Res. CNRH 91/2008 Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água superficiais e subterrâneos

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Transcrição:

Definições Art. 9º O em classes, segundo os usos preponderantes da, visa a: I - assegurar às s qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas; II - diminuir os custos de combate à poluição das s, mediante ações preventivas permanentes. Art. 2º O se dá por meio do Anexo Item 4.2.3.5 estabelecimento de classes de qualidade [...] 1º O de corpos de corresponde ao estabelecimento de objetivos de qualidade a serem alcançados através de metas progressivas intermediárias e final de qualidade de. A Resolução CONAMA nº (alterada pelas Resoluções nº 370/2006, 397/2008, 410/2009 e 430/2011) define como o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade de (classe), a ser obrigatoriamente alcançado ou mantido em um segmento de corpo d, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. O do corpo d é definido pelos usos mais restritivos da, atuais ou pretendidos. Nas bacias hidrográficas em que a qualidade dos corpos d esteja em desacordo com os usos pretendidos, deverão ser estabelecidas metas progressivas de melhoria da qualidade da para efetivação das respectivas classes. Art. 2º, IX - classe de qualidade: conjunto de condições e padrões de qualidade de agua necessários ao atendimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros; XIX - efetivação do : alcance da meta final do ; XX - : estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da agua (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo de agua, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo; Competências Art. 44. Compete às Agências de Água, no Art. 25 - Competem ao CRH, dentre outras, as âmbito de sua área de atuação: seguintes atribuições: XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês VII - efetuar o de corpos d de Bacia Hidrográfica: em classes de uso preponderante, com base a) o nas nas propostas dos Comitês de Bacias classes de uso, para encaminhamento ao Hidrográficas - CBHs, compatibilizando-as em respectivo Conselho Nacional ou Conselhos relação às repercussões interbacias e arbitrando Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com os eventuais conflitos decorrentes; o domínio destes; Art. 26 - Aos Comitês de Bacias Hidrográficas, órgãos consultivos e deliberativos de nível regional, competem: III - aprovar a proposta do plano de utilização, conservação, proteção e recuperação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica, em especial o dos corpos d em classes de uso preponderantes, com o apoio de audiências públicas; Art. 38. O agua dar-se-á de acordo com as normas e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH e Conselhos Estaduais de Art. 45. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretara aos infratores as sanções previstas pela legislação vigente. 1o Os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, no âmbito de suas respectivas competências, fiscalizarão o cumprimento desta Resolução, bem como quando pertinente, a aplicação das penalidades administrativas previstas nas legislações especificas, sem prejuízo do sancionamento penal e da responsabilidade civil objetiva do poluidor. 2o As exigências e deveres previstos nesta Resolução caracterizam obrigação de relevante interesse ambiental. 396/2008 Art. 13. Os órgãos competentes deverão monitorar os parâmetros necessários ao acompanhamento da condição de qualidade da agua subterrânea, com base naqueles selecionados conforme o artigo 12, bem como ph, turbidez, condutividade elétrica e medição de nível de agua. 2o Os órgãos competentes deverão realizar, a cada cinco anos, uma caracterização da qualidade da agua contemplando todos os parâmetros listados no Anexo I, bem como outros que sejam considerados necessários. Art. 28. O das aguas subterrâneas dar-se-a de acordo com as normas e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, observadas as diretrizes ambientais apresentadas neste Capitulo. Paragrafo único. De acordo com esta Resolução, o das aguas Subterrâneas nas classes será efetuado com base nos usos preponderantes mais restritivos atuais ou pretendidos, exceto para a Classe 4, para a qual devera prevalecer o uso menos restritivo. Art. 33. A classe de das aguas subterrâneas, bem como sua condição de qualidade, deverão ser divulgadas, periodicamente, pelos órgãos competentes por meio de relatórios de qualidade e placas de sinalização nos locais de monitoramento.

