RESOLUÇÃO UNESP Nº 01, DE 14 DE JANEIRO DE 2010.

Transcrição

1 RESOLUÇÃO UNESP Nº 01, DE 14 DE JANEIRO DE Aprova o Regulamento do Programa de Pósgraduação em Engenharia Civil e Ambiental, Curso de Mestrado Acadêmico, da Faculdade de Engenharia do Câmpus de Bauru O Reitor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, nos termos do Parecer nº 198/09 - CCPG e, tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Pós-graduação, conforme Despacho nº 315/09 CCPG/SG, de 1º de dezembro de 2009, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Curso de Mestrado Acadêmico, da Faculdade de Engenharia do Câmpus de Bauru, reger-se-á pelo Regulamento anexo à esta Resolução. Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Expediente Nº 470/47/01/08 FE-Ba) Pub. DOE nº 10, de 15/01/2010, p : 49

2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Artigo 1º - O Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Engenharia Civil e Ambiental, da Faculdade de Engenharia do Câmpus de Bauru, rege-se pelas normas fixadas pelo Órgão Federal Competente, pelo Estatuto e Regimento Geral da UNESP, pelo Regimento Geral de Pós-Graduação, RGPG da UNESP, Resolução nº 88, de em seus aspectos gerais e por este Regulamento em seus aspectos específicos. DOS OBJETIVOS E DA PROGRAMAÇÃO Artigo 2º - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental tem por objetivo a formação de docentes, pesquisadores e recursos humanos especializados nas áreas de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico. Artigo 3º - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental oferecerá o Curso de Mestrado Acadêmico. Artigo 4º - O Curso será estruturado em Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa com seus respectivos projetos. Parágrafo único - Por Área de Concentração entende-se um domínio restrito de especialização dentro da área básica na qual o Programa atua, e, por Linha de Pesquisa entende-se um domínio restrito de especialização dentro da Área de Concentração. Artigo 5º - A programação relacionada com o Mestrado Acadêmico compreenderá: I - freqüência e aprovação em disciplinas com atividades programadas como: aulas teóricas e práticas, seminários, trabalhos de campo e de laboratórios; II - estágio de docência no curso de Graduação, obedecendo à legislação pertinente; III - exame de proficiência em idioma; IV - aprovação em exame geral de qualificação; V - defesa pública de Dissertação de Mestrado Acadêmico. Artigo 6º - No ato da matrícula inicial, o aluno deverá apresentar um Plano de Atividade, elaborado de comum acordo com o orientador, no qual constará o elenco de disciplinas a serem cursadas no Mestrado Acadêmico, para aprovação do Conselho do Programa. Parágrafo único - O Plano de Atividade poderá ser alterado desde que de comum acordo entre o orientador e o aluno, e aprovado pelo Conselho do Programa, solicitado até um mês antes da matrícula estipulada no calendário escolar. Artigo 7º - Após os dois primeiros semestres do programa, quando da realização da matrícula, o aluno deverá apresentar ao Conselho do Programa para aprovação, um projeto de Dissertação elaborado em comum acordo com o orientador. Artigo 8º - O prazo máximo para a integralização dos créditos referentes às disciplinas e/ou em atividades complementares para o Mestrado Acadêmico será de dezoito meses. Parágrafo único - A contagem de tempo para integralização dos créditos e conclusão do curso será a partir do primeiro dia letivo do ano, do calendário oficial da Unidade, correspondente a seu ingresso no Curso, na condição de aluno regular. Artigo 9º - O prazo máximo para a conclusão do Curso de Mestrado Acadêmico será de trinta meses, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final, defendida e aprovada da Dissertação.

