Comunidades Vegetais

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Transcrição:

Aula 3-2017 Comunidades Vegetais LCB 0217 ECOLOGIA DE COMUNIDADES Departamento de Ciências Biológicas ESALQ/USP Prof. Sergius Gandolfi & Prof. Flávio B. Gandara

Caracterização da Vegetação A - LEVANTAMENTO FISIONÔMICO FISIONOMIA Descritores ou Parâmetros Fisionômicos Identificação de Formações Vegetais Mapas de Vegetação B LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Descrição da Composição Florística - Espécies, Flora local, Riqueza, Biodiversidade, Similaridade C LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO Descrição da Estrutura da Comunidade e da Importância Estrutural de cada espécie Parâmetros Quantitativos: Densidade, Frequência, Dominância e Índices de Importância

Caracterização da Vegetação LEVANTAMENTO FISIONÔMICO LEVANTAMENTO FLORÍSTICO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO

LEVANTAMENTO FISIONÔMICO FISIONOMIA Descritores ou Parâmetros Fisionômicos Identificação de Formações Vegetais Mapas de Vegetação

A NATUREZA DA VEGETAÇÃO VISÂO TRADICIONAL As comunidades, e os ecossistemas seriam unidades com uma composição de espécies, estrutura e funcionamento definidos, sendo auto-reguláreis EQUILÍBRIO

Qual é a Natureza das COMUNIDADES BIOLÓGICAS? Conceito Organísmico Conceito Individualístico

Unidades básicas da Natureza Comunidade ANALOGIA COM UM ORGANISMO NASCE, CRESCE, SE DESENVOLVE, FICA MADURA, SE REPRODUZ E PODE MORRER Comunidade se reproduziria formando uma nova comunidade igual a anterior

Definições de Comunidade Biótica Conceito organísmico de Comunidade A Unidade básica seria o Tipo de Vegetação (Formação Vegetal) Uma comunidade se reproduziria produzindo uma nova comunidade igual a original Migração de todas as espécies

Definições de Comunidade Biótica Conceito individualístico de Comunidade Unidade são as ESPÉCIES que : migram independentemente, se estabelecem independentemente, e vivem e morrem independentemente Algumas espécies migram da comunidade A Uma comunidade nova não é uma cópia exata de uma outra, ela apenas é semelhante a uma outra comunidade Outras migram de outras comunidades

Qual é a Natureza das COMUNIDADES BIOLÓGICAS? Conceito Individualístico Independentes...

FITOGEOGRAFIA VEGETAÇÕES UNIDADES NATURAIS CLARAMENTE DEFINIDAS ECOLOGIA VEGETAÇÕES UMA VEGETAÇÃO GRADIENTES VEGETACIONAIS LIMITES ABSOLUTOS ARBITRÁRIOS SUB-UNIDADES ESPACIALMENTE DISTINTAS COM DIFERENTES COMPOSIÇÕES E ESTRUTURAS APENAS COM FISIONOMIA SEMELHANTE

Mata de Planalto (Floresta Estacional Semidecidual) Mata Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) Mudança gradual de espécies ao longo do espaço entre tipos de vegetação. Nos extremos da distribuição há vegetações bem distintas, mas entre os extremos há uma gradual mudança na composição de espécies

Nem mesmo dois trechos vizinhos de Mata Atlântica são idênticas, eles serão mais ou menos semelhantes entre si Duas comunidades pertencentes à Mata Atlântica não são idênticas

FLORÍSTICA LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Descrição da Composição Florística Espécies, Flora local, Riqueza, Biodiversidade, Similaridade

Vegetação FLORA

Flora da Vegetação

Flora da Vegetação

Os Tipos de Vegetação, ou seja, as Formações Vegetais (p.ex. Mata Atlântica) são definidos por sua Fisionomia e não por sua composição de espécies especial. Quando se quer definir uma Vegetação Atlântica a partir da sua composição de espécies é preciso estabelecer artificialmente um grau de mínimo semelhança que as comunidades deverão apresentar para serem consideradas como pertencentes ao mesmo tipo de vegetação (p.ex.,mata Atlântica)

SIMILARIDADE Coeficientes de similaridade, dissimilaridade ou associação entre comunidades: 1. Descrever semelhanças entre comunidades 2. Comparar comunidades submetidas a impacto Ex: fogo, poluição 3. Monitoramento da variação temporal de comunidades 4. Efeito da poluição.

FITOSSOCIOLOGIA LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO Descrição da Estrutura da Comunidade e da Importância Estrutural de cada espécie Parâmetros Quantitativos: Densidade, Frequência, Dominância e Índices de Importância

FLORÍSTICA e FITOSSOCIOLOGIA

FITOSSOCIOLOGIA - Observação da ocorrência e da abundância das espécies em unidades espaciais Espécie A Espécie B Espécie C Espécie D Espécie E

PADRÕES DESCRIÇÃO PROCESSOS OBSERVAÇÃO / EXPERIMENTAÇÃO

UNIDADE Floresta Homogênea Descrição da Composição e Estrutura da Floresta

CENSO PARÂMETROS VERDADEIROS AMOSTRAGEM ESTIMATIVA DE PARÂMETROS

FITOSSOCIOLOGIA IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL Descrição da Estrutura da Comunidade e das Populações Duas comunidades podem diferir, mesmo possuindo as mesmas espécies e o mesmo número de espécies: Na abundância relativas das diferentes espécies. No grau de agregação de distribuição espacial de cada espécie, etc...