Processo de Art. 2º, 2º O processo de pode determinar classes diferenciadas por trecho ou porção de um mesmo corpo de, que correspondem a exigências a serem alcançadas ou mantidas de acordo com as condições e os padrões de qualidade a elas associadas. 3º O processo de deverá considerar as especificidades, com destaque para os ambientes lênticos e para os trechos com reservatórios artificiais, sazonalidade de vazão e regime intermitente. Art. 14. Os corpos de já enquadrados com base na legislação anterior à publicação desta Resolução deverão ser objeto de adequação aos atuais procedimentos, especialmente no que se refere à aprovação do respectivo comitê de bacia hidrográfica, à deliberação do Conselho de Recursos Hídricos competente e ao programa de efetivação. Art. 15. Na outorga de direito de uso de recursos hídricos, na cobrança pelo uso da, no licenciamento ambiental, bem como na aplicação dos demais instrumentos da gestão de recursos hídricos e de meio ambiente que tenham o como referência para sua aplicação, deverão ser considerados, nos corpos de superficiais ainda não enquadrados, os padrões de qualidade da classe correspondente aos usos preponderantes mais restritivos existentes no respectivo corpo de. 1º Caberá à autoridade outorgante, em articulação com o órgão de meio ambiente, definir, por meio de ato próprio, a classe correspondente a ser adotada, de forma transitória, para aplicação dos instrumentos previstos no caput, em função dos usos preponderantes mais restritivos existentes no respectivo corpo de.

Proposta de [Art. 16 - O Estado instituirá, por lei, com atualizações periódicas, o Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH - tomando por base os planos de bacias hidrográficas, nas normas relativas à proteção do meio ambiente, as diretrizes do planejamento e gerenciamento ambientais e conterá, dentre outros, os seguintes elementos:... IV - compatibilização das questões interbacias e consolidação dos programas anuais e plurianuais das bacias hidrográficas, previstas no inciso II do artigo seguinte;] Art. 17 - Os planos de bacias hidrográficas conterão, dentre outros, os seguintes elementos: II - metas de curto, médio e longo prazos para se atingir índices progressivos de recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos da bacia, traduzidos, entre outras, em: a) planos de utilização prioritária e propostas de dos corpos d em classe de uso preponderante; Art. 3º A proposta de deverá ser desenvolvida em conformidade com o Plano de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica, preferencialmente durante a sua elaboração, devendo conter o seguinte: I - diagnóstico; II - prognóstico; III - propostas de metas relativas às alternativas de ; e IV - programa para efetivação. 1º A elaboração da proposta de deve considerar, de forma integrada e associada, as s superficiais e subterrâneas, com vistas a alcançar a necessária disponibilidade de em padrões de qualidade compatíveis com os usos preponderantes identificados. 2º O processo de elaboração da proposta de dar-se-á com ampla participação da comunidade da bacia hidrográfica, por meio da realização de consultas públicas, encontros técnicos, oficinas de trabalho e outros. Anexo Item 4.2.3.5 O PBH deve estabelecer as metas e ações necessárias para a efetivação do ou identificar a necessidade de atualização deste. Neste caso deverão ser indicadas as diretrizes e critérios gerais orientativos para subsidiar o estudo de fundamentação da proposta de atualização do dos corpos d' da UGRHI, em acordo como o estabelecido no inciso II do Art. 16 da, no Decreto estadual nº 10.755/1977 (e/ou suas alterações) e no PERH 2012/2015. Indicações metodológicas: Os critérios e as diretrizes deverão estar em conformidade com os resultados do Diagnóstico, do Prognóstico e do Cenário de Planejamento, para o qual serão estabelecidas as ações a serem desenvolvidas no período de abrangência do PBH. Conteúdo fundamental: - Estabelecimento de diretrizes e critérios gerais orientativos para subsidiar, conforme o caso: (a) o estabelecimento de metas e ações necessárias para a efetivação do, a serem definidos no Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI ; ou (b) a elaboração de Estudo de Fundamentação para proposta de atualização do dos corpos d' da UGRHI, quando de sua realização. 396/2008 Art. 12. Os parâmetros a serem selecionados para subsidiar a proposta de das aguas subterrâneas em classes deverão ser escolhidos em função dos usos preponderantes, das caracteristicas hidrogeologicas, hidrogeoquimicas, das fontes de poluição e outros critérios técnicos definidos pelo órgão competente. Paragrafo único. Dentre os parâmetros selecionados, deverão ser considerados, no Mínimo, Sólidos Totais Dissolvidos, nitrato e coliformes termotolerantes. Art. 29. O das aguas subterrâneas será realizado por aquífero, conjunto de aquíferos ou porções desses, na profundidade onde estão ocorrendo as captações para os usos preponderantes, devendo ser considerados no mínimo:

