Workshop sobre Limpeza da Cana Crua e Qualidade da Matéria-Prima STAB-SUL/FCAV/UNESP e ESALQ/USP Jaboticabal, 05 de junho de 2014.

Documentos relacionados
Impurezas e Qualidade de Cana-de-Açúcar

VARIEDADES DE CANA SOB A ÓTICA DO FORNECEDOR. Eng.Agr. Dib Nunes Jr. Grupo IDEA

O Peso da VARIEDADE entre os componentes de um manejo racional da lavoura canavieira.

Maturadores e colheita em cana-deaçúcar. Maximiliano Salles Scarpari IAC Centro de Cana

Estimativas e Desempenho de Variedades. Eng. Agr. Jose Carlos Salata

IMPUREZAS E QUALIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR STAB CANAOESTE Sertãozinho, 12 de maio de 2011

II Encontro de Variedades de Cana de Açucar

Censo Varietal, Variedades e Clones Potenciais RB Recomendações de Uso

Instalação da cana-de-açúcar

ENCONTRO DE USUÁRIOS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR. Uso de Variedades na Usina Jalles Machado. Rogério Bremm Gerente Corporativo

SISTEMAS DE COLHEITA DE BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR: COLMOS E PALHIÇO. Vol. 1

2017/18 quase 2018/19. A cana, o clima, o tempo e. o hipopótamo

STAB Seminário de Mecanização Agrícola José Fernandes Palestra: Prós e Contras dos Espaçamentos Duplos e Combinados

SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

Panorama da Safra e Perspectivas. Dezembro/18

Análise da Safra 2015/16. Agosto/15

QUALIDADE DA MATERIA PRIMA, PERDAS E IMPUREZAS NO PROCESSO DE COLHEITA DA CANA-DE-AÇUCAR

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COM FOCO EM ALTA PRODUTIVIDADE

GRUPO DE IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR. Uso de Irrigação na Usina Jalles Machado. Patrick Francino Campos Gestor de Irrigação

II Encontro de Usuários de Variedades de Cana de Açúcar " Frederico de Menezes Veiga" Manejo Varietal no Grupo Raizen

EDIÇÃO 2019 VARIEDADES REVISTA REGIONAL MG:LESTE. Plante certezas.

EXPECTATIVA DA SAFRA 2018/19

PROJETO MANEJO VARIETAL GRUPO PEDRA (3ª REUNIÃO DE FORNECEDORES) PONTOS PARA VERTICALIZAÇÃO DA PRODUTIVIDADE AGROINDUSTRIAL: 3º EIXO

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES. Usina Buriti Agosto de 2017

Qualidade da matéria-prima Planejamento e setorização da agroindústria da cana-de-açúcar

Soluções BASF para o Manejo de Plantas Daninhas em Cana-de-Açúcar. Daniel Medeiros Des. Tec. de Mercado BASF daniel.medeiros@basf.

SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

Manejo da palhada Efeitos sobre a ciclagem de nutrientes e produtividade do canavial. Nilza Patrícia Ramos Raffaella Rossetto

REUNIÃO DE FORNECEDORES. UNIDADE Ipê 2012

DESEMPENHO E DESTAQUES VARIETAIS NA PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A. Eng. Agr. Sergio M. Selegato

BROCA GIGANTE. Como controlar esta praga? Telchin licus licus (Lepidoptera, Castniidae) José de Souza Santos Consultor

Manejo de plantas. sucesso. Augusto Monteiro. Agrônomo de Desenv. de Mercado

Plantio Espaçamento Alternado Grupo Cosan

Coletiva de Imprensa REVISÃO DE SAFRA 2012/2013

Colheita Mecanizada de Cana-de-Açúcar em espaçamentos múltiplos. M.Sc. Guilherme Belardo Doutorando (Produção Vegetal) Unesp / Jaboticabal

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Qualidade da matéria-prima Planejamento e setorização da agroindústria da cana-de-açúcar

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda

Avaliação de desempenho e recomendações das variedades de cana no Grupo Guarani

CRITÉRIOS PARA UM CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EFICIENTE, VERSÁTIL E DE SUCESSO! ROMUALDO CARETTA Agente Comercial

Workshop Estratégico CTBE: RenovaBio Modelagem Econômica

UFPI UFRPE UFAL UFS UFMT UFV UFRRJ UFG. UFSCar UFPR. RIDESA Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro

