TÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS
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- Luna Ana Beatriz Lameira Castanho
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1 Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Microbiologia Aplicada - IB-Unesp-CRC Resolução Unesp 18, de 16/02/2006 (publicada no DOE de 17/02/2006) TÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada), do Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, é regido pelas normas fixadas pelo Órgão Federal competente, Estatuto e Regimento Geral da UNESP e pelo Regimento Geral de Pós-graduação, RGPG da UNESP, Resolução UNESP nº 88, de 24/10/2002, em seus aspectos gerais e por este Regulamento, em seus aspectos específicos. Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas - Microbiologia Aplicada, compreenderá os cursos de Mestrado e Doutorado, que levarão respectivamente, aos títulos acadêmicos de Mestre e Doutor. Parágrafo único. O título de Mestre não constituirá requisito obrigatório para a obtenção do título de Doutor. Artigo 3º - O Programa de Pós-graduação abrangerá estudos avançados e atividades de investigação no domínio específico da área de conhecimento. 1º A área de domínio específico incluirá disciplinas ou atividades ligadas a um campo específico do conhecimento, objeto dos estudos de interesse do candidato, que serão destinadas à sua especialização científica. 2º Além da freqüência, aprovação nas disciplinas e em outras atividades programadas, os candidatos deverão submeter-se ao Exame Geral de Qualificação, bem como apresentar publicamente a dissertação ou trabalho equivalente para o Mestrado, e a tese baseada em investigação original, para o Doutorado. TÍTULO II DA INTEGRALIZAÇÃO E DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Artigo 4º - O candidato ao Mestrado deverá integralizar, no mínimo, noventa e seis unidades de crédito. 1º Do total de noventa e seis créditos exigidos para o Mestrado, vinte e quatro, no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas, podendo incluir o estágio de docência com três créditos; o restante setenta e dois créditos, em atividades ligadas à elaboração da dissertação. 2º Do total de vinte e quatro créditos a serem obtidos em disciplinas, cinqüenta por cento no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas do domínio específico. 3º O prazo máximo, para a integralização dos créditos em disciplinas será de um ano e meio. 4º O prazo máximo para o encaminhamento da dissertação, a ser defendida, será de vinte e quatro meses. 5º O prazo máximo para a conclusão do Mestrado, compreendendo o encaminhamento da versão final da dissertação, defendida e aprovada, será de vinte e oito meses. Artigo 5º - O candidato ao Doutorado deverá integralizar, no mínimo, cento e noventa e duas unidades de crédito. 1º Do total de cento e noventa e dois créditos exigidos para o Doutorado, quarenta e oito, no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas, podendo incluir o estágio de docência com três créditos para cada semestre; o restante cento e quarenta e quatro créditos, em atividades ligadas a elaboração da tese. 2º Do total de quarenta e oito créditos a serem obtidos em disciplinas, cinqüenta por cento no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas do domínio específico. 3º O prazo máximo para a integralização dos créditos em disciplinas será de três anos. 4º O prazo máximo para o encaminhamento da tese, a ser defendida, será de quarenta e quatro meses.
2 5º O prazo máximo para a conclusão do Doutorado, compreendendo o encaminhamento da versão final da tese, defendida e aprovada, será de quarenta e oito meses. Artigo 6º - Os portadores do título de Mestre poderão pleitear o aproveitamento, para o Doutorado dos créditos obtidos em disciplinas cursadas no Mestrado. 1º Os portadores do título de Mestre obtido na Unesp, USP e Unicamp ao ingressarem em curso de Doutorado da Unesp de mesma nomenclatura ou de área afim, aproveitarão, automaticamente, vinte e quatro créditos em disciplinas. 2º Os portadores de título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES, de área afim, poderão ter aproveitados créditos em disciplinas para o curso de Doutorado até o limite de vinte e quatro créditos. 3º O aproveitamento de créditos será requerido pelo aluno e devidamente justificado pelo orientador, e dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa e aprovação pela Congregação, exceto para aqueles a quem se refere o artigo 7º do RGPG da UNESP. 4º A diferença de créditos necessários à conclusão do curso de Doutorado deverá ser completada integralmente neste Programa. Artigo 7º - Os alunos de Mestrado e de Doutorado poderão obter créditos em disciplinas isoladas cursadas em Programas de outras Instituições desde que não ultrapassem um terço do total fixado para disciplinas, nos respectivos níveis. 1º Créditos obtidos em disciplinas isoladas cursadas em outros Programas da Unesp, USP e Unicamp, poderão ser aceitos automaticamente, respeitando-se o limite estipulado no caput deste artigo. 2º Para o aproveitamento dos créditos previstos no caput deste artigo, o aluno deverá apresentar requerimento, devidamente justificado pelo orientador, e dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa e aprovação pela Congregação, exceto no tocante ao 1º. TÍTULO III DO CORPO DOCENTE Artigo 8º - O corpo docente do Programa será constituído por professores efetivamente credenciados com titulação acadêmica igual ou superior à de Doutor. 