REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS DA UNESP (POSMAT)

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS DA UNESP (POSMAT) Dos objetivos Artigo 1º O Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais da UNESP (POSMAT), interunidades, visa promover a formação de docentes, pesquisadores e recursos humanos especializados na área de Ciência e Engenharia dos Materiais, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico. Artigo 2º O Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciência e Tecnologia de Materiais compreenderá dois níveis de formação Mestrado Acadêmico e Doutorado, levando, respectivamente, aos títulos de Mestre e Doutor, não sendo o título de Mestre pré-requisito necessário para obtenção do título de Doutor. Do Conselho do Programa Artigo 3º O Conselho do Programa terá a composição e atribuições conforme definido no RGPG da UNESP. 1º Os quatro membros docentes e seus respectivos suplentes serão eleitos por seus pares e o representante dos alunos será indicado nos termos da legislação em vigor; 2º Cada unidade participante do Programa POSMAT deverá eleger, no máximo, dois membros titulares para o Conselho. I quando não houver candidatos de outras unidades, poderá ser eleito um número maior de membros de uma mesma Unidade. 3º O Coordenador e o Vice-coordenador serão indicados pelos membros titulares do Conselho do Programa, por meio de aclamação. Artigo 4º O Conselho do Programa poderá recorrer a comissões e/ou assessores por ele instituídos para emissão de pareceres prévios sobre matérias apreciadas pelo Conselho do Programa. Do Corpo Docente Artigo 5º A composição do corpo docente interunidades do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais seguirá a regulamentação estabelecida no RGPG da UNESP. Artigo 6º Os critérios para credenciamento e descredenciamento de docentes orientadores e co-orientação serão estabelecidos pelo Conselho do Programa. Artigo 7º O processo de indicação e credenciamento de orientadores será contínuo e a revisão do credenciamento será anual, tendo como base os critérios dispostos no artigo 6º deste Regulamento. Artigo 8º O número de alunos por orientador, considerando conjuntamente os cursos de Mestrado e Doutorado e levando-se em conta todos os Programas da UNESP nos quais estiver credenciado, poderá ser no máximo dez. Parágrafo único O orientador poderá solicitar ao Conselho do Programa, mediante justificativa, a autorização para orientar um número superior a dez alunos. Da inscrição Artigo 9º Para fins de inscrição o candidato deverá apresentar: I requerimento indicando: Programa, Curso pretendido e Linha de Pesquisa; II cópia do diploma ou certificado de conclusão de Graduação e respectivo histórico escolar;

2 III curriculum vitae Plataforma Lattes documentado; IV cópia do diploma ou certificado de conclusão do Curso de Mestrado e respectivo histórico escolar para candidatos ao Doutorado, desde que tenham feito o Mestrado; V cópia da cédula de identidade ou documento equivalente; VI duas fotos três por quatro recentes; VII comprovante de pagamento da taxa de inscrição. Da Seleção Artigo 10 Os candidatos inscritos para o Mestrado e Doutorado serão submetidos, a processo de seleção com critérios estabelecidos pelo Conselho do Programa, publicado por meio de Edital, na época oportuna. Parágrafo único A composição da Comissão de Seleção e sua indicação serão de responsabilidade do Conselho do Programa. Do Corpo Discente Artigo 11 O Conselho do Programa elaborará a lista dos orientadores com orientandos, até a efetivação da primeira matrícula. 1º O orientador deverá formalizar a aceitação do respectivo orientando em expediente encaminhado à Seção de Pós-graduação; 2º A alteração de orientador deverá ser aprovada pelo Conselho do Programa. Artigo 12 O Plano de Atividades deverá ser definido pelo Orientador, de comum acordo com o candidato, constando de um elenco de disciplinas e trabalhos a serem realizados com os respectivos créditos, encaminhando-o à Seção de Pós-graduação, até três meses após o primeiro dia letivo do Programa. Parágrafo único As alterações no Plano de Atividades serão de responsabilidade do orientador e do aluno. Artigo 13 Poderá ser admitido como aluno especial: I aluno regular vinculado a outros Programas, desde que haja vaga na disciplina e com concordância do docente responsável pela disciplina; II candidato não vinculado a Programas de Pós-graduação, após análise do Conselho do Programa, da avaliação do histórico escolar e do currículo vitae Plataforma Lattes, desde que haja vaga na disciplina e com concordância do docente responsável pela disciplina; III o número de vagas para alunos especiais nas disciplinas do Programa será de, no máximo, cem por cento das vagas dos alunos regulares matriculados nas disciplinas. Da Proficiência em Idioma Artigo 14 O candidato ao Mestrado deverá demonstrar proficiência em Inglês, e o candidato ao Doutorado, além do Inglês, deverá comprovar obrigatoriamente em um segundo idioma, o qual poderá ser Espanhol, Italiano, Francês, Alemão, Japonês ou Russo. 1º O comprovante em proficiência em idioma estrangeiro deverá ser apresentado no prazo máximo de um ano após o primeiro dia letivo do aluno no Programa, fornecido por Instituição reconhecida e aceita pelo Conselho do Programa ou emitido pelo próprio Conselho do Programa; 2º A proficiência em idioma Inglês, demonstrada para o nível de Mestrado, será válida para o Doutorado; 3º Candidatos estrangeiros deverão comprovar proficiência em idioma Português no prazo máximo de seis meses após o primeiro dia letivo. Das Disciplinas, das Atividades Programadas e dos Créditos Artigo 15 As disciplinas do Programa Interunidades de Pós-graduação poderão ser oferecidas em dois ou mais períodos letivos por ano.

