Manual de operação do sistema PROJETO GEOGRÁFICO. 05/2017 Versão 1.0

Documentos relacionados
Lei Federal nº /12 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. Eng. Agr. Renata Inês Ramos Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP -

Produção Florestal e SAFs

10 Passos para realizar o CAR antes do fim do prazo. e...

Disposições do Código Florestal Parte 2

Código Florestal - Lei /2012

Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. (Publicação - Diári

Cadastro Ambiental Rural e Programa de Regularização Ambiental

Utilização do QGIS em estudos ambientais Delimitação de APPs e conflitos legais

Áreas de preservação em topo de chapada e sua adequação à Legislação Federal. Diego Alves de Oliveira 3 de dezembro de 2015 Uberlândia-MG

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP. Grupo de Estudos de Direito Ambiental

MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS Responsabilidade Civil e Administrativa Ambiental Prof. Dr. Nicolau Eládio Bassalo Crispino

Prof. Pedro Brancalion

USO DO GVSIG PARA ELABORAÇÃO DE SISLEG NO ESTADO DO PARANÁ

2 Áreas de Preservação Permanente APPs. ATENÇÃO! A vegetação da APP deverá ser mantida!

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Definições)

Aula de Olinda K. Fukuda

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

CONTEÚDO. Geoprocessamento COTIC DIRAF

Sistema de Cadastro Ambiental Rural SiCAR Lei Federal 12651/12 e Decreto Federal 7830/2012

50% NO / norte do CO 20% Cerrado 20% Demais 50% NO / norte MT 50% Cerrado NO/norte MT 80% NO e norte MT. 35% Cerrado na Amazônia 80% Amazônia

A ECO-92 resultou na elaboração dos seguintes documentos oficiais: A Carta da Terra;

Cadastro Ambiental Rural CAR. Eng.ª Karine Rosilene Holler - AMVALI

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DA VEGETAÇÃO PARA EXTENSÃO DE REDE MT/BT OBRA PART I - CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Congresso Ambiental. Regime Jurídico das APPs no Código Florestal de 2012 Entendimentos técnicos e jurídicos do IBAMA

50% NO / norte do CO 20% Cerrado 20% Demais 50% NO / norte MT 50% Cerrado NO/norte MT 80% NO e norte MT. 35% Cerrado na Amazônia 80% Amazônia

O Prefeito Municipal de Coronel Ezequiel/RN: CAPÍTULO I. Disposições Gerais

MEIO AMBIENTE LEGISLAÇÃO BÁSICA. Palestrante: Wagner Giron de la Torre

GUIA DE ESTUDO. Daniel Martini Promotor de Justiça - Master Direito Ambiental Internacional CNR ROMA/ITÁLIA -2008/2009;

Constituição Brasileira Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidad

Treinamento: Gestão Ambiental da Propriedade Rural Cód. 294

LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Parcelamento do Solo. Aspectos Florestais. Lei Federal /12

AS ALTERAÇÕES DOCÓDIGO FLORESTAL NO MEIO URBANO. Gustavo Trindade ESDM, 31 de maio de 2012.

ATIVIDADE Novo Código Florestal, Lei n.º /12

BRASÍLIA/DF, 04 DE SETEMBRO DE NOVO CÓDIGO FLORESTAL 2. CAR

Código Florestal Brasileiro

Demarest Advogados Seminário Agronegócio: Agenda Regulatória

1º Passo. 2º Passo. Verificar se o imóvel é rural ou urbano. Sendo rural, verificar a localização do imóvel no Brasil com duas opções:

Os Efeitos das Alterações do Código Florestal no Meio Urbano. Beto Moesch

Julgamento do Código Florestal no STF

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Permanente demarcadas a partir de diferentes escalas topográficas

Novo Código Florestal: produção agropecuária e a sustentabilidade. Moisés Savian

LEI DE PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA

Prof. Pedro Brancalion

DICA 4 Complemento para a cartilha orientativa do SIG-CAR

DICA 4 Preenchimento do Cadastro de Imóvel Rural (CEFIR)

O NOVO CÓDIGO FLORESTAL

~êunara Setorial, Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 05, DE

Mapeamento de APP e Reserva Legal APP de corpos d água

MEIO AMBIENTE LEGISLAÇÃO BÁSICA. Convenção Sobre a Diversidade Biológica 1992 (promulgada pelo Decreto n /98)

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 571, DE 25 DE MAIO DE 2012.

