REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

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Transcrição:

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I Dos Objetivos e Disposições Gerais Artigo 1º - O Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente visa a formação e aperfeiçoamento de docentes, pesquisadores e recursos humanos especializados, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico das Geociências. Artigo 2º - O Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente: I - é organizado nos cursos de Mestrado e de Doutorado, conduzindo aos títulos de Mestre e Doutor; II - promove estudos avançados e atividades de investigação, aos quais podem ser acrescentados outros estudos e atividades de igual nível em matérias de domínio conexo. Artigo 3º - A obtenção dos títulos de Mestre e de Doutor requer freqüência e aprovação em disciplinas e outras atividades programadas, aprovação em exame geral de qualificação e aprovação em defesa pública, respectivamente, de Dissertação de Mestrado ou de Tese de Doutorado baseada em investigação original, bem como a entrega da versão corrigida dos exemplares da Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado. 1º - Os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado deverão integralizar, no mínimo e respectivamente, noventa e seis e cento e noventa e duas unidades de crédito, correspondendo cada unidade de crédito a quinze horas de atividades programadas, que incluem aulas teóricas e práticas, trabalhos específicos das disciplinas, trabalhos de pesquisa ligada à Dissertação de Mestrado ou à Tese de Doutorado. 2º - Dos créditos exigidos para Mestrado, no mínimo, quarenta deverão ser obtidos em disciplinas, em tempo não superior a três semestres letivos, a partir do ingresso no Curso e cinqüenta e seis, para a Dissertação de Mestrado. 3º - Dos créditos exigidos para Doutorado, no mínimo, sessenta e quatro deverão ser obtidos em disciplinas, em tempo não superior a quatro semestres letivos, a partir do ingresso no Curso e cento e vinte e oito para o trabalho da Tese de Doutorado. 4º - Dos créditos mencionados no parágrafo anterior, o orientador poderá indicar que o aluno cumpra o Estágio de Docência na Graduação, perfazendo, no máximo, dois créditos, obedecidas as normas vigentes no Instituto, a respeito do referido Estágio. 5º - O prazo máximo para conclusão do Mestrado, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão corrigida, defendida e aprovada, da dissertação é de trinta meses. 6º - O prazo máximo para conclusão do Doutorado, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão corrigida, defendida e aprovada, da tese é de cinqüenta e seis meses. Artigo 4º - Será permitido o aproveitamento de créditos obtidos pelos alunos em disciplinas isoladas e pelos portadores do título de Mestre, nas seguintes condições: 1

1º - Poderão ser aproveitados créditos obtidos em disciplinas isoladas cursadas em outros programas de pós-graduação, no mesmo nível, da UNESP ou de outras Instituições, até o limite máximo de trinta por cento dos créditos, em disciplinas exigidos para Mestrado e Doutorado. 2º - O portador do título de Mestre de mesma nomenclatura ou área afim, obtido na UNESP, USP ou UNICAMP, que ingressar no Curso de Doutorado terá aproveitado, automaticamente, quarenta créditos em disciplinas. 3º - Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, o portador do título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES ou no exterior, poderá ter aproveitado até quarenta créditos em disciplinas. 4º - Os alunos que se beneficiarem do disposto nos 2º e 3º deste artigo, deverão completar os créditos em disciplinas no Programa em que se encontra matriculado, exceção feita àqueles que concluíram o Mestrado no mesmo Programa, que poderão utilizar-se do 1º deste artigo. 5º - O aproveitamento de créditos será requerido pelo aluno, devidamente justificado pelo orientador e dependerá de apreciação do Conselho do Programa e aprovação da Congregação. Artigo 5º - Serão de dois e quatro anos, respectivamente do Mestrado e do Doutorado, os tempos máximos para entrega dos exemplares da versão do trabalho que será defendida perante a Comissão Examinadora. Parágrafo único - O título de Mestre não constituirá, necessariamente, requisito para obtenção do título de Doutor. CAPÍTULO II Do Corpo Docente Artigo 6º - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente será constituído por professores com titulação acadêmica igual ou superior à de Doutor, vinculados à UNESP, a outras Instituições de ensino superior ou de pesquisa, ou sem vínculo formal, devidamente credenciados. Parágrafo único - A indicação do corpo docente será feita pelo Conselho do Programa, devendo ser aprovada pela Congregação, à vista do currículo do indicado. Artigo 7º - Dentre os membros do corpo docente do Programa com trabalhos de pesquisa ligados ao campo de estudos, serão indicados professores orientadores, cuja função será a de assistir o aluno em suas atividades na Pós-Graduação. 1º - A indicação dos orientadores será feita pelo Conselho do Programa, à vista dos currículos dos indicados, devendo ser apreciada pela Congregação. 2º - Excepcionalmente, poderão integrar o corpo de orientadores professores especialistas em matérias da área de concentração não vinculados ao corpo docente do Programa. 3º - O número máximo de orientandos por orientador, levando-se em conta todos os Programas da UNESP nos quais estiver credenciado, será oito, incluídos os candidatos nacionais, os provenientes de Convênios e de transferências interprogramas, bem como os estrangeiros não residentes no país. 2

