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Transcrição:

Relatório das Demonstrações Financeiras E Atividades Desenvolvidas 2014. 1

Introdução Eventos como eleição presidencial, Copa do Mundo, candidato à presidência morto às vésperas da eleição, além de sérias denúncias de corrupção, podem acontecer novamente no Brasil num mesmo ano? Os ingredientes acima vieram com um molho agridoce: sinais contrastantes na economia como inflação no teto da banda e baixo crescimento; pleno emprego e indústria demitindo; e isso para ficar apenas no Brasil, sem nos aprofundarmos nos acontecimentos globais que afetaram o fluxo de investimentos, como a expectativa de subida da taxa de juro americana, o caso Rússia/Criméia, o preço do petróleo despencando, os ajustes no crescimento da China e a dinâmica ruim de crescimento europeu. No cenário local, os movimentos atípicos da curva de juro e a volatilidade do mercado acionário foram apenas um reflexo do acima descrito. O que todos os investidores esperam nesses momentos é que os gestores contratados saibam navegar e extrair valor das incertezas. A preocupação principal foi a de preservar o capital pois iniciamos 2014 com previsões negativas e que no decorrer do ano se tornaram realistas para a bolsa e inflação, e para a atividade econômica e seu reflexo no PIB. Essas previsões se concretizaram e trouxeram reflexos também na indústria de Fundos de Investimento como um todo, com a elevação da aversão a risco dos investidores e a menor previsibilidade dos movimentos de curto prazo dos mercados - que reagiram ao fluxo e às expectativas políticas - dificultando, na média, os gestores a trazer os ganhos esperados para as carteiras. Explicando melhor o grau de incerteza com o qual convivemos em 2014: A resposta dos movimentos de mercado a fatores não técnicos, o aumento da volatilidade e o impacto de curto prazos das realocações táticas dos Investidores Globais no Brasil fizeram com que mesmo acertando a tendência não necessariamente se produzissem resultados destacados. E o mais importante é que todo esse movimento, conforme citado, não se deveu necessariamente aos fundamentos e sim à volatilidade das expectativas dos agentes do mercado. Uma gestão fundamentalista, que visa agregar valor no médio e longo prazo, precisa encontrar oportunidades contrastando a visão consensual com o seu cenário proprietário. Ou seja, a gestão não deve tomar decisões apenas baseada em movimentos recentes. Nossa infraestrutura é ruim, carga tributária elevada, o país é fechado e complexo para negócios, controlamos o câmbio para evitar a inflação, manobras fiscais aumentam nosso superávit primário e ficamos a mercê dos Refis da vida para apresentarmos um resultado levemente melhor ao mundo. 2

Contar com os estímulos dos programas de liquidez lançados ao redor do mundo para valorização dos nossos ativos não funcionará e não sustentará o crescimento brasileiro consistente, daqui para frente precisaremos andar com as próprias pernas. Cenário Internacional. Em dezembro, a queda nos preços das commodities, a desaceleração dos países emergentes e incertezas em economias centrais seguiram impactando os principais ativos de risco globais. O último mês de 2014 foi novamente marcado pela forte queda das commodities, com destaque para o barril de petróleo (Brent) com queda de 18,77%, cotado a U$ 57,33. Essa queda foi determinante para a deterioração da economia russa, culminando com a desvalorização de 22,78% do Rublo. Nas principais economias mundiais, as dinâmicas permaneceram praticamente inalteradas. Enquanto a economia norte americana continua se fortalecendo, as incertezas em relação às economias da Zona do Euro, Japão e China sofreram aumento em dezembro. Nesse contexto, o Dólar norte americano seguiu se valorizando ante as principais moedas globais, com destaque para os movimentos contra o Peso Mexicano, que fechou cotado a MXN 14,75 por US$, com desvalorização de 5,90%, e o Dólar Australiano, cotado a US$ 0,8175, com desvalorização de 3,89%. Os mais recentes dados da economia americana têm sinalizado forte recuperação econômica com seus indicadores surpreendendo positivamente. O PIB do terceiro trimestre avançou 5% e houve uma forte criação de 321 mil postos de trabalho em novembro. Ainda permanece a dúvida quanto aos próximos passos da política monetária, em especial sobre quando será o início da elevação da taxa de juros. Se por um lado os fundamentos fortes indicariam que essa elevação de juros ocorreria ainda no 1º semestre de 2015, por outro, a valorização do dólar somado à fraqueza mundial pressionam a inflação para baixo, dificultando a decisão do Federal Reserve. A Zona do Euro termina o ano muito perto da estagnação e de um quadro de ameaça de deflação. O PMI Industrial apresentou um ligeiro avanço para 50.6pontos em dezembro, permanecendo próximo da zona limítrofe entre expansão e recessão. 3