3 Parágrafo único O Conselho do Programa poderá propor à Congregação calendário especial para um período. Artigo 16 Será facultado ao aluno regular requerer ao Conselho do Programa o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina. 1º O requerimento deverá ter a concordância do orientador; 2º O requerimento deverá ser apresentado antes de completar um terço do período de duração da disciplina. Artigo 17 As atividades programadas para o Mestrado devem totalizar noventa e seis unidades de créditos obedecendo a seguinte distribuição: I aulas formais e outras atividades: quarenta e oito créditos, sendo que no mínimo trinta e seis créditos em aulas formais. II trabalho de Dissertação: quarenta e oito créditos. Artigo 18 As atividades programadas para o Doutorado devem totalizar cento e noventa e duas unidades de créditos, obedecendo a seguinte distribuição: I aulas formais, trabalhos de laboratório e outras atividades: noventa e seis créditos; II trabalho de tese: noventa e seis créditos. Artigo 19 Poderão ser atribuídos créditos a outras atividades além das disciplinas efetuadas a partir do primeiro dia letivo de ingresso do aluno, a critério do Conselho do Programa. 1º As outras atividades referidos no caput deste artigo são: artigos publicados, patentes depositadas, apresentação de trabalhos em eventos científicos, estágios, cursos ou prêmios de caráter científico ou tecnológico; 2º O limite máximo de créditos atribuídos a outras atividades previstas no caput deste artigo deverá ser solicitada, no máximo até o término do terceiro semestre, no caso do Mestrado, e do sexto semestre no caso do Doutorado. Artigo 20 Os prazos máximos para a totalização dos créditos em disciplinas e outras atividades, exceto aquelas referentes à elaboração da Dissertação e da Tese serão de dezoito meses para o Mestrado e trinta e seis meses para o Doutorado. Parágrafo único Para o aluno portador do título de Mestre, matriculado no Curso de Doutorado e que tiver obtido o aproveitamento de quarenta e oito créditos do Mestrado, o prazo máximo para totalização de créditos em disciplinas e outras atividades programadas será de vinte e quatro meses, excluindo-se o trabalho de Tese. Artigo 21 O aluno que ingressar em Curso de Doutorado do Programa POSMAT da UNESP e for portador de título de Mestre obtido na UNESP, USP ou UNICAMP, de mesma nomenclatura ou área afim, terá aproveitamento de até quarenta e oito créditos, automaticamente, exceto os créditos da Dissertação. A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado é de no mínimo quarenta e oito créditos, que deverá ser completada em disciplinas e/ou outras atividades dentro do Programa. Artigo 22 Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, o portador de título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES ou no exterior, poderá aproveitar para o Doutorado até quarenta e oito créditos em disciplinas, exceto os créditos da Dissertação. A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado é de quarenta e oito créditos que deverá ser completada em disciplinas e/ou outras atividades dentro do Programa. Artigo 23 Créditos obtidos em disciplinas isoladas e outras atividades cursadas em programas de áreas afins, da UNESP, USP ou UNICAMP, serão aceitos automaticamente. Os créditos obtidos em outras instituições poderão ser aceitos, após julgamento de mérito, pelo Conselho do Programa, respeitando-se o limite de até cinqüenta por cento.