Quadro comparativo do Projeto de Lei de Conversão nº 21, de 2012 (Medida Provisória nº 571, de 25 de maio de 2012)

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP

Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

O SICAR é um aplicativo que funciona integrado ao AUTOCAD.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF

Prof. Dr. José Antônio Tietzmann e Silva

Legislação aplicada ao CAR

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 25 DE MAIO DE 2012.

ART. SITUAÇÃO NOVO TEXTO (MP 571) OBSERVAÇÃO

Legislação. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, Página 1

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Comparativo entre o Código Florestal (Lei 4771/65) e o Substitutivo de autoria do Deputado Aldo Rebelo ao PL 1.876/99

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 25 DE MAIO DE 2012.

Aula teórica Responsável Data. Introdução Prof. Weber 21/02/2019. Lei de Proteção da Vegetação Nativa Prof. Edson 28/02/2019

RESOLUÇÃO Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE (D.O.U. de 13/05/02) Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.

3. LEGISLAÇÃO FLORESTAL:

ANÁLISE TERRITORIAL DA SUB-BACIA GRUPIARA, EM LAVRAS (MG), SEGUNDO AS EXIGÊNCIAS DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO (LEI /2012).

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010

Licenciamento Florestal: Biomas Mata Atlântica e Pampa

Dispõe 1981, 9.393, de 19

Texto do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados. Versão Trindade/ Lavratti Direito Ambiental

Lei n , de 25 de maio de Código Florestal -

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

DIREITO AMBIENTAL. Código Florestal Lei nº /12. Cadastro Ambiental Rural CAR Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

Unidade. A dinâmica da natureza. As grandes paisagens da natureza. Capítulo 10. Livro: Parte I, p Tópicos do capítulo

NOVO CÓDIGO FLORESTAL DO ESTADO DE GOIÁS. Jordana Gabriel Sara Girardello Engenheira Agrônoma Consultora técnica SENAR

BR 116/RS Gestão Ambiental. Oficina para Capacitação em Gestão Ambiental

Suely M. V. Guimarães de Araújo Ilidia da A. G. Martins Juras ESTUDO

PAISAGENS DO PANTANAL

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Mariana Torres C. de Mello

Lei Federal nº /12 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. Eng. Agr. Renata Inês Ramos Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESERVA LEGAL Orientações e recomendações para a Adequação Ambiental da Propriedade Rural

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Dep. de Ciências Florestais

DA CONVERSÃO DE CAMPO NATIVO E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL WELLINGTON PACHECO BARROS

Dicas para não atropelar a lei

CADASTRO AMBIENTAL RURAL

O NOVO CÓDIGO FLORESTAL Lei nº /2012

MANUAL TÉCNICO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO SÓCIOAMBIENTAL ELABORAÇÃO: ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ AMAVI

Marcelo Augusto de Barros 1 Janeiro 2010 I. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

os pressupostos para o manejo sustentável da área de entorno dos reservatórios artificiais ocupados por plantas

Atribuições da FATMA no município de Florianópolis

Transcrição:

Manual de operação do sistema PROJETO GEOGRÁFICO 05/2017 Versão 1.0

Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 1. PROJETO GEOGRÁFICO... 3 2. IMPORTAÇÃO DE SHAPES... 4 3. CAMADAS DE REFERÊNCIA... 4 4. FEIÇÕES DE APOIO... 5 5. FEIÇÕES DE USO OBRIGATÓRIO... 5 6. FEIÇÕES DE USO CONDICIONADO... 5 7. FEIÇÕES PROCESSADAS... 8 8. ORIENTAÇÃO PARA AQUISIÇÃO... 9 8.1. Seuquecia de produção do mapa da propriedade... 9 8.2. ATP Área Total da Propriedade... 11 8.3. AIR Área do IMÓVEL RURAL... 12 8.4. AVN Área de Vegetação Nativa... 13 8.5. RESTINGA... 14 8.5.1. APP RESTINGA... 14 8.6. VEREDA... 14 8.6.1. APP VEREDA... 14 8.7. MANGUEZAL... 15 8.7.1. APP MANGUEZAL... 15 8.8. ÁREA PANTANEIRA... 15 8.9. AUAS Área de Uso ANTROPIZADO do Solo... 15 8.10. AC Área CONSOLIDADA... 15 8.11. RIO... 16 8.11.1. APP_RIO... 16 8.12. NASCENTE/OLHO D ÁGUA... 17 8.12.1. APP NASCENTE E OLHO D AGUA... 17 8.13. LAGOS, LAGOAS NATURAIS... 17 8.13.1. APP LAGOS E LAGOAS NATURAIS... 17 8.14. RESERVATORIO ARTIFICIAL... 18 1 de 26