3 DO CORPO DOCENTE Artigo 10 - A indicação de credenciamento e de descredenciamento de docentes e orientadores será feita pelo Conselho do Programa, devendo ser apreciada pela Congregação, à vista da análise dos currículos vitae Plataforma Lattes dos indicados e obedecido os critérios estabelecidos em Portaria específica aprovada pela Congregação. Parágrafo único O credenciamento do docente será revisto periodicamente conforme estabelecido na Portaria. Artigo 11 - Os membros do corpo docente terão as seguintes atribuições: I - ministrar aulas teóricas e práticas; II - promover seminários; III - orientar os trabalhos de Dissertação; IV - acompanhar a vida escolar do aluno de que for orientador; V - participar de comissões examinadoras; VI - participar de outras atividades de interesse do Programa. Artigo 12 - O número de orientados por orientador, considerando-se conjuntamente os cursos de Mestrados e Doutorado e, levando-se em contas todos os Programas da UNESP nos quais o docente estiver credenciado, deverá ser no máximo oito. 1º - A indicação dos orientadores será feita pelo Conselho do Programa, após consulta formal ao orientador, à vista dos currículos dos alunos selecionados. 2º - Poderá haver mudança de orientador por solicitação do orientando e do orientador, mediante justificativa do interessado e aceitação por escrito do novo orientador, sendo encaminhado à aprovação do Conselho do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental. 3º - Em caso de impedimento temporário ou definitivo do orientador, o Conselho indicará um substituto do próprio Programa, ouvido o orientando. 4º - O orientador, de comum acordo com o seu orientando, poderá indicar co-orientadores, com a devida manifestação do Conselho do Programa e aprovação pela Congregação, à vista do currículo do indicado. DO CORPO DISCENTE Artigo 13 - Para solicitar a inscrição ao processo de seleção, os candidatos ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental deverão atender os procedimentos no RGPG da UNESP e, no edital publicado no Diário Oficial do Estado - D.O.E. em época oportuna. Parágrafo único - Os critérios de seleção para o processo seletivo serão estabelecidos no Edital publicado. Artigo 14 - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção e classificado dentro do número de vagas oferecidas, conforme critérios estabelecidos no Edital. Parágrafo único - No ato da matrícula o aluno deverá completar a documentação de acordo com o solicitado pela Seção de Pós-graduação. Artigo 15 - A cada período letivo, o aluno regular deverá requerer sua matrícula em disciplina(s) ou em pesquisa, referendado pelo orientador. Artigo 16 - A aceitação da inscrição do candidato como aluno especial dependerá de parecer do Conselho do Programa, após análise do currículo vitae Plataforma Lattes documentado com cópia do diploma ou certificado de Graduação e respectivo histórico escolar. 1º - O número de vagas em disciplinas destinadas aos alunos especiais será de no máximo igual ao número de alunos regularmente matriculados em disciplinas do Programa. 2º - Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeter-se às exigências previstas neste Regulamento para seleção e matrícula de candidatos. Artigo 17 - O aluno do Curso de Mestrado Acadêmico deverá comprovar proficiência em Inglês. Parágrafo único - O aluno estrangeiro deverá comprovar proficiência também em Língua Portuguesa.

4 Artigo 18 - O Exame de Proficiência em Idioma deverá ser realizado no prazo máximo de quinze meses, por solicitação do interessado, a contar do primeiro dia letivo do ano, do calendário oficial da Unidade, correspondente a seu ingresso no Curso, e nas datas fixadas no referido calendário. 1º - O aluno deverá solicitar inscrição para realização do exame, com antecedência de um mês da data fixada no calendário oficial da Unidade. 2º - O aluno não aprovado no exame de proficiência em idioma estrangeiro poderá realizá-lo novamente após três meses do prazo estabelecido no caput deste artigo. 3º - Caberá ao Conselho do Programa a indicação da Comissão encarregada da elaboração e aplicação dos exames, tendo como Coordenador um de seus membros; 4º - O Exame de proficiência será definido por comissão designada pelo Conselho do Programa. Artigo 19 - Será facultado ao aluno requerer, com justificativa ao Conselho do Programa, o cancelamento de matrícula em disciplinas. 1º - Ao Conselho do Programa caberá decidir sobre a concessão do cancelamento, o qual deverá ter a concordância do orientador, no caso de aluno regular. 2º - O prazo limite para requerer o cancelamento de matrícula em disciplinas será fixado no calendário oficial da Unidade. DA COORDENAÇÃO Artigo 20 - O Coordenador e o Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental serão escolhidos dentre os membros docentes do Conselho, eleitos conforme legislação vigente. Parágrafo único - A forma de escolha será através de eleição entre os membros do Conselho do Programa. DO REGIME DIDÁTICO Artigo 21 - As disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental serão oferecidas em dois períodos letivos por ano. Parágrafo único - O Conselho do Programa poderá propor à Congregação calendário especial para uma determinada disciplina, desde que solicitado e justificado pelo professor responsável. Artigo 22 - A avaliação do aluno nas disciplinas e outras atividades expressar-se-á de acordo com o estabelecido no Regimento Geral da Pós-Graduação da UNESP: I A excelente; II B bom; III C regular; IV D reprovado; V I incompleto; VI T transferência. 1º - Os conceitos A, B e C dão direito aos créditos da respectiva disciplina. 2º - O conceito I indica situação provisória de aluno que, tendo deixado, por motivo justo, de completar uma parcela dos trabalhos exigidos, fará jus ao conceito definitivo e aos créditos uma vez que complete a tarefa, em prazo estipulado pelo professor responsável pela disciplina ou atividade, com anuência do Conselho. 3º - O conceito T indica transferência de créditos obtidos pelo aluno fora do Programa. 4º - Será obrigatória a freqüência de pelo menos setenta e cinco por cento das atividades programadas. Artigo 23 - O aluno será desligado do programa na ocorrência de uma das seguintes hipóteses: I - quando solicitar por escrito, com justificativa; II - em processo disciplinar for condenado à pena de eliminação; III - não obediência aos prazos estabelecidos neste regulamento; IV - reprovação em mais de uma disciplina; V - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação; VI - por solicitação do orientador junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa, garantido o direito de defesa do aluno.

