Se uma reta é paralela a uma reta de um plano, é paralela ao plano.

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Transcrição:

CRITÉRIOS DE PARALELISMO E DE PERPENDICULARIDADE 1. CRITÉRIO DE PARALELISMO ENTRE UMA RETA E UM PLANO Como é que o carpinteiro pode ter a certeza de que o corrimão fica paralelo à rampa? Edições Contraponto Ele pode ter a certeza de que o corrimão fica paralelo à rampa, uma vez que está paralelo a uma reta contida nesta. O corrimão é paralelo a uma Reta desenhada na rampa, por isso é paralelo à rampa. O corrimão não é paralelo a nenhuma reta da rampa, por isso não é paralelo à rampa. Critério1: Se uma reta é paralela a uma reta de um plano, é paralela ao plano. Quando se quer provar que uma reta é paralela a um plano. Basta encontrar no plano uma reta que seja paralela à reta dada.

Provemos que a reta BC é paralela ao plano EFG. A reta BC é paralela ao plano EFG porque é paralela à reta FG que está contida nesse plano. (Como os segmentos [BC] e [FG] são lados opostos de um quadrado então são paralelos e consequentemente as retas BC e FG também são paralelas) Exercício 1 1. Prova que a reta AB é paralela ao plano EFG. 2. Prova que a reta AE é paralela ao plano DCG. 3. Prova que a reta DH é paralela ao plano BFG. 2. CRITÉRIO DE PARALELISMO ENTRE DOIS PLANOS O Sr. Amaral queria colocar uma prateleira triangular no canto da sua sala, de modo a esta ficar na horizontal (obviamente!), isto é, paralela ao chão. Repara como ele executou a tarefa. De facto, só há garantia de a prateleira estar paralela ao chão se os seus dois lados, que formam o canto, estiverem respetivamente paralelos a duas retas concorrentes (por exemplo, as que formam o canto) do plano do solo. O plano contém uma reta paralela ao plano, mas os dois planos não são paralelos. paralelos. Se o plano contém duas retas concorrentes paralelas ao plano, então os dois planos são

Critério 2: Se um plano contém duas retas concorrentes paralelas a outro plano, os planos são paralelos. Quando se quer provar que um plano é paralelo a outro plano. Basta encontrar nesse plano duas retas concorrentes que sejam paralelas ao outro plano. Provemos que o plano ABC é paralelo ao plano EFG. O plano ABC é paralelo ao plano EFG porque contém duas recas concorrentes, AB e BC, que são paralelas ao plano EFG. (A reca AB é paralela ao plano EFG porque é paralela à recta EF que está contida nesse plano; a reca BC é paralela ao plano EFG porque é paralela à reca FG que está contida nesse plano) Exercício 2 1. Prova que o plano AEH é paralelo ao plano BFG. 2. Prova que o plano ABF é paralelo ao plano DHG. 3. Prova que o plano BCD é paralelo ao plano GFE. 3. CRITÉRIO DE PERPENDICULARIDADE ENTRE UMA RECA E UM PLANO Estes técnicos querem colocar no terraço uma antena que fique na vertical, isto é, perpendicular ao chão do terraço, visto este ser horizontal.

Edições Contraponto O Sr. Aníbal (à esquerda na figura) verificou com um esquadro que o varão que suporta a antena estava perpendicular a uma recta do plano horizontal. O Sr. Faustino (à direita na figura) achou melhor usar dois esquadros. O Sr. Faustino é que tinha razão: para ver se uma recta é perpendicular a um plano, não basta verificar se ela é perpendicular a uma reta desse plano. A reta r é perpendicular à reta s do plano mas não é perpendicular ao plano. A reta a é perpendicular às retas b e c do plano, por isso é perpendicular ao plano. Critério: Se uma reta é perpendicular a duas rectas concorrentes de um plano, é perpendicular ao plano. Quando se quer provar que uma reta é perpendicular a um plano. Basta encontrar no plano duas retas concorrentes que sejam perpendiculares à reta dada. Provemos que a reta BF é perpendicular ao plano EFG. A recta BF é perpendicular ao plano EFG porque é perpendicular às retas EF e FG que são concorrentes e que estão contidas no plano EFG. (Como os lados adjacentes de um quadrado são perpendiculares, os segmentos [BF] e [EF] são perpendiculares e consequentemente as retas BF e EF também o são. Da mesma

maneira se prova que as retas BF e FG são perpendiculares) Exercício 3 1. Prova que a reta AE é perpendicular ao plano EFG. 2. Prova que a reta AB é perpendicular ao plano CGF. 3. Prova que a reta HD é perpendicular ao plano ABC. 4. CRITÉRIO DE PERPENDICULARIDADE ENTRE DOIS PLANOS Os dois operários querem construir uma parede de tijolo na vertical. Um deles utiliza o fio de prumo, que é um fio com um peso na ponta para indicar a posição vertical, isto é, a direcção perpendicular a um plano horizontal. O outro fez tudo «a olho». Edições Contraponto De facto para verificar que um plano está vertical basta verificar que ele contém uma reta vertical, ou seja, uma reta perpendicular ao plano horizontal. É por isso que se usa o fio de prumo. Critério 4: Se um plano contém uma reta perpendicular a outro plano, os dois planos são perpendiculares. Quando se quer provar que um plano é perpendicular a outro plano. Basta encontrar nesse plano uma reta perpendicular ao outro plano.

Provemos que o plano ABF é perpendicular ao plano EFG. O plano ABF é perpendicular ao plano EFG porque contém a reta BF que é perpendicular ao plano EFG. (A reta BF é perpendicular ao plano EFG porque é perpendicular às retas EF e FG que são concorrentes e que estão contidas no plano EFG) Exercício 4 1. Prova que o plano ABC é perpendicular ao plano ABF. 2. Prova que o plano EHG é perpendicular ao plano BFG. 3. Prova que o plano ABD é perpendicular ao plano HDC.