8.14.1. APP RESERVATORIO ARTIFICIAL... 18 8.15. AREA_DECLIVIDADE... 19 8.15.1. APP AREA DE DECLIVIDADE... 19 8.16. APP BORDA CHAPADA... 19 8.17. APP AREA TOPO MORRO... 19 8.18. APP AREA ALTITUDE 1800... 19 8.19. ARL... 20 8.20. AREA_UTILIDADE_PUBLICA... 20 8.21. APP AREA INTERESSE SOCIAL... 20 9. MATERIAL DE APOIO... 21 ANEXO 01... 21 2 de 26

1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de facilitar a forma de envio dos dados vetoriais digitais, foi definida uma estrutura básica padrão para elaboração das geometrias utilizadas na confecção de mapas, croquis e plantas. O estabelecimento dessa estrutura é a primeira etapa do processo que visa centralizar as informações geográficas e cadastrais em Sistema de Informações Geográficas (SIG), através do Sistema de Projeto Técnico e Sistema de Análise e Emissão, permitindo assim a integração entre Responsáveis Técnicos e o Órgão Ambiental. Vale lembrar que as informações geográficas podem ser produzidas em qualquer software de geoprocessamento da preferência do elaborador, como alguns exemplos: (Quantum Gis, Kosmo, GVSIG, ArcGis, Global Mapper, Geomedia, entre outros). Bastando apenas que o produto final seja apresentado ao Órgão Ambiental no formato de arquivo shapefile com o sistema de coordenadas geográfico no datum SIRGAS2000, que é atualmente o formato padronizado pelo IBGE. Como forma de auxiliar o elaborador na adaptação a esse novo processo de produção da informação geográfica, é disponibilizado o Importador de shapes e o Desenhador Geográfico, mecanismos de elaboração do projeto geográfico. Este manual tem como função explicar o processo de elaboração do projeto geográfico no Sistema de Projeto Técnico para posterior envio para o Sistema de Análise e Emissão do Órgão Ambiental. 1. PROJETO GEOGRÁFICO O projeto geográfico é o agrupamento dos dados vetoriais digitais (feições) que compõem o mapa, a planta ou o croqui apresentado ao Órgão Ambiental como forma de cadastro. Ele é composto por feições e regras de construção pré-definidas. 3 de 26

2. IMPORTAÇÃO DE SHAPES O Importador de Shapes é um recurso do sistema criado especificamente para auxiliar o técnico elaborador do projeto geográfico com dados produzidos. Através dele é possível encaminhar o projeto geográfico da dominialidade para processamento e verificação de possíveis inconsistências impeditivas, corrigir e evitar pendências no processo de análise do requerimento digital junto ao Órgão Ambiental. A estrutura padrão básica, do projeto geográfico utilizando a ferramenta de importação GEO, é a seguinte: Formato do arquivo: shapefile Dimensão: 2D Sistema de coordenadas: SIRGAS 2000 Geográfico 3. CAMADAS DE REFERÊNCIA Camada Área de Abrangência Objetivo Utilizada para delimitar a área de trabalho para o desenho do projeto GEO e disponibilização das áreas de referências. 4 de 26

Limite Municipal Área Consolidada Área de Terra Indígena Área de Unidade de Conservação Área embargada Tipologia RADAM Necessário para realizar cálculos de módulos fiscais. Necessário para corte automático das áreas consolidadas da propriedade e cálculo de APPD, ARLD e AURD. Utilizada para cruzamento e obrigatoriedade de justificativa de cruzamento com esse tipo de área. Utilizada para cruzamento e obrigatoriedade de justificativa de cruzamento com esse tipo de área. Utilizada apenas para indicação de áreas embargadas na propriedade para fins de prioridade de análise do CAR. Necessários para realizar cálculos de percentual de ARL para cada tipo de vegetação existente na propriedade (Floresta e Cerrado). *Todas as camadas foram fornecidas pela SEMA 4. FEIÇÕES DE APOIO Categoria Nome da Feição Primitiva Geométrica Rascunho Linha LINHA Polígono Ponto POLÍGONO PONTO 5. FEIÇÕES DE USO OBRIGATÓRIO As feições listadas a seguir são de uso obrigatório, ou seja, devem ser apresentadas em todos os projetos. Categoria Nome da Feição Significado Atributos Primitiva Geométrica Limites ATP Área Total da Propriedade Sim POLÍGONO AIR* Área do Imóvel Rural (Matrícula ou Posse) Sim POLÍGONO Descrição de Atributos* AIR: Tipo o Matricula - M o Posse - P 6. FEIÇÕES DE USO CONDICIONADO As feições listadas a seguir deverão ser utilizadas para representar as informações encontradas dentro do imóvel ou em seu entorno desde que dentro da área de abrangência, porém não são de 5 de 26

