online Abril Nº 1069

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Transcrição:

online Abril - 2016 Nº 1069

Abril 2016 2 Luta pela democracia, pelos direitos conquistados após anos de luta, em defesa da Petrobras e da soberania energética que ela oferece, os petroleiros capixabas se uniram à Frente Brasil Popular, formada por entidades sindicais, trabalhadores do campo e da cidade e movimentos sociais, na manifestação de em Brasília, em 31 de março e no dia 17 de abril, quando aconteceu a votação do impeachment da Presidente Dilma na Câmara dos Deputados. O Sindipetro-ES disponibilizou transporte e levou diretores e apoiadores da causa petroleira. O coordenador do evento pelo Sindipetro, Ewerton Andrade, destacou a disposição da categoria em ir combater o golpe e a entrega da Petrobras ao capital estrangeiro. A força dos petroleiros Foram cerca de 30 horas de viagem. Fiquei muito feliz em ver os nossos companheiros mostrando garra e vontade para caminhar por horas, vestindo a camisa em defesa de nossos ideais. É isso que esperamos quando se faz parte de uma entidade sindical e isso é muito gratificante. O nosso diretor Renato Pratini também se mostrou contente em ver a categoria mobilizada. Sempre é gratificante ver o petroleiro ativo e atento as questões políticas e sociais do nosso país. Muitos interesses estão em jogo neste momento. Nossa empresa passa por um processo de desmonte que exige forte mobilização, avalia Pratini. Os diretores do Sindipetro-ES acompanharam a votação do Congresso em Brasília Fábio Velten destacou a força dos petroleiros nas principais lutas dos trabalhadores ao longo da história. A categoria petroleira sempre foi protagonista dos grandes movimentos sindicais e também apoiadora dos movimentos sociais. De acordo com a FUP, 200 mil pessoas foram às ruas da capital federal. Os manifestantes se concentraram no Estádio Nacional Mané Garrincha e seguiram até o Congresso Nacional.

3 3 As consequências do desinvestimento da Petrobras no ES Defender a Petrobras é defender a saúde e educação! Descaso com os campos terrestres O mesmo vem acontecendo no norte do Espirito Santo com a ameaça de venda de campos terrestres. Iniciada em 1973, a produção em campos terrestres ocorre atualmente nos municípios de Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré e Linhares. Muito já se ouviu falar sobre a importância da Petrobras para a sociedade, mas como de fato isso afeta a vida dos capixabas? Como a política de desinvestimentos da companhia pode prejudicar a sociedade? Está mais que na hora da categoria petroleira e a sociedade tomar ciência do impacto que as decisões da atual diretoria tem causado ao Espirito Santo. Queda da arrecadação de royalties Desde 2013, com a aprovação da Lei dos Royalties, 75% dos royalties do petróleo são destinados para a educação e 25% para a saúde. Além disso 50% de todos os recursos do Fundo Social do pré-sal são destinados para os dois setores. Segundo dados da ANP (Agencia Nacional do Petróleo), em 2015 o Espirito Santo deixou de arrecadar R$ 433 milhões em royalties. Os royalties pagos ao governo capixaba e aos 78 municípios, em 2015, recuou 25,3% com relação a 2014, o menor valor desde 2011. No dia 2 de março, a empresa anunciou que está colocando venda alguns de seus campos terrestres no Espirito Santo nos seguintes locais: Polo São Mateus (14 concessões); Polo Fazenda São Jorge/Cancã/Fazenda Cedro (9 concessões); Polo Lagoa Parda (3 concessões) e Polo Gás (4 concessões); além de 6 concessões exploratórias. Ou seja, quando coloca os campos terrestres a venda com o argumento de que não é lucrativo, o que a Petrobras está propondo é passar o prejuízo pela exploração de campos terrestres para iniciativa privada. Daí vem a seguinte reflexão: quem do setor privado investiria em algo que não dá lucro? Porém, a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) está de olho nos campos que a diretoria da Petrobras está rejeitando. E ainda querem contar com o financiamento do governo e além disso querem dar como garantia de empréstimo as próprias reservas. Campos Terrestres sob ameaça Isso se deu principalmente pela queda do valor do barril e tem sido agravada pela redução de investimentos. Quanto menor o valor do petróleo e quantidade produzida, menor a arrecadação de royalties. Ou seja, em 2016, ano de crise econômica e política, os recursos para educação e saúde serão pelo menos 25% menor em relação ao ano passado.

