A Semana no Congresso Nacional



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Transcrição:

A Semana no Congresso Nacional Brasília, 24/02/2014 Agenda da semana no Senado Comandante da Aeronáutica fala na quinta sobre novos caças para a FAB CMA volta a examinar projeto que prevê manual de instrução em áudio CAE pode votar projeto que reduz ônus tributário para microempresas Comissão mista fará debates sobre mudanças em regras contábeis e tributárias Comissão que analisa mudanças tributárias realiza audiências antes votar relatório Proposta estabelece percentual mínimo para bancos aplicarem em crédito rural Proposta facilita acesso a dados de contas do Fundo PIS/Pasep Projeto susta norma que obriga empresas a fazer duas escriturações contábeis AGENDA DA SEMANA NO SENADO 24/02/2014-09h55 Especial - Agenda - Atualizado em 24/02/2014-09h54 As votações nas comissões do Senado se iniciam, na terça-feira (25), na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Na pauta, projeto (PLS 226/2013) que busca reforçar o controle sobre a utilização de recursos liberados pela administração pública federal, por meio de convênios, em favor do Distrito Federal, dos estados e dos municípios. No mesmo dia, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode deliberar sobre a extinção de um mecanismo de arrecadação de tributos que onera indevidamente as microempresas e empresas de pequeno porte em R$ 1,7 bilhão. O projeto de lei complementar (PLS 323/2010) veda a substituição tributária e o regime de antecipação do recolhimento de imposto nas operações realizadas por empresas optantes pelo Simples Nacional. A partir das 14h30, a CAE debaterá soluções para baixar os preços de carros novos no Brasil. Duas audiências públicas uma na terça-feira e outra na quarta-feira - estão agendadas pela comissão mista responsável pela análise da medida provisória (MP 627/2013) que promove mudanças em normas tributárias e contábeis. Os convidados devem apresentar sugestões para a finalização do relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na quarta-feira (26), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) tem na pauta projeto determinando a realização de plebiscito para consultar o eleitorado nacional sobre a transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica.