Diagnóstico para o Art. 4º O diagnóstico deverá abordar: Anexo Item 4.2.3.5 I - caracterização geral da bacia hidrográfica e do uso e ocupação Objetivo: do solo incluindo a identificação superficiais e Avaliar a conformidade do estabelecido subterrâneos e suas interconexões hidráulicas, em escala para os corpos d do Estado de São Paulo (Decreto compatível; estadual nº 10.755/1977) com a qualidade das s, II - identificação e localização dos usos e interferências que observada a partir de seu monitoramento, de modo a alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da existente fornecer subsídios para a indicação de trechos de em um corpo de, destacando os usos preponderantes; cursos d com comprometimento em termos de III - identificação, localização e quantificação das cargas das qualidade ou de quantidade, de ocorrência de conflitos fontes de poluição pontuais e difusas atuais, oriundas de em termos de tipos de uso, de prioridades de demanda efluentes domiciliares, industriais, de atividades agropecuárias e e dos níveis de garantia que serão requeridos. de outras fontes causadoras de degradação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; IV - disponibilidade, demanda e condições de qualidade das s superficiais e subterrâneas; V - potencialidade e qualidade natural das s subterrâneas; VI - mapeamento das áreas vulneráveis e suscetíveis a riscos e efeitos de poluição, contaminação, superexplotação, escassez de, conflitos de uso, cheias, erosão e subsidência, entre outros; VII - identificação das áreas reguladas por legislação específica; VIII - arcabouço legal e institucional pertinente; IX - políticas, planos e programas locais e regionais existentes, especialmente os planos setoriais, de desenvolvimento socioeconômico, plurianuais governamentais, diretores dos municípios e ambientais e os zoneamentos ecológico-econômico, industrial e agrícola; X - caracterização socioeconômica da bacia hidrográfica; e XI - capacidade de investimento em ações de gestão de recursos hídricos. Conteúdo fundamental: - Quadro comparativo entre as classes dos corpos d', superficiais e subterrâneos, apontando as conformidades ou desconformidades em relação ao. - Texto analítico sobre a situação atual da UGRHI quanto à conformidade/desconformidade em relação ao dos corpos d', superficiais e subterrâneos (quando couber). Conteúdo complementar: - Avaliação do atendimento dos requisitos estabelecidos pela Resolução CNRH nº 91/2008 e identificação das ações prioritárias para atendimento a estes requisitos de forma a incorporá-las ao PBH. - Avaliação das condições atuais de qualidade da e sua inter-relação com os demais instrumentos (por exemplo, Outorga e Licenciamento). Prognóstico para o Art. 5º No prognóstico deverão ser avaliados os impactos sobre os recursos hídricos superficiais e subterrâneos advindos da implementação dos planos e programas de desenvolvimento previstos, considerando a realidade regional com horizontes de curto, médio e longo prazos, e formuladas projeções consubstanciadas em estudos de simulação dos seguintes itens: I - potencialidade, disponibilidade e demanda de ; II - cargas poluidoras de origem urbana, industrial, agropecuária e de outras fontes causadoras de alteração, degradação ou contaminação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; III - condições de quantidade e qualidade dos corpos hídricos; e IV - usos pretensos de recursos hídricos superficiais e subterrâneos, considerando as características específicas de cada bacia. Horizontes e prazos das projeções Art. 5º, 1º Os horizontes e prazos das projeções serão estabelecidos pela entidade responsável pela elaboração da proposta de, considerando as diretrizes e as recomendações existentes para a bacia hidrográfica, formuladas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica, pelo órgão gestor de recursos hídricos ou pelo Conselho de Recursos Hídricos competente. 2º Para a formulação das projeções referidas no caput deverão ser considerados os diferentes cenários de uso e ocupação do solo, previstos nos planos e políticas públicas.