4 Artigo 24 O aproveitamento de créditos relativos às disciplinas cursadas, do Programa POSMAT, na condição de aluno especial não vinculado à programa de Pós-graduação, será de até cinqüenta por cento, em disciplinas exigidas para o respectivo curso, a critério do Conselho do Programa e ouvido o orientador. Parágrafo único O aproveitamento de créditos deverá ser requerido pelo aluno juntamente com o Plano de Atividades devidamente justificado pelo orientador e dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa. Artigo 25 A avaliação do desempenho do aluno nas disciplinas e outras atividades expressar-se-á de acordo com o RGPG da UNESP. Do Exame Geral de Qualificação Artigo 26 Após a conclusão dos créditos, considerado proficiente em idioma(s) estrangeiro(s), e antes da defesa da Dissertação ou da Tese, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. 1º O Exame Geral de Qualificação deverá ser realizado até vinte e quatro meses após o ingresso no Curso de Mestrado e até quarenta e dois meses após o ingresso no Curso de Doutorado; 2º O Conselho do Programa indicará a Comissão Examinadora para o Exame Geral de Qualificação, composta por três membros efetivos e dois suplentes, com título mínimo de Doutor, sendo o orientador seu membro nato e presidente; 3º A data para o Exame de Qualificação será fixada pelo Conselho do Programa, ouvido o orientador; 4º O Exame Geral de Qualificação obedecerá normas estabelecidas pelo Conselho do Programa; 5º O aluno será considerado aprovado ou reprovado; 6º O candidato reprovado poderá repetir, uma única vez, o Exame Geral de Qualificação desde que não infrinja o artigo 29. Da Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado Artigo 27 Orientador e aluno, de comum acordo, farão escolha do tema para o trabalho de Dissertação ou de Tese. 1º O projeto de pesquisa do aluno deverá ser elaborado de acordo com as Normas de Elaboração de Dissertações e Teses do Programa POSMAT, e encaminhado pelo orientador ao Conselho do Programa para a devida análise, aprovação e registro; 2º O prazo para apresentação do projeto de pesquisa é de seis meses após o primeiro dia letivo do aluno no Programa; 3º Caberá ao orientador acompanhar a realização do trabalho de pesquisa em todas as suas fases, devendo submeter ao Conselho do Programa eventual pedido de alteração ou substituição do projeto de pesquisa. Artigo 28 Cumpridas as atividades, obtidos os créditos necessários e aprovado no Exame Geral de Qualificação, o aluno deverá apresentar, obrigatoriamente, trabalho final de pesquisa de Dissertação e/ou Tese. 1º Para obtenção do título de Mestre deverá ser apresentada uma Dissertação sobre pesquisa realizada pelo aluno; 2º Para obtenção do título de Doutor, deverá ser apresentada uma Tese original sobre pesquisa inédita realizada pelo aluno. Artigo 29 Os prazos máximos para conclusão do curso, serão de trinta meses para o Mestrado e de cinqüenta meses para o Doutorado, a contar do primeiro dia letivo do aluno no Programa. Entende-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final, defendida e aprovada.

5 Artigo 30 O Conselho do Programa poderá a seu critério exigir para a apresentação da Dissertação ou Tese um número mínimo de artigos científicos, patentes, ou outras atividades afins. Artigo 31 A defesa de Dissertação ou de Tese será realizada em sessão pública, em apresentação oral de trinta e cinqüenta minutos, perante Comissão Examinadora. 1º O prazo máximo para a realização da defesa será de três meses para o Mestrado e quatro meses para o Doutorado após a entrega dos exemplares na Seção de Pós-graduação. 2º Para a constituição das Comissões Examinadoras de defesa de Dissertação e de Tese, o orientador deverá encaminhar, uma lista de cinco a oito nomes, respectivamente, junto com pelo menos uma cópia da Dissertação ou Tese, que serão analisadas pelo Conselho do Programa e encaminhada à Congregação; 3º O Conselho do Programa poderá sugerir outros nomes que não constam da lista encaminhada pelo orientador; 4º O tempo máximo de argüição para cada examinador será de quarenta minutos para o Mestrado e para o Doutorado; 5º O parecer final da Comissão Examinadora somente será homologado pela Congregação, após a entrega, na Seção de Pós-graduação, dos exemplares da Dissertação ou da Tese, na versão definitiva e corrigida. Artigo 32 No julgamento da Dissertação e da Tese, será atribuído o conceito aprovado ou reprovado, prevalecendo a avaliação, respectivamente, de dois e três examinadores, no mínimo. Parágrafo único Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a reprovação do candidato. Artigo 33 Ao aluno que cumprir todas as exigências regulamentares estabelecidas para o Mestrado e para o Doutorado será conferido o título de Mestre ou de Doutor em Ciência e Tecnologia de Materiais, de acordo com o RGPG da UNESP. Do desligamento do Aluno Artigo 34 O aluno será desligado do Programa na ocorrência de uma das seguintes situações: I não obediência aos prazos estabelecidos neste Regulamento; II ser reprovado duas vezes na mesma disciplina; III a critério do Conselho do Programa, quando houver reprovação em mais de uma disciplina; IV reprovação, por duas vezes, no Exame Geral de Qualificação; V se a média anual ponderada nas disciplinas for inferior a B. Para o cálculo da média ponderada atribuem-se aos conceitos obtidos nas disciplinas os valores: A = 4, B = 3, C = 2. A média ponderada é a somatória dos conceitos obtidos em cada disciplina cursada, multiplicada pelos respectivos números de créditos e normalizada pelo número total de créditos em disciplinas, sendo considerado superior a B quando a média ponderada for igual ou superior a 2,5. O aluno deverá cursar outras disciplinas até atingir a média ponderada 2,5, observados os prazos estabelecidos no Artigo 20. VI por solicitação do orientador junto ao Conselho do Programa, garantido o direito de defesa do aluno; VII por solicitação do aluno; VIII por processo disciplinar. Das disposições gerais Artigo 35 Prevalecerão, nos casos não previstos neste regulamento, as disposições estabelecidas no Regimento Geral de Pós-graduação da UNESP e, os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Programa.