E na quinta-feira (27), o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, fala na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) sobre a decisão do governo brasileiro de adquirir 36 caças suecos Grippen, para reequipar a Força Aérea Brasileira. No Plenário, continua com prioridade para votação a medida provisória (MP 626/2013) que abre crédito extraordinário no valor de R$ 2,53 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As atividades do Senado começam com a sessão especial, nesta segunda-feira (24), para marcar os 30 anos da realização do comício inaugural da campanha pelas eleições diretas para a Presidência da República. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) COMANDANTE DA AERONÁUTICA FALA NA QUINTA SOBRE NOVOS CAÇAS PARA A FAB 24/02/2014-10h40 Comissões - Defesa Nacional - Atualizado em 24/02/2014-10h38 A recente decisão do governo de comprar 36 caças supersônicos suecos Grippen, para reequipar a Força Aérea Brasileira, será debatida na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) em audiência pública interativa, na quinta-feira (27). Para falar do assunto foi convidado o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Juniti Saito. As aeronaves de caça da Suécia são de múltiplo emprego e foram negociadas com compromisso de transferência de tecnologia necessária para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro. O preço total será de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos até 2023. Os aviões escolhidos no chamado Projeto FX-2 visam à projeção internacional do Brasil e ao desenvolvimento nacional em áreas como a industrial, a econômica e a da ciência e tecnologia. Requerimento da senadora Ana Amélia (PP-RS) estabelece que a audiência pública para tratar do tema, com a presença do comandante da Aeronáutica, será feita em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A audiência pública está marcada para as 10h, na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa e tem caráter interativo. O internauta poderá participar com perguntas e comentários, que serão encaminhados aos senadores e ao convidado. Os questionamentos podem ser feito por telefone, pelo Alô Senado (0800 61 22 11) e pela internet no Portal e-cidadania. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CMA VOLTA A EXAMINAR PROJETO QUE PREVÊ MANUAL DE INSTRUÇÃO EM ÁUDIO 21/02/2014-15h42 Comissões - Defesa do Consumidor - Atualizado em 21/02/2014-15h42 Os fabricantes de produtos poderão ser obrigados a fornecer ao consumidor com deficiência visual, sempre que solicitada, versão em áudio do manual que acompanha o produto. A solicitação deverá ser atendida em até cinco dias úteis após o pedido e o consumidor terá até 180 dias, após a compra, para solicitar a versão em áudio. O arquivo de som poderá ser disponibilizado na internet para ser baixado gratuitamente do site indicado pelo fabricante na versão impressa do manual de instrução. A medida consta de substitutivo do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) a projeto (PLS205/2012) que a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) vai analisar na terça-feira (25), às 8h30. A matéria estava na pauta da reunião da semana passada, mas não foi examinada. No substitutivo, Rollemberg registra que a obrigatoriedade de fornecer versão em áudio também se aplica a normas de prestação de serviço, antes e durante a sua fruição. O relator optou por incluir as normas no Código de Defesa do Consumidor (CDC Lei8.078/1990) e não na Lei 10.098/2000, que promove a acessibilidade de pessoas com deficiência, conforme proposto no texto original do projeto, do senador Jayme Campos (DEM-MT). Se aprovada, a matéria segue para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde será votada em decisão terminativa. Petrobras A CMA também vai examinar um requerimento convidando o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), José Maria Rangel, e o diretor do mesmo sindicato, Norton Almeida. O autor do requerimento, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), quer que eles apresentem esclarecimentos sobre as denúncias de que plataformas da Petrobras estariam sendo lançadas ao mar sem uma série de componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores. Na mesma reunião, a CMA vai analisar o projeto (PLC 97/2009) que determina que as escolas divulguem sua lista de material escolar com pelo menos 45 dias de antecedência da data final de matrícula. Outro projeto (PLS 291/2013) que consta da pauta é o que regula a cobrança pela prestação dos serviços de esgotamento sanitário. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CAE PODE VOTAR PROJETO QUE REDUZ ÔNUS TRIBUTÁRIO PARA MICROEMPRESAS 21/02/2014-17h15 Comissões - Assuntos Econômicos - Atualizado em 21/02/2014-17h41 O fim de um mecanismo de arrecadação de tributos que onera indevidamente as microempresas e empresas de pequeno porte em R$ 1,7 bilhão está na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (25). Trata-se de projeto de lei complementar (PLS 323/2010) que veda a substituição tributária e o regime de antecipação do recolhimento de imposto nas operações realizadas por empresas optantes pelo Simples Nacional. A substituição tributária é um mecanismo de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Com isso, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos como o sobre a comercialização de mercadorias (ICMS) e o relativo a produtos industrializados (IPI). Eles são assim denominados por incidirem sobre diversas fases da circulação do produto ou bem. Autor do projeto, o ex-senador Alfredo Cotait explica que, por esse sistema, o tributo plurifásico passa a ser recolhido de uma só vez, como se fosse monofásico. Um tipo de substituição tributária frequente é a que acontece "para a frente" no sistema de circulação de mercadorias, ou seja, são arrecadados de maneira antecipada os impostos relativos a fatos geradores que deverão ocorrer posteriormente. Para fazer isso, o governo usa uma base de cálculo presumida, elaborada com as informações da realidade do mercado. Cotait dá um exemplo: o estabelecimento industrial recolhe o tributo de sua responsabilidade e também o devido pelo distribuidor e pelo varejista. Cotait citou estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) segundo o qual as pequenas e microempresas perderam R$ 1,7 bilhão em 2008 por causa da substituição tributária do ICMS. O modelo, ainda de acordo com o trabalho da FGV, encomendado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), gerou um aumento de 700% na carga tributária dos pequenos empresários. Substitutivo O relator, senador Armando Monteiro (PTB-PE), apresentou emenda que mantém no sistema de substituição tributária as operações relativas a combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes, energia elétrica, eletroeletrônicos e veículos automotivos. Além disso, na avaliação do relator, o projeto original não é claro em relação à possibilidade de cobrança do diferencial de alíquotas do ICMS na circulação interestadual de mercadorias e bens. Portanto, a emenda veda expressamente essa exigência. Ou seja, o optante do Simples Nacional não pagará a diferença entre a alíquota interna e a interestadual. A reunião da CAE, que se realizará às 10h de terça-feira no Plenário 19 da Ala Senador Alexandre Costa, tem mais 22 propostas na pauta. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