Para agravar este quadro de baixo crescimento, O CPI desacelerou para 0.3% em novembro na variação anual, terminando o ano bem abaixo da meta estipulada pelo banco central europeu (2%). A China tem passado por um processo de desaceleração econômica nos últimos meses. O PMI industrial oficial recuou para 50.1 pontos em dezembro, configurando a terceira queda consecutiva. A balança comercial apresentou queda de 6.7% nas importações em relação ao mesmo mês do ano passado e as exportações cresceram em um ritmo mais fraco (4.7% na variação anual em dezembro, ante 11.6% em novembro), evidenciando um menor fôlego da economia chinesa. Esse quadro já tem impactado negativamente a inflação, que apresenta deflação no índice de preços aos produtores e inflação mais fraca ao consumidor, inclusive no setor de serviços. Essa tendência de desaceleração econômica deve permanecer em 2015, uma vez que o governo chinês tem se limitado à execução de ajustes graduais com vistas a estimular a economia de forma moderada seja por meio da queda dos juros, da redução do compulsório e também por meio da política fiscal, via aumento dos investimentos dos governos central e regionais. Cenário Nacional. O ano que se encerrou reservou sua parcela de surpresas e temores para os investidores. Começamos 2015 ainda acompanhados por temas que foram destaque em 2014, tanto global, quanto localmente. No âmbito doméstico, a economia terminou em um equilíbrio indesejável: baixo crescimento e alta inflação. Deterioração das contas públicas, a decepcionante performance do PIB e sua relação x Dívida Pública, a contabilidade criativa do governo para fechar suas contas. O Banco Central acelerou o passo na subida dos juros no último Copom, elevando a Selic em 50 bps para 11,75% a.a., movimento cujo efeito seria mais efetivo não fosse o tom da ata, que sugere um ciclo breve de alta dos juros. Mesmo diante de um IPCA-15 que em 12 meses acumula alta de 6,46% e flerta com o teto da meta, e de um déficit fiscal de 8,1 bilhões, o pior da série histórica para o mês de novembro, o BC continua otimista quanto à trajetória de queda da inflação para o centro da meta até 2016 dado, principalmente, a uma política fiscal que assumiu compromissos mais firmes de superávits para os próximos anos. A atividade ainda segue combalida, como observado pelo IBC-BR, que registrou queda de 0,26% em outubro, mesmo assim existem sinais de melhora na margem, como a surpresa positiva de vendas no varejo, e a tímida recuperação do PMI de serviços, ainda que outros indicadores como confiança do consumidor e PMIs continuem próximos das mínimas históricas. 4