5 Artigo 24 - Para o Mestrado, o candidato deverá completar o mínimo de um mil quatrocentos e quarenta horas de atividades programadas, ou seja, noventa e seis unidades de créditos. 1º - As disciplinas e/ou as Atividades Complementares deverão totalizar no mínimo quarenta e oito unidades de créditos. 2º - O Trabalho de Dissertação equivale a quarenta e oito unidades de créditos. 3º - As Atividades Complementares do Programa são limitadas a doze créditos e constituídas por: publicação em Congressos ou Revistas, Nacionais ou, relacionadas à área (quatro créditos cada); participação e apresentação de trabalhos em Congressos, Nacionais ou Internacionais, relacionadas à área (quatro créditos cada) e estágio em docência (quatro créditos). Artigo 25 - Será permitido aos alunos o aproveitamento de créditos obtidos em Programa de Pós-Graduação, conforme segue: I - Os créditos obtidos em disciplinas isoladas e em atividades complementares cursadas em Programas de áreas afins na USP, UNICAMP e UNESP, serão aceitos automaticamente pelo Programa, até o limite de cinqüenta por cento do total de créditos, em disciplinas e em atividades complementares, exigidos para o Mestrado; II - Os créditos obtidos em disciplinas isoladas e em atividades complementares cursadas em outros Programas de Pós-Graduação stricto sensu de outras Instituições, serão aproveitados até o limite de cinqüenta por cento do total de créditos em disciplinas e em atividades complementares, exigidos para o mestrado; III - O aproveitamento de créditos mencionados no 2º deste artigo dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa; IV - Em qualquer hipótese o pedido de aproveitamento de créditos deverá ser requerido pelo aluno e devidamente justificado pelo orientador. V - Serão analisados para fins de aproveitamento de créditos somente os pedidos que contenham disciplinas diretamente relacionadas à área e, que tenham sido cursadas nos últimos cinco anos em Programa de mesmo nível; VI - O pedido de aproveitamento de créditos será instruído pelo certificado de aprovação com respectivos conceitos, freqüências e os programas das disciplinas cursadas. VII - No decorrer do primeiro semestre do curso, o aluno que possuir créditos cursados em Programa de Pós-Graduação, deverá requerer o aproveitamento de créditos. VIII - O aluno não poderá cursar novamente as disciplinas cujos créditos forem aproveitados. Artigo 26 - Completados os créditos correspondentes às disciplinas para o Mestrado Acadêmico e sendo proficiente em idioma, o aluno deverá submeter-se a Exame Geral de Qualificação antes da defesa de Dissertação. 1º - O Exame Geral de Qualificação estará condicionado à comprovação por parte do aluno, de pelo menos um artigo científico publicado, relacionado ao tema da Dissertação. 2º - O prazo máximo para realização do Exame Geral de Qualificação será de vinte e quatro meses. 3º - A solicitação para abertura do referido Exame deverá ser dirigida, por escrito, ao Coordenador do Programa, com três exemplares do texto, versando e contendo os resultados principais da Dissertação, para distribuição à banca examinadora. 4º - A data para o Exame será fixada pelo Coordenador do Programa, ouvido o orientador, com no mínimo vinte dias de antecedência. 5º - O Conselho do Programa indicará uma Comissão Examinadora para o Exame Geral de Qualificação, composta por três membros, com título de no mínimo Doutor, e com formação compatível com a Área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato, sendo o orientador membro nato e presidente. 6º - O Exame Geral de Qualificação consistirá da apresentação de seminário, em sessão pública, referente ao texto mencionado no 3º deste artigo sobre as atividades desenvolvidas na Dissertação, sendo que o candidato disporá de até quarenta minutos para fazer uma síntese do trabalho a ser defendido, visando o público presente. 7º - Na avaliação do Seminário, após a argüição, serão atribuídos os conceitos de aprovado ou reprovado, prevalecendo a avaliação de no mínimo, dois examinadores. 8º - O candidato reprovado no Exame Geral de Qualificação terá a oportunidade de prestar novo exame no prazo máximo de dois meses após a realização do primeiro.