1º Poderão integrar o corpo docente professores desta Unidade (IB-CRC) e de outras Unidades da Unesp ou de Instituições diversas. 2º Os docentes credenciados deverão oferecer disciplinas no máximo a cada dois anos, exceto em casos justificados junto ao Conselho do Programa. Artigo 9º - O credenciamento de docente e orientador será feito pelo Conselho do Programa, devendo ser aprovado pela Congregação, tendo como referência o seguinte: I - plano de trabalho do docente, demonstrando vinculação com pelo menos uma linha de pesquisa do Programa; II - currículo documentado do docente, ao qual deverão ser anexadas cópias dos principais trabalhos realizados; e III - programa de disciplina a ser ministrada no Programa. Parágrafo único. O descredenciamento de docentes e orientadores poderá ocorrer por solicitação do docente-orientador ou por sugestão, com justificativa, do Conselho do Programa, tendo em vista a participação do docente no conjunto das atividades do Programa, homologados pela Congregação. Artigo 10 - O número de orientandos por orientador, considerando conjuntamente os cursos de Mestrado e Doutorado e levando em conta todos os Programas da UNESP nos quais estiver credenciado, não ultrapassará a seis, sendo de competência do Conselho a aprovação de um número maior daquele estabelecido neste artigo, quando for o caso. Artigo 11 - Poderá o orientador indicar, de comum acordo com seu orientando, um Co-orientador, com a anuência do Conselho do Programa. 1º O co-orientador poderá pertencer a outras unidades da Unesp ou outras instituições de Ensino e Pesquisa, mas deverá ser credenciado em programa de Pósgraduação.
3 2º Excepcionalmente poderão ser co-orientadores, pessoas não credenciadas em Programa de Pós-graduação portadores de título de Doutor, no mínimo. TÍTULO IV DO CORPO DISCENTE Artigo 12 - O corpo discente será constituído por alunos regularmente matriculados, portadores de diploma de curso de graduação em áreas afins do Programa. Artigo 13 - Havendo vaga, a critério do Conselho do Programa, poderá ser aceita a inscrição em uma ou mais disciplinas, de aluno especial, portador de diploma universitário. 1º O número de vagas para aluno especial, ficará a critério do docente responsável pela disciplina, não podendo extrapolar o número de alunos regulares estipulado para a disciplina. 2º O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas exigidas para o aluno regular, sendo a sua admissão condicionada à existência de vagas na(s) disciplina(s) que pretende cursar. 3º Ao aluno especial a que se refere este artigo será conferido certificado de aprovação em disciplina ou disciplinas, com indicação dos créditos correspondentes à cada uma. 4º No caso do aluno especial pretender passar à condição de aluno regular, deverá submeter-se às exigências da seleção de acordo com este Regulamento. 5º Uma vez aprovado, o aluno especial poderá solicitar ao Conselho do Programa, que sejam computados os créditos de até duas disciplinas já cursadas como aluno especial, no mesmo Programa em que está matriculado como aluno regular, tendo como prazo de validade dois anos anteriores à matrícula no programa, como aluno regular. TÍTULO V DO PROCESSO SELETIVO Artigo 14 - Os candidatos aos Programas de Pós-graduação deverão, de acordo com o calendário previamente divulgado, apresentar para fins de inscrição ao processo de seleção: I - requerimento dirigido ao Diretor do Instituto de Biociências, CRC, indicando o Programa e o Curso pretendido; II - cópia do diploma de graduação ou certificado de conclusão de curso superior; III - curriculum vitae Plataforma Lattes documentado; IV - histórico escolar do curso de graduação; V - cópia da cédula de identidade ou documento equivalente; VI - cópia do CPF ou Passaporte, para os estrangeiros; VII - outros documentos que poderão ser definidos pelo Conselho do Programa 1º Será dispensado da apresentação do diploma e do histórico escolar o candidato graduado pelo Instituto de Biociências - Câmpus de Rio Claro. 2º Os candidatos estrangeiros deverão realizar a prova de proficiência em Português junto à Embaixada do Brasil no país de origem ou em Instituição indicada por esse órgão. Artigo 15 - A seleção dos candidatos inscritos far-se-á pelas seguintes provas: conhecimento específico, análise do curriculum vitae, por entrevista e, a critério do Conselho do Programa, por outras provas divulgadas anteriormente ao período de inscrição ao exame de seleção. 1º Os candidatos deverão demonstrar para o Mestrado, proficiência em Inglês, e para o Doutorado, além do Inglês proficiência em Francês ou Espanhol. 2º A prova de proficiência em idioma estrangeiro, de caráter eliminatório, será aplicada por Comissão designada pelo Conselho dos Programas ou por Escolas determinadas no período de inscrição, ou poderá ainda o candidato apresentar certificado internacional de proficiência no idioma estabelecido, obtida há não mais de dois anos da inscrição. 3º A proficiência em Inglês obtida para o Mestrado será válida para o Doutorado. 4º Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem nas provas nota igual ou superior a cinco.
