PROPOSTA DE MODELO DE REGULAMENTO PADRONIZADO

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA PROPOSTA DE MODELO DE REGULAMENTO PADRONIZADO Resolução UNESP nº 32 de 24/05/2013 Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Cursos: Mestrado Acadêmico e Doutorado, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias- Câmpus de Jaboticabal TÍTULO I Do Programa Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, levará aos títulos de Mestre em Medicina Veterinária ou Doutor em Medicina Veterinária, ambos nas Áreas de Clínica Médica Veterinária, Medicina Veterinária Preventiva, Patologia Animal e Reprodução Animal. Artigo 2º - O Programa será estruturado e regido em seus aspectos gerais pelos critérios de qualidade estabelecidos pela legislação da UNESP, por este Regulamento, por Instruções Normativas do Conselho do Programa e pela CAPES/MEC. TÍTULO II Dos Cursos Artigo 3º - Para a obtenção do título de Mestre o aluno deverá: I Comprovar, por meio de certificado expedido por instituição de reconhecida competência, a proficiência no idioma Inglês, até 12 meses após o início do curso: a) O instrumento de proficiência nos idiomas será definido por Instrução Normativa do Programa. b) Pós-graduando estrangeiro deverá comprovar proficiência no idioma Português, além de outro idioma estrangeiro, diferente do idioma de origem do aluno, podendo ser Inglês, Espanhol ou Francês, até 12 meses após o início do curso. II Integralizar 96 créditos para a conclusão do Curso de Mestrado Acadêmico, conforme o estabelecido no Regimento Geral da Pós-graduação (RGPG), na seguinte proporção:

2 a) 60 créditos pela elaboração e defesa da dissertação de Mestrado; b) Mínimo de 30 créditos em disciplinas sendo, no mínimo, 18 créditos em disciplinas do Programa; c) Máximo de 6 (seis) créditos em atividades complementares, conforme Instrução Normativa do Programa. d) Os créditos em disciplinas e em atividades complementares deverão ser integralizados até 22 meses após o início do curso. III ser aprovado em exame geral de qualificação, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa. IV Protocolar a solicitação para defesa da dissertação com, no máximo, 26 meses após o início do curso a) A dissertação deverá ser protocolada com pelo menos 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa. b) A defesa da dissertação deverá ocorrer até 60 dias após a data de aprovação da comissão examinadora pelo Conselho do Programa, respeitando-se o prazo máximo para a defesa da dissertação. V Ser aprovado na defesa de dissertação no prazo máximo de 29 meses após o início do curso. VI Entregar a versão da dissertação corrigida, encaminhada por ofício do orientador, até 45 dias após a defesa da mesma. Artigo 4º - Para a obtenção do título de Doutor o aluno deverá: I Comprovar, por meio de certificado expedido por instituição de reconhecida competência, a proficiência no idioma Inglês e em outro idioma estrangeiro (Espanhol, Francês, Italiano ou Alemão), até 12 meses após o início do curso. a) o instrumento de proficiência em idiomas será definido por Instrução Normativa do Conselho do Programa. b) A proficiência no idioma estrangeiro demonstrada para o nível de Mestrado poderá ser aproveitada no Doutorado. c) Pós-graduandos estrangeiros deverão comprovar proficiência em Português e em outro idioma estrangeiro entre os especificados no item I, até 12 meses após o início do curso. II Integralizar 192 créditos para a conclusão do Curso de Doutorado, conforme o estabelecido no RGPG, na seguinte proporção: a) 120 créditos pela elaboração e defesa da tese de Doutorado; b) Mínimo de 60 créditos em disciplinas sendo, no mínimo, 18 créditos em disciplinas do Programa. c) Máximo de 12 créditos em atividades complementares, conforme Instrução Normativa do Programa. d) Os créditos em disciplinas e em atividades complementares deverão ser integralizados até 30 meses após o início do curso. III Ser aprovado em exame geral de qualificação, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa;

3 IV Protocolar a solicitação para defesa da tese com, no máximo, 42 meses após o início do curso. a) A Tese deverá ser protocolada com pelo menos 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa. b) A defesa da tese deverá ocorrer até 60 dias após a data de aprovação da comissão examinadora pelo Conselho do Programa, respeitando-se o prazo máximo para a defesa da tese. V Ser aprovado na defesa da tese no prazo máximo de 45 meses após o início do curso. VI Entregar a versão da tese corrigida, encaminhada por ofício do orientador, até 45 dias após a defesa da mesma. Artigo 5º - Havendo vagas e com anuência de todas as partes (orientador, aluno e Conselho do Programa envolvido) será aceita a transferência do aluno entre Programas de Pós-graduação de área afins. 1º Caberá ao Conselho do Programa que recebeu o aluno deliberar sobre o aproveitamento de créditos obtidos no Programa de origem. 2º Os casos de aproveitamento de créditos serão analisados individualmente pelo Conselho do Programa, mantidos os critérios de excelência da área, limitando-se a 18 créditos em disciplinas do curso de origem. TÍTULO III Do Aproveitamento de Créditos Artigo 6º - O portador do título de Mestre no Programa ou em Programas afins, aprovado para o curso de Doutorado, com a anuência do orientador, poderá aproveitar todos os créditos obtidos em disciplinas e atividades complementares durante o curso de Mestrado, mediante apresentação de documentação exigida por Instrução Normativa do Programa, limitado ao número de créditos exigidos para o curso de mestrado do Programa. Parágrafo único Caberá ao Conselho do Programa a deliberação dos casos que não atendam ao caput do artigo. Artigo 7º O aproveitamento de créditos obtidos em disciplinas isoladas na qualidade de aluno vinculado ou especial deverá ser requerido pelo aluno, justificado pelo orientador e submetido à apreciação do Conselho do Programa. TÍTULO IV Do Corpo Docente

