BETUMES DE BAIXA TEMPERATURA

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Transcrição:

BETUMES DE BAIXA TEMPERATURA O seu mundo, mais eficiente.

O que são os BETUMES DE BAIXA TEMPERATURA? A diminuição do consumo energético, fundamentalmente o derivado da utilização dos denominados combustíveis fósseis, e a consequente redução das emissões de gases de efeito estufa, que se produzem durante a sua combustão, é um dos grandes desafios que a sociedade enfrenta nos dias de hoje. No caso do fabrico e aplicação de misturas betuminosas, temse vindo a realizar um importante esforço, a nível tecnológico, por forma a obter a diminuição das temperaturas de trabalho (figura 1), seja, modificando os processos de fabrico das misturas (agregados húmidos), seja adicionando diferentes tipos de produtos (zeolitas) ou utilizando ligantes especiais (betumes de baixa temperatura para misturas temperadas e emulsões para misturas semiquentes). 60 70 80 90 semiquentes 100 Secagem 110 120 temperadas 130 140 50 150 40 30 a frio ºC a quente 170 160 f igura 1 20 180 10 190 PROAS, Madrid, 2011 Tipos de mistura por temperatura de fabrico No caso dos betumes de baixa temperatura, existem diferentes técnicas para reduzir a temperatura de fabrico da mistura betuminosa: umas baseiamse na redução da viscosidade do betume, mediante a aditivação de ceras que alteram completamente o seu comportamento reológico, e outras, com a redução da tensão superficial na interface agregado/ligante, utilizando para isso betumes especiais. Este último tipo de betumes, tem a vantagem do seu comportamento reológico ser equivalente ao dos ligantes convencionais, cumprindo sem qualquer problema, as especificações descritas na norma EN 12591, tendo deste modo a correspondente marcação CE. As misturas semiquentes que consistem no fabrico de misturas com emulsão betuminosa a temperaturas por volta dos 80 C, e as misturas temperadas que utilizam betumes com propriedades específicas para fabricar misturas a quente, a temperaturas inferiores às habituais (até 40 C menos), são as que mais importância têm tido na inovação dos ligantes e nos quais a Cepsa tem uma maior experiência. A Cepsa desenvolveu uma gama completa de BETUMES DE BAIXA TEMPERATURA, a partir de betumes convencionais (Cepsasfalt BT) e modificados (ELASTER* BT e ELASTER* RAF BT).

BETUME DE BAIXA TEMPERATURA A Cepsa desenvolveu uma nova e avançada tecnologia para produzir betumes de baixa temperatura, que apresentam um excelente desempenho na pavimentação de estradas, cumprindo as mais severas exigências de qualidade. Na Cepsa, estes betumes estão incluídos nas gamas Cepsasfalt BT e ELASTER* BT segundo se tratem de betumes tradicionais ou modificados com polímeros ELASTER*. São produtos da mais elevada qualidade que otimizam a pavimentação da rede viária e representam novos produtos que comprovam a aposta permanente que a Cepsa realiza no desenvolvimento, sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente. Na atualidade, a Cepsa em conjunto com especialistas de diversas administrações rodoviárias, tem em curso ensaios e obras em distintas zonas de Portugal e Espanha. Tanto os ensaios como as aplicações já realizadas, resultaram em importantes sucessos, o que permite à Cepsa ser considerada líder no mercado onde está inserida. CEPSASFALT BT A Cepsa acrescenta à sua gama de betumes tradicionais, os betumes de baixa temperatura. Nesta estão incluídos o Cepsasfalt BT 35/50 e o Cepsasfalt BT 50/70. Os betumes convencionais de baixa temperatura cumprem as especificações da norma EN 12591, e por isso, têm a correspondente marcação CE. Os betumes de baixa temperatura incluídos nesta gama têm propriedades reológicas e temperaturas de trabalho e de bombagem semelhantes às do Cepsasfalt 35/50 e 50/70, ELASTER BT podendo reduzir as temperaturas de fabrico das misturas, tal como se pode verificar na figura 2, em função do seu tipo e das suas caraterísticas. figura 2 Cepsasfalt BT 35/50 Cepsasfalt BT 50/70 T ligante 155 ºC 160 ºC 150 ºC 160 ºC T agregados > 125 ºC > 125 ºC T mistura > 125 ºC > 125 ºC T compactação > 115 ºC > 115 ºC Existe igualmente uma gama de betumes de baixa temperatura dentro da gama ELASTER*, entre os quais destacamos o ELASTER* BT e o ELASTER* RAF BT. ELASTER* BT: é um betume modificado com polímeros mediante uma reação quimica, que cumpre as especificações da norma EN 14023 para betumes modificados com polímeros (figura 3), para um betume do tipo PMB 45/8060. figura 3. Propriedades do ELASTER* BT Caraterística Unidade Norma mín. máx. Betume Original Penetração (25 ºC; 100 g; 5s) 0,1 mm EN 1426 45 80 Ponto de amolecimento ºC EN 1427 60 Ponto de fragilidade Fraass ºC EN 12593 12 Estabilidade ao armazenamento: Diferença Ponto de Amolecimento Diferença de Penetração (25 ºC) ºC 0,1 mm EN 13399 EN 1427 EN 1426 5 9 Recuperação elástica a 25 ºC % EN 13398 70 Ponto de inflamação ºC EN 2592 235 EN 13598 Força de Ductilidade J/cm 2 EN 13703 3 Resíduo depois de película fina e rotatória Variação de massa % EN 12607 1 1,0 Penetração (25 ºC; 100 g; 5 s) % p.o. EN 1426 60 ponto de amolecimento ºC EN 1427 10 Temperaturas orientadoras de trabalho T ligante ºC 155 165 T agregados ºC 130 140 T mistura ºC 130 140 T compactação ºC 125

