UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Transcrição

1 Regulamento do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias Área de Concentração: Tecnologias nas Dinâmicas Corporais Da Organização do Programa Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, de caráter interdisciplinar, tem como principais objetivos, ampliar o corpo de conhecimento e promover a formação de pesquisador para atuar nas diferentes áreas relacionadas ao uso de tecnologias aplicadas ao Desenvolvimento Humano. Este Programa, situado na área de concentração Tecnologias nas dinâmicas corporais é estruturado com base em duas Linhas de Pesquisa: a) Tecnologias, Corpo e Cultura e b) Tecnologias e Desempenho Humano. Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias foi elaborado de acordo com as normas do Órgão Federal competente, do Estatuto e Regimento Geral da UNESP e do Regimento Geral de Pós-graduação da UNESP. Artigo 3º - No âmbito central, o Programa é coordenado pela Câmara Central de Pós-graduação e, no âmbito local, pelo Conselho do Programa e pela Congregação do Instituto de Biociências, Campus de Rio Claro (CRC). Artigo 4º - A estrutura do referido Programa foi elaborada para permitir a formação em nível de Mestrado Acadêmico e de Doutorado. 1º - Em nível de Mestrado Acadêmico, o profissional a ser formado deverá ser capaz de, com base em novas tecnologias, avaliar o desempenho humano e implementar programas e procedimentos que atendam as demandas sociais. 2º - Em nível de Doutorado, o profissional a ser formado, além de diagnosticar aspectos específicos do desempenho humano, deverá ser capaz de gerar novas tecnologias para estudo e/ou implementação de novas técnicas de intervenção no âmbito do desempenho humano, em função de avanços teóricos e demandas geradas. 3º - Os candidatos ao Mestrado Acadêmico e ao Doutorado, após ingresso no Programa, deverão cumprir etapas de formação que compreendam a obtenção de créditos para a elaboração da Dissertação/Tese, créditos em disciplinas e créditos em atividades complementares. 4º - Após a obtenção do número mínimo de créditos estipulados para o nível de Mestrado ou Doutorado, o aluno receberá o título de Mestre ou de Doutor em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, respectivamente. Artigo 5º - Os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado deverão integralizar, no mínimo, cem e duzentas unidades de crédito, respectivamente. 1º - Do total de cem créditos exigidos para o Mestrado, vinte créditos, no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas, oito créditos, no mínimo, em atividades complementares e o restante em atividades ligadas à elaboração da Dissertação. 2º - Do total de duzentos créditos exigidos para o Doutorado, trinta e seis créditos, no mínimo, deverão ser obtidos em disciplinas, dezesseis créditos, no mínimo, em atividades complementares e o restante em atividades ligadas à elaboração da Tese. 3º - Os prazos máximos para a integralização dos créditos, a aprovação em Exame de Qualificação e o encaminhamento da versão final da Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado defendida e aprovada (data de protocolo), serão de dois e três anos, respectivamente, prorrogáveis por dois meses. I. Após o encaminhamento da versão final pelo orientador, incluindo os nomes de especialistas para composição da Comissão Examinadora e ao ser aprovada a referida Comissão pelo Conselho do Programa e homologada pela Congregação, a defesa pública deverá ocorrer em um prazo máximo de sessenta dias; II. Após a defesa pública, a entrega da versão definitiva com as correções sugeridas pela Comissão Examinadora, não deverá ultrapassar o prazo máximo de trinta dias. Da Integralização dos Créditos Artigo 6º - Os créditos obtidos em disciplinas isoladas, na condição de aluno regular ou especial em Programas stricto sensu da UNESP, USP ou UNICAMP ou de outras instituições, poderão ser aproveitados desde que não ultrapassem quatro créditos, nos cursos de Mestrado e Doutorado.

