Coleção Pode ou não pode? Suplemento Especial Pais e professores: uma reflexão para aqueles cuja tarefa é humanizar. Luciene Regina Paulino Tognetta
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ T576s Tognetta, Luciene Regina Paulino Pais e professores : uma reflexão para aqueles cuja tarefa é humanizar / Luciene Regina Paulino Tognetta ; ilustração Paulo R. Masserani. - 1. ed. - Americana, SP : Adonis, 2013. 20 p. : il. ; 15x21 cm (Pode ou não pode) Acompanhado de suplemento especial ISBN 978-85-7913-148-6 1. Educação - Estudo e ensino. 2. Professores - Formação. 3. Prática de ensino. 4. Pais e filhos. 5. Adolescentes - Relações com a família. 6. Responsabilidade dos pais. I. Título. 13-02899 CDD: 370.1 CDU: 37.01 11/07/2013 12/07/2013
1 Pesquisas atuais destacam o fato de que muitos professores consideram exclusivamente a família como culpada pelo fracasso escolar dos filhos. Contudo, esquecem que os problemas na escola são multicausados e podem ser sinais de que os métodos de ensino já não dão conta da formação que queremos. Para mais discussões, pode-se consultar Tognetta et al. (2010) e Leme (2009). 3
2 O leitor que quiser se aprofundar na discussão sobre os conflitos e seus conceitos poderá ler Vinha (2003) e Vinha e Tognetta (2009). Há também um texto bastante interessante, de um autor francês chamado Dubet (1999), sobre quanto os professores se encontram com problemas para resolver essas questões de convivência na escola. 3 Em Vinha e Tognetta (2013), o leitor pode encontrar mais discussões sobre a questão da parceria escola-família e sobre a necessidade de pensar que os problemas educacionais precisam ser tratados em espaços diferenciados o que acontece na escola deve ser tratado na escola, e o que acontece na família deve ser tratado na família. 4
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4 Os leitores que desejarem se aprofundar nessa discussão podem encontrar esses estudos em Tognetta (2009). 7
8 5 Os professores que quiserem se aprofundar nessa questão da tomada de consciência podem ler um texto de Becker (1999).
6 Os pais podem consultar o suplemento do livro O menino e a mãe do menino (Editora Adonis), para mais aprofundamentos nessa discussão. Para os professores, há outros livros, escritos por nós, que tratam da questão da afetividade: Tognetta (2003 e 2009). 9
10 7 Os pais podem procurar aprofundar essa forma de falar em Samalin (2000).
8 Agradecemos à professora Sanderli Bicudo a atenta descrição de como suas crianças vão, progressivamente, conquistando formas mais equilibradas de resolver os conflitos interpessoais. 11
12 9 Há uma pesquisa que fizemos recentemente sobre o sentimento de indignação entre adolescentes: como lhes falta indignar-se por questões em que os conteúdos morais estejam em jogo. Isso não nos mostraria quanto o valor da justiça não tem sido trabalhado pela escola? Por que será que nossos adolescentes não se indignam quando há um problema com pessoas que não são as do seu círculo de amigos? Será que se sentem pertencentes ao grupo social? Essas e outras questões são discutidas no artigo de Tognetta e Vinha (2009).
10 O leitor pode se utilizar de uma história infantil chamada Cospe-Fogo, o dragão (Editora Adonis) para entender melhor a importância de dizer o que se sente de maneira mais assertiva. 11 Uma primeira discussão sobre o valor das regras na escola e na família pode ser encontrada no livro infantil Casa de vô e de vó (Editora Adonis). 13
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12 A história infantil Doideira de galo à toa (ou por que a regra não é sempre boa) (Editora Adonis) é um bom disparador para essa reflexão. O galo representa muitas pessoas que não compreendem que a regra deve existir em razão de um princípio maior. Há também outro livro, As cinco saias, que trata das regras convencionais e da necessidade de superá-las em função de um princípio maior. 13 Para entender mais sobre a organização e cobrança das regras em sala de aula, consulte o livro Quando a escola é democrática, de Tognetta e Vinha (2007). 15
16 14 Tipo de calçado que é moda entre as crianças.
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