4º - O programa não poderá ter mais que trinta por cento de orientadores não vinculados à UNESP. Artigo 8º - Além da titulação de Doutor, são condições mínimas para credenciamento como docente e orientador: I - ter produção intelectual regular e consistente nos últimos três anos, publicada em veículos arbitrados; II - ter orientado pelo menos uma Iniciação Científica com bolsa de Agência de Fomento; III - ter trabalhos de pesquisa relacionados com a temática da disciplina proposta, quando o caso de credenciamento como docente. Parágrafo único - O credenciamento será revisto anualmente e mantido desde que o docente comprove atividade de orientação, de docência e produção científica no relatório anual prestado ao Programa. Artigo 9º - O docente ou orientador será descredenciado do Programa quando ocorrer uma das seguintes situações: I - solicitar, por escrito, justificando o pedido; II - deixar de apresentar anualmente o relatório de atividades; III - deixar de oferecer disciplinas e não ter orientandos por mais de dois anos seguidos. Artigo 10 - Poderá o orientador propor, de comum acordo com seu orientando, um Coorientador, portador do título de Doutor, não necessariamente credenciado no Programa, com a devida manifestação do Conselho do Programa e aprovação da Congregação. 1º - Cabe ao Co-orientador: 1. colaborar na elaboração do plano de atividades e do projeto de pesquisa do aluno; 2. colaborar no desenvolvimento de partes específicas do projeto de pesquisa, a critério do Orientador. 2º - O Co-orientador somente participará de Comissão Examinadora no caso de impedimento do orientador. CAPÍTULO III Do Corpo Discente Artigo 11 - O corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente será constituído pelos alunos regularmente matriculados, portadores de diploma de curso superior ligado às Geociências ou a áreas correlatas, nas categorias de bacharel ou licenciado, aprovados em processo seletivo e aceitos por um orientador. 1º - Será permitida a inscrição de candidatos diplomados em outros cursos de nível superior, a juízo do Conselho do Programa. 3

