REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO AGRONOMIA (ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA)

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO AGRONOMIA (ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA) Resolução UNESP nº 55 de 13 de junho de 2014 Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola), Cursos: Mestrado Acadêmico e Doutorado, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Câmpus de Jaboticabal. TÍTULO I Do Programa Artigo 1 o - O Programa de Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola), Cursos Mestrado Acadêmico e Doutorado, permitirá a formação e titulação de Mestres em Agronomia (Entomologia Agrícola) ou Doutores em Agronomia (Entomologia Agrícola). Artigo 2 o - O Programa será estruturado e regido em seus aspectos gerais pelos critérios de qualidade estabelecidos pela legislação da UNESP, por este Regulamento, por Instruções Normativas do Conselho do Programa e pelos critérios da CAPES/MEC. TÍTULO II Dos Cursos Artigo 3 o - Para a obtenção do título de Mestre o discente deverá: I comprovar por meio de Certificado expedido por Instituição de reconhecida competência a proficiência no idioma Inglês, na inscrição de seleção ou até doze meses após o início do curso.

2 a) o instrumento de proficiência em idiomas será definido por Instrução Normativa do Conselho do Programa. b) o pós-graduando estrangeiro deverá comprovar proficiência no idioma Português, no ato da inscrição ou até doze meses do início do curso. II integralizar 96 créditos para a conclusão do Curso de Mestrado Acadêmico, conforme o estabelecido no Regimento Geral da Pós-Graduação (RGPG), na seguinte proporção: a) 48 créditos pela defesa e aprovação da dissertação de Mestrado; b) mínimo de 42 créditos em disciplinas, dos quais pelo menos 28 créditos deverão ser obtidos em disciplinas do Programa, inclusive as obrigatórias; c) máximo de 6 créditos em Atividades Complementares, definidas conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa; d) os créditos em disciplinas e atividades complementares deverão ser integralizados no mínimo 12 meses e no máximo 18 meses do início do curso III ser aprovado no Exame Geral de Qualificação, conforme normas e prazos definidos em Instrução Normativa do Conselho do Programa. IV ser aprovado na defesa da Dissertação no prazo máximo de 27 meses após o início do curso. a) a solicitação para defesa da dissertação deverá ser protocolada por ofício do orientador no máximo 26 meses do início do curso e pelo menos 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa; b) a defesa da Dissertação deverá ocorrer até 60 dias após a data de aprovação da Comissão Examinadora constituída pelo Conselho do Programa, respeitando-se o prazo máximo para a defesa da Dissertação; c) a versão corrigida da Dissertação de Mestrado deverá ser protocolada por ofício do orientador até 60 dias após a defesa. Artigo 4 o - Para a obtenção do título de Doutor o discente deverá:

3 I comprovar por meio de Certificado expedido por Instituição de reconhecida competência a proficiência no idioma Inglês e em outro idioma estrangeiro (Espanhol, Francês, Italiano ou Alemão), na inscrição de seleção ou em até doze meses após o início do curso: a) o instrumento de proficiência em idiomas será definido por Instrução Normativa do Conselho do Programa; b) a proficiência em idioma estrangeiro Inglês obtida para o nível de Mestrado poderá ser aproveitada para o nível de Doutorado; c) pós-graduandos estrangeiros poderão aproveitar o seu idioma de origem e deverão comprovar proficiência em Português e em outro idioma estrangeiro entre os especificados no Inciso I, no ato da inscrição de seleção ou até doze meses após o início do curso. II integralizar 192 créditos para a conclusão do Curso de Doutorado, conforme o estabelecido no RGPG, na seguinte proporção: a) 96 créditos pela defesa e aprovação da tese de Doutorado; b) mínimo de 84 créditos em disciplinas, incluindo as disciplinas obrigatórias e as aproveitadas do nível de Mestrado; c) máximo de 12 créditos em atividades complementares, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa; d) o número de créditos obtidos no Mestrado (Dissertação, Disciplinas e Atividades Complementares) poderá ser aproveitado no Doutorado, desde que não ultrapasse 50% do total de 192 créditos exigidos para o Doutorado; e) dos 84 créditos em disciplinas a serem integralizadas no Doutorado, no mínimo 28 créditos deverão ser obtidos em disciplinas do Programa, inclusive as obrigatórias. III ser aprovado no Exame Geral de Qualificação, conforme normas e prazos definidos em Instrução Normativa do Conselho do Programa. IV ser aprovado na defesa da Tese de Doutorado no prazo máximo de 45 meses do início do curso.