2 1º - O aproveitamento de créditos obtidos em disciplinas isoladas, cursadas em Programas da UNESP, USP ou UNICAMP, será requerido pelo aluno e justificado pelo orientador e aceito automaticamente, respeitando-se o limite estipulado no caput deste artigo. 2º - O aproveitamento de créditos obtidos em outras instituições será requerido pelo aluno, devidamente justificado pelo orientador e encaminhado ao Conselho do Programa para apreciação de mérito e à Congregação para homologação. Artigo 7º - Os portadores do título de Mestre, obtido em programas de mesma nomenclatura ou áreas afins da UNESP, USP e UNICAMP, poderão aproveitar, automaticamente, em nível de Doutorado, número de créditos em disciplinas e atividades complementares igual ao número mínimo exigido para o Mestrado em disciplinas e atividades complementares do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. 1º - Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, os portadores do título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPESou no exterior, poderão aproveitar, em nível de doutorado, número de créditosem disciplinas e atividades complementares igual ao mínimo exigido para o Mestrado em disciplinas e atividades complementares do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. 2º - O aproveitamento de créditos de que trata o 1º será requerido pelo aluno, devidamente justificado pelo orientador, e encaminhado para apreciação pelo Conselho do Programa e homologação pela Congregação. 3º - Os alunos que se beneficiarem pelo disposto no caput e 1º deste artigo deverão cumprir, no curso de Doutorado do Programa, o restante dos créditos disciplinados e no prazo estipulado, nos termos dos 2º e 3º do artigo 5º. Do Corpo Docente Artigo 8º - O corpo docente será constituído por professores com titulação acadêmica igual ou superior à de Doutor, credenciados pelo Conselho do Programa e homologados pela Congregação. 1º - Poderão integrar o corpo docente professores de outras Unidades da UNESP ou de Instituições diversas, desde que em numero que não ultrapasse o limite de vinte por cento do total de docentes do Programa. 2º - Todos os docentes deverão oferecer disciplinas todos os anos, exceto em casos justificados e a critério do Conselho do Programa. Artigo 9º -O credenciamento e descredenciamento de docentes serão feitos pelo Conselho do Programa, e apreciados pela Congregação. O credenciamento de docente será realizado em uma das três condições: I Para ministrar disciplina (responsável) e orientar no Mestrado; II Para ministrar disciplina (responsável) e orientar no Mestrado e Doutorado; 1º - A solicitação de credenciamento de docente para atuar no Programa, será feita pelo interessado, por meio de ofício, acompanhado do Curriculum Vitae Plataforma Lattes, referente aos três anos anteriores à solicitação, programa completo da disciplina a ser oferecida (ementa, bibliografia, carga horária, linha de pesquisa, área de concentração, etc). O pedido será analisado e, se aprovado pelo Conselho do Programa, será encaminhado à Congregação para homologação. A solicitação poderá ser feita a qualquer momento, desde que seja respeitado o Calendário Escolar da Pós-graduação do Instituto de Biociências. 2º - O credenciamento de docentes far-se-á com base: Mestrado: I - ter publicado pelo menos um artigo em periódico nacional ou internacional Qualis A2, B1 ou B2 da área ou publicação de um livro e/ou capítulo de livro na área, ao ano, no último triênio; II ter pelo menos, um projeto de pesquisa em andamento e/ou outras atividades; III ter programa de disciplina aprovado pelo Conselho do Programa, com conteúdo pertinente à área de concentração; Doutorado: I ter formado pelo menos um Mestre, num fluxo de formação dentro dos prazos estabelecidos pela CAPES. II ter publicação de pelo menos, dois artigos em periódico nacional ou internacional Qualis A1, A2, B1 ou B2 da área, ou um artigo e um livro ou dois capítulos de livro, no último triênio.