A queda das commodities também teve efeito no mercado de bolsa local e, somada às novas revelações no esquema de corrupção na estatal, levou a Petrobrás a buscar nova mínima, contribuindo para o tombo de 8,62% do índice Bovespa, negociado a 50.007 pontos. O BRL, refletindo os novos temores por emergentes e a inquietação do mercado quanto aos novos rumos da política econômica, acumulou nova desvalorização, desta vez de 3,59%, e encerrou o mês negociado a BRL / USD 2,6576. A economia brasileira termina o ano de 2014 mantendo o estigma do baixo crescimento e inflação elevada que a tem caracterizado nos últimos anos. No entanto, se as questões fiscal e inflacionária não forem encaminhadas a contento, pode haver pressão altista adicional sobre as taxas de juros de mercado, capturando, entre outras variáveis, a evolução do risco país. Juros O Comitê decidiu intensificar o ritmo de aperto da política monetária, com o aumento de 50 p.b. na reunião de dezembro, o que elevou a Selic para 11,75% a.a. Tanto a ata dessa reunião como os discursos das autoridades monetárias indicam que o ciclo de ajuste de juros continuará no primeiro trimestre de 2015. Segundo o documento, a autoridade monetária prevê recuperação da atividade econômica doméstica a partir da segunda metade do próximo ano e, sobre o balanço do setor público, não se pode descartar que o mesmo migre para a zona de contenção fiscal. Em que pese isso, a política monetária deve se manter especialmente vigilante no horizonte relevante uma vez que a inflação em doze meses tende a permanecer elevada no curto prazo, reflexo do realinhamento de alguns preços relativos (domésticos/internacionais e administrados/livres). Vale notar que, em discurso público mais recente, o Presidente do BC ratificou que a instituição fará o que for necessário para viabilizar um cenário de inflação mais benigno no período de 2015-16. Nessa mesma direção o Relatório Trimestral de Inflação manteve como principal mensagem o compromisso do Banco Central em fazer o que for necessário para que a inflação convirja para 4,5% em 2016. Diante disso esperamos que a SELIC alcance 13% ao final do primeiro semestre de 2015. Seguindo a direção de um aperto das condições monetárias, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) foi elevada de 5,0% para 5,5% em dezembro. 5

Investimentos O timing momento de alocar ou desalocar em ativos, setores ou mercados específicos - foi o maior determinante da rentabilidade. Para ilustrar a análise lembramos que em 30/12/2013 o Ibovespa fechou a 51.507 pontos, e ao final do ano de 2014 o mesmo índice estava em 50.007 pontos (-2,91%), porém em 02/09/14 atingiu 61.895 (+20,17%). Uma gangorra entremeada com outros miniciclos de altas e baixas entre essas datas. Enquanto isso outros índices do mercado de renda fixa rodaram no período a 10,81% (CDI) e 14,48% (IMA-B). Esses dados provam que a psicologia do investidor, com percepção aumentada de aversão a risco, reage diretamente aos movimentos de mercado, o que ocorreu principalmente em função das acirradas eleições presidenciais, morte do candidato Eduardo Campos e escândalo de desvios de recursos na Petrobras, entre outros. À luz dos cenários, a gestão do Regime Próprio teve como principal desafio na administração dos recursos, o cumprimento das metas atuariais na casa de 5,5% ao ano mais a variação da inflação medida pelo IPCA. Em dezembro de 2014, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA apresentou variação de 0,78%, acima da taxa de 0,51% no mês de novembro. No acumulado do ano, o IPCA fechou em 6,41%, valor inferior à meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 6,50% ao ano. O IPCA de 2014 ficou acima do Índice relativo a 2013 (5,91%) em 0,50 ponto percentual. Os grupos de Habitação, Despesas Pessoais e Alimentos e Bebidas foram os principais responsáveis pela aceleração no ano, variando 8,80%, 8,31% e 8,03%, respectivamente. Os três grupos representaram um impacto de 4,12 pontos percentuais, o equivalente a 64% do Índice. Os fundos de investimento foram analisados por categoria, resultando análises individuais por benchmark. Houve enquadramento integral aos limites determinados na Resolução do Conselho Monetário Nacional Nº 3.922/2010, bem como aos parâmetros preestabelecidos na Política Anual de Investimentos do IPSPMP-PIRAPREV durante todo o curso do exercício de 2014: 6

