A insuficiência de serviços governamentais especializados para atenção aos usuários de álcool e outras drogas em Juiz de Fora.

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Transcrição:

Apresentação oral A insuficiência de serviços governamentais especializados para atenção aos usuários de álcool e outras drogas em Juiz de Fora. Wanderson Maurício Duarte Silva¹; Amata Xavier Medeiros²; Bárbara Pereira Loures³ Pedro Henrique Antunes da Costa 4 ; Telmo Mota Ronzani 5; Fernando Antonio Basile Colugnati 6. 1. Bolsista do Programa Jovens Talentos para a Ciência, Discente do Curso de Psicologia; 2. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq/UFJF, Discente do curso Psicologia da UFJF; 3. Bolsista do Programa de Educação Tutorial, Discente do Curso de Psicologia da UFJF; 4. Psicólogo, Mestrando do Programa de Pós Graduação da UFJF; 5. Docente do Curso de Psicologia da UFJF, pesquisador do CREPEIA; 6. Docente da Faculdade de Medicina da UFJF, pesquisador do CREPEIA. Palavras- chave: transtornos relacionados ao uso de substâncias, atenção à saúde, mapeamento, centros de tratamento de abuso de substâncias, políticas públicas. As atuais políticas brasileiras sobre drogas pressupõem a assistência aos usuários de drogas a partir da configuração de redes de atenção intersetoriais, integradas e ampliadas, compostas por dispositivos do Sistema Único de Saúde, Sistema Único de Assistência Social e recursos comunitários (Brasil, 2004; 2005). Essas redes são construções recentes visando minimizar lacunas assistenciais originadas pela negligência ao fenômeno atrelada a uma abordagem a partir de vieses criminalizatórios, e não de saúde pública (Alves, 2009; Machado & Miranda, 2007). Nessa direção, o presente estudo visa discutir a natureza dos serviços da rede de atenção aos usuários de drogas de Juiz de Fora, Minas Gerais, e qual seria o papel do Estado nesse cenário, de acordo com as políticas da área. Trata-se de um recorte de pesquisa de levantamento da rede de atenção aos usuários de drogas no município supracitado. A metodologia se deu pelo contato com secretarias gestoras municipais, conselhos locais, coleta de informações em bases de dados ministeriais e amostragem bola de neve. Análises descritivas foram extraídas do Excel.

Cento e oitenta e quatro serviços foram identificados, com 93 dispositivos de natureza governamental (50,5%). Entretanto, considerando somente os serviços específicos/especializados no tratamento de usuários de drogas, apenas seis são governamentais. O restante dos serviços específicos para usuários de drogas são de natureza não governamental, sendo: 44 grupos de ajuda mútua (A. A, N. A, grupos AL- ANON, NAR-ANON e Amor Exigente para familiares de dependentes de drogas) e 20 Comunidades Terapêuticas (CTs). Algumas CTs, inclusive, recebem financiamento público. Portanto, dos 70 serviços especializados na temática, 64 são de natureza não governamental (91,4%) e apenas seis governamentais (8,6%). Em pesquisa de caracterização dos serviços de atenção à dependência de drogas em Florianópolis, Spohr, Leitão e Schneider (2006) observaram que de 28 serviços que prestavam atendimento a usuários de drogas, somente cinco eram de governamentais (17,9%). No estado do Espírito Santo, 250 instituições prestavam tratamento para o uso de drogas, sendo 44 governamentais (17,6%), 57 não governamentais (22,8%) e 149 grupos de ajuda mútua (59,6%) (Siqueira et al, 2007). Morais (2008) identificou na região do Centro-Oeste 129 instituições de tratamento para usuários de drogas, sendo 85 instituições não governamentais (65,9%) e 43 governamentais (33,3%), com uma não respondente. De acordo com o levantamento nacional das instituições de atenção a usuários de drogas em 2006 e 2007, das 1256 instituições de tratamento identificadas, apenas 389 (31%) eram de natureza governamental, com 867 instituições não governamentais (69%) (Carvalho, 2007). A partir da comparação com os cenários supracitados, observa-se uma maior prevalência de dispositivos não governamentais para a assistência aos usuários de drogas em nível municipal e nacional. Não se questiona as entidades não governamentais enquanto tentativas da sociedade de compreender a temática, até porque, num cenário de lacuna assistencial e negligência estatal até o final do século XX, estes esforços se constituíam como umas das parcas formas de cuidado aos usuários de drogas (Alves, 2009; Machado & Miranda, 2007). Ademais, faz-se necessária a inclusão dos recursos comunitários devido à sua alta prevalência no município e no Brasil e à insuficiência de serviços públicos (Carvalho, 2007; Lima & Braga, 2012). Contudo, essa lógica interativa não pressupõe uma super-responsabilização da sociedade na solução do problema e uma desresponsabilização do Estado na oferta do cenário de tratamento público, de acordo com as características locais (Costa et al.,