Unidades amostrais FITOSSOCIOLOGIA Características : constância, inclusão/exclusão, sem sobreposição. - forma, tamanho, distribuição, quantidade. Curva - espécie x área No. Acumulativo de Espécies Suficiência x Esforço de Amostragem Área

CURVA ESPÉCIE X ÁREA EX.: Panamá - 50 hectares 244.000 indivíduos arbóreos e 303 espécies 1ha 50% das espécies presentes nos 50ha 111 espécies densidade 1 indivíduo / hectare 25 espécies com 1 indivíduo em 50 hectares Suficiência Amostral x Esforço de Amostragem

PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS - Tamanho da População Densidade - Padrão Espacial Frequência - Utilização de Recursos, Ocupação do Espaço (Porte) Dominância

PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS - Tamanho da População Densidade - Padrão Espacial Frequência - Utilização de Recursos, Ocupação do Espaço (Porte) Dominância

Tamanho da População Densidade

A A A B C A A A A A A A A A A A C B D C DRa = 14/20 * 100 = 70% DRb = 2/20 * 100 = 10% DRc = 3/20 * 100 = 15% DRd = 1/20 * 100 = 5%

Padrão Espacial = Frequência

A A A B C A A A A A A A A A A A C B D C FAa = 4/4 * 100 = 100% FAb = 2/4 * 100 = 50% FAc = 3/4 * 100 = 75% FAd = 1/4 * 100 = 25%

Dominância = Utilização de Recursos / Ocupação do Espaço (Porte)

DOMINÂNCIA Plantas Herbáceas Cobertura PARCELA COBERTURA

COBERTURA PARCELA Espécie

Espécie A DOMINÂNCIA ABSOLUTA área1+área2 = das áreas da espécie A área amostral DoA i = C i * U/A

Plantas Herbáceas Biomassa BIOMASSA PARCELA COBERTURA

DOMINÂNCIA COBERTURA

DOMINÂNCIA 1,30 m DAP, PAP COBERTURA ÁREA BASAL

DAP?

DAS CAS

PARCELAS Espécie DAP, PAP Altura Total ÁREA BASAL

Distância Ponto-Planta QUADRANTES

1,30 m Espécie Distância Ponto-Planta DAP, PAP Altura Total ÁREA BASAL DOMINÂNCIA

ANÁLISE DE AGRUPAMENTO

Mapa topográfico e dos tipos de solo da área às margens do rio Passa Cinco, Ipeúna, SP. Rodrigues 1992, Bertani & Rodrigues 2001.

Análise de Agrupamento Classificação dos dados de vegetação da floresta ribeirinha do rio Passa Cinco, Ipeúna, SP. (Rodrigues 1992, Bertani & Rodrigues 2001) C B 0 200 400 600 800 Distância Euclidiana Quadrada A

COMUNIDADE BIOLÓGICA Uma assembléia de populações de plantas e animais que vivem ao mesmo tempo numa mesma área ou Habitat

Caracterização da Vegetação LEVANTAMENTO FISIONÔMICO LEVANTAMENTO FLORÍSTICO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO

HABITAT Tipo de ambiente (caracterizado por suas condições bióticas e abióticas) que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimento, sobrevivência e reprodução de determinados organismos. VARIA SEGUNDO A ESPÉCIE CONSIDERADA HABITAT ESPÉCIE

Aclimatação Ajuste fenotípico a flutuações ambientais. Ajuste gradual e reversível da fisiologia, ou morfologia a mudanças ambientais. Adaptação resposta genética acumulativa de uma população às pressões seletivas do ambiente. Processo de modificação evolutiva.

Tolerância ecológica é a amplitude de condições na qual uma espécie pode sobreviver Diferentes espécies apresentam diferentes tolerâncias ecológicas.

Presença de uma espécie numa Comunidade Migração (histórica ou atual) Especiação Tolerância (pretérita ou atual) Interações Biológicas

PAPÉIS ECOLÓGICOS DE CADA ESPÉCIE NAS COMUNIDADES PAPEL TRÓFICO PAPEL COMPETITIVO PAPEL DE ENGENHEIRA

1 - PAPEL TRÓFICO Espécie Alimento

PAPEL TRÓFICO

2 - PAPEL COMPETIÇÃO INTERAÇÕES COMPETITIVAS

3 - PAPEL da ESPÉCIES como ENGENHEIRA DO ECOSSISTEMA NÃO É UM PAPEL TRÓFICO NEM COMPETITIVO, MAS NA CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE HABITATS

PAPEL TRÓFICO

Engenharia MUDANÇA FÍSICA CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTRA TRIDIMENSIONAL

Efeito das árvore no solo superficial Vocchysia ferrea ph = 5,4 P = 7,1 Hyeronima alchorneoides ph = 5,1 P = 1,5

Elementos Químicos em Folhas de Árvores na Mata Atlântica (Projeto Parcelas Permanentes) BM = Bathysa meridionalis, CI = Chrysophyllum inornatum, EC = Eugenia cuprea, EE = Euterpe edulis, GG = Garcinia gardneriana, GF = Gomidesia flagellaris O = Guapira opposita, HA = Hyeronima alchorneoides, TG = Tetrastylidium grandifolium, VB = Virola bicuhyba

Espécie = Alelopatia

Assim, a entrada ou saída de uma espécie em uma comunidade, não apenas altera interações tróficas, teias alimentares, ou relações competitivas, mas também pode alterar a oferta de microhabitats, que podem favorecer ou desfavorecer a presença, ou a abundâncias de outras espécies em função da engenharia que essa espécie produz.

LEIAM O TEXTO DE APOIO SOBRE FITOSSOCIOLOGIA DISPONÍVEL NA PÁGINA DO CURSO EM PDF