stituiçã Enquadramento dos investimentos perante a Resolução do Conselho Monetário Nacional Nº. 3.922 SEGMENTO DE RENDA FIXA Data Base 31/12/2014 % LIMITE RESOLUÇÃO ARTIGO 7º Inciso I, Alínea B - 17.248.661,14 53,65% 100% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM-1 TP (APORTE) 2.230.975,23 6,94% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM-1 TP (20.101-4) 2.790.938,10 8,68% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (TX ADM) 48.987,78 0,15% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (SOBRA CUSTEIO) 127.110,13 0,40% BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA2 TP FI (SOBRA CUSTEIO ) 257.446,06 0,80% Caixa BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA2 TP FI (20101-4) 1.636.261,60 5,09% BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA2 TP FI (APORTE) 318.986,17 0,99% CAIXA FI BRASIL IRFM 1 TP RF 2.080.128,29 6,47% CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF LP 4.125.728,98 12,83% CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A TP RF LP 1.560.790,10 4,86% CAIXA FI BRASIL IMA B TIT PUBL RF 46.351,87 0,14% ITAU INSTITUCIONAL RF INFLATION 5 2.024.956,83 6,30% Inciso III - Fundos Renda Fixa / Referenciados Renda Fixa IMA e IDkA 55.297,22 0,17% 80% Caixa FIC NOVO BRASIL IMA B RF LP (CEF) 55.297,22 0,17% Inciso IV- 7.947.849,57 24,72% 30% Fundos Renda Fixa (Normal) BB PREV RF TP IPCA III (20101-4) 3.251.525,17 10,11% BB PREV RF PERFIL FICFI (20.101-4) 2.954.648,29 9,19% ITAU REFERENCIADO DI FI (KINEA) 539.479,11 1,68% ITAU INSTITUCIONAL REFERENCIADO DI FI 1.202.197,00 3,74% Inciso VI - Fundo de Direito Creditório - 0,00% 15% concomitante com inciso VII Inciso VII, Alínea B - 1.538.764,82 4,79% 5% concomitante Fundo Crédito Privado com inciso VI ITAU INVESTMENT GRADE RF CREDITO PRIVADO FICFI 301.525,82 0,94% Caixa FI CAIXA BRASIL IPCA VIII REF CRED PRIV 1.237.239,00 3,85% SEGMENTO RENDA VARIÁVEL ARTIGO 8º Inciso I - Fundos de Ações Referenciados ITAU FOF RPI AÇÕES IBOVESPA ATIVO 508.285,47 508.285,47 1,58% 1,58% Inciso III - 15% 2.638.329,32 8,21% Fundos de Ações CAIXA INSTITUCIONAL BDR NÍVEL I 15.874,85 0,05% Caixa FIC AÇÕES VINCI VALOR DIVIDENDOS RPPS (CAIXA) 1.229.563,31 3,82% ITAU GOVERNANÇA CORPORATIVA AÇÕES FI 859.934,03 2,67% ITAU AÇÕES CONSUMO FI 532.957,13 1,66% Inciso IV - Fundos Multimercados ITAU MULTIMERCADO JRS E MOEDAS FI 1.459.709,77 4,54% Inciso V - Fundo de Investimento em Participações 405.576,24 1,26% 5% BancoVOTORANTIN ENERGIA SUSTENTAVEL I 405.576,24 1,26% Inciso VI - Fundos de Investimento Imobiliários 344.883,80 1,07% 5% BancoKINEA II REAL ESTATE EQUITY FI IMOBILIÁRIO - FII (ITAÚ) 344.883,80 1,07% Total 32.147.357,35 100,00% RENDA FIXA 26.790.572,75 83,34% RENDA VARIÁVEL 5.356.784,60 21,20% Recursos em disponibilidade de caixa: Caixa Econômica Federal 657,10 Banco Itaú 830,44 BB c.c 21.100-1 6.681,95 BB c.c 20.100-6 402,32 BB c.c. 23.100-2 44.574,39 Banco Safra 20,00 Total 53.166,20 30% concomitante COM TODOS OS INCISOS 1.459.709,77 4,54% 5% Patrimônio Consolidado 32.200.523,55 Alocação por Instituição Financeira % Banco do Brasil 13.616.878,53 42,36% Banco Itaú 7.773.928,96 24,18% Caixa Econ. Federal 10.350.973,62 32,20% Banco Votorantin 405.576,24 1,26% TOTAL 32.147.357,35 100,00% 7