Safra 2016/2017. Safra 2015/2016

MANEJO VARIETAL ADECOAGRO 2015

SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

7. INSTALAÇÃO DA CULTURA 7.1. PLANEJAMENTO DE TALHÕES

ADEQUAÇÃO DO MANEJO VARIETAL À LOGISTICA DE COLHEITA. DIB NUNES Jr. GRUPO IDEA

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES. Usina Buriti Agosto de 2018

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013

III ENCONTRO DE USUÁRIOS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR RAPHAEL ALVAREZ. POSICIONAMENTO DAS VARIEDADES X SANIDADE VEGETAL

Desempenho agrícola de sorgo sacarino na safra André May Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo

Variedades Vertixde cana-energia para produção de biomassa e etanol José Bressiani Diretor de Tecnologia Agrícola

CARACTERÍSTICAS VARIETAIS QUE VALEM MUITO DINHEIRO

AVALIAÇÃO DO MANEJO VARIETAL NAS USINAS. Dib Nunes Jr. Grupo IDEA

FICOU AINDA MELHOR O QUE ERA BOM

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES. Usina da Pedra Agosto de 2017

Manejo de Sphenophorus e Cigarrinha como estratégia única 12 INSECTSHOW

MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis.

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/09/2018

Planejamento e setorização da agroindústria da cana-de-açúcar

Plantio irrigado de cana de inverno é a melhor opção para renovar canaviais do Centro-Sul

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA de BIOSSISTEMAS LEB0589_1_-2016

Agricultura de Precisão em Cana de açucar

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

Efeito de lâminas efetivas totais de água sobre a produtividade, açúcar total recuperável e atributos qualitativos da cana-de-açúcar, segunda ''soca''

PESQUISA DE CUSTOS E INDICADORES AGRÍCOLA

Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq

COLETIVA DE IMPRENSA

COLETIVA DE IMPRENSA

QUALIDADE DA MATÉRIA PRIMA QUALIDADE DA MATÉRIA PRIMA ENTREGUE NAS UNIDADES INDUSTRIAIS 16/11/2015. Antes exclusivamente pela POL (sacarose aparente).

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

8.4. UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS. Vinhaça ( garapão ou vinhoto) Torta de filtro

BioVertis: Cana-energia Apresentação CTBE 30 de março de 2017

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

QUALIDADE DO CALDO E DA CANA EM FUNÇÃO DO USO DOS EXTRATORES NA COLHEITA MECANIZADA

SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana. Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA

Sistema de colheita x espaçamento. Regis Ikeda Marketing de Produto Jaboticabal, 22 de Junho de 2016

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

USO DO BORO NO CULTIVO DA CANA-DE- AÇÚCAR. Carlos Alexandre Costa Crusciol Gabriela Ferraz de Siqueira

SISTEMAS DE COLHEITA DE BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR: COLMOS E PALHIÇO. Vol. 1

NOVA MATÉRIA PRIMA E A PRODUÇÃO DE ETANOL HENRIQUE BERBERT DE AMORIM NETO

Localização da Bevap

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar

21 de maio de Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016

COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP

UNIDADE BURITI Reunião com Fornecedores 12/06/2013

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/04/2019

BOLETIM TÉCNICO IHARA

Espaçamento de Cana-de-Acúcar para fornecedor

REUNIÃO. SAFRA 2016/2017 Unidade Buriti 08/06/2016

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste

Cultivo e Comercialização

O PRIMEIRO PASSO PARA 300! EMAE. Dezembro de Roberto Shiniti Sako

CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP

Transcrição:

Influência do sistema de plantio e colheita sobre as impurezas da matéria prima. José Tadeu Coleti eng.agr. Workshop sobre Limpeza da Cana Crua e Qualidade da Matéria-Prima STAB-SUL/FCAV/UNESP e ESALQ/USP Jaboticabal, 05 de junho de 2014. 1

Uma primeira constatação O SISTEMA DE PLANTIO PODE INTERFERIR NA QUALIDADE FINAL DA MATÉRIA-PRIMA, COMO CONSEQUÊNCIA... O SISTEMA DE COLHEITA É O GRANDE DEFINIDOR DE MAIOR OU MENOR GRAU DE IMPUREZAS DA MATÉRIA-PRIMA. 2

ERA UMA VEZ... Um produtor de cana colhia a cana manualmente, eliminava uma boa parcela de impurezas vegetais e as minerais ele acabava de tirar no tacho de limpeza... E a evaporação fluía bem... E o ponto chegava bem... 3

E a secagem final era rapidinha... E o açúcar era uniforme, claro, e seco normal... 4

