NetQues Network for Tuning Standards & Quality of Educational programs for Speech-language Therapy in Europe Isabel Guimarães 21º Congresso e 2º IberoAmericano de Fonoaudiologia 22 a 25 Setembro 2013 Porto Galinhas (Brasil)
NetQues Projeto de adaptação dos padrões de qualidade dos programas educação em Terapia da Fala na União Europeia Criado e Liderado pelo Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala da União Europeia
www.cplol.eu Origem em 1988 Congrega as Associações Profissionais de Terapeutas da Fala da União Europeia A APTF foi membro fundador do CPLOL Designações da Profissão na União Europeia Orthofoniste - França Logopedist/Logopeda -Bélgica, Luxemburgo, Espanha Speech and Language Therapist Reino Unido Terapeuta da Fala - Portugal
NetQues Projeto de adaptação dos padrões de qualidade dos programas educação em Terapia da Fala na União Europeia 65 Parceiros da rede académica e profissional 31 países europeus 27 UE + Liechtenstein; Noruega; Islândia e Turquia Financiamento da UE de 439.251 Euros para 3 anos [2010-2013] Classificado nº 1 na lista dos projetos aprovados em 2010
Justificação para a criação do projeto Terapia da Fala Profissão autónoma Com regulamentação legal Regulação europeia CPLOL desde 1988 União Europeia Cresceu Incremento de legislação que enconraja a mobilidade e a necessidade do reconhecimento das qualificações entre os países membros NetQues Provocou a necessidade de avaliar e analisar os programas académicos Tuning Projet
Tuning educational structures in Europe" Início em 2000, Resolver problemas colocados pela declaração de Bolonha, Universidade de Deusto (Espanha) e pela Universidade de Groningen (Holanda). Metodologia estudar os currículos e torná-los comparáveis Linhas de abordagem para organizar a discussão nas áreas temáticas 1) Competências genéricas (académicas gerais), 2) Competências específicas por assunto, 3) Papel dos ECTS (European credit transfer system) enquanto sistema de acumulação 4) Abordagens à aprendizagem, ao ensino, avaliação e 5) Papel da melhoria da qualidade no processo educativo
O Tuning - define competências:. Pontos de referência para o desenho e avaliação curricular - não são ESPARTILHOS. Permitem flexibilidade e autonomia na construção dos curricula. Fornecem uma linguagem comum para descrever os objetivos dos curricula A metodologia do Tuning - identifica competências:. Genéricas - não são restritas à aprendizagem ou a aplicação de uma determinada área. Específicas - diretamente relacionadas com a área, neste caso a Terapia da Fala
Objetivos European Qualification Framework (EQF) Qualificação mais legível e mais compreensível entre os diferentes países e sistemas na Europa Promover a mobilidade dos cidadãos e facilitar a sua aprendizagem ao longo da vida Aumentar a transparência da qualificação NetQues Acordo sobre os standards comuns e os benchmarks para os recém graduados em Terapia da Fala idem Fornecer orientações às instituições de ensino superior e os empregadores sobre a educação graduada dos terapeutas da fala nos países da Europa para permitir aos cidadãos europeus o acesso a serviços apropriados e qualificados de TF
Objetivos do Projeto NetQues Definir os perfis académico e profissional do terapeuta da fala na UE Descrever os objetivos + resultados finais para os programas académicos de gradução em TF Identificar as competências genéricas e específicas esperadas para os recém-licenciados em TF
Recém-graduado em TF Definido, no âmbito do NetQues, como: «aquele que completou com sucesso um programa de TF e está preparado para trabalhar independentemente como terapeuta da fala»
Competência Foi reconhecida e definida, neste contexto (Netques): não só ser capaz de fazer algo mas também ser capaz de fazer com conhecimento, flexibilidade, usando padrões cognitivos elevados tais como análise e síntese ser capaz de pesquisar, selecionar e usar apropriadamente a informação A competência profissional conjunto de skills: conhecimento cognitivo/intelectual, skill psicomotor/físico e domínio afetivo, atitudes, sentimentos e emoções
Duração do projeto NetQues Setembro 2010 Paris 2012 Riga 2011 Berlim Setembro 2013 Ghent Communication unites our diversity 27 Setembro 2013
Organograma GT 6 Exploração e planificação para divulgação dos resultados projeto GT 5 Divulgação da informação ao longo do projeto GT 1 Grupo Coordenador CPLOL Comité Executivo GT 4 Controlo da Qualidade e Auditoria dos Guidelines 65 parceiros alocados a cada GT 1 Líder por:. Grupo de trabalho (GT). País GT 2 Construção do questionário GT 3 Tuning 2 Análise dos resultados do Questionário
P55 - ESSA www.essa.pt 1.ª Escola no país e única a formar terapeutas da fala entre 1962 a 1982 Atualmente Licenciatura em Terapia da Fala 280 ECTS 4 anos Mestrado em Terapia da Fala 90 ECTS - 1 ano ½ Áreas de especialização do mestrado Supervisão clínica e gestão de recursos desde 2010 Motricidade orofacial e deglutição desde 2012 Necessidade complexas de comunicação desde 2013 Funções na NetQues: 1. Participação no GT 4 de controlo de qualidade: a) Auditoria dos grupos de trabalho b) Controlo da qualidade dos benchmarks 2. Liderança para Portugal: a) Gestão dos recursos; b) Informação e divulgação; c) Resolução de problemas
Atividades Inquérito Criação de questionário e de um glossário Implementação dos Benchmarks Informações Criação de uma página - www.netques.eu Criação de um folheto Intranet Divulgação Participação em Eventos