Abril 2016 4 4 Defender a Petrobras é defender o desenvolvimento social regional Segundo a empresa a produção total dos campos terrestres no Brasil é de, aproximadamente, 35 mil barris por dia, o que corresponde a menos de 2% da nossa produção total. Pensando apenas em números, 2% pode ser algo desprezível, no entanto, estamos falando de dezenas de empregados próprios e algumas centenas de trabalhadores terceirizados que de forma direta já estão sendo prejudicados pelo abandono dos campos terrestres no Espirito Santo. Os campos terrestres contribuem para o fortalecimento da economia de vários munícios do interior do estado e sem os investimentos da indústria do petróleo ficariam em situação precária. Nesses locais a Petrobras não só gera emprego e renda, mas financia trabalhos sociais e a esperança de vida melhor. Desinvestimentos em offshore Umas das metas de desinvestimento anunciada em 2015 é a venda do Campo de Golfinho, na bacia do Espirito Santo. Localizado em águas profundas do pós-sal, o campo de Golfinho está, hoje, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os 20 maiores campos em produção do país, com uma produção de 23 mil barris de petróleo por dia. Até dezembro de 2014, a produção acumulada era de 113,69 milhões de barris de petróleo e 2 bilhões de metros cúbicos de gás natural. O óleo é produzido por meio do FPSO Cidade de que é afretado pela Petrobras junto à Saipem. Sua produção de gás é recebida na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), em Linhares, onde gera emprego e renda para a população capixaba. Atualmente, há seis plataformas em atividade nas concessões de produção nas quais a Petrobras é operadora. Na Bacia do Espírito Santo, encontram-se a plataforma de Peroá, que é desabitada, e o FPSO Cidade de Vitória que é afretada. Na parte capixaba da Bacia de Campos, a Petrobras realiza produção do pré-sal e do pós-sal com os FPSO Capixaba e FPSO Cidade de Anchieta que são afretados, e com FPSO s próprios P-57 e P-58 que vêm contribuindo significativamente para os recordes de produção. Cancelamentos de projetos Desde o ano passado a Petrobras tem anunciado o cancelamento de projetos que estavam previstos. No Espirito Santo foram prometidos: construção de plataformas, polo gás-químico em Linhares, porto de apoio a embarcações em Ubu e terminal de GNL em Aracruz. A estimativa era que esses projetos trariam a criação de mais de 12 mil empregos e investimentos superiores a US$ 7 bilhões. Plataforma P-58 O desmonte da Petrobras é o desmonte do Brasil!

5 Influência no PIB Nacional e Estadual Em 2015, a participação do segmento de petróleo e gás natural no PIB do Brasil chegou a 13%. Através do investimento no Prominp e no Sebrae, a Petrobras participou da qualificação de mais de 100 trabalhadores abrangendo mais de 180 categorias e a inserção de mais de 14 mil pequenas empresas nos cadastros de fornecedores da empresa. Porém, a política de desinvestimento deve causar uma perda de R$ 260 bilhões no PIB brasileiro até 2019, segundo estudo do Ministério da Fazenda, que estima que cada corte de R$ 1 bilhão nos investimentos da companhia representa perda de R$ 2 bilhões no PIB. Dos 3,8% de queda do PIB em 2015, de 2 a 2,5 pontos percentuais resultaram da crise da Petrobras e da cadeia de petróleo e gás, segundo cálculo da 4E Consultoria. Quanto ao PIB capixaba em 2015, o recuo de -1,1% foi a primeira queda anual após oito altas seguidas, totalizando R$ 140,2 bilhões. Os desinvestimentos da Vale, as paralizações das atividades da Samarco, redução operacional da Arcelor contribuíram para esse cenário, porém os seguidos recordes de produção de petróleo no pre-sal evitaram que o resultado não fosse ainda pior. Para se ter uma ideia da influência da Petrobras no PIB capixaba podemos citar o município de Presidente Kennedy que por causa da produção de petróleo é o município com o maior PIB por habitante do Brasil, sendo que Presidente Kennedy, Itapemirim, Anchieta, Marataízes alcançaram um PIB acima da média estadual justamente por causa da produção de petróleo. Isso demonstra a importância do investimento do setor de petróleo e gás nas economias locais. Embora a política de desinvestimento tenha causado uma queda no PIB nacional é possível notar que a indústria do petróleo, em especial a exploração do pré-sal, contribui para que mesmo em queda o resultado do PIB capixaba fosse ainda pior. No entanto vimos que o desinvestimento na exploração de campos terrestres tem tido efeito contrário. Com isso fica demonstrado a importância do setor para a economia local. CONCLUSÃO Entre os anos de 2006 a 2010, o Espírito Santo chegou a receber o segundo maior volume de investimentos da Petrobras - US$ 6 bilhões dos quais US$ 5 bilhões para a área de E&P e atualmente é o segundo maior produtor de petróleo e gás natural do país, sua produção é inferior apenas à do Rio de Janeiro. Além de ter um papel relevante para a oferta de petróleo e gás natural ao mercado brasileiro, as atividades da Petrobras no Espirito Santo movimentam a economia local com geração de empregos diretos e indiretos, formação de cadeia de fornecedores, impostos e royalties. Em meio a toda corrupção política e de gestão perpetrada dentro da companhia a várias décadas não podemos aceitar essa política de desmonte da empresa a qualquer custo, sem um estudo especifico e sem debate com os trabalhadores e com a sociedade. Defender a Petrobras é defender é Brasil Expediente i e -.1.000