3 3º - Cada docente oferecerá disciplina anualmente e poderá orientar, até o limite de 6 orientações, simultaneamente, nos cursos de Mestrado e Doutorado, levando em conta todos os Programas nos quais estiver credenciado. 4º - Docentes não vinculados à UNESP poderão ser credenciados, desde que atendam aos critérios anteriormente mencionados e não ultrapassem 30% do total de docentes credenciados no Programa. Artigo 10º - O descredenciamento de docentes e orientadores poderá ocorrer por solicitação do(s) próprio(s) docente(s)-orientador(es) ou por sugestão, com justificativa, do Conselho do Programa, tendo em vista a participação do docente no Programa. 2º - Poderá o orientador indicar de comum acordo com seu orientando um ou mais co-orientadores, com a devida manifestação do Conselho do Programa aprovada pela Congregação, à vista do currículo do(s) indicado(s). 3º - Em caso de impedimento, o orientador será representado em todas as suas atribuições pelo coorientador, inclusive na presidência da Banca Examinadora tanto do Exame Geral de Qualificação como de Defesa de Dissertação ou Tese. Do Corpo Discente Artigo 11º - O corpo discente do Programa de Pós-graduação será constituído por alunos regulares, aprovados em processo seletivo e aceitos por um orientador. Artigo 12º - Havendo vaga, a critério do Conselho do Programa, poderá ser aceita a inscrição em uma ou mais disciplinas, de aluno especial, vinculado a outro Programa do mesmo nível, mediante proposta do seu orientador de seu orientador. 1º - O número de vagas para alunos especiais, portadores de cópia do diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação e não vinculados a Programas de Pós-graduação, será de no máximo vinte por cento dos alunos regulares matriculados na disciplina, cabendo ao docente responsável a análise e aceitação dos alunos. 2º - O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas exigidas para o aluno regular e a ele será conferido certificado de aprovação em disciplina ou disciplinas, com indicação dos créditos correspondentes a cada uma. 3º - No caso do aluno especial pretender passar à condição de aluno regular, deverá submeter-se às exigências da seleção de acordo com este Regulamento. 4º - Uma vez matriculado como aluno regular no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, o aluno poderá solicitar, ao Conselho do Programa, que sejam computados os créditos, obtidos como aluno especial, no mesmo Programa, de no máximo duas disciplinas, tendo como prazo de validade dois anos anteriores à matrícula como aluno regular, respeitando-se o disposto no parágrafo único do artigo 10 da Resolução UNESP 88/2002. Artigo 13º - Os candidatos aos Cursos do Programa de Pós-graduação deverão, de acordo com o calendário previamente divulgado, apresentar para fins de inscrição ao processo de seleção: I - requerimento dirigido ao Diretor do Instituto de Biociências, CRC, indicando o Programa, o Curso, a Linha de Pesquisa e o orientador pretendidos; II - cópia do diploma ou certificado de conclusão de graduação e, quando houver, de Pós-graduação stricto sensu; III - o candidato que não possuir diploma ou documento equivalente de conclusão de curso de nível superior poderá se inscrever condicionalmente, desde que apresente documento da instituição de ensino atestando que poderá concluí-lo antes da data fixada para a matrícula; IV - curriculum vitae Plataforma Lattes - documentado; V - histórico escolar do curso de graduação, para ingresso ao Mestrado; VI histórico escolar do curso de graduação e de Pós-graduação (stricto sensu) para ingresso ao Doutorado; VI - cópia da cédula de identidade ou documento equivalente e cópia do CPF; VII documento comprobatório de proficiência em língua estrangeira; VIII documento comprobatório de proficiência em língua portuguesa para candidatos estrangeiros; com exceção dos oriundos de países de língua portuguesa. IX para o doutorado, projeto de pesquisa com anuência do Orientador pretendido.

4 X para o doutorado, comprovante de publicação de artigo científico como primeiro autor, em periódico indexado Qualis A ou B, livro ou capítulo de livro. 1º - Será dispensado da apresentação do diploma e do histórico escolar o candidato graduado ou mestre pelo IB-UNESP-CRC. 2º - Os candidatos deverão demonstrar para o Mestrado, proficiência em Inglês, e para o Doutorado, além do Inglês, também será exigida a proficiência em Alemão ou Espanhol, ou Francês ou Italiano, mediante apresentação de resultado de testes padrões realizados em Escolas de Idiomas ou em outras Instituições do País. 3º - A validade do resultado da prova de proficiência em idioma estrangeiro será de dois anos. 4º - O aluno que comprovar residência por pelo menos seis meses em um país cuja língua oficial seja uma das exigidas no Programa, estará dispensado de apresentar o exame de proficiência em língua estrangeira. 