Questionário Base concetual Tuning process; descritores de Dublin; Guidelines de diferentes organizações: EUA (ASHA), Austrália (SPA), Canadá (CASLPA) e IALP Criação e Validação Painel de peritos criação do questionário Estudo piloto com os 65 parceiros do projeto Painel de Delphi Objetivos e Conteúdos Identificação de competências Descritores - 60 competências específicas e 38 competências genéricas Perguntas 109 Tradução 25 línguas
Competências específicas Esfera de ação Avaliação e identificação das perturbações da comunicação, da alimentação e da deglutição Planeamento e implementação da intervenção Competências genéricas Planeamento, manutenção e avaliação dos serviços Prevenção Instrumentais Intra e Interpessoais Sistémicas Controlo de qualidade Investigação Desenvolvimento profissional, educação contínua e responsabilidades éticas específicas
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS Um terapeuta da fala recém-licenciado: NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Esfera de ação Um terapeuta da fala recém-formado: Pode avaliar, diagnosticar e intervir nas fala e da linguagem perturbações da Pode avaliar, diagnosticar e intervir nas perturbações da alimentação, deglutição e motricidade orofacial Avaliação e identificação das perturbações da comunicação, da alimentação e da deglutição Um terapeuta da fala recém-licenciado: NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Analisa e interpreta adequadamente resultados da avaliação e integra informação da história dos casos com dados relevantes de outras fontes Reconhece o efeito das perturbações sobre o bem-estar psico-social, status social e médico do cliente e pessoas significativas com ele relacionadas
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Planeamento e implementação da intervenção Um terapeuta da fala recém-licenciado: Compreende as razões e princípios que fundamentam os métodos específicos de intervenção Documenta a resposta à intervenção e qualquer mudança no plano de intervenção Prevenção Um terapeuta da fala recém-licenciado contribui para: NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Educação do público e de outros profissionais Identificação precoce dos fatores de risco e da ocorrência de perturbações
COMPETÊNCIAS GENÉRICAS NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Instrumentais Um terapeuta da fala recém-formado é capaz de: Sintetiza a informação de diversas fontes para selecionar um prcurso adequado da ação ou para responder a uma questão Faz uso de aplicações de e-learning e adapta-se às novas tecnologias educativas Competências intra e interpessoais Um terapeuta da fala recém-formado dá mostra de: NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Capacidade de autocrítica e de reflexão sobre o seu próprio desempenho Relação empática com clientes e colegas Capacidades sociais tais como assertividade, cooperação, negociação Competências sistémicas Um terapeuta da fala recém-formado é capaz de: NÃO DESEJÁVEL MAS NÃO Capacidade de autocrítica e de reflexão sobre o seu próprio desempenho
Glossário Objetivo: faculta definições / explicações para as palavras ou frases usadas no questionário tidas como possivelmente pouco claras no conjunto de parceiros dispersos pelos vários estados membros da UE Definições apresentadas: 32 Exemplos: Acrónimos usados no questionário TF (terapia da fala), etc Projeto Tuning Competências (e os diferentes tipos) Empregadores Garantia da qualidade Avaliação, Intervenção. Esfera de atuação/ âmbito da prática
Inquérito População alvo Divulgação Terapeutas da fala com 5 anos de graduação Responsáveis (empregadores) de terapeutas da fala Académicos (professores, supervisores e investigadores) On-line Survey monkey + Glossário de termos Respostas & Análise 4383 de terapeutas da fala dos 32 países da UE 65% elegíveis para análise 100 empregadores e académicos 90% elegíveis para análise SPSS (Statistical Product and Service Solutions IBM ) e Excel (Microsoft for Windows/Mac )
Resultados Perfil académico Competências genéricas e específicas esperadas para os recém-licenciados em TF
Perfil académico Graduação (1ºciclo) Mínimo de duração (anos e ECTS) Continuidade de estudos -2º ciclo-mestrado e 3º ciclo-doutoramento Nº de ECTS por ano Areas de ensino e de estágio Entidade responsável pela regulação Etc.. Será divulgado na conferência Communication unites our diversity 27 Setembro 2013 Ghent (Bélgica)
Competências para o recém-licenciado em TF seja capaz de demonstrar competências que são uma interação complexa entre teoria e prática conjuntamente com um conjunto extenso de padrões necessários para uma prática eficiente baseada na evidência. Os resultados (descritores) são o nível de acordo entre académicos, graduados e empregadores Será divulgado na conferência Communication unites our diversity 27 Setembro 2013 Ghent (Bélgica)
Resultados Benchmarks para a TF Validação externa Tradução Divulgação
Resultados Conclusões A formação dos terapeutas da fala an UE é diversificada e em constante mudança Compete aos responsáveis pela educação garantirem a melhor qualificação possível
Referências Harden, R. M. (2002a). Developments in outcome-based education. Medical Teacher, 24(2), 117-120. Harden, R. M. (2002b). Learning outcomes and instructional objectives: is there a difference? Medical Teacher, 24(2), 151-155. Adam, S. (2006) An introduction to learning outcomes. In Froment E., Kohler J., Purser L. and Wilson L. (Eds), EUA Bologna Handbook article B.2.3-1. Berlin: Raabe. Comissão europeia (1998). Sistema europeu de transferência de créditos, manual do utilizador.