Os investimentos apresentaram a seguinte performance: PL ACUMULADO Artigo 7º, Incio I, B Fundos títulos públicos 17.248.661,14 BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (20.101-4) 2.790.938,10 10,2209% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (Aporte) 2.230.975,23 10,2209% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (Tx de Adm) 48.987,78 10,2209% BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA 2TP FI (20.101-4) 1.636.261,60 11,2338% BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA 2TP FI (Aporte) 318.986,17 11,2338% BB PREVIDENCIÁRIO RF IRFM 1 TP (Sobra de Custeio) 127.110,13 10,2209% BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA 2TP FI (Sobra de custeio) 257.446,06 11,2338% CAIXA FI BRASIL IMA B TIT PUBL RF 46.351,87 14,3179% CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A TP RF LP 1.560.790,10 11,5017% CAIXA FI BRASIL IMAB 5 TP RF LP 4.125.728,98 11,4368% CAIXA FI BRASIL IRFM 1 TIT PUBL RF 2.080.128,29 10,3502% ITAU INSTITUCIONAL RF INFLAÇÃO 5 2.024.956,83 11,2000% Artigo 7o, Inciso III - Fundos Renda Fixa / FIC NOVO BRASIL IMA B RF LP (CAIXA) 55.297,22 14,4496% Artigo 7o, Inciso IV- Fundos Renda Fixa normal BB PREV RF TP IPCA III (20.101-4) 3.251.525,17 11,5006% BRADESCO REFERENCIADO DI PREMIUM 11,0400% BB PREV RF PERFIL FICFI 2.954.648,29 11,0224% ITAU REFERENCIADO DI FI (KINEA) 539.479,11 6,6488% ITAU INSTITUCIONAL REFERENCIADO DI FI 1.202.197,00 10,8900% HSBC FI RENDA FIXA REGIMES DE PREVIDÊNCIA ATIVO 11,9500% HSBC FUNDO DE INVESTIMENTO REF DI LP 9,9200% Art. 7º, Inciso VI - Direito Creditório FIDIC CAIXA RPPS CONSIGNADO BMG 10,1149 55.297,22 7.947.849,57 Artigo 7o, Inciso VII, Alínea B -Crédito Privado 1.538.764,82 FI CAIXA BRASIL IPCA VIII REF CRED PRIV 1.237.239,00 12,3401% ITAU INVESTMENT GRADE RF CREDITO PRIVADO FICFI 301.525,82 11,0700% Artigo 8º, Inciso I - FI Ações Referenciados 508.285,47 ITAU FOF RPI AÇÕES IBOVESPA ATIVO FICFI 508.285,47-1,6000% HSBC FIC FI AÇÕES IBOVESPA REGIMES DE PREVIDENCIA 5,5900% Artigo 8o, Inciso III - Fundos de Ações Referenciados 2.638.329,32 CAIXA INSTITUCIONAL BDR NÍVEL I 15.874,85 21,2400% FIC AÇÕES VINCI VALOR DIVIDENDOS RPPS (CAIXA) 1.229.563,31 5,6500% SMALL CAP VALUATION IB (ITAU) -3,6700% ITAU AÇÕES CONSUMO FI 532.957,13 11,1600% ITAU GOVERNANÇA CORPORATIVA AÇÕES FI 859.934,03 2,3200% HSBC FIA SMALL CAPS -15,1200% Artigo 8o, Inciso IV - Fundos Multimercados 1.459.709,77 ITAU MULTIMERCADO JRS E MOEDAS FI 1.459.709,77 10,8100% Artigo 8o, Inciso V - FIP 405.576,24 VOTORANTIN ENERGIA SUSTENTAVEL I 405.576,24 16,8300% Artigo 8o, Inciso VI - Fundos de Investimento Imobiliário 344.883,80 KINEA II REAL ESTATE EQUITY FI IMOBILIÁRIO - FII (ITAÚ) 344.883,80-4,2322% 8

