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DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

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ACÓRDÃO. Instrumento nº , da Comarca de São Paulo,

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

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IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES. Cintia Estefania Fernandes

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Discussões previdenciárias relevantes nos Tribunais Superiores. Evolução da jurisprudência sobre o tema

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Transcrição:

RECURSO ESPECIAL Nº 1.482.184 - RS (2014/0196028-2) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ PROCURADOR : CAROLINA SCHUTZ MAURIQUE E OUTRO(S) RECORRIDO : OMAR WETTER ADVOGADO : SEBASTIÃO LEITE AMARAL E OUTRO(S) EMENTA TRIBUTÁRIO. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. 1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte como área de preservação permanente com nota non aedificandi. 2. Nos termos da jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações." (REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010). 3. O fato de parte do imóvel ser considerada como área non aedificandi não afasta tal entendimento, pois não há perda da propriedade, apenas restrições de uso, a fim de viabilizar que a propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato gerador do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a propriedade de imóvel urbano, a simples limitação administrativa de proibição para construir não impede a sua configuração. 4. Não há lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos, conforme a exigência dos arts. 150, 6º, da Constituição Federal e 176 do CTN. Recurso especial provido. ACÓRDÃO "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente) e Assusete Magalhães votaram com Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 1 de 9

o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 17 de março de 2015(Data do Julgamento). MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 2 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 1.482.184 - RS (2014/0196028-2) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ PROCURADOR : CAROLINA SCHUTZ MAURIQUE E OUTRO(S) RECORRIDO : OMAR WETTER ADVOGADO : SEBASTIÃO LEITE AMARAL E OUTRO(S) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator): Cuida-se de recurso especial interposto por MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. O julgado deu parcial provimento ao recurso de apelação do recorrido nos termos da seguinte ementa (fl. 178, e-stj): "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA -IPTU -ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI EM PORÇÃO EQUIVALENTE A 2/3 (DOIS TERÇOS) DO IMÓVEL. DESCABIMENTO DA COBRANÇA DO TRIBUTO, POIS O CASO NÃO É DE SIMPLES RESTRIÇÃO ADMINISTRATIVA, MAS DE INTERDIÇÃO DO DIREITO DE PROPRIEDADE. REDUÇÃO PROPORCIONAL. ALEGAÇÃO DE AUMENTOS EXAGERADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE O VALOR VENAL (BASE DE CÁLCULO DO IPTU), CONSTANTE DA PLANTA GENÉRICA NÃO CORRESPONDE AO PREÇO DE MERCADO PARA A COMPRA E VENDA À VISTA. APELAÇÃO PROVIDA EM PARTE." Rejeitados os embargos de declaração opostos (fls. 308/313, e-stj). No presente recurso especial, o recorrente alega que o acórdão estadual contrariou as disposições contidas no art. 32 do CTN. Sustenta, outrossim, que "a restrição sobre parte do imóvel do Recorrido não afasta a incidência do fator gerador do tributo de IPTU, ou seja, não afasta a propriedade localizada na zona urbana municipal. Note-se que o Recorrido continua sendo proprietário da totalidade do imóvel discutido no caso em tela." (fl. 321, e-stj). Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 3 de 9

Apresentadas as contrarrazões (fls. 327/336, e-stj), sobreveio o juízo de admissibilidade negativo da instância de origem (fls. 341/347, e-stj), o que ensejou a interposição de agravo (fls. 351/357, e-stj). Apresentada contraminuta do agravo (fls. 361/369, e-stj). Este Relator houve por bem dar provimento ao agravo de instrumento para determinar a conversão dos autos em recurso especial (fl. 392, e-stj). É, no essencial, o relatório. Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 4 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 1.482.184 - RS (2014/0196028-2) EMENTA TRIBUTÁRIO. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. 1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte como área de preservação permanente com nota non aedificandi. 2. Nos termos da jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações." (REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010). 3. O fato de parte do imóvel ser considerada como área non aedificandi não afasta tal entendimento, pois não há perda da propriedade, apenas restrições de uso, a fim de viabilizar que a propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato gerador do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a propriedade de imóvel urbano, a simples limitação administrativa de proibição para construir não impede a sua configuração. 4. Não há lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos, conforme a exigência dos arts. 150, 6º, da Constituição Federal e 176 do CTN. Recurso especial provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator): Com razão o recorrente. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte como área de preservação permanente com nota non aedificandi. O Tribunal de origem, ao analisar a matéria, manifestou-se pela não Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 5 de 9