2º - Na hipótese da existência de vagas, será aceita a matrícula como aluno especial, em disciplina da pós-graduação, de aluno matriculado em outro Programa de mesmo nível, mediante proposta do respectivo orientador. Artigo 12 - Havendo vaga em disciplinas, a critério do Conselho do Programa e ouvido o professor responsável pela mesma, poderá ser aceita a inscrição de aluno especial, portador de diploma universitário. 1º - O número de vagas para alunos especiais matriculados em disciplinas do Programa será estabelecido pelo professor responsável pela mesma, não podendo ultrapassar em três vezes o número de alunos regulares inscritos na disciplina. 2º - Por solicitação do orientador e aprovação pelo Conselho do Programa, os créditos obtidos como aluno especial poderão ser aproveitados quando da passagem para a condição de aluno regular. 3º - A passagem da condição de aluno especial para aluno regular dar-se-á, apenas, através do processo de seleção. 4º - Ao aluno a que se refere o caput do artigo poderá ser conferido certificado de aprovação em disciplina ou disciplinas, no qual será explicitamente mencionada a condição de aluno especial. Artigo 13 - Os candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente deverão, na época oportuna, apresentar para fins de inscrição ao processo de seleção: I - requerimento indicando Curso, Linha de Pesquisa a ser desenvolvida e orientador pretendido, dentre aqueles portadores de vagas relacionados pelo Conselho do Programa; II - cópia do diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação e respectivo histórico escolar; III - curriculum vitae Plataforma Lattes documentado; IV - cópia da cédula de identidade ou documento equivalente; V - cópia do título de eleitor; VI - cópia do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); VII - cópia do Certificado de Reservista, para candidatos masculinos; 1º - O candidato que não possuir diploma ou documento equivalente de conclusão de curso de nível superior poderá se inscrever condicionalmente, desde que apresente documento da instituição de ensino atestando que poderá concluí-lo antes da data fixada para a matrícula. 2º - O candidato que pretenda matricular-se diretamente no Doutorado, no momento da inscrição, deverá demonstrar proficiência em dois idiomas estrangeiros (inglês e francês ou espanhol), bem como comprovar, mediante apresentação de curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, sua qualificação científica, apreciada pelo Conselho do Programa e reconhecida pela Congregação. 4

Artigo 14 - Além das exigências contidas no artigo anterior, os candidatos deverão submeter-se ao processo de seleção, que inclui: I - prova escrita de proficiência em idioma estrangeiro ; II - análise do curriculum vitae e do histórico escolar, com caráter classificatório; III - entrevistas entre as quais se inclui aquela de aceitação pelo orientador pretendido; IV - prova de conhecimentos específicos, relacionados às linhas de pesquisa do Programa. 1º - Os candidatos ao Mestrado deverão realizar prova de proficiência em inglês e os de Doutorado, além do inglês, deverão optar por um dos seguintes idiomas: francês ou espanhol. 2º - O candidato que comprovar proficiência em idioma estrangeiro em Instituição de reconhecida idoneidade, a critério do Conselho do Programa, será dispensado da prova indicada no inciso I deste artigo. 3º - A proficiência em idioma inglês, demonstrada para o Curso de Mestrado, será válida para o de Doutorado. 4º - O candidato não considerado proficiente na prova prevista no inciso I deste artigo, poderá repeti-la uma única vez, a critério do conselho do programa, no prazo máximo de dois meses, contados a partir do exame realizado. Artigo 15 - Os candidatos estrangeiros com residência permanente no país de origem poderão ingressar no Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, independentemente da realização de provas formais atendendo, além das exigências contidas no artigo 13 as seguintes: I - prova de suficiência em Português obtida junto a Instituição idônea, dependendo de aceitação pelo Conselho do Programa; II - prova de proficiência em idioma estrangeiro, a ser realizada até, no máximo, dois meses após o ingresso no Curso, sendo exigido um para o Mestrado e dois para o Doutorado, entre os seguintes: inglês e francês ou espanhol, observado o disposto no 1º do artigo 14; III - duas cartas de recomendação firmadas por especialistas em Geociências indicando o bom nível de qualificação do candidato; IV - declaração de aceitação do Orientador indicado pelo candidato. 1º - O candidato não considerado proficiente na prova prevista no inciso II deste artigo, poderá repeti-la uma única vez, a critério do Conselho do Programa, no prazo máximo de dois meses, contados a partir do primeiro realizado. 2º - O candidato que preencher todas as condições exigidas neste artigo poderá solicitar sua admissão ao Conselho do Programa. Artigo 16 - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção estabelecido neste Regulamento, considerando o número de vagas oferecidas, e aceito formalmente por um orientador. 5