4 Artigo 8º - O corpo docente será constituído de acordo com o estabelecido no artigo 8º do RGPG da UNESP levando em consideração os critérios de qualidade que devem nortear o Programa. Artigo 9º - O processo e os prazos de credenciamento e descredenciamento de docentes serão estabelecidos conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 10 - O número máximo de orientandos por orientador será de 8 (oito), considerados conjuntamente os cursos de Mestrado e Doutorado e levando-se em consideração todos os Programas nos quais o orientador estiver credenciado. 1º - O número máximo de orientados por orientador poderá ser modificado, para mais e para menos, de acordo com a produção científica do orientador. 2º - Não serão computados no número máximo de orientandos por orientador os alunos de origem estrangeira, os oriundos de programas Minter e Dinter e de programas de auxílio de instituições públicas ou privadas. TÍTULO V Do Corpo Discente Artigo 11 - O corpo discente será constituído por alunos regulares portadores de diploma de curso superior em Medicina Veterinária. Artigo 12 - O número de vagas oferecidas para ingresso a cada seleção deverá ser definido pelo Conselho do Programa, com a aprovação da Congregação, respeitando-se o limite estabelecido para cada orientador e as resoluções vigentes na UNESP. Artigo 13 - Para inscrever-se no processo seletivo, o candidato deverá apresentar os documentos especificados em Edital. Artigo 14 - Terá direito a matrícula o candidato aprovado no exame de seleção e classificado dentro do número de vagas oferecidas. 1º - Cada aluno regular será orientado em suas atividades por um orientador credenciado no Programa, podendo haver um ou mais co-orientador(es). 2º - A indicação de co-orientador deverá obedecer ao estabelecido no artigo 10 do RGPG da UNESP. 3º - O orientador deverá formalizar, por escrito, a aceitação do respectivo orientando, em documento que deverá constar no prontuário do aluno.

5 4º- Poderá ser aprovada pelo Conselho do Programa a transferência de orientando entre docentes do Programa, por proposta de um ou de outro e com a ciência dos envolvidos. Artigo 15 O orientador poderá solicitar a aprovação do Conselho do Programa para transferência do aluno regularmente matriculado no Curso de Mestrado para o Curso de Doutorado, obedecida a Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 16 - O aluno de Doutorado em Co-tutela deverá seguir o disciplinado na Convenção estabelecida entre as instituições envolvidas, conforme Resolução vigente que disciplina o assunto. Artigo 17 - Poderá ser aceita a inscrição de aluno especial em disciplinas do Programa, desde que portador de diploma de curso superior, e a critério do Conselho do Programa. 1º - Aluno especial é aquele que, não vinculado ao Programa de Pós-graduação, deseja apenas cursar eventualmente disciplinas, não tendo inicialmente, interesse na obtenção do título de Mestre ou de Doutor. 2º - O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às normas do aluno regular e a sua admissão condicionada à existência de vaga na disciplina pretendida. 3º - Ao aluno especial é vedada a matrícula em mais de uma disciplina em um mesmo semestre. 4º - Ao aluno especial é permitida a matrícula em, no máximo, dois semestres consecutivos. 5º - Na eventualidade de o aluno especial tornar-se regular, a contagem de créditos nas disciplinas cursadas deverá ser solicitada de acordo com o disposto neste Regulamento. 6º - O número de vagas para alunos especiais não poderá exceder a vinte por cento (20%) das matrículas de alunos regulares e de vinculados na disciplina. Artigo 18 O aluno regular de outro Programa de Pós-graduação da FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal que pretenda cursar disciplinas do Programa, será inscrito com a nomenclatura de aluno vinculado. Parágrafo único - O aluno vinculado, no que couber, ficará sujeito às normas do aluno regular e a sua admissão condicionada à existência de vaga na disciplina pretendida. Artigo 19 - O aluno será desligado do Programa na ocorrência de pelo menos uma das seguintes situações: I Por não renovação semestral da matrícula. II Quando não obtida proficiência em idioma(s) estrangeiro(s) no prazo estabelecido nos artigos 3º e 4º.