uso obrigatório (elas devem ser enviadas apenas se existirem áreas com estas características na propriedade ou em seu entorno). Categoria Nome da Feição Significado Atributos Primitiva Geométrica Vegetação AVN Área de Vegetação Nativa Não POLÍGONO RESTINGA* Não POLÍGONO MANGUEZAL Não POLÍGONO VEREDA Não POLÍGONO AREA_CONSOLIDADA Não POLÍGONO TIPOLOGIA VEGETAL* Sim POLÍGONO Hidrografia NASCENTE_OLHODAGUA Não PONTO RIO_LINHA* Rios com largura <=10 metros Sim LINHA RIO_MENOR_10* Rios com largura <10 metros Não POLÍGONO RIO_10_ATÉ_50 Rios com largura >10 e <=50metros Não POLÍGONO RIO_50_ATÉ_200 Rios com largura >50 e <=200metros Não POLÍGONO RIO_200_ATÉ_600 Rios com largura >200 e <=600metros Não POLÍGONO RIO_MAIOR_600 Rios com largura >600 Não POLÍGONO LAGO_LAGOA_NATURAL Não POLÍGONO RESERVATORIO_ARTIFICIAL* Sim POLÍGONO Relevo/Solo AREA_PANTANEIRA Não POLÍGONO AREA_DECLIVIDADE* Sim POLÍGONO BORDA_CHAPADA Não POLÍGONO AREA_TOPO_MORRO Não POLÍGONO AREA_ALTITUDE_1800 Não POLÍGONO Preservação ARL Área de Reserva Legal Sim POLÍGONO Limites AREA_UTILIDADE_PUBLICA* Área de Utilidade Pública Sim POLÍGONO AREA_INTERESSE_SOCIAL* Área de Interesse Social Sim POLÍGONO Descrição de Atributos* TIPOLOGIA VEGETAL Tipo: Cerrado ou Floresta RESTINGA* Apenas as que servem como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues TIPOLOGIA VEGEAL* O sistema utiliza como base de referência o RADAM Brasil, caso o elaborador do projeto GEO discorde da cobertura de vegetação referenciada para propriedade, o mesmo poderá estar vetorizando a cobertura de vegetação da sua propriedade. 6 de 26

RIO_LINHA*: Largura (<=10 Metros). RIO_AREA*: Largura (>10 Metros). RESERVATORIO_ARTIFICIAL*: Barramento/Outros BARRAMENTO: sim o OBJETIVO: GERACAO DE ENERGIA; ABASTECIMENTO; o SITUACAO_ENTORNO: Aquisição; Desapropriação; Servidão administrativa. o LARGURA_APP: metros BARRAMENTO: sim o OBJETIVO: Outros. OUTROS LAGO_LAGOA_NATURAL Zona: Rural; Urbana AREA_DECLIVIDADE o Entre 25 e 45 o Maior que 45 AREA_UTILIDADE_PUBLICA: Atividade o Atividades de segurança nacional e proteção sanitária; o Obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho; o Atividades e obras de defesa civil; AREA_INTERESSE_SOCIAL: Finalidade o o o o o Conter a erosão / deslizamentos; Proteger as restingas ou veredas; Proteger várzeas; Abrigar exemplares da fauna ou da flora em extinção; Proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; 7 de 26

o Formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; o Assegurar condições de bem-estar público; o Auxiliar a defesa do território nacional; o Proteger áreas úmidas. ARL Identificação: Descrição livre para identificar a ARL. Situação da Averbação: o AM: Averbação na matricula o NA: Não Averbada o TAF: Termo de Averbação Futuro Situação da Vegetação: o P: Preservada o U: Em Uso o R: Recuperação 7. FEIÇÕES PROCESSADAS Uma das etapas de processamento GEO no sistema, consiste da geração de subáreas a partir das informações lançadas pelo técnico elaborador, sendo estas geradas através da análise de sobreposição entre as geometrias e/ou cálculo de Área de Preservação Permanente (APP), para elementos ambientalmente protegidos. No quadro abaixo, podemos verificar de forma detalhada este processo: Categoria Nome da Feição Processamento Buffer Primitiva Geométrica Áreas Calculadas APP RIO_LINHA largura <10 metros 30 metros POLÍGONO RIO_AREA largura >= 10 e < 50 metros 50 metros POLÍGONO RIO_AREA largura >= 50 e < 200 metros 100 metros POLÍGONO RIO_AREA largura >= 200 e <= 600 metros 200 metros POLÍGONO RIO_AREA largura > 600 metros 500 metros POLÍGONO APP LAGO_LAGOA_NATURAL em zona urbana 30 metros POLÍGONO LAGO_LAGOA_NATURAL em zona rural 100 metros POLÍGONO para corpo d água > 20 hectares LAGO_LAGOA_NATURAL em zona rural 50 metros POLÍGONO para corpo d água <= 20 hectares APP NASCENTE_OLHODAGUA 50 metros POLÍGONO 8 de 26

APP RESERVATORIO_ARTIFICIAL em zona De 15 a 30 POLÍGONO urbana metros RESERVATORIO_ARTIFICIAL em zona De 30 a 100 POLÍGONO rural metros APP RESTINGA Totalidade POLÍGONO APP MANGUEZAL Totalidade POLÍGONO APP AREA_DECLIVIDADE >45 Totalidade POLÍGONO APP BORDA_CHAPADA Totalidade POLÍGONO APP AREA_ALTITUDE_1800 Totalidade POLÍGONO APP VEREDA Totalidade POLÍGONO APP TOPO DE MORRO Totalidade POLÍGONO APPRL Área de Reserva Legal computada em Não possui POLÍGONO APP APPD Área de Preservação Permanente que Não possui POLÍGONO sobrepõe AREA_CONSOLIDADA ou AUAS AURD Área de Uso Restrito Degradada Não possui POLÍGONO 8. ORIENTAÇÃO PARA AQUISIÇÃO Para que o projeto geográfico seja uma representação fiel da realidade, é importante saber identificar quais feições utilizar para representar os objetos. Nas próximas páginas serão apresentadas as feições, bem como a forma correta para aquisição/elaboração do projeto geográfico. 8.1. SEQUÊNCIA DE PRODUÇÃO DO MAPA DA PROPRIEDADE Etapa Nome Regra Resultado 1 ATP É a área total da propriedade. Limite da propriedade materializada no mapa. 2 AIR É a Área do Imóvel Rural, sendo uma ou mais matriculas ou posses. Seu (s) polígono (s) devem estar completamente contidos dentro da ATP. Um polígono de Limite documental da propriedade 9 de 26

3 Feições que compõem a AIR. 4 Feições que compõem a AVN 5 AUAS e ÁREA CONSOLIDADA AIR não pode sobrepor um ao outro da mesma feição. A soma dos polígonos de AIR deve ser igual ao total da ATP. As áreas a seguir, que forem utilizadas na produção da propriedade, deveram estar completamente contidas dentro de um polígono de AIR e não podem sobrepor uma com as outras: AVN (Área de Vegetação Nativa); AREA_CONSOLIDADA; AREA_DE_USO_ANTROPIZADO_DO_SOLO; RIO_AREA; LAGO_LAGOA_NATURAL; RESERVATORIO_ARTIFICIAL A AIR, é composta da soma das áreas acima, por isso, é obrigatório, que a AIR tenho dentro de si, ao menos uma dessas áreas. Ás áreas que podem compor a AVN, são as seguintes: ARL; RESTINGA; VEREDA; MANGUEZAL Estas áreas devem estar completamente contidas em um polígono de AVN, elas não podem sobrepor uma com as outras. Seu desenho não é obrigatório no cálculo automático do sistema. São áreas que não são compostas por outras feições. materializada dentro da ATP. Materialização da composição ambiental básica da AIR. Materialização da composição ambiental básica da AVN. Materialização das áreas 10 de 26