Parágrafo único - O candidato aprovado para cursar Mestrado que, no ato de inscrição, não tiver concluído a Graduação, deverá, no momento da matrícula, apresentar comprovante de conclusão do curso de Graduação. Artigo 17 - O aluno matriculado no Curso de Mestrado poderá solicitar autorização para prosseguimento de estudos de Doutorado, obedecendo aos seguintes procedimentos: I - carta do pós-graduando dirigido ao Conselho do Programa, esclarecendo os motivos da solicitação de transferência; II - apresentação de memorial documentado, comprovando sua qualificação científica; III - apresentação do projeto de pesquisa do Doutorado; IV - ofício de encaminhamento do orientador, com justificativa circunstanciada a respeito da solicitação. 1º - O Conselho do Programa manifestar-se-á sobre a solicitação podendo, em caso de necessidade, solicitar assessoria externa para fundamentar sua decisão. 2º - O mestrando que receber pareceres favoráveis do orientador e do Conselho do Programa, deverá submeter-se à prova de proficiência no segundo idioma estrangeiro em data a ser estabelecida pelo Conselho do Programa, tendo apenas esta oportunidade. 3º - Somente em caso de aprovação no exame do segundo idioma estrangeiro, o processo será encaminhado para julgamento da Congregação. 4º - Na passagem do Mestrado para o Doutorado, o pós-graduando beneficiar-se-á dos créditos obtidos em todas as disciplinas cursadas e a contagem do tempo para o Curso de Doutorado incluirá, obrigatoriamente, o lapso desde o ingresso no Curso de Mestrado. 5º - A aprovação no Exame Geral de Qualificação para Mestrado não será válida para o Curso de Doutorado. Artigo 18 - A qualquer tempo poderá ser autorizada pelo Conselho do Programa a transferência de orientando para outro orientador, por solicitação daquele ou deste, sempre que haja anuência expressa de ambos, o orientador e o orientando. Artigo 19 - Será obrigatória a freqüência dos alunos de pós-graduação às atividades programadas. 1º - O aluno será reprovado na disciplina em que não tenha obtido setenta e cinco por cento de freqüência. 2º - Será facultado ao aluno regular, sempre que haja anuência do orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção de Pós- Graduação dentro do período estabelecido pelo Calendário Escolar para as disciplinas regulares ou, até o segundo dia após o início, para as disciplinas concentradas. Artigo 20 - Poderá ser concedida, após cursar o primeiro semestre, a suspensão de matrícula no Programa, por prazo não superior a cento e oitenta dias corridos, ao aluno que a requeira de forma documentada, por motivo que o impeça de dar continuidade ao Curso, com justificativa circunstanciada do orientador, ouvido o Conselho do Programa e aprovada pela Congregação. 6

1º - A suspensão de matrícula implica interrupção, pelo tempo que durar, da contagem do prazo fixado para integralização dos créditos, bem como o cancelamento de bolsa, se for bolsista. 2º - Em casos excepcionais, por motivo de força maior e a critério do Conselho do Programa, à vista de requerimento documentado e justificativa circunstanciada, poderá ser concedido um segundo período de suspensão de matrícula de, no máximo, noventa dias, desde que aprovado pela Congregação. Artigo 21 - Do prontuário do aluno, deverão constar: I - o resultado do processo de seleção; II - a anuência formal do orientador; III - os créditos e conceitos obtidos nas disciplinas; IV - demais documentos relativos às exigências deste Regulamento; V - a transferência de orientador, se houver. Artigo 22 - Do histórico escolar do aluno deverão constar as anotações seguintes: I - disciplinas cursadas no próprio Programa ou em outro, anteriormente à matrícula inicial; II - disciplinas cursadas no próprio Programa, após o ingresso; III - disciplinas cursadas em outro Programa, após o ingresso; IV - data e o conceito obtido no Exame Geral de Qualificação; V - conceito relativo à defesa de Tese ou à apresentação do trabalho de Mestrado, seguido da data do evento; VI - resultado da prova de proficiência em idioma estrangeiro. Artigo 23 - A critério do Conselho do Programa, poderão ser aceitas transferências de alunos regulares de Programas de Pós-Graduação de áreas afins, para curso de mesmo nível. 1º - As transferências de que trata este artigo somente serão consideradas nos casos em que o candidato comprovar as seguintes condições mínimas: 1. ser aluno regular de Programa da UNESP, USP e UNICAMP ou Programa reconhecido pelo MEC, em curso de mesmo nível; 2. ser considerado proficiente em um e dois, respectivamente para Mestrado e Doutorado, idiomas estrangeiros, dentro os seguintes: inglês e francês ou espanhol, observado o disposto no 1º do artigo 14; 3. ser formalmente aceito por orientador credenciado no Programa. 2º - Cada orientador poderá ter apenas um orientando por transferência interprogramas. 7