Metas do Art. 6º As propostas de metas relativas às alternativas de deverão ser elaboradas com vistas ao alcance ou manutenção das classes de qualidade de pretendidas em conformidade com os cenários de curto, médio e longo prazos. 1º As propostas de metas deverão ser elaboradas em função de um conjunto de parâmetros de qualidade da e das vazões de referência definidas para o processo de gestão de recursos hídricos. 3º As metas deverão ser apresentadas por meio de quadro comparativo entre as condições atuais de qualidade das s e aquelas necessárias ao atendimento dos usos pretensos identificados. 4º O quadro comparativo deve vir acompanhado de estimativa de custo para a implementação das ações de gestão, incluindo planos de investimentos e instrumentos de compromisso. Art. 12. Aos órgãos gestores de recursos hídricos, em articulação com os órgãos de meio ambiente, cabe monitorar os corpos de e controlar, fiscalizar e avaliar o cumprimento das metas do. Art. 13, Parágrafo único. Nos casos em que as condições de qualidade estiverem em desconformidade com as metas estabelecidas no, deverão ser empreendidas ações para a adequação da qualidade da à sua respectiva meta, exceto para os parâmetros que excedam aos limites legalmente estabelecidos devido à condição natural do corpo de. Art. 38, 1o O do corpo hidrico sera definido pelos usos preponderantes mais restritivos da agua, atuais ou pretendidos. 2o Nas bacias hidrograficas em que a condicao de qualidade agua esteja em desacordo com os usos preponderantes pretendidos, deverao ser estabelecidas metas obrigatorias, intermediarias e final, de melhoria da qualidade da agua para efetivacao dos respectivos s, excetuados nos parametros que excedam aos limites devido as condicoes naturais. 3o As acoes de gestao referentes ao uso dos recursos hidricos, tais como a outorga e cobranca pelo uso da agua, ou referentes a gestao ambiental, como o licenciamento, termos de ajustamento de conduta e o controle da poluicao, deverao basear-se nas metas progressivas intermediarias e final aprovadas pelo orgao competente para a respectiva bacia hidrografica ou corpo hidrico especifico. 4o As metas progressivas obrigatorias, intermediarias e final, deverao ser atingidas em regime de vazao de referencia, excetuados os casos de baias de aguas salinas ou salobras, ou outros corpos hidricos onde nao seja aplicavel a vazao de referencia, para os quais deverao ser elaborados estudos especificos sobre a dispersao e assimilacao de poluentes no meio hidrico. 5o Em corpos de agua intermitentes ou com regime de vazao que apresente diferenca sazonal significativa, as metas progressivas obrigatorias poderao variar ao longo do ano. 6o Em corpos de agua utilizados por populacoes para seu abastecimento, o e o licenciamento ambiental de atividades a montante preservarao, obrigatoriamente, as condicoes de consumo.

