadas em bolsa de valores. No caso de haver negociação em mais de uma bolsa, prevalece a cotação da bolsa onde a ação, habitualmente, tem maior negociação. Bonificações - as bonificações em ações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas ex-direito na bolsa de valores. Dividendos e juros de capital - são contabilizados em receita quando as ações correspondentes são consideradas ex-direito na bolsa de valores. Títulos Públicos - são registrados pelo seu valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados diariamente ao valor de mercado. 4. Emissões e resgates de cotas Na emissão das cotas foi utilizado o valor da cota fixado na data em que se tornaram disponíveis ao Administrador recursos transferidos de Fundos Mútuos de Privatização FGTS e/ou Fundos Mútuos de Privatização FGTS Carteira Livre. Serão permitidas a transferência (portabilidade) e o resgate de cotas do Fundo, totais ou parciais, nas seguintes hipóteses: I - nas condições estabelecidas pelas Leis nº 8.036/90 e n.º 9.491/97 e alterações posteriores e pelos Decretos n.º 99.684/90 e n.º 2.430/97 e alterações posteriores, que deverão constar do respectivo documento de autorização a ser emitido pelo agente operador do FGTS (Caixa Econômica Federal); II decorrido o prazo mínimo de seis meses contado da data da Integralização Inicial, para transferência total ou parcial do investimento no FUNDO para outro Fundo Mútuo de Privatização FGTS ou para um Clube de Investimento - FGTS; III - após decorrido o prazo de 12 meses contado da Integralização Inicial, para retorno às contas vinculadas dos investidores junto ao FGTS; IV - para resgate por Clube de Investimento, observado o limite máximo de 5% das cotas de cada Clube de Investimento. Os resgates são processados com base no valor da cota apurado no fechamento do primeiro dia útil subseqüente ao da entrada do pedido de resgate, na sede ou dependências do Administrador e seu pagamento é efetuado sem a cobrança de qualquer taxa ou despesa, até o quarto dia útil após a solicitação do resgate. A apuração da variação do resgate das cotas está sendo demonstrada considerando-se o valor original das aquisições das cotas pelos cotistas do fundo objeto de portabilidade. 5. Custódia e tesouraria Os títulos e valores mobiliários estão custodiados e registrados, em conta própria do Fundo, na CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. Os títulos públicos estão custodiados sob a responsabilidade do Banco Itaú S.A. no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC. Os serviços de tesouraria e escrituração das cotas são prestados pelo Banco Itaú S.A. 6. Política de distribuição dos resultados Em conformidade com o regulamento do Fundo, os resultados apurados foram incorporados ao patrimônio, sob a forma de valorização das cotas. 7. Remuneração do administrador Taxa de administração - É de 1,5% ao ano, sobre o patrimônio líquido do Fundo. Essa remuneração é calculada e provisionada diariamente, e paga mensalmente ao Administrador. 8. Despesas de corretagem No final do período, o valor total debitado ao fundo foi de R$ 5 mil, correspondente a 0,04% do valor médio da carteira de ações do Fundo. (R$ 8 mil, no período anterior, correspondente a 0,06% do valor médio da carteira de ações) 9. Evolução do valor da cota e rentabilidade Variação % Valor da Cota Rentabilidade Vale do Rio Doce ON FGTS (TR+3%) Data Em R$ Mensal Acum. (*) Mensal Acum. (*) (**) Mensal Acum. (*) 30/09/2004 35,230111-49,6-55,6-11,3 31/10/2004 33,629403 (4,5) 56,7 (4,3) 62,6 0,4 10,9 30/11/2004 37,387652 11,2 41,0 11,6 45,7 0,4 10,5 31/12/2004 42,017793 12,4 25,4 12,6 29,4 0,5 10,0 31/01/2005 