3º - O candidato cuja transferência for aceita deverá cumprir no Programa as seguintes exigências: 1. cursar, pelo menos, cinqüenta por cento dos créditos em disciplinas exigidos no Curso correspondente; 2. apresentar, através do orientador, o projeto de pesquisa; 3. realizar o Exame Geral de Qualificação. 4º - Para efeito de contagem de prazos, o aluno transferido terá descontado do tempo total regulamentar do Programa, o período em que foi aluno regular no Programa de origem. 5º - Os pedidos de transferência deverão ser instruídos com a seguinte documentação: 1. requerimento ao Conselho do Programa solicitando a transferência; 2. justificativa detalhada para o pedido de transferência; 3. anuência formal do orientador; 4. histórico escolar original do Programa de origem; 5. cópia do diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação. 6º - Caberá ao Conselho do Programa aprovar as solicitações de transferências, que serão homologadas pela Congregação. 7º - No caso de aprovada a transferência, o aluno deverá apresentar à Seção de Pós- Graduação a documentação mencionada nos incisos IV a VII do artigo 13. CAPÍTULO IV Da Coordenação do Programa Artigo 24 - O Coordenador e o Vice-coordenador escolhidos dentre os membros do Conselho do Programa, deverão ser docentes responsáveis por disciplinas e orientadores de alunos desde que lotados no IGCE. Parágrafo único - Caberá à Congregação homologar a escolha do Coordenador e Vicecoordenador feita pelos membros titulares do Conselho. Artigo 25 - O Conselho do Programa será composto por: I - quatro docentes credenciados no Programa, que deverão ser responsáveis por disciplinas e orientadores de alunos; II - por um representante de alunos, regularmente matriculado no Programa, e seu respectivo suplente. 1º - Os docentes-membros serão escolhidos por seus pares e o representante dos alunos, nos termos da legislação vigente. 2º - Cada representante docente deverá ser eleito com o respectivo suplente. 8

3º - Dentre os membros titulares do Conselho, pelo menos três deverão ser vinculados administrativamente ao IGCE. 4º - Os suplentes no Conselho do Programa substituirão os titulares em suas faltas, impedimentos e na vacância da representação. 5º - Os docentes-membros e respectivos suplentes terão mandato de três anos. 6º - A representação discente terá mandato de um ano. 7º - Nas ausências do Coordenador e do Vice-coordenador, assumirá a presidência do Conselho o docente membro mais titulado e, no caso de empate, o de mais tempo na UNESP, vinculado administrativamente ao IGCE. Artigo 26 - São atribuições do Conselho do Programa: I - efetuar a escolha do Coordenador e Vice-coordenador; II - propor o calendário e a programação de atividades do Programa, bem como as alterações supervenientes; III - propor à Congregação, o calendário de atividades do Programa e suas eventuais alterações, bem como outras medidas relativas ao ensino; IV - propor nomes de docentes e orientadores para credenciamento e descredenciamento, bem como a colaboração de especialistas externos à UNESP, no desenvolvimento das atividades do Programa; V - propor o descredenciamento de disciplinas não oferecidas por dois anos consecutivos ou oferecidas, mas não ministradas por quatro anos seguidos; VI - indicar anualmente o número de vagas a serem oferecidas no Programa e sua distribuição por orientador ; VII - propor à Congregação, anualmente, as disciplinas a serem ministradas, aprovar os programas e estabelecer o nível e as unidades de crédito correspondentes; VIII - selecionar os candidatos inscritos ou indicar comissões examinadoras para este fim; IX - homologar a escolha de orientador, aprovar a indicação de co-orientador, bem como aprovar proposta de mudança de orientação; X - aprovar o plano de estudos e o projeto de pesquisa, assim como suas eventuais alterações; XI - manifestar-se sobre pedido de suspensão de matrícula solicitada por membro do corpo discente, ouvido o orientador; XII - manifestar-se sobre pedido de desligamento de aluno do Programa, quando solicitada pelo orientador; XIII - manifestar-se sobre cancelamento de matrícula em disciplina, ouvido o orientador; 9