5º - O exame de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros deverá, também, ser aplicado por escolas de idiomas. Os candidatos estrangeiros deverão demonstrar para o Mestrado e para o Doutorado, proficiência em língua portuguesa para estrangeiros mediante apresentação de resultado de testes padrões aplicados por Escolas de Idiomas ou por outras Instituições do País. Artigo 14º - A seleção dos candidatos inscritos ao Curso de Mestrado far-se-á anualmente, através de provas de conhecimentos específicos na linha de pesquisa do interessado, análise do curriculum vitae Plataforma Lattes, entrevista e, a critério do Conselho do Programa, por outras provas divulgadas anteriormente ao período de inscrição ao exame de seleção. Parágrafo único - Serão considerados aprovados no exame de seleção, com direito à matrícula no Curso de Mestrado, os candidatos que comprovarem proficiência em inglês no ato da inscrição, obtiverem nas provas de conhecimentos específicos nota igual ou superior a cinco, classificados dentro do número de vagas estabelecido para o Curso e aceitos pelo orientador. Artigo 15º - A seleção dos candidatos inscritos ao Curso de Doutorado far-se-á, em qualquer época do ano, com base na avaliação da sua qualidade cultural e científica, expressa no curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, e na qualidade e relevância do projeto de pesquisa, de acordo com o calendário oficial aprovado pela Congregação da Unidade. 1º - A avaliação do candidato ao Doutorado será realizada pelo Conselho do Programa, considerando a justificativa do orientador pretendido, e a aprovação deverá ser homologada pela Congregação. 2º - Serão considerados aprovados no exame de seleção, com direito à matrícula no Curso de Doutorado, os candidatos que comprovarem proficiência em inglês e em um segundo idioma (Alemão, Espanhol, Francês e Italiano) no ato da inscrição, com base na qualidade cultural e científica do candidato, a qual será apreciada pelo Conselho do Programa e reconhecida pela Congregação. Artigo 16º - Poderão ingressar no curso de Doutorado, candidatos que tenham obtido o título de Mestre em Programas da mesma natureza ou de natureza diversa do Programa pretendido. Artigo 17º - Serão aceitos pedidos de transferência, no Programa, do Curso de Mestrado para o Curso de Doutorado, desde que o orientador se manifeste de acordo e justifique o pedido, e da parte do candidato, que tenha sido aprovado no Exame de Qualificação do Mestrado e comprove sua experiência e capacidade de pesquisa. O pedido de transferência deverá ser acompanhado de projeto de pesquisa para o Doutorado, o plano de atividades para o Doutorado, histórico escolar do Mestrado, o Curriculum Vitae (Plataforma Lattes) e a aprovação no exame de proficiência no segundo idioma estrangeiro (Alemão, Espanhol, Francês ou Italiano). 1º - Para solicitar a transferência do Mestrado para o Doutorado, o aluno deverá ter sido matriculado no mestrado há no mínimo doze meses e no máximo dezoito meses. 2º - A solicitação de transferência será analisada por Comissão Examinadora constituída por três docentes do Programa, indicada pelo Conselho do Programa, e excluída a participação do orientador. 3º - O julgamento do pedido de transferência e da experiência prevista no caput deste artigo será feita pelo Conselho do Programa com base no parecer da comissao examinadora e homologado pela Congregação do IB. 4º - O aluno transferido terá o prazo de três anos para conclusão do Doutorado, não sendo computado o tempo despendido no Mestrado. Durante este período devera cumprir as exigências do Programa de Doutorado, submetendo-se ao Exame Geral de Qualificação, e a Defesa da Tese, de acordo com as normas deste Regulamento.

5 5º - Após a aprovação da transferência para o Doutorado, o aluno deverá matricular-se no Doutorado em no máximo trinta dias. Plano de Atividades Artigo 18º - Dentro do prazo máximo de seis meses após a matrícula no Programa, o aluno apresentará, por escrito, um plano de atividades, de comum acordo com o orientador, no qual deverão constar as disciplinas (obrigatórias e não obrigatórias), atividades de laboratório, estágios, o projeto de pesquisa a ser desenvolvido e as atividades de pesquisa (resumos, artigos científicos, capítulo de livro e livro). 1º - O plano de atividades deverá ser organizado conforme normas próprias e encaminhado pelo orientador ao Conselho do Programa para análise e aprovação. 