A rentabilidade apresentou o seguinte comportamento em 2014: Mês Renda Fixa ( + ) Renda Variável ( + ) Renda Fixa ( - ) Renda Variável ( - ) Janeiro 137.427,37 10.441,14 33.305,29 343.222,17 Fevereiro 229.358,16 42.591,07 5.511,59 Março 213.169,15 176.487,24 1.669,06 Abril 230.732,32 69.741,78 17.954,96 Maio 226.582,71 94.170,75 1.649,54 Junho 202.240,55 167.336,92 12,76 1.409,17 Julho 220.820,66 90.043,99 15.617,65 76.023,60 Agosto 244.224,50 299.745,36 1.393,47 Setembro 155.493,92 11.891,56 4.797,72 373.407,35 Outubro 227.149,07 64.807,41 26.919,03 Novembro 235.943,96 58.538,92 246,59 43.332,77 Dezembro 163.662,52 31.048,60 1.947,26 151.843,35 2.456.472,79 1.115.543,31 55.927,27 1.044.336,06 Bruto: 3.572.016,10 1.100.263,33 Como se pode observar, o resultado positivo subtraído do resultado negativo proporcionou rentabilidade positiva da carteira de investimentos nos dois segmentos: Segmento Valor Renda Fixa: bruta ( + ) 2.456.472,79 Renda Fixa: variação negativa ( - ) 71.207,25 Renda Fixa: líquida ( + ) 2.400.545,52 Renda Variável: bruta ( + ) 1.115.543,31 Renda Variável: variação negativa ( - ) 1.044.336,06 Renda Variável: líquida ( + ) 71.207,25 No comparativo com 2013, temos que: Data base Valor Rentabilidade consolidada % 31/12/2013 26.512.519,03 (-) 3,42 31/12/2014 32.147.357,35 (+) 8,42 9

Os índices encerraram 2014 nos seguintes patamares: Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, na proporção em que as rentabilidades foram compatíveis com os precificados nos regulamentos dos respectivos fundos e dada à conjuntura de mercado de alta volatilidade vivenciada no exercício de 2014. Receitas e Despesas. A despesa do RPPS correspondeu a (~) 36,9038% da receita aferida, conforme espelho do Balancete da Receita e do Balancete da Despesa abaixo estratificado: 10

RECEITA DESPESA Contribuição Servidor Ativo 1.898.327,70 Aposentadorias 1.170.859,09 Contribuição Servidor Inativo 4.013,63 Pensões 390.696,67 Contribuição Patronal Ativo 2.080.515,33 Aquisição de imóvel 300.000,00 Contribuição Patronal Inativo 4.750,89 Equipamento e material Permanente 11.856,86 Rentabilidade 3.572.016,60 Material de consumo 6.198,68 COMPREV 94.506,74 Outros Serviços 3º P.J. 160.527,33 Outras Restituições 8.039,97 Outros Serviços 3º P.F 184.216,84 APORTE 1.351.454,47 Variações das Aplicações 1.100.263,33 Total das receitas: 9.008.873,94 Total das despesas: 3.324.618,80 Saldo 31/12/2013: 26.516.268,41 (+) Receitas 9.008.873,94 (-) Despesas 3.324.618,80 (-) Saldo a pagar 0,00 Saldo 31/12/2014: 32.200.523,55 (=) Variação financeira 5.684.255,14 A execução orçamentária referente à despesa com recursos oriundos da Taxa de Administração necessária ao funcionamento da Unidade Gestora, teve o seguinte comportamento: 11

Dotação Orçado Pago Saldo Aquisição de Imóvel 350.000,00 300.000,00 50.000,00 Equipamento e Material Permanente 12.000,00 11.856,86 143,14 Material de Consumo 8.000,00 6.198,68 1.801,32 Outros Serviços 3º P.J. 165.000,00 160.527,33 4.472,67 Outros Serviços 3º P.F 195.000,00 184.216,84 10.783,16 Totais 730.000,00 662.799,71 67.200,29 Do Equilíbrio Financeiro e da Meta Atuarial A meta atuarial 2014 foi estipulada em cupom de juros de 5,5% a.a. mais a variação do IPCA (6,41% no exercício) o que veio a totalizar 11,91% no ano. A avaliação atuarial de 2014 determinou os valores necessários ao equilíbrio financeiro do RPPS, a saber: Previsto 31.461.053,26 Realizado 32.200.523,55 Superávit: 739.470,29 (~) 2,3504% 12