XIV - indicar as Comissões Examinadoras do Exame Geral de Qualificação, ouvidos os respectivos orientadores; XV - propor à Congregação a composição das Comissões Examinadoras das Dissertações de Mestrado e das Teses de Doutorado, ouvido o orientador; XVI - efetuar a distribuição de bolsas de estudo concedidas ao Programa ou, se for o caso, aprovar comissão específica para tal fim; XVII - efetuar a execução das dotações de verbas destinadas ao Programa; XVIII - analisar pedidos de matrícula de alunos especiais em disciplinas; XIX - analisar e aprovar os artigos submetidos a periódicos entregues junto com os exemplares corrigidos das Dissertações de Mestrado e das Teses de Doutorado. XX - propor reunião anual com o corpo docente e discente, para análise da avaliação continuada; XXA realiza Encontro Anual do Programa com a participação obrigatória de todos os alunos, para apresentação e discussão dos Projetos de pesquisa e/ou seus resultados; XXI - propor ações de intercâmbio entre instituições nacionais e internacionais; XXII - preparar documentação necessária para a avaliação institucional. Artigo 27 - Cabe ao Coordenador de Programa: I - presidir o Conselho, no qual terá também direito a voto de qualidade; II - cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho do Programa; III - encaminhar documentação de interesse da vida escolar dos alunos à Congregação e aos outros órgãos; IV - preparar, com o auxílio do corpo docente o calendário de atividades do Programa e encaminhá-lo à Congregação; V - zelar pelo cumprimento do calendário e do programa de atividades; VI - preparar qualquer documentação, relativa ao Programa, que possa vir a ser solicitada para fins de avaliação, financiamento, divulgação ou equivalente; VII - adotar, em situações especiais, as medidas que se fizerem necessárias ad referendum do Conselho do Programa. CAPÍTULO V Do Regime Didático Artigo 28 - O ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente será dividido em dois períodos para atender às exigências de planejamento didático e administrativo. 1º - O regime de matrícula será semestral. 10

2º - Poderão ser oferecidas disciplinas sob forma concentrada para atender às necessidades discentes ou para utilizar a presença de professores nacionais ou estrangeiros que visitem a Unidade. 3º - O primeiro dia letivo do ano previsto no Calendário Escolar, deve ser considerado como referência para a contagem de todos os prazos relativos à pós-graduação para os candidatos ingressantes no ano correspondente. Artigo 29 - A cada disciplina cursada deve corresponder uma avaliação do desempenho do aluno. Parágrafo único - A avaliação será de exclusiva alçada do professor responsável pela disciplina, sendo realizada através de provas, trabalhos, projetos ou outras atividades e levará em conta a participação e o interesse demonstrados pelo aluno. Artigo 30 - A avaliação do desempenho do aluno nas disciplinas e outras atividades expressar-seá de acordo com os seguintes conceitos: I - A - excelente; II - B - bom; III - C - regular; IV - D - reprovado; V - I - incompleto; VI - T - transferência. 1º - Os conceitos A, B, C dão direito aos créditos da respectiva disciplina. 2º - O conceito I indica situação provisória de aluno que, tendo deixado, por motivo justo, de completar uma parcela dos trabalhos exigidos, fará jus ao conceito definitivo e aos créditos uma vez que complete a tarefa, em prazo estipulado pelo professor responsável pela disciplina ou atividade, com anuência do Conselho. 3º - O conceito T indica transferência de créditos obtidos pelo aluno fora do Programa. Artigo 31 - O aluno deverá realizar o Exame Geral de Qualificação, destinado a avaliar sua formação global em função do título pretendido, após satisfazer as seguintes condições: I - ter completado os créditos em disciplinas; II - ter projeto de pesquisa aprovado pelo Conselho do Programa. 1º - Os prazos de apresentação do projeto de pesquisa da Dissertação e de Tese serão de dois e de três semestres letivos, respectivamente. 2º - O Exame Geral de Qualificação constará da apresentação de texto escrito e argüição pela Comissão Examinadora. O texto deverá abranger: Projeto da Dissertação ou Tese, estado-da-arte do tema proposto, metodologia utilizada no Projeto, meios disponíveis, análise dos resultados parciais obtidos, cronograma de execução, principais conclusões parciais e bibliografia atualizada. 11