4 a) a solicitação para defesa da tese deverá ser protocolada por ofício do orientador no máximo 42 meses do início do curso e pelo menos 30 dias de antecedência da data prevista para a defesa; b) a defesa da Tese deverá ocorrer até 60 dias após a data de aprovação da Comissão Examinadora constituída pelo Conselho do Programa, respeitando-se o prazo máximo para a defesa da Tese. c) a versão corrigida da Tese de Doutorado deverá ser protocolada por ofício do orientador até 60 dias após a defesa. Artigo 5 o - Havendo vagas e com anuência de todas as partes (orientador, discente e os Conselhos dos Programas de Pós-graduação envolvidos) será aceita a transferência do discente entre Programas de Pós-graduação de áreas afins. 1 o Caberá ao Conselho do Programa que recebeu o discente deliberar sobre o aproveitamento de créditos realizados no Programa de origem. 2 o Os casos de aproveitamento de créditos em disciplinas serão analisados individualmente pelo Conselho do Programa, mantidos os critérios de excelência da área, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa. TÍTULO III Do Aproveitamento de Créditos Artigo 6 o - O portador do título de Mestre no Programa ou em Programas de Áreas afins, aprovado para o curso de Doutorado e com justificativa do orientador, poderá aproveitar os créditos obtidos em disciplinas e atividades complementares durante o curso de Mestrado, limitado ao número máximo de 48 créditos exigidos em disciplinas para o curso de Mestrado do Programa. A solicitação deverá ser feita mediante a apresentação de documentação estabelecida em Instrução Normativa do Conselho do Programa. Parágrafo único Caberá ao Conselho do Programa a deliberação dos casos que não atendam ao caput do artigo.

5 Artigo 7 o O aproveitamento de créditos obtidos em disciplinas cursadas pelo discente vinculado ou anteriormente como discente especial deverá ser requerido pelo discente, justificado pelo orientador e submetido à apreciação do Conselho do Programa, mediante documentação estabelecida por Instrução Normativa do Conselho do Programa. TÍTULO IV Do Corpo Docente Artigo 8 o - O corpo docente será constituído de acordo com o estabelecido no artigo 8º do RGPG da UNESP, levando em consideração os critérios de qualidade que devem nortear o Programa. Artigo 9 o - O processo e os prazos de credenciamento e descredenciamento de docentes serão estabelecidos em Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 10 o - O número máximo de orientandos por orientador observará a recomendação do Comitê de Área da CAPES. Serão considerados conjuntamente os discentes dos cursos de Mestrado e Doutorado de todos os Programas nos quais o orientador estiver credenciado. A distribuição de orientandos por orientador levará em conta a capacidade do orientador em formar Mestres e Doutores respeitando os indicadores de qualidade, bem como o desempenho acadêmico do orientador no Programa. 1 o - Não serão computados no número máximo de orientandos por orientador os discentes de origem estrangeira, os oriundos de programas Minter e Dinter e de programas de auxílio de Instituições Públicas ou Privadas. TÍTULO V Do Corpo Discente

6 Artigo 11 o - O corpo discente será constituído por discentes regulares portadores de diploma de curso superior em Agronomia, Ciências Biológicas, ou de áreas afins. Artigo 12 o - O número de vagas oferecidas para ingresso em cada seleção será definido pelo Conselho do Programa tendo como base cálculos do fluxo mínimo de defesas anuais recomendados pela CAPES, para o Mestrado e o Doutorado, com a aprovação da Congregação, respeitando-se o limite estabelecido para cada orientador e as Resoluções vigentes na UNESP. Artigo 13 o - Para inscrever-se no processo seletivo, o candidato deverá apresentar a documentação exigida e especificada em Edital para cada seleção. Artigo 14 o - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no exame de seleção e classificado dentro do número de vagas oferecidas. O candidato aprovado que não efetuar a matrícula, será considerado desistente, não assegurando a sua vaga para a seleção subsequente. 1 o - Cada discente regular será orientado em suas atividades por um orientador credenciado no Programa, podendo haver um ou mais coorientador(es). 2 o - A indicação de coorientador(es) deverá obedecer ao estabelecido no artigo 10 do RGPG da UNESP. 3 o - O orientador deverá formalizar por ofício, logo após a divulgação do resultado do processo seletivo pelo Conselho, a aceitação do respectivo orientando, em documento que deverá constar no prontuário do discente. 4 o - Poderá ser aprovada pelo Conselho do Programa a transferência de orientando de um orientador para outro do mesmo Programa, por proposta do orientador ou do discente, porém com a ciência dos envolvidos. O discente regular não poderá ficar sem orientador por mais de 60 dias contados a partir da data de protocolo do ofício do ex-orientador ou do Conselho do Programa. Artigo 15 o O orientador poderá solicitar a aprovação do Conselho do Programa para transferência do discente regularmente matriculado no Curso de Mestrado