6 DA DISSERTAÇÃO Artigo 27 - Orientando e orientador, de comum acordo, farão escolha do tema para o projeto de Dissertação. 1º - O projeto de pesquisa do candidato ao título de Mestre deverá ser encaminhado pelo orientador ao Conselho do Programa para a devida análise, aprovação e registro, no prazo máximo de doze meses. 2º - Os estudos, pesquisas e trabalhos necessários ao preparo da Dissertação poderão ser executados parcial ou totalmente fora da Instituição, mediante autorização do orientador e ouvido o Conselho do Programa. 3º - Caberá ao orientador acompanhar a execução do projeto de pesquisa em todas as suas fases, devendo submeter ao Conselho do Programa eventual pedido de alteração ou substituição do projeto de pesquisa. Artigo 28 - A Dissertação deverá ser redigida e composta com base nas normas vigentes desta Unidade de Ensino. 1º - A entrega da dissertação para defesa estará condicionada à comprovação, por parte do aluno, de pelo menos um artigo científico relacionado ao tema da Dissertação, submetido para publicação em periódico. 2º - O aluno do Curso de Mestrado Acadêmico deverá entregar antes da defesa cinco exemplares e após a defesa três exemplares da versão final, na Seção de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia, o qual será encaminhado as Bibliotecas das três Unidades e entregar quatro CDs com a versão final gravada em formato de PDF. 3º - Os exemplares da versão final de Dissertação, após revisão e aprovação pelo orientador, deverão ser entregues na Seção de Pós-Graduação, no máximo até sessenta dias após a defesa, desde que não ultrapasse o prazo máximo para a conclusão do curso. 4º - O parecer final da Comissão Examinadora deverá ser homologado pela Congregação, após a entrega dos exemplares da versão final. Artigo 29 - A defesa de Dissertação será realizada em sessão pública, perante Comissão Examinadora, constituída de membros efetivos ou de seus suplentes, no máximo noventa dias após a apresentação dos exemplares na Seção competente. 1º - O candidato disporá de até quarenta minutos para fazer uma síntese do trabalho a ser defendido, visando o público presente. 2º - Será de trinta minutos o tempo de argüição para cada examinador, e de trinta minutos o tempo para a resposta do candidato a cada examinador; se houver o sistema de diálogo, o tempo conjunto entre examinado e cada examinador será de uma hora, no máximo. 3º - No julgamento da defesa de Dissertação serão atribuídos os conceitos de Aprovado ou Reprovado, prevalecendo a avaliação de dois examinadores no mínimo. 4º - Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. DISPOSIÇÃO GERAL Artigo 30 - Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, baixado pela Resolução nº 88, de , os casos omissos, serão resolvidos, conforme o grau de competência e de oportunidade, pela Congregação desta Faculdade e pela CCPG. FIM DO DOCUMENTO