4 5º Poderão ingressar no Doutorado candidatos que tenham obtido o título de Mestre em programas da mesma natureza ou de natureza diversa do Programa pretendido. 6º O candidato que pretenda matricular-se diretamente no Doutorado deverá demonstrar proficiência em Inglês e em um segundo idioma estrangeiro, de acordo com o constante no 1º deste artigo, comprovar mediante apresentação de curriculum vitae Plataforma Lattes, sua qualidade cultural e científica, apreciada pelo Conselho do Programa e reconhecida pela Congregação. TÍTULO VI DA MATRÍCULA E DO ORIENTADOR Artigo 16 - Terá direito a matrícula o candidato que tiver obtido nota igual ou superior a cinco no exame de seleção, classificado dentro do número de vagas estabelecido para o Programa escolhido e aceito pelo orientador. Parágrafo único. O candidato aprovado em mais de um programa ou curso terá sua matrícula deferida em apenas um deles, devendo optar por escrito. Artigo 17 - No ato da matrícula, o orientador deverá formalizar a aceitação dos respectivos orientandos, através de ofício dirigido a direção do Instituto. 1º A qualquer tempo, o aluno ou o orientador poderão solicitar mudança de orientação, mediante justificativa encaminhada ao Conselho do Programa, que decidirá sobre a solicitação. 2º Em caso de impedimento definitivo do orientador, o aluno, no prazo máximo de trinta dias, escolherá novo orientador ou o co-orientador assumirá a função, desde que credenciado no Programa. Artigo 18 - Serão aceitos pedidos de transferência do Mestrado para o Doutorado, desde que o orientador se manifeste de acordo e justifique o pedido e, da parte do candidato, seja comprovada sua experiência e capacidade de pesquisa. 1º O julgamento da experiência prevista no caput deste artigo será feita pelo Conselho do Programa e reconhecida pela Congregação. 2º Nos casos em que o candidato tiver seu pedido deferido, será computado o tempo já dispendido no Mestrado, complementado com a diferença entre esse prazo e o tempo máximo para o Doutorado. Artigo 19 - Dentro do prazo máximo de três meses após a matrícula inicial no Programa, o aluno apresentará, por escrito, um plano global de atividades, de comum acordo com o orientador. 1º O plano de atividades deverá ser organizado conforme normas próprias e encaminhado pelo orientador ao Conselho do Programa para análise e aprovação. 2º O plano de atividades poderá ser alterado, desde que as circunstâncias o aconselhem, devendo ser justificado pelo aluno e orientador e aprovado pelo Conselho do Programa. Artigo 20 - O plano de atividades deverá contemplar: I - disciplinas incluindo aulas teóricas, teórico-práticas ou práticas, seminários, atividades de laboratório e/ou de campo, estágios de docência e outros estágios; II - atividades de pesquisa consistindo da elaboração de trabalhos subsidiários, tais como resenhas, artigos, comunicações em eventos científicos; III - outras atividades julgadas convenientes pelo orientador, e aprovadas pelo Conselho do Programa; IV - projeto de dissertação ou tese; V - cronograma de atividades. 1º O estágio de docência, quando realizado, deverá ser no Instituto de Biociências - Rio Claro e estar limitado a um semestre letivo para o mestrado e dois para o doutorado, restrito a uma turma de uma disciplina por semestre, não podendo ser realizado no primeiro semestre de ingresso do aluno no Programa de Pós-graduação. 2º Serão atribuídos três créditos por semestre de estágio de docência, tanto para o Mestrado quanto para o Doutorado. 3º Será considerado aprovado no estágio de docência o aluno que apresentar frequência de setenta e cinco por cento das aulas e avaliação com aprovação pelo professor responsável pela disciplina.