incidência do imposto. O acórdão recorrido merece reforma. Nos termos da jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações" (REsp 1.128.981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010). A propósito a ementa do referido julgado: "PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. ANÁLISE. IMPOSSIBILIDADE. IPTU. LOTEAMENTO. INCIDÊNCIA SOBRE ÁREA DE IMÓVEL URBANO DENOMINADA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. LEGALIDADE. RESTRIÇÃO À UTILIZAÇÃO DE PARTE DO IMÓVEL QUE NÃO DESNATURA A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO TRIBUTO. PROPRIEDADE. LIMITAÇÃO DE NATUREZA RELATIVA. AUSÊNCIA DE LEI ISENTIVA. 1. Hipótese em que se questiona a violação do artigo 32, I e II, do CTN, e dos artigos 5º, I, II, XXII, 156, 1º, II, da Constituição Federal, ao argumento de que não deve incidir IPTU sobre área de preservação permanente interna a empreendimento imobiliário urbano. 2. Não se conhece do recurso especial por violação a dispositivos constitucionais, sob pena de se usurpar a competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do que dispõe o artigo 102, III, da Constituição Federal. 3. A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações. Aliás, no caso dos autos, a limitação não tem caráter absoluto, pois poderá haver exploração da área mediante prévia autorização da Secretaria do Meio Ambiente do município. 4. Na verdade, a limitação de fração da propriedade urbana Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 6 de 9

por força do reconhecimento de área de preservação permanente, por si só, não conduz à violação do artigo 32 do CTN, que trata do fato gerador do tributo. O não pagamento da exação sobre certa fração da propriedade urbana é questão a ser dirimida também à luz da isenção e da base de cálculo do tributo, a exemplo do que se tem feito no tema envolvendo o ITR sobre áreas de preservação permanente, pois, para esta situação, por exemplo, há lei federal permitindo a exclusão de áreas da sua base de cálculo (artigo 10, 1º, II, "a" e "b", da Lei 9.393/96). 5. Segundo o acórdão recorrido, não há lei prevendo o favor legal para a situação dos autos, fundamento bastante para manter o decisum, pois o artigo 150, 6º, da Constituição Federal, bem como o artigo 176 do Código Tributário Nacional exigem lei específica para a concessão de isenção tributária. Confiram-se: REsp 939.709/DF, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de 27.2.2008; RMS 22.371/DF, Primeira Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 24.5.2007; REsp 582.055/RN, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 18.4.2008; RMS 24.854/PE, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ de 8.11.2007. 6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta extensão, não provido." (REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010) Ressalta-se, ainda, que o fato de parte do imóvel ser considerado área non aedificandi não afasta tal entendimento. Por área non aedificandi entende-se a área com restrições legais ou contratuais onde não é permitido construir. Como se vê, não se trata de desapropriação como faz crer o Tribunal a quo, pois o proprietário do imóvel não perde a propriedade da faixa onde não se pode construir, apenas sofre limitação administrativa, que, segundo José dos Santos Carvalho Filho, consiste em "determinações de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. É exemplo de obrigação positiva aos proprietários a que impõe a limpeza de terrenos ou a que impõe o parcelamento ou a edificação compulsória. Podem ser impostas também obrigações negativas: é o caso da proibição de construir além de determinado número de pavimentos, limitação conhecida como gabarito de prédios. Limita-se ainda a propriedade por meio de obrigações permissivas, ou seja, aquelas em que o proprietário tem que tolerar a ação administrativa. Exemplos: permissão de vistorias em elevadores de edifícios e ingresso de agentes para fins de vigilância sanitária" ("Manual de Direito Administrativo", 25. ed. Atlas, 2012, págs. 788/789). Não há impedimento para utilização da área pelo proprietário, apenas Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 7 de 9

restrições de uso, a fim de viabilizar que a propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato gerador do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a propriedade de imóvel urbano, a simples limitação administrativa de proibição para construir não impede a sua configuração. Ademais, não há lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos, e os arts. 150, 6º, da Constituição Federal e 176 do Código Tributário Nacional exigem lei específica para tal. No mesmo sentido: "TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. LEGALIDADE. RESTRIÇÃO À UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL QUE NÃO DESNATURA A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO TRIBUTO. PROPRIEDADE. AUSÊNCIA DE LEI ISENTIVA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. "Segundo o acórdão recorrido, não há lei prevendo o favor legal para a situação dos autos, fundamento bastante para manter o decisum, pois o artigo 150, 6º, da Constituição Federal, bem como o artigo 176 do Código Tributário Nacional exigem lei específica para a concessão de isenção tributária". (REsp 1.128.981/SP, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe 25/03/2010) 2. Agravo regimental não provido." (AgRg no REsp 1.469.057/AC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/10/2014, DJe 20/10/2014) Ante o exposto, dou provimento ao recurso especial, com a inversão dos ônus da sucumbência nos termos fixados na sentença. É como penso. É como voto. MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 8 de 9

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2014/0196028-2 REsp 1.482.184 / RS Números Origem: 00416610620108210015 01511000041664 02979430920128217000 05051720220138217000 11000041664 1511000041664 2979430920128217000 416610620108210015 5051720220138217000 70045750189 70049913510 70057805459 70059018465 70060586229 PAUTA: 17/03/2015 JULGADO: 17/03/2015 Relator Exmo. Sr. Ministro HUMBERTO MARTINS Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. MARIA CAETANA CINTRA SANTOS Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AUTUAÇÃO RECORRENTE : MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ PROCURADOR : CAROLINA SCHUTZ MAURIQUE E OUTRO(S) RECORRIDO : OMAR WETTER ADVOGADO : SEBASTIÃO LEITE AMARAL E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Impostos - IPTU / Imposto Predial e Territorial Urbano CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente) e Assusete Magalhães votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 1391351 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/03/2015 Página 9 de 9