3º - O trabalho escrito deverá ser encaminhado pelo orientador à Seção de Pós-Graduação do IGCE, impresso e em três vias no prazo de três semestres para o mestrado e seis semestres para o doutorado, após o ingresso. 4º - Cumpridas as formalidades constantes no 3º, a Comissão, em comum acordo, fixará a data da argüição, dentro do prazo que não exceda a trinta dias contados a partir do encaminhamento, para Comissão Examinadora, do texto do Exame. 5º - Para ser aprovado no Exame Geral de Qualificação, o aluno deverá obter, no mínimo, conceito B com, pelo menos, dois examinadores. 6º - O candidato não qualificado poderá repetir uma única vez o Exame Geral de Qualificação, que deverá ser realizado até, no máximo, três e seis meses, respectivamente para Mestrado e Doutorado, após o primeiro realizado. Artigo 32 - A Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação será composta por três membros titulares e um suplente, portadores de, no mínimo, título de doutor e com formação compatível com a área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato, um dos quais, o orientador do candidato, é seu membro nato. Artigo 33 - O aluno será desligado do Programa de Pós-Graduação, na ocorrência de uma das hipóteses seguintes: I - mais de uma reprovação na mesma disciplina; II - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação; III - não obediência ao prazo da entrega da Dissertação e da Tese; IV - por sua própria iniciativa; V - por solicitação do orientador, junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa, garantindo o direito de defesa do aluno; VI - eliminação por processo disciplinar, garantida ampla defesa do aluno. VII não participação, por duas vezes, consecutivas ou não, no Encontro Anual do Programa, previsto no inciso XXA do artigo 26 deste Regulamento. Artigo 34 - O aluno desligado do Programa de Pós-Graduação, por qualquer motivo, exceto os de caráter disciplinar, poderá reingressar no mesmo Programa, submetendo-se ao processo seletivo vigente. Parágrafo único - O aproveitamento dos créditos em disciplinas obtidos anteriormente pelo aluno dependerá do julgamento de mérito pelo Conselho do Programa, deduzido o tempo nelas utilizado. CAPÍTULO VI Da Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado Artigo 35 - Para obtenção do título de Mestre será exigida Dissertação. 12