7 para o Curso de Doutorado, obedecida a Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 16 o - O discente de Doutorado em Co-tutela deverá seguir o disciplinado na Convenção estabelecida entre as Instituições envolvidas, conforme Resolução vigente que disciplina o assunto. Artigo 17 o - Poderá ser aceita a matrícula de discente especial em disciplinas do Programa, desde que portador de diploma de curso superior em Agronomia, Ciências Biológicas e áreas afins, obedecendo a Instrução Normativa do Conselho do Programa. 1 o - Discente especial é aquele não vinculado ao Programa de Pós-graduação, que deseja apenas cursar eventualmente disciplinas, não tendo, inicialmente, interesse na obtenção do título de Mestre ou de Doutor. 2 o - O discente especial, no que couber, ficará sujeito às normas do discente regular, e a sua admissão será condicionada à existência de vaga na disciplina pretendida. 3 o - Ao discente especial é vedada a matrícula em mais de uma disciplina em um mesmo semestre e permitida a matrícula, no máximo, em dois semestres consecutivos. 4 o - Na eventualidade do discente especial tornar-se regular, a contagem de créditos nas disciplinas cursadas deverá ser solicitada de acordo com o disposto neste Regulamento. 5 o - O número de vagas para discentes especiais não poderá exceder vinte por cento (20%) das matrículas de discentes regulares e de vinculados na disciplina, obedecendo a Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 18 o O discente regular de outro Programa de Pós-graduação da FCAV/UNESP, que pretenda cursar disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) será inscrito com a nomenclatura de discente vinculado.

8 Artigo 19 o - O discente será desligado do Programa na ocorrência de pelo menos uma das seguintes situações: I por não renovação semestral da matrícula, até 15 dias após o encerramento do período regular de matrícula; II quando o discente se encontrar sem orientador por mais de 60 dias; III - quando não obtida proficiência em idiomas estrangeiros dentro do prazo estabelecido; IV quando não aprovado no Exame Geral de Qualificação; V - por não protocolar a solicitação de defesa de Dissertação ou de Tese dentro do prazo estabelecido; VI por não defender a Dissertação ou Tese, nos respectivos prazos estabelecidos; VII por não entregar a versão corrigida da Dissertação ou Tese até 60 dias após a defesa; VIII - por reprovação na defesa de Dissertação ou de Tese; IX por sua própria iniciativa; X - por medida disciplinar; XI - por outras situações não previstas, a critério do Conselho do Programa, garantido o direito de defesa do discente. TÍTULO VI Da Coordenação do Programa Artigo 20 o A coordenação das atividades do Programa será exercida por um Conselho, presidida por um Coordenador. Artigo 21 o O Conselho do Programa será composto por quatro docentes titulares e seus respectivos suplentes, escolhidos por seus pares, e de um representante dos discentes, com seu respectivo suplente, escolhidos de acordo com a legislação em vigor na UNESP. Artigo 22 o O processo de eleição dos docentes e discentes para comporem o Conselho do Programa, será estabelecido em Instrução Normativa do Conselho do

9 Programa, obedecendo aos critérios estabelecidos no artigo 20 do RGPG da UNESP. TÍTULO VII Do Regime Didático Artigo 23 o - O primeiro dia letivo do calendário escolar deverá ser considerado como referência para a contagem de todos os prazos estabelecidos neste regulamento. Artigo 24 o - O ano letivo do Programa de Pós-graduação será dividido em semestres para atender as exigências de planejamento didático e administrativo. Artigo 25 o O Conselho do Programa deverá estabelecer em Instrução Normativa o elenco de disciplinas (inclusive obrigatórias) e prazos para a entrega do Plano de Atividades e/ou Projeto de Pesquisa do discente. Artigo 26 o Será obrigatória a frequência do discente em, pelo menos, setenta e cinco por cento (75%) da carga horária da disciplina, sendo que a não obtenção desse índice implicará na reprovação do discente por faltas e deverá constar no seu prontuário. Artigo 27 o - Será facultado ao discente o cancelamento da matrícula em disciplina, desde que o requerimento seja protocolado na Seção Técnica de Comunicações do Câmpus até transcorridos no máximo um quarto (25%) do desenvolvimento da disciplina. Parágrafo único - O discente regular deverá ter justificativa do orientador para solicitar o cancelamento da matrícula em disciplina. Artigo 28 o Os discentes regulares do Programa deverão apresentar ao Conselho do Programa, na primeira matrícula, o Plano de Atividades e, na matrícula

10 subsequente, o Projeto de Pesquisa, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa. TÍTULO VIII Da Dissertação e da Tese Artigo 29 o Para obtenção do título de Mestre ou de Doutor, além das outras exigências estabelecidas neste Regulamento e no RGPG da UNESP, é obrigatória a aprovação na defesa de Dissertação ou de Tese, de acordo com o estabelecido no artigo 26 do RGPG da UNESP. Artigo 30 o Caberá ao Conselho do Programa a definição dos membros que constituirão a Comissão Examinadora da Dissertação ou Tese, nos termos do artigo 27 do RGPG da UNESP, podendo ser atendida a sugestão de lista do orientador. Quando da ausência do orientador, o coorientador assumirá a responsabilidade da orientação. Parágrafo único As normas para a redação e defesa da Dissertação e Tese serão definidas em Instrução Normativa do Conselho do Programa. Das Disposições Gerais Artigo 31 o - Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, e nas Instruções Normativas para cada caso. Artigo 32 o - Os casos omissos serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola), ao qual o discente está matriculado, Congregação da Unidade e Câmara Central de Pós-graduação. Da Disposição Transitória

11 Artigo 33 o - No prazo máximo de 90 dias, a contar da data da publicação deste Regulamento, os discentes regularmente matriculados no Programa de Pósgraduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) poderão optar por este Regulamento.