44,008375 4,7 19,8 5,0 23,3 0,4 9,5 28/02/2005 50,461808 14,7 4,4 14,9 7,3 0,3 9,1 31/03/2005 46,533733 (7,8) 13,3 (7,7) 16,3 0,5 8,6 30/04/2005 38,295641 (17,7) 37,6 (17,7) 41,2 0,4 8,1 31/05/2005 39,203797 2,4 34,4 2,5 37,8 0,5 7,6 30/06/2005 39,001905 (0,5) 35,1 (0,4) 38,3 0,5 7,0 31/07/2005 43,781831 12,3 20,4 12,5 23,0 0,5 6,4 31/08/2005 45,368609 3,6 16,2 3,8 18,5 0,6 5,8 30/09/2005 54,684990 20,5 (3,6) 20,8 (1,9) 0,5 5,3 31/10/2005 52,207842 (4,5) 0,9 (4,4) 2,6 0,5 4,8 30/11/2005 53,827945 3,1 (2,1) 3,3 (0,7) 0,4 4,3 31/12/2005 54,157958 0,6 (2,7) 0,8 (1,4) 0,5 3,8 31/01/2006 62,500617 15,4 (15,7) 15,7 (14,8) 0,5 3,3 28/02/2006 58,340443 (6,7) (9,7) (6,6) (8,8) 0,3 3,0 31/03/2006 58,727051 0,7 (10,3) 0,8 (9,5) 0,5 2,5 30/04/2006 61,018699 3,9 (13,6) 4,1 (13,1) 0,3 2,2 31/05/2006 60,490434 (0,9) (12,9) (0,7) (12,4) 0,4 1,8 30/06/2006 58,708325 (2,9) (10,2) (2,8) (9,9) 0,4 1,3 31/07/2006 57,025899 (2,9) (7,6) (2,7) (7,4) 0,4 0,9
31/08/2006 51,902000 (9,0) 1,5 (8,9) 1,7 0,5 0,4 30/09/2006 52,700547 1,5-1,7-0,4 - (*) Percentual acumulado desde a data até 30/09/2006. (**) A rentabilidade das ações contempla os proventos distribuídos no período. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. 10. Divulgação de informações As informações obrigatórias relativas ao Fundo estão disponíveis na sede do Administrador. 11. Tributação 11.1 Fundo - Os rendimentos e ganhos auferidos com operações realizadas pela carteira do Fundo não estão sujeitos ao imposto de renda nem ao IOF. 11.2 Cotistas No resgate de cotas, o valor de aquisição será corrigido pelo mesmo índice de correção das contas do FGTS. 11.2.1 Resgates ocorridos até 31/12/2004 A base de cálculo do imposto é a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição corrigido, sendo aplicada a alíquota de 20% (vinte por cento). 11.2.2 Resgates ocorridos a partir de 01/01/2005 - A base de cálculo do imposto é a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição corrigido, sendo aplicada a alíquota de 15% (quinze por cento). O pagamento do resgate é feito já descontado o imposto de renda devido. 12. Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais ou extrajudiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer desses contra a administração do Fundo. 13. Política de exercício do direito de voto do Fundo O Fundo tem como política o não exercício de seu direito de voto em assembléias gerais das companhias nas quais detenha participação. No entanto, o Administrador poderá, a seu exclusivo critério e discricionariedade comparecer às referidas assembléias gerais e exercer o direito de voto do Fundo. No semestre o administrador não exerceu o direito de voto. Abel Pinto Martins TC-CRC-1SP-076138/0-0
Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Cotistas Itaú 1. Examinamos a demonstração da composição e diversificação das aplicações do Itaú Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce - Migração em 30 de setembro de 2006 e a demonstração da evolução do patrimônio líquido dos semestres findos em 30 de setembro e 31 de março de 2006, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Fundo, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Fundo, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Itaú Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce - Migração em 30 de setembro de 2006 e o resultado das operações e a evolução do patrimônio líquido dos semestres findos em 30 de setembro e 31 de março de 2006, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 27 de outubro de 2006 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 João Manoel dos Santos Contador CRC 1RJ054092/O-0 "S" SP