Artigo 36 - É considerada como Dissertação todo trabalho no qual o candidato evidencie cabalmente seu domínio, tanto metodológico quanto técnico, em investigação e revele criatividade na elaboração de monografia, não necessariamente baseada em trabalho original de pesquisa. Artigo 37 - A Tese exigida para obtenção do grau de Doutor deverá ser trabalho original de pesquisa, capaz de representar contribuição significativa para o conhecimento do tema tratado. Artigo 38 - A Dissertação, a ser entregue em seis vias, deverá ser defendida publicamente perante uma Comissão Examinadora, num prazo não superior a sessenta dias a contar da data do recebimento do exemplar pelo orientador do candidato. Parágrafo único - Da Dissertação fazem parte, necessariamente, resumo, abstract e palavraschave, conforme padrão estabelecido pelo Instituto, além de ficha catalográfica confeccionada dentro do formato estabelecido para tal. Artigo 39 - A Tese, a ser entregue em nove vias, deverá ser defendida publicamente perante uma Comissão Examinadora, num prazo não superior a noventa dias a contar da data do recebimento do exemplar pelo orientador do candidato. Parágrafo único - Da Tese fazem parte, necessariamente, resumo, abstract e palavras-chave, conforme padrão estabelecido pelo Instituto, além de ficha catalográfica confeccionada dentro do formato estabelecido para tal. Artigo 40 - A Comissão Examinadora será composta de três membros para Mestrado e cinco para Doutorado, aprovados pela Congregação, funcionando sob a Presidência do orientador do candidato, seu membro nato. 1º - No impedimento do orientador, assumirá o co-orientador e, não existindo a figura deste, assumirá a presidência da Comissão Examinadora o membro mais titulado da Comissão. 2º - Os membros da Comissão Examinadora poderão ser sugeridos pelo orientador para proposta do Conselho do Programa e aprovação pela Congregação, após a realização do Exame Geral de Qualificação. 3º - Dentre seus titulares, a Comissão Examinadora de Mestrado deverá ter, pelo menos, um membro não pertencente à UNESP. 4º - Dentre seus titulares, a Comissão Examinadora de Doutorado deverá ter, pelo menos, dois membros não pertencentes à UNESP. 5º - Deverão constar das Comissões Examinadoras, de Mestrado e de Doutorado, dois e três suplentes, respectivamente, sendo destes, um e dois, pelo menos, não pertencentes à UNESP. 6º - Os membros das Comissões Examinadoras de Mestrado e Doutorado deverão possuir, no mínimo, o título de Doutor. 7º - Durante a sessão pública, o Mestrando ou Doutorando exporá sua Dissertação ou Tese em, no máximo, cinqüenta minutos, sendo em seguida argüido pelos Examinadores. 8º - Será de quinze a trinta minutos o tempo de argüição para cada examinador, e de quinze a trinta minutos o tempo para resposta do candidato a cada examinador e, se houver diálogo, o tempo conjunto entre examinador e candidato será de trinta a sessenta minutos. 13

Artigo 41 - No julgamento da Dissertação ou Tese, serão atribuídos os conceitos de "aprovado" ou "reprovado", prevalecendo a avaliação de dois examinadores, no mínimo, para Mestrado e três, no mínimo, para Doutorado. 1º - Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. 2º - Os examinadores, no término da argüição, deverão entregar os exemplares da Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado, com todas as sugestões anotadas, como contribuição, para a elaboração da versão corrigida. 3º - O candidato terá o prazo de sessenta dias, a partir da data da Defesa pública, para entrega à Seção de Pós-Graduação de dois exemplares impressos e três cópias em meio digital da Dissertação ou de dois exemplares impressos e cinco cópias em meio digital da tese de Doutorado, em sua versão corrigida, com o encaminhamento pelo orientador. (Redação dada pela Resolução UNESP 22, de 09/04/2015) 4º - O candidato terá noventa dias, a serem contados a partir da data da Defesa pública, para entregar à Seção de Pós-Graduação cópia de, no mínimo, um artigo em co-autoria com o orientador, gerado a partir da Tese ou Dissertação, acompanhado do comprovante de que foi submetido a periódico científico arbitrado e indexado. 5º - O encaminhamento do resultado da defesa para homologação da Congregação e a expedição de documentos a ela referentes somente ocorrerão após o cumprimento do estabelecido neste artigo. CAPÍTULO VII Das Disposições Gerais Artigo 42 - Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no Regimento Geral de Pós-Graduação, baixado pela Resolução UNESP nº 88, de 24/10/2002 e, os casos omissos, serão resolvidos pela Congregação deste Instituto. Artigo 43 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. CAPÍTULO VIII Das Disposições Transitórias Artigo 1º - Este Regulamento aplicar-se-á aos alunos ingressantes no Programa de Pós- Graduação em Geociências e Meio Ambiente após a sua publicação. 14