exploradas da propriedade. 6 Áreas primárias que geram APP 7 Áreas secundárias que geram APP 8 Áreas complementares As áreas primarias que geram APP são aquelas descritas na etapa 3, sendo elas: RIO_AREA; LAGO_LAGOA_NATURAL; RESERVATORIO_ARTIFICIAL. São as feições que dão origem as APPs (exceto as primárias), sendo elas: RESTINGA; MANGUEZAL; AREA_DECLIVIDADE; BORDA_CHAPADA; AREA_ALTITUDE_1800 VEREDA; TOPO DE MORRO. Elas precisão estar contidas dentro da AIR, não podem se sobrepor uma com as outras. São feições que devem estar contidas dentro da AIR (Matricula/Posse) e a soma das áreas de seus polígonos deve ser correspondente a área total da AIR. Essas feições são: Tipologia Vegetal e Área de Uso Consolidado. O sistema vai gerar as APPs a partir destas feições. O sistema vai gerar as APPs a partir destas feições. Área consolidada do imóvel e sua tipologia vegetal. 8.2. ATP ÁREA TOTAL DA PROPRIEDADE É o limite total da propriedade. É um polígono único e obrigatório. Feita a ATP, o próximo passo é utilizar a AIR (Área do Imóvel Rural), para representar os parcelamentos internos da propriedade em matrículas e ou posses. 11 de 26

8.3. AIR ÁREA DO IMÓVEL RURAL É o limite da matrícula ou posse que compõem o limite da propriedade. É um polígono obrigatório, e não podem sobrepor outra AIR e nem exceder o limite da ATP. ATP AIR AIR Feições complementares As feições complementares estão agrupadas da seguinte maneira: Feições que agregam a AIR; Feições de especializações. Elas são de envio obrigatório, uma vez que estejam presentes na área da propriedade ou em seu entorno. As feições que agregam AIR são: AVN (Área de Vegetação Nativa); RESTINGA VEREDA MANGUEZAL AREA_CONSOLIDADA AREA_PANTANEIRA 12 de 26

AREA_DE_USO_ANTROPIZADO_DO_SOLO Isso quer dizer que elas estão relacionadas ao polígono de AIR e devem sobrepor em sua totalidade apenas uma AIR. Feições de especializações As feições de especializações não estão relacionadas a AIR, sendo que algumas, podem sobrepor ou tocar as feições que agregam a AIR, pois são especializações delas, dentre elas: Tocam ou sobrepõem: NASCENTE_OLHODAGUA RIO_LINHA AREA_DECLIVIDADE BORDA_CHAPADA AREA_ALTITUDE_1800 ARL Não podem sobrepor: RIO_AREA LAGO_LAGOA_NATURAL RESERVATORIO_ARTIFICIAL 8.4. AVN ÁREA DE VEGETAÇÃO NATIVA É a área de vegetação nativa da propriedade. Deve estar contida obrigatoriamente na AIR (Área do Imóvel Rural), e não deverá sobrepor nenhuma feição do grupo VEGETAÇÃO, AUAS (Área de Uso Antropizado do Solo) e/ou AREA_CONSOLIDADA. 13 de 26

As geometrias de AVN devem ser elaboradas por AIR (Área do Imóvel Rural), ou seja, devem sempre estar contida em uma AIR. 8.5. RESTINGA Considera-se restinga depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado; 8.5.1. APP RESTINGA Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: VI - As restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; 8.6. VEREDA Considera-se como vereda a fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos, usualmente com a palmeira arbórea Mauritia flexuosa-buriti emergente, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas; 8.6.1. APP VEREDA Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: 14 de 26

XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. 8.7. MANGUEZAL Considera-se manguezal o ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina; 8.7.1. APP MANGUEZAL Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: VII - os manguezais, em toda a sua extensão; 8.8. ÁREA PANTANEIRA Considera-se área de pantanal as superfícies terrestres cobertas de forma periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à inundação; 8.9. AUAS ÁREA DE USO ANTROPIZADO DO SOLO Considera-se áreas de uso antropizado do solo as áreas cujas características originais (solo, vegetação, relevo e regime hídrico) foram alteradas por consequência de atividade humana. Exemplos: estradas, lavouras, mineração, entre outros; 8.10. AC ÁREA CONSOLIDADA Considera-se áreas consolidadas, se as mesmas foram antropizadas antes de 22 de julho de 2008 e se continuam sendo utilizadas, ressalvado o regime de pousio. 15 de 26