COMISSÃO MISTA FARÁ DEBATES SOBRE MUDANÇAS EM REGRAS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIAS 21/02/2014-17h30 Comissões - Medida Provisória - Atualizado em 21/02/2014-18h41 A comissão mista responsável pela análise da MP 627/2013, que promove mudanças em normas tributárias e contábeis, realiza nos dias 25 e 26 duas audiências públicas. Os convidados devem apresentar sugestões para a finalização do relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto foi apresentado aos parlamentares na última quartafeira (19). A medida provisória é complexa e recebeu 513 emendas, por isso o presidente da comissão, senador Walter Pinheiro (PT-BA), já disse não acreditar num consenso sobre o assunto. A intenção dele é realizar mais uma reunião após as duas audiências para só então pôr a matéria em votação, em meados de março. Nova legislação Enviada ao Congresso em novembro passado, a MP 627/2013 promove mudanças na tributação sobre os lucros auferidos por pessoa física residente no Brasil em países estrangeiros; uniformiza parte da legislação contábil e fiscal com normas internacionais e altera a tributação de empresas brasileiras com filiais no exterior. Além dos temas originais, o relator ainda acrescentou outros, como o fim da taxa para a realização de exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele também quer que estados e municípios recebam os repasses das cotas do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a que têm direito nos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), nos casos em que esses recursos tenham sido depositados judicialmente. Convidados Para a primeira audiência, está prevista a participação de representantes do Ministério da Fazenda, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), além do diretor da LCA Consultores, Bernard Appy. No dia 26, devem participar representantes da Receita Federal, da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (CNF), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB). Também foram convidados o exsecretário da Receita, Everardo Maciel, o advogado André Martins de Andrade e um integrante do escritório de advocacia Mattos Filho. No dia 25, a audiência está marcada para 14h na sala 6 da Ala Nilo Coelho. No dia 26, a reunião será na sala 2, a partir das 15h. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

COMISSÃO QUE ANALISA MUDANÇAS TRIBUTÁRIAS REALIZA AUDIÊNCIAS ANTES VOTAR RELATÓRIO 24/02/2014-09h12 A Comissão Mista que analisa proposta de mudanças nas legislações tributária e contábil, a Medida Provisória (MP) 627/13, realiza audiência pública na terça-feira (25) e na quartafeira (26) para discutir a proposta. Os convidados devem apresentar sugestões para a finalização do relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto foi apresentado aos parlamentares na última quarta-feira (19). Para a audiência de quarta-feira foram convidados representantes do Ministério da Fazenda; do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz); e da Confederação Nacional da Indústria (CNI); além do diretor da LCA Consultores Associados, Bernard Appy. Na quarta-feira (26), a comissão ouve o tributarista Everardo Maciel, que comandou a Secretaria da Receita Federal de 1995 a 2002; o advogado André Martins de Andrade; e representantes da Receita Federal, da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (CNF), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB). A MP 627/13 tem 100 artigos e recebeu 513 emendas. Diante da complexidade do tema, o presidente da comissão, senador Walter Pinheiro (PT-BA), concedeu vista coletiva para que os parlamentares tenham tempo para a análise da proposta. Nova legislação Enviada ao Congresso em novembro passado, a MP 627/2013 promove mudanças na tributação sobre os lucros auferidos por pessoa física residente no Brasil em países estrangeiros; uniformiza parte da legislação contábil e fiscal com normas internacionais e altera a tributação de empresas brasileiras com filiais no exterior. Além dos temas originais, o relator ainda acrescentou outros, como o fim da taxa para a realização de exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele também quer que estados e municípios recebam os repasses das cotas do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a que têm direito nos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), nos casos em que esses recursos tenham sido depositados judicialmente. Na terça-feira, o debate será realizado no plenário 6 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado Federal, às 14 horas. Na quarta-feira, o debate será realizado no plenário 2 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado Federal, às 15 horas. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

PROPOSTA ESTABELECE PERCENTUAL MÍNIMO PARA BANCOS APLICAREM EM CRÉDITO RURAL 21/02/2014-08h52 Parte desse dinheiro terá que ser destinado a produtores rurais no Semiárido. Gabriela Korossy O Projeto de Lei 5982/13, em análise na Câmara dos Deputados, determina que as instituições financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural (bancos Central, do Brasil, da Amazônia, do Nordeste e Nacional de Crédito Cooperativo) destinem, no mínimo, 35% dos seus recursos para o crédito rural. Atualmente, a Lei 4.829/65, que institucionalizou o crédito rural, não estabelece percentual mínimo para a chamada exigibilidade bancária, que são os recursos de aplicação obrigatória em crédito rural. Apenas fixa que o percentual será fixado pelo Conselho Monetário Nacional. Semiárido e Sudene A proposta também determina que esses bancos apliquem, no mínimo, 5% dos recursos operados para financiar atividades agropecuárias ou agrossilvipastoris (que integra atividades agrícolas, pecuárias e a cultura de árvores) no Semiárido. Caso não haja demanda para o uso de todos os recursos no semiárido, eles poderão ser destinados a atividades rurais na região da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As instituições financeiras não costumam levar em conta a adaptação, às condições ambientais do semiárido, das atividades financiadas, o que gera insucesso da ação e empobrecimento do produtor rural, afirma a autora do projeto, deputada Sandra Rosado (PSB-RN). Para a parlamentar, essa questão pode ser corrigida com a regra de aplicação mínima para atividades no Semiárido. Pelo projeto, os bancos que deixarem de financiar atividades no Semiárido ou na área da Sudene deverão pagar multa de 50% sobre os valores não aplicados, recolhida ao Banco Central. Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