Até que um dia... O produtor precisou partir para a colheita mecanizada... (mão-de-obra cara e escassa...) No primeiro momento No segundo momento O produtor partiu para uma forrageira...forte, robusta! - Tentou processar toletes colhidos Por máquina convencional... - Os resultados não foram tão animadores, Mas conseguiu fazer seu açúcar... O palmito, o brotão, a palha da colheita anterior, tudo se juntou e o Produtor não conseguiu acertar seu ponto - IMPUREZAS VEGETAIS E MINERAIS... 5

Influências indiretas do sistema de plantio costumamos dizer: toda inovação tecnológica em cana-deaçucar, principalmente ligada a processos mecanizados, precisa ser iniciada no PLANTIO... POR QUE? PORQUE HOJE O FOCO PRINCIPAL DA ATIVIDADE CANAVIEIRA ESTÁ VOLTADO PARA A COLHEITA MECANIZADA INTEGRAL... 6

Qual o FOCO principal, hoje, na cultura canavieira? No centro de todas as preocupações 7

Por que a operação totalmente mecanizada da colheita pede nossa maior atenção? 8

Plantio exige planejamento a implantaçao de um canavial exige um projeto de engenharia e pede um estudo de prancheta, com todas as indicações normalmente empregadas na engenharia civil... afinal estamos implantando um espaço, maior ou menor, mas sempre superior a qualquer espaço, normalmente projetado pela engenharia civil... e neste espaço estarão circulando máquinas e equipamentos de grande porte durante várias safras... a logística tão enfatizada na Engenharia Civil e de Processos ganha uma importância gigantesca quando se pensa na movimentação de uma colheita mecanizada em cana-deaçúcar... 9

Dimensões de espaço a serem trabalhados... Uma residência Uma gleba de 331,9 há... 102 m2 10

TUDO ACONTECE E FICA EVIDENCIADO NA COLHEITA: traçados mal dimensionados na sulcação de plantio, fluxo viário de carreadores, ignorado no planejamento, MOBILIDADE CANAVIEIRA X MOBILIDADE URBANA?? Rotas Obstáculos (cercas, pontes, árvores??) otimização operacional proporcionada pela locação concentrada de variedades afins. Conciliação de ambientes para otimizar a época da colheita... 11

Algumas não conformidades de plantio e de tratos culturais interferindo negativamente na futura colheita mecanizada... 12

ÁREA NÃO SISTEMATIZADA... 13

Não conformidades na própria colheita 14

CUIDADOS INDISPENSÁVEIS PARA UMA COLHEITA DE BOA QUALIDADE... 15

AREAS SEM QUEBRA-LOMBO 16

Arranquio de cepas e conduzindo à fábrica carretas de rizomas... 17

Cuidados preventivos... 18

Facas de corte : obedecer o tempo de validade... Não Conforme Ideal 19

A proposta para uma colheita geradora de menores perdas e melhor qualidade da matéria-prima 20

As perdas influindo na qualidade da matéria prima DEIXA-SE NA LAVOURA E QUE PODERIA SER LEVADO A FABRICA PARA ENRIQUECER O CALDO... (Fonte: Coleti, 1981). VARIEDADE época pol pol ar ar pé ponta pé ponta precoce JUL 17,10 10,50 0,21 1,36 AG 17,70 13,80 0,18 0,53 SET 17,60 14,20 0,21 0,59 media JUL 16,10 11,00 0,29 1,16 AG 17,10 13,40 0,22 0,54 SET 17,30 14,50 0,26 0,53 tardia JUL 13,90 8,80 0,45 1,34 AG 15,10 11,10 0,41 0,72 SET 15,80 12,10 0,49 0,78 21

As perdas relacionadas ao terço inferior do colmo interferem diretamente na qualidade da matéria-prima entregue à fábrica. 22

INCREMENTO DA COLHEITA MECANIZADA INTEGRAL E A QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA. 23

Histórico de 11 safras Cia Muller Unidade Lajeado Porto Ferreira (SP) 150,00 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 140,71 134,97 145,03 ATR C MAN ATR C MEC % CORTE MEC 139,15 137,71 133,65 132,04 125,96 142,87 139,62 137,86 137,23 134,50 133,58 134,32 129,92 143,50 141,03 146,97 143,64 137,21 133,86 90 80 70 60 50 40 30 20 120,00 10 115,00 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0 24