6 III Quando não aprovado em Exame Geral de Qualificação. IV Por não protocolar a solicitação de defesa de dissertação ou de tese no prazo estabelecido nos artigos 3º e 4º. V - Por não defender a dissertação ou tese no prazo estabelecido nos artigos 3 e 4º. VI Por não entregar a versão corrigida da dissertação ou tese até 45 dias após a defesa. VII Por reprovação na defesa de dissertação ou de tese. VIII - Por sua própria iniciativa. IX - Por medida disciplinar; X - por outras situações não previstas acima, a critério do Conselho do Programa, garantido o direito de defesa do aluno. TÍTULO VI Da Coordenação do Programa Artigo 20 - A coordenação das atividades do Programa será exercida por um Conselho, presidida por um Coordenador. Artigo 21 - O Conselho do Programa será composto de quatro docentes titulares e seus respectivos suplentes, escolhidos por seus pares, e de um representante dos alunos, com seu respectivo suplente, escolhidos de acordo com a legislação em vigor. Artigo 22 - Será realizada, pela Divisão Técnica Acadêmica da Unidade, a eleição para a composição do Conselho do Programa. Artigo 23 - Os candidatos ao Conselho do Programa deverão ser docentes responsáveis por disciplinas e orientadores de alunos e deverão inscrever-se previamente na Seção Técnica de Comunicação da Unidade. Artigo 24 - O docente afastado, com prejuízo das vantagens das funções ou cargos, não votará nem será votado. Artigo 25 - Serão considerados eleitos para titulares do Conselho os quatro candidatos mais votados. Artigo 26 - Havendo empate entre os candidatos, será observado o que dispõe a legislação em vigor. Artigo 27 - Terminada a apuração, será lavrada a respectiva ata. Artigo 28 - Proclamado o resultado final da apuração, o Diretor da Faculdade dará posse aos membros eleitos, expedindo a portaria correspondente. Artigo 29 - No prazo máximo de dez dias úteis após a proclamação dos eleitos, poderão ser encaminhados recursos, sem efeito suspensivo. Artigo 30 - O Coordenador e o Vice-Coordenador do Programa, escolhidos entre os membros titulares do Conselho, por meio de eleição interna, deverão ser docentes lotados na FCAV/Unesp.

7 TÍTULO VII Do Regime Didático Artigo 31 - O primeiro dia letivo do calendário escolar deverá ser considerado como referência para a contagem de todos os prazos estabelecidos neste regulamento. Artigo 32 - O ano letivo do Programa de Pós-graduação será dividido em semestres, para atender às exigências de planejamento didático e administrativo. Artigo 33 Será obrigatória a frequência dos alunos a, pelo menos, setenta e cinco por cento (75%) da carga horária da disciplina. Artigo 34 - Será facultado ao aluno o cancelamento da matrícula em disciplina, desde que o requerimento seja protocolado na Seção Técnica de Comunicações, de acordo com o estabelecido no calendário escolar, transcorrido até, no máximo, vinte e cinco por cento da disciplina. Parágrafo único - O aluno regular deverá ter anuência do orientador para solicitar o cancelamento da matrícula em disciplina. Artigo 35 Os alunos regulares do Programa deverão apresentar ao Conselho do Programa, até a matrícula do semestre subsequente ao início do curso, o Projeto de Pesquisa, assinado pelo aluno e pelo orientador, segundo modelo disponibilizado pelo Conselho do Programa, conforme Instrução Normativa do Programa. TÍTULO VIII Da Dissertação e da Tese Artigo 36 Para obtenção do título de Mestre ou de Doutor, além das outras exigências estabelecidas neste Regulamento e no RGPG da UNESP, é obrigatória a aprovação na defesa de dissertação ou de tese, de acordo com o estabelecido no artigo 26º do RGPG da UNESP. Artigo 37 Caberá ao Conselho do Programa a definição dos membros que constituirão a Comissão Examinadora da Dissertação ou Tese, nos termos do artigo 27º do RGPG da UNESP, podendo ser atendida a sugestão do orientador. 1º - No momento do protocolo da dissertação ou tese, o orientador deverá encaminhar declaração indicando que o trabalho de dissertação ou tese está em condições de ser julgado pela Comissão Examinadora, acrescido de uma lista com

8 sugestão de dez nomes de especialistas para a composição da Comissão Examinadora da dissertação ou tese. 2º - As normas para a redação e defesa da dissertação e tese serão definidas em Instrução Normativa do Programa. Das Disposições Gerais Artigo 38 - Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, baixado pela Resolução Unesp 30, de 17/06/2010, e por outras resoluções que venham a ser implantadas na UNESP. Artigo 39 - Os casos omissos serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Congregação da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias- UNESP-Câmpus de Jaboticabal ou Câmara Central de Pós-graduação. Da Disposição Transitória Artigo 40 - No prazo máximo de 90 dias, a contar da data da publicação deste Regulamento, os alunos atualmente matriculados no Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária poderão optar por este Regulamento.