2º - O plano de atividades poderá ser alterado, desde que as circunstâncias o aconselhem, mediante aprovação pelo Conselho do Programa. Estágio de Docência Artigo 19º - O estágio de docência deverá estar limitado a um semestre letivo para o Mestrado e dois para o Doutorado, restrito a uma turma de uma disciplina por semestre, não podendo ser realizado no primeiro semestre de ingresso do aluno no Programa de Pós-graduação. Mudança de Orientador Artigo 20º - A solicitação de transferência de orientador deverá ser dirigida, por meio de requerimento, com justificativa, ao Diretor do Instituto de Biociências, CRC, pelo aluno ou pelo orientador e apreciada pelo Conselho do Programa. Parágrafo único - Na transferência de orientador de que trata o caput deste artigo, o aluno terá um prazo máximo de sessenta dias, a partir da apreciação pelo Conselho do Programa, para apresentar o aceite de novo orientador. Artigo 21º - O aluno será desligado do Curso de Pós-graduação nas seguintes situações: I não apresentar o Plano de Atividades dentro do prazo estabelecido; II - duas reprovações na mesma disciplina; III duas reprovações em disciplinas distintas; IV - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação; V - por sua própria iniciativa; VI - por solicitação do orientador, junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa, garantindo o direito de defesa do aluno; VII - não renovação de matrícula; VIII - não cumprimento dos prazos estabelecidos para a defesa da dissertação de Mestrado e defesa de tese de Doutorado; IX casos excepcionais deverão ser analisados e discutidos pelo Conselho do Programa. 1º - Será obrigatória a freqüência dos alunos de Pós-graduação às atividades programadas. 2º - O aluno será reprovado na disciplina em que não tenha obtido no mínimo setenta e cinco por cento de freqüência. Do Regime Didático Artigo 22º - O ano letivo será dividido em dois períodos, sendo semestral a matrícula em disciplina e/ou pesquisa. 1º - Durante os períodos letivos ou nos de férias escolares poderão ser oferecidas disciplinas sob forma concentrada, para atender às necessidades discentes e docentes ou para aproveitar a presença de professores nacionais ou estrangeiros que visitem o IB-UNESP-CRC. 2º - Será facultado ao aluno regular, sempre que haja anuência do orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção de Pós-graduação antes de decorrido um terço da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em causa e ouvido o Conselho do Programa. Artigo 23º - O docente responsável por disciplina deverá apresentar ao Conselho do Programa, com antecedência mínima de três meses ao início de cada período letivo no qual a disciplina será oferecida, o

6 número mínimo e máximo de vagas e um cronograma detalhado de atividades constando a carga horária e a caracterização das atividades (aulas teóricas, práticas, seminários, avaliações e atividades extra classe). Parágrafo único - O cronograma de atividades deverá também ser apresentado aos alunos no início do período letivo. Artigo 24º - Antes da defesa da dissertação ou da tese, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. 1º - Após a realização do Exame Geral de Qualificação o aluno poderá cursar outras disciplinas que serão computadas em seu histórico escolar. 2º - A disciplina que não estiver concluída no momento da defesa da dissertação ou da tese não será incluída no histórico escolar. 3º - Será considerada, para contagem da integralização dos créditos em disciplinas, aquelas completadas antes do Exame Geral de Qualificação. 4º - O objetivo geral deste exame é analisar o nível de proficiência para o desenvolvimento e elaboração da dissertação ou tese. Artigo 25º - A Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação, tanto de Mestrado como de Doutorado, será indicada pelo Conselho do Programa. 1º - A Comissão Examinadora será formada por três membros portadores do título de Doutor, no mínimo, sendo pelo menos um deles não integrante da UNESP. 2º - O co-orientador não poderá fazer parte da Comissão Examinadora, salvo o disposto no 3º do artigo 9º. 3º - Após a aprovação da Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação, o aluno terá sessenta dias no máximo para se submeter ao Exame, observando-se o prazo de defesa. Artigo 26º - O Exame Geral de Qualificação do Mestrado constará da apresentação do anteprojeto de pesquisa com no máximo trinta minutos, incluindo ou não a apresentação de dados do estudo piloto do projeto. Após a apresentação do mesmo, os membros da Comissão Examinadora farão a argüição, que poderá ser referente ao projeto e/ou à área específica de estudo do aluno. O tempo máximo de argüição será de sessenta minutos para cada membro, e a ordem entre os membros será definida pela Comissão Examinadora no momento do Exame. Parágrafo único - O projeto de dissertação, em quatro vias, será entregue na Seção de Pós-graduação, para encaminhamento aos membros da Comissão Examinadora, juntamente com o ofício de encaminhamento do orientador e a comprovação das Atividades Complementares elaboradas (cópias simples). Artigo 27º - O Exame Geral de Qualificação do Doutorado constará de prova didática e da defesa do projeto de Tese diante de Comissão Examinadora. 