Comparativo de 2 safras: chuvosa e seca (durante a colheita) Fonte : Cia Muller de Bebidas Unidade Lajeado. Porto Ferreira (SP) safras corte Cana t Area há tch PC Fibra Pur AR ATR 2009 Man 284.821 3.266,69 87,00 13,40 12,52 86,28 0,57 134,32 2009 Mec 256.621 2.910,94 87,78 12,92 11,92 85,67 0,59 129,92 2010 Man 216.054 2.548,31 84,77 14,33 13,18 84,99 0,61 143,50 2010 Mec 272.369 3.372,99 80,68 14,06 12,13 84,98 0,62 141,03-4,4 kg/t -2,47 kg/t 25

Influência direta do incremento da colheita mecanizada integral na qualidade da matéria-prima. MECÂNICA 2010/11 2.696.373 2011/12 2.344.475 2012/13 3.922.088 2013/14 5.762.368 Fonte: ASFORAMA Iturama (MG) 26

O desenho da sulcação vai influir na qualidade da colheita mecanizada que, por sua vez, vai entregar matéria-prima bichada... (esmagada, com rizomas, etc...) 27

Canavial de mobilidade nota 10! 28

Foto: Manechini,C. 29

CORTE MANUAL E SUAS PERDAS... COMO ESSAS BITUCAS CHEGAVAM À FÁBRICA?? Bitucas em 5156 cana planta Faz SJudas Tadeu Ipeúna 8/5/2010 31

Do plantio depende a qualidade final da colheita mecanizada integral, mas não para por aí: os tratos da soca também influem... * ENLEIRAR A PALHA NO SISTEMA 2X1?? * RECOLHER A PALHA? 32

A PALHA ACUMULADA DE 2 LINHAS PODE SE TRANSFORMAR EM FONTE DE IMPUREZAS NA SAFRA SUBSEQUENTE... A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. 33

O SIMPLES AFASTAMENTO DA PALHA PODE SER MAIS FAVORÁVEL A MENORES TEORES DE IMPUREZAS... 34

Trabalho conduzido pela Unidade Iracema (USM)- 2004-2007 DALRI,I.B., 2008 35

T1: ALEIRADO T3: PALHA (TEST.) T2: DESALEIRADO

37

38

39

O RECOLHIMENTO DE PALHA PODERÁ, NO FUTURO, MINIMIZAR AS IMPUREZAS MINERAIS?? 40

Retirada parcial da palha e triplice convencional FONTE: MORELLI, ZILLOR. A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. coleti@coleti.com.br

VELOCIDADE DA COLHEDORA E AS IMPUREZAS MINERAIS 42

Os indices de impureza mineral se agigantam em colheita mecanizada integral logo após uma chuva... CITADO POR RIPOLI,T.C.C.,2008 43

O indice kg T/t vinha entre 2,5 a 3,5, mas choveu dia 23 de maio (55 mm)...o indice SUBIU... 44

IMPUREZA MINERAL DE CORTE MANUAL CANA QUEIMADA 45

Impurezas minerais: safra 03/04 (Iturama) SAFRA SECA. 220 210 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Coruripe I.média mês 9,4 6,7 4,4 5,4 4,6 5 8,4 8,6 Fornecedores I.média mês abr mai jun jul ago set out nov 10,2 7,3 3,6 3,8 4 4,4 8,5 10,8 Pluviometria 211,9 35,96 0 0,3 17,85 21,5 54,11 110,3

Safra:06/07 Chuvas de agosto a novembro 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Coruripe I.média mês 5,1 7,1 4,9 4,9 6,3 12,2 14,8 14,4 Fornecedores I.média mês abr mai jun jul ago set out nov 7,05 11,3 5,9 4,9 11,3 16,5 21,4 22,1 Pluviometria 43,3 21,4 2,74 0 47,1 57,8 86,1 147,8

O CANAVIAL COMO UM TABULEIRO DE XADREZ MIALHE, G. 1982 48

Equação da produtividade e os fatores de perdas Espaçamento matocompetiçao Qualidade plantio Qualidade muda COLHEITA MECANIZADA CANA INTEGRAL (perdas, impurezas,..) Logistica de transporte Florescimento Broca - geada Estiagem prolongada Pragas de solo Epoca de plantio Fitotoxicidade

O GRANDE DESAFIO!!! CONVIVER COM A COLHEITA MECANIZADA INTEGRAL E NÃO PERMITIR QUE NA EQUAÇÃO DA PRODUTIVIDADE O FATOR PERDAS LIMITE OS DEMAIS FATORES POSITIVOS... 50

GRATO PELA ATENÇÃO! JOSÉ TADEU COLETI - coleti@coleti.com.br www.coleti.com.br Fone 19 98298-0120 51