5 Artigo 21 - Será obrigatória a freqüência dos alunos de Pós-graduação às atividades programadas no plano de atividades aprovado. 1º O aluno será reprovado na disciplina em que não tenha obtido, no mínimo, setenta e cinco por cento de freqüência. 2º Será facultado ao aluno regular, sempre que haja anuência do orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção de Pós-graduação antes de decorrido um terço da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em causa, ouvido o Conselho do Programa. TÍTULO VII DA COORDENAÇÃO Artigo 22 - O Coordenador e o Vice-coordenador, escolhidos dentre os membros titulares do Conselho do Programa, deverão ser docentes responsáveis por disciplinas, orientadores de alunos e trabalhar em RDIDP no Instituto. Artigo 23 - A escolha do Coordenador e do Vice Coordenador será feita por votação pelos membros do Conselho do Programa. Parágrafo único. Caberá à Congregação homologar a escolha do Coordenador e do Vice-Coordenador. TÍTULO VIII DO PERÍODO LETIVO Artigo 24 - O ano letivo será dividido em dois períodos, sendo a matrícula semestral. Parágrafo único - Durante os períodos letivos ou nos de férias escolares poderão ser oferecidas disciplinas sob forma concentrada, para atender às necessidades discentes ou para utilizar a presença de professores nacionais ou estrangeiros que visitem o Instituto de Biociências - Câmpus de Rio Claro. Artigo 25 - O cronograma de atividades proposto para cada período letivo deverá esclarecer, para cada disciplina, o número de vagas mínimo e máximo, e a carga total de trabalhos exigidos com a sua caracterização. TÍTULO IX DO EXAME GERAL DE QUALIFICAÇÃO Artigo 26 - Completados os créditos correspondentes às disciplinas e antes da defesa da dissertação ou da tese, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. 1º O prazo máximo para realização do Exame Geral de Qualificação será de vinte meses para o Mestrado e quarenta meses para o Doutorado. 2º Após a realização do Exame Geral de Qualificação o aluno poderá cursar outras disciplinas que constarão em seu histórico escolar e, no caso de alunos matriculados no Mestrado, poderão ser aproveitadas para o Doutorado respeitado o limite constante nos 1º e 2º do artigo 7º. 3º A disciplina que não estiver concluída no momento da defesa da dissertação ou da tese não será incluída no histórico escolar. 4º Será considerado para contagem da integralização dos créditos em disciplinas, aquelas completadas antes do Exame Geral de Qualificação. Artigo 27 - O Exame Geral de Qualificação do Mestrado constará da apresentação escrita e oral do trabalho de dissertação definido anteriormente e aprovado pelo Conselho do Programa, com duração de cinqüenta minutos, com uma tolerância de dez minutos, para menos ou para mais, seguido de argüição pela Comissão Examinadora. 1º O tempo de argüição será de trinta minutos para cada examinador e trinta minutos para resposta e, no caso de diálogo, o tempo máximo será de sessenta minutos. 2º A Comissão Examinadora atribuirá os conceitos de "aprovado" ou "reprovado", prevalecendo a avaliação de dois examinadores. 3º O aluno reprovado poderá submeter-se apenas mais uma vez ao Exame de Qualificação, no prazo máximo de três meses após a realização do primeiro.