2013). Tal cenário encontra-se em dissonância com as próprias políticas da área que postulam as entidades não governamentais como complementares aos serviços da rede pública (Brasil, 2004; 2005). Ademais, questiona-se a confluência público/privado e o financiamento de entidades não governamentais, em detrimento do financiamento, implantação e gestão de serviços governamentais, podendo auxiliar para um enfraquecimento do SUS e SUAS e das políticas da área. Diante da baixa cobertura de serviços governamentais especializados na assistência aos usuários de drogas, as seguintes questões são feitas: Qual seria o papel do Estado nesse cenário?; Sua função seria meramente a de financiar serviços, disponibilizando verbas públicas e relegando a responsabilidade sobre o problema ao terceiro setor ou sociedade civil?; Ou seria sua responsabilidade constitucional a formulação, implementação e gestão das políticas públicas e sociais sobre drogas e, portanto, a criação e manutenção de um panorama assistencial que atendas às necessidades da população?

Referências Bibliográficas Alves, V.S. (2009). Modelos de atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas: discursos políticos, saberes e práticas. Cadernos de Saúde Pública, 25(11). Brasil (2004). Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília. Ministério da Saúde. Brasil (2005). Secretaria Nacional Antidrogas. Política Nacional sobre Drogas. Brasília. Secretaria Nacional Antidrogas Carvalho, D.B.B. (2007). Coordenador. Mapeamento das instituições governamentais e não governamentais de atenção às questões relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas no Brasil - 2006/2007: Relatório. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas. Costa P. H. A, Mota D. C. B, Paiva F. S, Ronzani T. M. (2013). Desatando a trama das redes assistenciais sobre drogas: uma revisão narrativa da literatura. Ciênc. Saúde Colet. [online] http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/artigo_int. php? id_artigo=14667. Lima H.P, Braga V.A.B. (2012). Grupo de autoajuda como modalidade de tratamento para pessoas com dependência de álcool. Texto contexto enferm: 21; 887-95. Machado A.R, Miranda P.S.C. (2007). Fragmentos da história da atenção à saúde para usuários de álcool e outras drogas no Brasil. História, Ciências e Saúde:14; 801-21. Morais R. P. (2008). Redes socioassistenciais de tratamento aos usuários/dependentes de álcool e outras drogas na região Centro-Oeste (Brasil 2006/2007) [Monografia]. Brasília: Universidade de Brasília.

Siqueira M. M, Barbosa D. A, Laranjeira R, Hopkins K. (2007). Psychoactive substances and the provision of specialized care: the case of Espirito Santo. Rev Bras Psiquiatr; 29:315-23. Spohr B, Leitão C, Schneider D. R. (2006). Caracterização dos serviços de atenção à dependência de álcool e outras drogas na região da Grande Florianópolis. Revista de Ciências Humanas; 39:219-36.