Boletim de Conjuntura Econômica Novembro Tema: Emprego Brasil Atinge a marca histórica de 2.4 milhões de empregos em 21 Setor de Serviços lidera a geração de empregos com 36% dos empregos Gerados no período O saldo positivo de Outubro destaca-se a liderança no setor dos Serviços com geração de 86.27 empregos, próximo ao saldo gerado pelo setor de Comercio com 81.347 empregos no mesmo período. O setor de Serviços lidera a geração de empregos em 21, gerando no acumulado do ano um total de 86.275 empregos seguindo fortemente neste ritmo de liderança entre os diversos setores da economia. Importante dizer da necessidade de ampliar investimentos no setor de Serviços com vistas à geração de empregos. Esse desempenho se manteve aquecido acompanhando a demanda interna. É importante ressaltar que no acumulado do ano o setor representou um total de 36% do total de empregos gerados no período, sendo assim o segmento da economia que mais gerou empregos na economia em 21. Veja evolução no quadro abaixo: 14. Evol. do Emprego - Setor de Serviços (Jan à Out - 21) 12. 1. 8. 6. 4. 85.67 57.889 16.395 128.232 96.583 86.14 57.45 61.66 94.22 86.27 2. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Serviços Serviços 1
Fonte: Ministério do Trabalho Outro fato importe é que o setor de Serviços possui a maior média salarial do setor privado. Veja no gráfico abaixo os rendimentos médios por setor econômico: Rendimento Médio por Setor Econômico 3. 2.685 2.5 2.12 2.142 2. 1.5 1.499 1.38 1.5 1.498 1.248 1.188 1. 571 5 Setembro 21 MÉDIA COM CARTEIRA SETOR PRIVADO SEM CARTEIRA SETOR PRIVADO MILITAR OU FUNC. PÚBLICO INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO SERVIÇOS EDUCAÇÃO, SAÚDE, ADM. PÚBLICA SERVIÇOS DOMÉSTICOS É importante ressaltar que o setor de serviços tem a maior média salarial do setor privado com salários médio de R$ 2.12, Reais, isso causa um impacto positivo na demanda efetiva de consumo e produção interna, visto que estimula a economia nacional como um todo. Em outubro foram gerados 24.84 empregos com carteira mantendo uma trajetória de crescimento onde a criação de vagas supera as dispensas. Outro fato importe é a pronta resposta que o mercado de trabalho brasileiro aparenta estar estabilizado após sucessivos recordes verificado nos meses anteriores, além disso, vem apresentando um saldo positivo desde inicio de 21 sendo que até o presente momento é recorde geral desde implantação da serie histórica do Caged. Os segmentos econômicos que depende do mercado interno deram uma rápida reposta contra a crise, já os setores que dependem do mercado externo principalmente os mercados Americano, Europeu e Japonês vem recuperando lentamente a sua posição. Veja a evolução do emprego no acumulado do ano em 21: 2
Evol. do Emprego por setor (Jan à Out - 21) 2.5. 2.46.21 2.. 1.5. 1.. 86.275 647.199 5. 341.627 Serviços Indústria Construção Civil 373.866 123.998 27.758 Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. De Util.Pública 16.142 15.345 Extrativa Mineral Total Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. De Util.Pública Extrativa Mineral Total Fonte: Ministério do Trabalho Vejamos por setor: Evolução do Emprego por setor econômico - Outubro 21 9. 8. 7. 86.27 81.347 6. 5. 46.923 4. 3. 2. 1. 11.412 938 1.354 1.239 (1.) (2.) (24.616) (3.) Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. De Util.Pública Extrativa Mineral Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. De Util.Pública Extrativa Mineral Fonte: Ministério do Trabalho 3
No setor de serviços as principais áreas que colaboraram para este desempenho em outubro foram Administração de Imóveis 38.41, Alojamento e Alimentação 22.652 vagas, Transporte e Comunicação 11.249, Serviços médico e odontológico 6.572 e Tecnologia de Informação 1.765. O setor de Comercio gerou um total de 81.347 empregos, baseado principalmente no inicio das contratações para o final do ano, principalmente no setor de comercio varejista, além do crescimento este atrelado ao aumento da demanda interna. O setor da Indústria reduziu o ritmo de crescimento gerando 46.927 vagas de empregos influenciados pelos sub-setores, Têxtil, Química e Ind. Metalúrgica. O Setor de Construção Civil segue em ritmo lento após um excelente 1º. Semestre foi responsável pela geração de 11.412 empregos no mês de outubro. O setor Agrícola ficou negativo devido a Sazonalidade do período relacionadas a entressafra no Centro-Sul do País saldo negativo de (-24.616). É importante ressaltar a importância do setor de serviços no processo de recuperação de emprego, por isso faz-se necessário uma política econômica, com elevação linhas de crédito e financiamento além da redução de tributos, redução essa hoje limitada ao setor industrial faz-se necessário também a inclusão do setor de serviços que responde de forma rápida ao processo de recuperação da economia brasileira principalmente no que se diz a geração de emprego. Veja Gráfico abaixo: Renda e Taxa de Desocupação 1.52 1.5 1.48 1.46 7,3 7,5 7, 6,9 6,7 1.453 1.472 1.499 6,2 8 7 6 5 1.44 1.42 1.424 1.417 1.423 4 3 1.4 2 1.38 1 1.36 abr/1 mai/1 jun/1 jul/1 ago/1 set/1 Renda Taxa de Desocupação Elaboração: Confederação Nacional de Serviços Departamento de Economia Fonte: IBGE No gráfico acima podemos verificar a redução taxa de desocupação por parte da população bem como reação do nível salarial da economia vem reagindo bem com elevação dos rendimentos além 4
da taxa de desocupação se manter estável a taxa de desocupação atingiu o menor nível de todos os tempos 6,2% da População Economicamente Ativa. Nos primeiros 1 meses de 21 a geração de emprego vem demonstrando uma reação positiva, sinal de que a economia brasileira segue no num ritmo forte distanciando cada vez mais da crise que a atingiu no não de 21, no acumulado do ano o saldo é positivo de 2.46.21 empregos. Indicando uma recuperação não só do emprego como da economia brasileira com possibilidade de atingir a marca de 2,5 milhões de empregos em 21. As informações acima do Emprego apontam para que o ano de 21 seja de elevada produção e geração de emprego e PIB (Produto Interno Bruto) próximo a 7,5%. Equipe Técnica: Luigi Nese Presidente da CNS Prof. Dr. Marcos Cintra Coordenador Carlos Eduardo S. Oliveira Jr. Assessor Econômico 5