Comparativo entre avaliações atuariais 2012 x 2013 2013 2014 Ativo Real Ajustado 24.617.717,97 Provisão Matemática 37.924.778,62 Outros Créditos 18.366.297,33 Superávit Técnico 5.059.236,58 Ativo Real Ajustado 26.078.945,49 Provisão Matemática 47.261.202,97 Outros Créditos 21.526.561,36 Superávit Técnico 344.303,90 Gestão Administrativa Todos os atos praticados pela gestão foram aprovados pelo Conselho Administrativo e auditados pelo Conselho Fiscal, cujas decisões encontram-se devidamente lavradas em Ata registradas em livro próprio. As principais ações da Gestão no exercício de 2014 foram: Certificação CPA 10 ANBIMA dos Senhores Roberto Bueno e renovação dos Senhores Osmar Giudice e Fernando Henrique Alves Garcia Banhos; certificação das Senhoras Maria Nazaré Leite de Oliveira, Rosalina Carvalho de Melo Fialho e Fabiana de Castro; Certificação CGRPPS pela APIMEC do Sr. Roberto Bueno, Coordenador Financeiro e Srª Rosalina Carvalho de Melo Fialho, Coordenadora Administrativa e de Seguridade do IPSPMP PIRAPREV; Observância ao fiel cumprimento da Política de Investimentos, resultando no enquadramento frente à resolução do Conselho Monetário Nacional Nº. 3.922 durante todo o exercício de 2014; 13

Concepção e encaminhamento ao Ministério da Previdência Social da Avaliação Atuarial 2014; Adequação das alíquotas de contribuição detectadas no DRAA 2014; Elaborados, postados e publicados os demonstrativos exigidos na legislação vigente; Processada análise e concessão de benefícios conforme especificado no SISCAA- WEB; Recadastramento mensal dos servidores Inativos e Pensionistas; Renovação dos contratos de prestação de serviço; Representação do RPPS nas relações com terceiros; Atendimento a toda Legislação Federal pertinente aos critérios exigíveis à obtenção do CRP - Certificado de Regularidade Previdenciária, o qual foi renovado sem restrições; Fornecimento dos subsídios necessários a fim de que tanto o Comitê de Investimentos quanto o Conselho Administrativo exercessem suas competências; Participação nas reuniões do Comitê de Investimento e Conselho Administrativo ocorridas no exercício tendo sido aprovados sem restrições os atos praticados pela Unidade Gestora; Atendimento às Auditorias do TCE nos meses de março e agosto; Atendimento à Auditoria do Ministério da Previdência Social; Praticados atos de gestão orçamentária, planejamento financeiro e administrativo inerentes ao funcionamento do RPPS; Consolidação da Autarquia Municipal; Adequação do espaço físico das instalações do IPSPM-PIRAPREV; Adequações na área de Tecnologia da Informação (prestador de serviço/ equipamento/plataforma); Capacitação dos servidores e membros do Comitê: a. Dois Cursos preparatórios para certificação junto a Associação Nacional dos Bancos de Investimento-ANBIMA - CPA 10 ministrado pela Superintendência do IPSPMP PIRAPREV; b. Curso preparatório para certificação junto a Associação Nacional dos Bancos de Investimento-ANBIMA - CPA 10 ministrado pela CEF (Campinas); c. Curso Nova Contabilidade Aplicada aos RPPS (Diadema) d. Fundamentos do Sistema de Controle Interno promovido pelo Tribunal de Contas (Jambeiro); e. Encontro temático sobre Cenário Macro-econômico ministrado pela equipe econômica do Banco BTG Pactual/SP; f. Reuniões com a empresa de Consultoria RiskOffice sobre cenários e estratificação da carteira de investimentos; Manutenção do website a fim de dar transparência aos atos do RPPS; Implantação do Portal de Transparência; Implantação do Inventário Patrimonial com registro fotográfico dos bens no sistema informatizado; 14

Reajustamento dos benefícios de aposentadoria e pensão; Elaboração e homologação da Política de Investimentos 2015; Aquisição de imóvel destinado à sede do IPSPMP PPIRAPREV. Elaboração da Cartilha dos Direitos Previdenciários dos Servidores Públicos Municipais; Aprovação pelo TCE da Tomada de Contas 2011 - sem restrições; Resultado da Auditoria do MPS/RFB inexistência de critérios irregulares no período objeto do exame (Janeiro 2009 a Dezembro 2013). Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Piracaia PIRAPREV, em 16 de janeiro de 2015. Osmar Giudice Superintendente CPA 10 ANBIMA CGRPPS 447 APIMEC 15