6 Artigo 28 - O Exame Geral de Qualificação do Doutorado constará da entrega, junto à Seção de Pós-graduação, de um trabalho científico, relacionado a área básica do Programa em que esteja matriculado, em quatro vias, do qual o aluno seja o primeiro autor. 1º O trabalho científico, a que se refere o caput deste artigo, deverá ter sido, pelo menos, enviado para publicação. 2º Se o trabalho científico estiver publicado, a publicação não poderá ter data anterior à data da matrícula do aluno no Doutorado. Artigo 29 - A Comissão Examinadora, indicada pelo Conselho do Programa, será composta por três membros, sendo o orientador seu membro nato e presidente, com, no mínimo, um membro externo à UNESP. 1º A Comissão Examinadora atribuirá ao trabalho apresentado os conceitos de "aprovado" ou "reprovado", prevalecendo a avaliação de dois examinadores. 2º O aluno reprovado poderá submeter-se apenas mais uma vez ao Exame Geral de Qualificação, no prazo máximo de seis meses após a realização do primeiro, desde que obedeça o 4º do artigo 6º. TÍTULO X DA DISSERTAÇÃO E DA TESE Artigo 31 - Para obtenção do título de Mestre será exigida a defesa da dissertação de Mestrado. Artigo 32 - Os candidatos deverão entregar seis exemplares da dissertação que serão encaminhados aos membros da Comissão Examinadora. 1º Caso necessário, após a defesa, dentro do prazo de sessenta dias, o candidato deverá enviar à Seção de Pós-graduação seis exemplares da dissertação, atendendo às sugestões e comentários propostos pela Comissão Examinadora. 2º O orientador e mais um membro da Comissão Examinadora designado no momento da defesa ficarão responsáveis para que as sugestões apresentadas estejam contempladas na nova versão da dissertação. 3º A liberação de qualquer documentação relativa à defesa da dissertação pela Seção de Pós-graduação, fica condicionada a entrega dos exemplares contendo as sugestões da Comissão Examinadora. Artigo 33 - A defesa da dissertação de Mestrado sempre será realizada em sessão pública. 1º Será de trinta minutos o tempo de argüição para cada examinador, dispondo o candidato de igual tempo para responder à argüição. 2º No caso do examinador optar pelo diálogo, com anuência do candidato, o tempo de argüição e de resposta será em conjunto, de sessenta minutos. 3º Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. Artigo 34 Para obtenção do título de Doutor será exigida a defesa da tese de Doutorado. Artigo 35 - Os candidatos deverão entregar nove exemplares da tese que serão encaminhados aos membros da Comissão Examinadora. 1º Caso necessário, após a defesa, dentro do prazo de sessenta dias, o candidato deverá enviar à Seção de Pós-graduação nove exemplares da tese, atendendo às sugestões e comentários propostos pela Comissão Examinadora. 2º O orientador e mais um membro da Comissão Examinadora designado no momento da defesa ficarão responsáveis para que as sugestões apresentadas estejam contempladas na nova versão da tese. 3º A liberação de qualquer documento relativo à defesa da tese pela Seção de Pós-graduação, fica condicionada a entrega dos exemplares contendo as sugestões da Comissão Examinadora. Artigo 36 - A defesa da tese de doutorado sempre será realizada em sessão pública. 1º Será de trinta minutos o tempo de argüição para cada examinador, dispondo o candidato de igual tempo para responder à argüição.
7 2º No caso do examinador optar pelo diálogo, com anuência do candidato, o tempo de argüição e de resposta será, em conjunto, de sessenta minutos. 3º Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. TÍTULO X DAS DISPOSIÇOES GERAIS Artigo 37 - O aluno será desligado do Programa de Pós-graduação, na ocorrência de umas das hipóteses seguintes: I - duas reprovações em disciplinas; II - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação; III - não obediência ao prazo para a realização do Exame Geral de Qualificação; IV - por sua própria iniciativa; V - por solicitação do orientador, junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa, garantindo o direito de defesa do aluno; VI - por condenação à pena de eliminação por processo disciplinar; VII - por não comprovação de proficiência em idioma estrangeiro nas condições estabelecidas neste Regulamento; IX - por abandono do curso comprovado pela falta de matrícula. Artigo 38 - O aluno desligado do programa de Pós-graduação, por qualquer motivo, exceto o explicitado no inciso VI do artigo 37, poderá reingressar no mesmo Programa. Parágrafo único. As atividades anteriormente realizadas pelo aluno dependerá de julgamento de mérito pelo Conselho do Programa, deduzido o tempo nelas utilizado. Artigo 39 Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, baixado pela Resolução UNESP nº 88, de e, os casos omissos, serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pela Congregação deste Instituto e pela CCPG. TÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 1º - A partir da data da publicação deste Regulamento, o mesmo passará a vigorar para os alunos ingressantes no Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada), sendo que os alunos já matriculados terão o prazo de trinta dias para optar pelo mesmo.
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