8.11. RIO Para representação de cursos d água no projeto geográfico, está disponibilizada a feição RIO, que pode ser do tipo linha ou polígono. O emprego de uma primitiva geométrica ou de outra dependerá da demanda: Cursos d água cuja largura seja de até 10 metros podem ser vetorizados como linha. Já cursos d água com largura a partir de 10 metros devem obrigatoriamente ser vetorizados com primitiva geométrica do tipo polígono. A restrição é válida somente para a primitiva linha, pois a primitiva polígono pode ser utilizada sem restrição para todos os cursos d água, independentemente de sua largura, desde que a representação seja viável. A largura do curso d água é uma informação nativa do polígono utilizado é essa informação que embasará o processamento automático da APP. 8.11.1. APP_RIO Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - As faixas marginais de qualquer curso d água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). a) 30 (trinta) metros, para os cursos d água de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; c) 100 (cem) metros, para os cursos d água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; 16 de 26

8.12. NASCENTE/OLHO D ÁGUA São as nascentes/olhos d água localizadas dentro do imóvel, e devem ser representadas por ponto. 8.12.1. APP NASCENTE E OLHO D AGUA De acordo com Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: IV As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; Atenção: as nascentes devem ser inseridas na extremidade anterior das geometrias da feição RIO, conforme ilustrado na figura a seguir: 8.13. LAGOS, LAGOAS NATURAIS São lagos e lagoas localizadas integralmente no imóvel ou em sua divisa, esse elemento é do tipo polígono. 8.13.1. APP LAGOS E LAGOAS NATURAIS Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: II As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de: a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros; b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; 17 de 26

ATENÇÃO: 4 Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente Sisnama. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012). 8.14. RESERVATORIO ARTIFICIAL São reservatórios d água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d água naturais dentro do imóvel, esse elemento é do tipo polígono. 8.14.1. APP RESERVATORIO ARTIFICIAL Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: III - As áreas no entorno dos reservatórios d água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). ATENÇÃO: 1 Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d água naturais. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012). 4 Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente Sisnama. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012). 18 de 26

8.15. AREA_DECLIVIDADE 8.15.1. APP AREA DE DECLIVIDADE Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: V As encostas ou partes destas com declividade superior a 45, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; 8.16. APP BORDA CHAPADA Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; 8.17. APP AREA TOPO MORRO Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: IX - No topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo está definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação; 8.18. APP AREA ALTITUDE 1800 Segundo o Art. 4º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: X - As áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação; 19 de 26

8.19. ARL É a porcentagem de vegetação nativa que deve ser conservada dentro da propriedade. Pode ser da própria matrícula ou de compensação. As geometrias de ARL devem ser elaboradas por AIR (Área do Imóvel Rural). A mesma poderá intersectar com as feições APP (Área de Preservação Permanente) e/ou AVN (Área de Vegetação Nativa). 8.20. AREA_UTILIDADE_PUBLICA São consideradas áreas de utilidade pública que venham a contemplar os seguintes objetivos: Atividades de segurança nacional e proteção sanitária; Obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho; Atividades e obras de defesa civil; Outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal; 8.21. APP AREA INTERESSE SOCIAL Segundo o Art. 6º, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades: I - Conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II - Proteger as restingas ou veredas; III - Proteger várzeas; 20 de 26

IV - Abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; V - Proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; VI - Formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VII - Assegurar condições de bem-estar público; VIII - Auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares. 9. MATERIAL DE APOIO INSTRUÇÃO NORMATIVA No 2/MMA, DE 06 DE MAIO DE 2014 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015 DECRETO Nº 7.830, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012 LEI Nº 12.727, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012 LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012 ANEXO 01 Validações GEO Sobreposição ÁREA TERRA INDÍGENA (ATI) - A ATP pode sobrepor a ATI (Base de referência da FUNAI), mas deve ser gerado validação com justificativa. Sobreposição ÁREA LIMITE DO ESTADO (ALI) - A ATP não deve ultrapassar o limite da ALI (Base de referência da SEPLAN), deve ser gerado validação impeditiva. Sobreposição entre ÁREA TOTAL DA PROPRIEDADE (ATP) - Caso um CAR em cadastro esteja sobrepondo um outro CAR já aprovado, essa sobreposição pode ser de no máximo 0,25 hectares em relação ao menor ou 0,5% em relação ao menor, caso contrário deve ser gerado validação passível de justificativa. - Caso ATP sobreponha parcialmente ou integralmente uma AREA DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (Base de Referência), deve gerar validação com justificativa. 21 de 26