ELASTER* RAF BT: é um betume modificado de elevado desempenho que cumpre as especificações da norma EN 14023 de betumes modificados (figura 4) para um betume do tipo PMB 45/8075. figura 4. Propriedades do ELASTER* RAF BT Caraterística Unidade Norma mín. máx. Betume Original Penetração (25 ºC; 100 g; 5s) 0,1 mm EN 1426 45 80 Ponto de amolecimento ºC EN 1427 75 Ponto de fragilidade Fraass ºC EN 12593 15 Estabilidade ao armazenamento: Diferença Ponto de Amolecimento Diferença de Penetração (25 ºC) ºC 0,1 mm EN 13399 EN 1427 EN 1426 Recuperação elástica a 25 ºC % EN 13398 80 Ponto de inflamação ºC EN 2592 235 Força de Ductilidade J/cm 2 EN 13598 EN 13703 Resíduos depois de película fina e rotatória 5 13 3 Variação de massa % EN 12607 1 1,0 Penetração (25 ºC; 100 g; 5 s) % p.o. EN 1426 60 ponto de amolecimento ºC EN 1427 10 Temperaturas orientadoras de trabalho T ligante ºC 175 185 T agregados ºC 130 140 T mistura ºC 135 145 T compactação ºC 130 APLICAÇÕES As principais aplicações dos BT da Cepsa são: temperadas cujo fabrico e aplicação são exatamente iguais aos das misturas convencionais, reduzindo no entanto a temperatura dos agregados até 40 C (misturas com baixo consumo de combustível, baixas emissões e rápida abertura ao tráfego). fabricadas a temperaturas convencionais O fabrico de misturas betuminosas a temperaturas convencionais com este tipo de betumes, amplia a gama das temperaturas de compactação das mesmas, o que permite maiores tempos de transporte para o local de aplicação em condições adversas (misturas com longos tempos de transporte, figura 5. aplicação a baixas temperaturas, aplicação em túneis, Estrada N 420 (Godesa, Tarragona). rodeiras e reparações). Detalhe da compactação da mistura. * Elaster, betume modificado Cepsa, desenvolvido a partir da melhor tecnologia, tratase de um betume modificado com polímeros através de uma reação quimica.

VANTAGENS FACE AOS BETUMES CONVENCIONAIS A utilização de betumes de baixa temperatura da Cepsa, apresenta vantagens notáveis face aos betumes convencionais, entre estas podemos destacar: Redução do consumo de combustível Redução de emissões A redução da temperatura de fabrico das misturas, implica um menor consumo de combustível, que pode oscilar entre os 25% e os 35%, dependendo do tipo e grau de humidade dos agregados. Esta redução de consumos, traduzse numa poupança a nível económico, dependendo do preço do combustível em cada momento. Esta poupança implica também uma importante diminuição da emissão de gases poluentes (figura 6). O CO2 emitido é reduzido entre 25% a 30%, contribuindo, por conseguinte, para a redução da emissão de gases de efeito estufa, ocorrendo o mesmo para as emissões de CO e NOx. figura 6 CO 2 Redução 30% CO 7% Partículas 71% Combustível 26% 100 80 60 40 20 0 CO2 Partículas Combustível Mistura Temperada Mistura Convencional Melhoria da trabalhabilidade A possibilidade de trabalhar e espalhar estas misturas a baixa temperatura tem, para além de tudo, outras implicações, havendo a possibilidade de aumentar os tempos de transporte até ao local de aplicação, ou a margem de temperaturas em que se trabalha a mistura para obter bons resultados. Qualidade igual à das misturas a quente Fabrico e aplicação convencionais Uma das grandes vantagens desta técnica, é o fato de não haver qualquer necessidade de adaptar a central, uma vez que o fabrico da mistura betuminosa, a sua aplicação e compactação realizamse de forma idêntica à de uma mistura a quente, com a única diferença dos agregados serem aquecidos a temperaturas inferiores. As propriedades obtidas nos pavimentos com este tipo de misturas são completamente equivalentes às de uma mistura a quente fabricada à temperatura convencional. figura 7. Estrada CL 612. Medina de Rioseco Villafrecós, Valladolid. Detalhe da mistura final.

figura 8. Autoestrada A 62 (Palencia). Detalhe da aplicação da mistura. Cepsa Portuguesa Petróleos, S.A. Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, n.º 108 3.º 1070067 Lisboa Tel. 217 217 600 apoiocliente.betumes@cepsa.com Para mais informações sobre o Elaster, visite o site www.cepsa.pt O seu mundo, mais eficiente.