1º - O projeto de tese será encaminhado a cada um dos membros da Comissão Examinadora. 2 - A prova didática constará de uma aula ao nível de Graduação com cinqüenta minutos de duração. 3º - O assunto a ser abordado na aula será sorteado, a partir de uma lista de no mínimo seis pontos, sugerida pelo orientador e aprovada pelo Conselho do Programa, com sete dias de antecedência na presença do Coordenador do Programa, do orientador e do candidato. 4º - O aluno terá trinta minutos para apresentar oralmente o projeto da Tese, em pauta. 5º - A duração da argüição não excederá a trinta minutos por examinador, cabendo ao candidato igual período de tempo para resposta. 6º - Havendo concordância entre o examinador e o aluno, poderá ser estabelecido um diálogo entre ambos, observado o prazo global de sessenta minutos. Artigo 28º - O aluno será considerado aprovado no Exame Geral de Qualificação pelo Conselho do Programa se tiver sido considerado aprovado por pelo menos dois membros da Comissão Examinadora. Parágrafo único - O aluno reprovado poderá submeter-se apenas mais uma vez ao Exame Geral de Qualificação, no prazo máximo de seis meses após a realização do primeiro. Da Dissertação e da Tese Artigo 29º - A defesa da dissertação de Mestrado e tese de Doutorado, para a obtenção do título de Mestre ou Doutor, será sempre realizada em sessão pública, frente a uma Comissão Examinadora nos termos dos artigos 42 e 47 e do Regimento Geral da Pós-graduação e que pelo menos um dos membros titulares tenha integrado a Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação. 1º - O candidato terá no máximo trinta minutos para apresentar o trabalho.

7 2º - Será de até trinta minutos o tempo de argüição para cada examinador, dispondo o candidato de igual tempo para responder à argüição. 3º - A ordem da argüição será definida pela Banca Examinadora no momento do Exame. 4º - No caso do examinador optar pelo diálogo, com anuência do candidato, o tempo de argüição e de resposta será, em conjunto, de sessenta minutos. 5º - Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. 6º - Se as condições técnicas possibilitarem, poderá ocorrer a participação, através de sistema de comunicação audiovisual em tempo real, de um membro da Comissão Examinadora da dissertação de Mestrado, e de um membro da Comissão Examinadora da tese de Doutorado, na sessão pública de defesa. 7º - O(s) co-orientador(es) não poderá(ão) fazer parte da Comissão Examinadora da defesa de dissertação ou tese, salvo o disposto no 3º do artigo 10º. Artigo 30º - Os candidatos deverão entregar à Seção de Pós-graduação seis exemplares da versão final da dissertação e nove da tese, os quais serão encaminhados aos membros da Comissão Examinadora, após a aprovação pela Congregação de sua composição, com antecedência mínima de vinte dias da data da defesa. 1º - Caso necessário, após a defesa, dentro do prazo de trinta dias, o candidato deverá enviar à Seção de Pós-graduação o mesmo número de exemplares da versão definitiva da dissertação ou tese, atendendo às sugestões e comentários propostos pela Comissão Examinadora, conforme o disposto no inciso II do artigo 5º do Regulamento. 2º - O orientador e mais um membro da Comissão Examinadora, designado no momento da defesa, ficarão responsáveis em assegurar que as sugestões apresentadas estejam contempladas na versão definitiva da dissertação ou tese. 3º - A liberação de qualquer documentação relativa à defesa da dissertação pela Seção de Pósgraduação, fica condicionada à entrega dos exemplares da versão definitiva. Artigo 31º - Em caso de reprovação, tanto na defesa da dissertação como da tese, havendo interesse do candidato e anuência do orientador, será permitida uma nova apresentação da dissertação ou da tese, observado um interstício de no máximo seis meses entre a primeira e a segunda apresentação. Parágrafo único - Fica assegurada, neste prazo, a validade dos créditos em disciplinas. Das Disposições Gerais Artigo 32º - Para os casos omissos, deverão ser consideradas as normas estabelecidas no Regimento Geral da Pós-graduação da UNESP, no Estatuto e no Regimento Geral da UNESP. Artigo 33º - O presente Regulamento estará sujeito às demais normas de caráter geral que vierem a ser estabelecidas para a Pós-graduação da UNESP.