PROPOSTA FACILITA ACESSO A DADOS DE CONTAS DO FUNDO PIS/PASEP 21/02/2014-13h58 A Câmara analisa proposta que obriga os agentes operadores do Fundo que concentra os recursos doprograma de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público(Pasep) a oferecer aos participantes do Fundo informações relativas às contas individuais por meio da internet, de terminais bancários de autoatendimento e ainda anualmente por via postal. Os comunicados deverão trazer extrato atualizado do saldo remanescente e esclarecimentos sobre as hipóteses de saque. A medida, que altera a Lei Complementar 26/75, está prevista no Projeto de Lei Complementar 259/13, do deputado Júlio Campos (DEM-MT). Com essas informações, os herdeiros dos trabalhadores falecidos poderão realizar o saque dos recursos do Fundo a que têm direito, além de beneficiar também os demais participantes que, muitas vezes, não promovem o saque por falta de conhecimento das hipóteses que lhes dão essa possibilidade, argumentou Campos. Atualmente, os participantes do Fundo PIS/Pasep só tomam conhecimento do saldo na conta individual ao se dirigirem às agências dos agentes operadores Caixa Econômica Federal (operador do PIS) e Banco do Brasil (operador do Pasep). Fundo PIS/Pasep Desde 88, não foram mais abertas contas no Fundo PIS/Pasep, pois a Constituição de 1988, estabeleceu que o resultado da arrecadação devida pelas empresas deveria integrar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os recursos do FAT são usados para o custeio do programa de seguro-desemprego, do abono salarial e para financiamento de programas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já o Fundo PIS/Pasep será extinto quando todos os seus participantes satisfizerem às condições para o saque de seus saldos individuais. As condições para o saque são: aposentadoria, concedida pela Previdência Social ou pelo serviço público; morte; transferência para reserva remunerada ou reforma (no caso de militar); ter idade igual ou superior a 70 anos; ser idoso e/ou pessoa com deficiência alcançada pelo Benefício da Prestação Continuada (BPC); ser acometido de neoplasia maligna; ser portador de vírus HIV

Tramitação O texto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, segue para o Plenário. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias' PROJETO SUSTA NORMA QUE OBRIGA EMPRESAS A FAZER DUAS ESCRITURAÇÕES CONTÁBEIS 21/02/2014-15h53 Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Decreto Legislativo 1296/13, do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que susta a obrigação, a partir deste ano, de as empresas fazerem duas escriturações contábeis. Uma das escrituras terá como base as normas atuais (de acordo com o Regime Tributário Transitório RTT Lei 11.941/09) e a outra, as normas até 31 de dezembro de 2007 (Instrução Normativa 1.397/13). A instrução limita a isenção a dividendos e estabelece que os dividendos isentos sejam apenas aqueles calculados com base nas normas contábeis existentes em 31 de dezembro de 2007. A instrução normativa regulamenta o RTT e estabelece o pagamento de juros sobre capital próprio e o cálculo da equivalência patrimonial. Assim, determina que ambos sejam calculados com base nas normas contábeis existentes em 31 de dezembro de 2007. Custo elevado De acordo com Kaefer, as duas escriturações terão um custo muito elevado, pois será duplicado todo o trabalho contábil. Segundo o parlamentar, há alternativas mais simples e eficientes. Parece que a Receita Federal acha possível exigir tributos não recolhidos nos últimos anos por não terem sido adotadas as mencionadas novas interpretações trazidas com a Instrução Normativa, avalia o deputado. Dessa forma, passou a existir o risco de as empresas e seus sócios serem autuados, com exigência de tributos, com juros de mora e multa de ofício de 75%. MP muda tributação dos lucros A Medida Provisória 627/13 muda a forma de tributação dos lucros obtidos por multinacionais brasileiras vindos de suas controladas no exterior, além de promover outras alterações na legislação contábil e tributária brasileira, como o fim do Regime Tributário Transitório. Esta MP recebeu mais de 500 emendas e aguarda votação da comissão mista que a está analisando.

Tramitação O projeto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias' Informativo A Semana no Congresso Nacional é um informativo semanal elaborado pela equipe de Relações Governamentais e Institucionais de Pinheiro Neto Advogados em Brasília. Contatos: Carlos Vilhena (cvilhena@pn.com.br) / Armando Monteiro Bisneto (ambisneto@pn.com.br) As informações aqui contidas têm caráter apenas informativo e não refletem a opinião do Escritório. O uso indevido ou não autorizado de tais informações é proibido e está sujeito às penalidades descritas em Lei.