ORLA MERIDIONAL (M) Introdução. Hidrogeologia. Características Gerais

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(Adaptado de Revista Galileu, n.119, jun. de 2001, p.47).

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 07 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO

Transcrição:

ORLA MERIDIONAL (M) Introdução A Orla Meridional tem sido objecto de numerosos estudos, detacando-se pelas sua importância a cartografia geológica e hidrogeológica, monografias e dissertações. Além de outros trabalhos, contemplando aspectos particulares da geologia e do funcionamento dos vários sistemas aquíferos, que serão citados a propósito destes, referem-se de seguida aqueles que têm interesse mais geral. A cartografia geológica está representada por cartas em várias escalas: 1:200 000 (Oliveira, 1984, 1992, coord.), 1:100 000 (Manuppella, 1992, coord.), cobrindo toda a área da bacia, 1:50 000, cobrindo uma boa parte da área ocupada pelo mesozóico (Rocha et al., 1979; Rocha et al., 1983; Manuppella et al., 1987a e b). A cartografia hidrogeológica encontra-se representada por uma carta na escala 1:100 000 (Costa et al., 1985). No início dos anos 80, o Centro de Geologia da Universidade de Lisboa produziu, para os serviços oficiais, diversa cartografia na escala 1:100 000 (Romariz et al., 1979-1982). A avaliação dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos foi objecto de vários estudos de que se destacam PNUD/DGRAH (1981), Henriques (1984) e Ramos et al. (1988). A hidrogeologia regional do Algarve foi tema de trabalhos de dissertação de doutoramento (Silva, 1984; Almeida, 1985; Silva, 1988) e mestrado (Andrade, 1989; Reis, 1993; Lopes, 1995). Hidrogeologia Características Gerais A Orla Meridional, ou Algarvia, é constituída por terrenos sedimentares de idade mesozóica e cenozóica, assentes sobre um soco hercínico, constituído por xistos e grauvaques de idade carbónica. Os terrenos mais antigos do Mesozóico, representados pelos Arenitos de Silves; pelitos, calcários e evaporitos de Silves e Complexo vulcano-sedimentar, constituem um substrato, praticamente impermeável, com características hidráulicas semelhantes aos xistos e grauvaques carbónicos, sobre os quais assentam. As formações do Lias e Dogger, que se seguem, constituem o suporte de alguns dos aquíferos mais importantes, pois, além de possuirem boas propriedades hidráulicas, afloram em grande extensão. Em parte, as características de porosidade e permeabilidade que possuem são devidas a processos de dolomitização secundária que afectou grande parte das referidas formações. O topo do Jurássico médio e base do superior, estão representados por uma sequência essencialmente margo-calcária, com permeabilidade fraca, que constitui o substrato de Orla Meridional (M) 432