Sobreposição entre ÁREA TOTAL DA PROPRIEDADE (ATP) e ÁREA IMÓVEL RURAL (MATRICULA/POSSE) - Caso uma AIR vetorizada fora da ATP, deve gerar validação impeditiva. - Caso uma AIR sobreponha outra AIR, deve gerar validação impeditiva. Sobreposição AREA DE UTILIDADE PUBLICA - Caso a AREA DE UTILIDADE PUBLICA vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso a AREA DE UTILIDADE PUBLICA vetorizada sobrepõe AREA DE UTILIDADE PUBLICA, deve gerar validação impeditiva. - Caso a AREA DE UTILIDADE PUBLICA vetorizada sobrepõe AREA DE INTERESSE SOCIAL, deve gerar validação impeditiva. Sobreposição AREA DE INTERESSE SOCIAL - Caso a AREA DE INTERESSE SOCIAL vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso a AREA DE INTERESSE SOCIAL vetorizada sobrepõe AREA DE INTERESSE SOCIAL, deve gerar validação impeditiva. - Caso a AREA DE INTERESSE SOCIAL vetorizada sobrepõe AREA DE UTILIDADE PUBLICA, deve gerar validação impeditiva. Sobreposição AREA DE VEGETAÇÃO NATIVA (AVN) - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AUAS AVN AREA CONSOLIDADA AREA INUNDADA (RIO, LAGOA, RESERVATÓRIO) AREA PANTANEIRA Sobreposição AREA DE USO ANTROPIZADO DO SOLO (AUAS) - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: 22 de 26

AUAS AVN AREA CONSOLIDADA AREA INUNDADA (RIO, LAGOA, RESERVATÓRIO) Sobreposição VEREDA - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso vetorizada fora da AVN, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: VEREDA MANGUEZAL RESTINGA Sobreposição MANGUEZAL - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso vetorizada fora da AVN, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: VEREDA MANGUEZAL RESTINGA Sobreposição RESTINGA - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso vetorizada fora da AVN, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: VEREDA MANGUEZAL RESTINGA 23 de 26

Sobreposição AREA PANTANEIRA - Caso vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AVN AREA PANTANEIRA AREA DE DECLIVIDADE AREA DE BORDA DE CHAPADA AREA DE TOPO DE MORRO AREA DE ALTITUDE 1800 Sobreposição AREA DE DECLIVIDADE - Caso vetorizada fora da ATP, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AREA PANTANEIRA AREA DE DECLIVIDADE AREA DE BORDA DE CHAPADA AREA DE TOPO DE MORRO AREA DE ALTITUDE 1800 Sobreposição AREA DE TOPO DE MORRO - Caso vetorizada fora da ATP, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AREA PANTANEIRA AREA DE DECLIVIDADE AREA DE BORDA DE CHAPADA AREA DE TOPO DE MORRO AREA DE ALTITUDE 1800 Sobreposição BORDA DE CHAPADA 24 de 26

- Caso vetorizada fora da ATP, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AREA PANTANEIRA AREA DE DECLIVIDADE AREA DE BORDA DE CHAPADA AREA DE TOPO DE MORRO AREA DE ALTITUDE 1800 Sobreposição AREA DE ALTITUDE 1800 - Caso vetorizada fora da ATP, deve gerar validação impeditiva. - Sobreposição com as feições abaixo deve gerar validação impeditiva: AREA PANTANEIRA AREA DE DECLIVIDADE AREA DE BORDA DE CHAPADA AREA DE TOPO DE MORRO AREA DE ALTITUDE 1800 Sobreposição AREA DE RESERVA LEGAL - Caso a ARL vetorizada fora da AIR, deve gerar validação impeditiva. - Caso a ARL vetorizada fora da AVN, deve gerar validação impeditiva. Áreas de APPD a serem geradas em processamento automático APP contida em: AUAS AREA_CONSOLIDADA Áreas de AURD a serem geradas em processamento automático AREA PANTANEIRA contida em: AUAS 25 de 26

AREA_CONSOLIDADA Áreas de APP_ARL a serem geradas em processamento automático APP contida em: ARL 26 de 26