Parâmetros de qualidade Art. 6º, 2º O conjunto de parâmetros de que trata o 1º deste artigo será definido em função dos usos pretensos dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, considerando os diagnósticos e prognósticos elaborados e deverá ser utilizado como base para as ações prioritárias de prevenção, controle e recuperação da qualidade das s da bacia hidrográfica. Art. 9º Nas declarações de reserva de disponibilidade hídrica e nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos poderão ser definidos limites progressivos para cada parâmetro de qualidade de e condições de uso, compatíveis com as metas intermediárias e final do estabelecido para os respectivos corpos de. Art. 7o Os padrões de qualidade das aguas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais para cada substancia em cada classe. Paragrafo único. Eventuais interações entre substancias, especificadas ou não nesta Resolução, não poderão conferir as aguas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento, reprodução ou fisiologia da vida, bem como de restringir os usos preponderantes previstos, ressalvado o disposto no 3o do art. 34, desta Resolução. Art. 8o O conjunto de parâmetros de qualidade de agua selecionado para subsidiar a proposta de devera ser monitorado periodicamente pelo Poder Publico. 1o Também deverão ser monitorados os parâmetros para os quais haja suspeita da sua presença ou não conformidade. Art. 10. Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referencia. Art. 40. No caso de abastecimento para consumo humano, sem prejuizo do disposto nesta Resolucao, deverao ser observadas, as normas especificas sobre qualidade da agua e padroes de potabilidade. 396/2008 Art. 4o Os Valores Maximos Permitidos - VMP para o respectivo uso das aguas subterraneas deverao ser observados quando da sua utilizacao, com ou sem tratamento, independentemente da classe de. Art. 5o As aguas subterraneas da Classe Especial deverao ter suas condicoes de qualidade naturais mantidas. Art. 19. Os orgaos competentes poderao acrescentar outras condicoes e padroes de qualidade para as aguas dos aquiferos, conjunto de aquiferos ou porcao desses ou torna-los mais restritivos, tendo em vista as condicoes locais, mediante fundamentacao tecnica, bem como estabelecer restricoes e medidas adicionais, de carater excepcional e temporario.

Programa para efetivação do Art. 13. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de estiver enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso. Art. 2º, 4º O alcance ou manutenção das condições e dos padrões de qualidade, determinados pelas classes Art. 42. Enquanto nao aprovados os respectivos s, as aguas em que o corpo de for enquadrado, deve ser doces serao consideradas viabilizado por um programa para efetivação do classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as condicoes de qualidade. atuais forem melhores, o que Art. 7º O programa para efetivação do, determinara a aplicacao da classe mais rigorosa correspondente. como expressão de objetivos e metas articulados ao correspondente plano de bacia hidrográfica, quando existente, deve conter propostas de ações de gestão e seus prazos de execução, os planos de investimentos e os instrumentos de compromisso que compreendam, entre outros: I - recomendações para os órgãos gestores de recursos hídricos e de meio ambiente que possam subsidiar a implementação, integração ou adequação de seus respectivos instrumentos de gestão, de acordo com as metas estabelecidas, especialmente a outorga de direito de uso de recursos hídricos e o licenciamento ambiental; II - recomendações de ações educativas, preventivas e corretivas, de mobilização social e de gestão, identificando-se os custos e as principais fontes de financiamento; III - recomendações aos agentes públicos e privados envolvidos, para viabilizar o alcance das metas e os mecanismos de formalização, indicando as atribuições e compromissos a serem assumidos; IV - propostas a serem apresentadas aos poderes públicos federal, estadual e municipal para adequação dos respectivos planos, programas e projetos de desenvolvimento e dos planos de uso e ocupação do solo às metas estabelecidas na proposta de ; e V - subsídios técnicos e recomendações para a atuação dos comitês de bacia hidrográfica. Acompanhamento da efetivação Art. 13. Os órgãos gestores de recursos hídricos, em articulação com os órgãos de meio ambiente, deverão elaborar e encaminhar, a cada dois anos, relatório técnico ao respectivo comitê de bacia hidrográfica e ao respectivo Conselho de Recursos Hídricos, identificando os corpos de que não atingiram as metas estabelecidas e as respectivas causas pelas quais não foram alcançadas, ao qual se dará publicidade. Art. 11. O Poder Publico poderá, a qualquer momento, acrescentar outras condições e padrões de qualidade, para um determinado corpo de agua, ou torna-los mais restritivos, tendo em vista as condições locais, mediante fundamentação técnica. Art. 12. O Poder Publico poderá estabelecer restrições e medidas adicionais, de caráter excepcional e temporário, quando a vazão do corpo de agua estiver abaixo da vazão de referencia.