formações carbonatadas, ainda do Jurássico superior, caracterizadas por propriedades hidrogeológicas semelhantes às do Lias-Dogger, embora com menor extensão de afloramentos. Também elas constituem o suporte de outros sistemas aquíferos importantes. As formações cretácicas produzem caudais menos interessantes que as formações calcárias e dolomíticas jurássicas, embora assumam alguma importância, principalmente quando apresentam maior espessura e extensão. Algumas camadas calcárias e dolomíticas do Cretácico inferior (Lagoa) e superior (Calcários cristalinos de Pão Branco e Dolomitos de Chão de Cevada), podem produzir caudais avultados, semelhantes aos produzidos pelos calcários jurássicos, mas a extensão de afloramento é reduzida. O Miocénico está representado por uma formação com grande interesse hidrogeológico, a Formação Carbonatada de Lagos-Portimão, que constitui o suporte de sistemas aquíferos que têm assumido uma importância assinalável para abastecimento e regadio. Nalguns casos, as águas apresentam uma qualidade bastante deficiente pelo que a sua importância, como origem de água para abastecimento, será cada vez mais reduzida. As outras unidades miocénicas tem importância menor, devido às suas características hidráulicas, reduzida espessura e extensão. Das formações quaternárias, merecem destaque, pela sua importância, as Areias e Cascalheiras de Faro-Quarteira e as dunas de Monte Gordo. A primeira constitui um das formações mais extensas da bacia mesozóica, aflorando, praticamente de uma ponta à outra do Algarve, cobrindo as outras formações mais antigas. Alguns retalhos menores chegam, inclusivamente, a cobrir o paleozóico. Esta formação foi muito explorada, sobretudo para rega, através de poços de grande diâmetro e das tradicionais noras. As dunas de Vila Real de Santo António-Monte Gordo constituem um aquífero com alguma importância, que satisfez as necessidades de abastecimento daquela região até há pouco tempo. É natural que continue a ter importância como origem de água para rega e como reserva de água para abastecimento, em caso de necessidade. Além dos sistemas mais importantes, que foram individualizados e que serão caracterizados em seguida, praticamente, todas as restantes manchas são objecto de exploração por captações, em geral muito menos produtivas. Merece destaque, devido à extensão dos afloramentos, a formação Calcários Argilosos e Margas de Peral. Embora a produtividade das captações, implantadas nesta unidade, seja significativamente inferior à da maioria das outras formações calcárias, situa-se muito acima da que é típica de outras rochas da Orla Meridional, bem como do substrato paleozóico. Tradicionalmente, aquela unidade era explorada por poços de grande diâmetro, sendo os níveis freáticos relativamente superficiais e acompanhando a topografia. Muitos dos poços secavam no verão. Actualmente existe um número importante de furos verticais, mais profundos, portanto, menos sensíveis às oscilações sazonais de nível. Uma amostra de 36 furos, localizados nos afloramentos dos Calcários Argilosos e Margas de Peral, entre Bordeira e Peral, permitiu calcular as seguintes estatísticas (L/s): Média Desvio padrão Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo 2,9 3,4 0,1 0,8 2,4 3,0 18 Quadro M.1 - Principais estatísticas dos caudais Orla Meridional (M) 433

Verifica-se, portanto, que menos de 25% dos furos apresentam caudais superiores a 3 L/s, embora possam ocorrer casos excepcionais de captações com caudais elevados. Qualidade Sob o ponto de vista químico a qualidade das águas subterrâneas da Bacia é, em muitos casos fraca. Tal pode dever-se a: processos naturais, relacionados com a presença de massas, disseminadas na rocha, de minerais muito solúveis (sal-gema e gesso, por ex.); à dissolução das rochas carbonatadas que constituem grande parte dos reservatórios, o que confere à água uma dureza em geral elevada; casos pontuais de intrusão marinha induzida por excessivo stress sobre os aquíferos; processos antropogénicos, na maior parte relacionados com as actividades agrícolas, de que resulta um aumento do teor em nitratos e outros iões. Nalgumas regiões o agravamento da qualidade é tão acentuado que torna as águas impróprias para consumo humano, a menos que sejam sujeitas a um tratamento adequado. No caso dos nitratos, a situação tende a agravar-se nalguns sistemas. Considerando os parâmetros agrupados no Anexo VI do Decreto-Lei N.º 236/98, de 1 de Agosto, sob a designação de parâmetros fisico-químicos, pode-se resumir a situação do seguinte modo: Condutividade e cloretos: com raras excepções o VMR é sempre ultrapassado; Sódio, com raras excepções o VMR é sempre ultrapassado e verificam-se numerosas violações do VMA; Dureza: numerosas violações do VMA; Cálcio, predominam os valores acima do VMR; Sulfatos, predominam os valores situados entre o VMR e o VMA; ph e Potássio: com raras excepções estes parâmetros enquadram-se dentro dos valores recomendados. No que diz respeito aos parâmetros agrupados sob a designação de parâmetros relativos a substâncias indesejáveis, com excepção dos Nitratos, não se verificam grandes problemas de qualidade, predominando os valores situados dentro dos limites recomendados. Em relação aos Nitratos alguns sistemas ainda apresentam concentrações tendencialmente abaixo do VMR, mas a maioria situa-se acima daquele limite, verificando-se uma frequência de violações do VMA que, em termos médios se situa em torno de 20%, mas que pode ser mais elevada nalguns sistemas. Orla Meridional (M) 434

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