8 Apêndice Propriedades termofisicas de soluções aquosas

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Transcrição:

Apêndice 89 8 Apêndice 8.1. Propriedades termofisicas de soluções aquosas São adicionados gráficos com as propriedades de soluções aquosas de propileno glicol, etileno glicol e etanol. As propriedades consideradas são: a) Massa especifica b) Calor específico c) Condutividade térmica d) Viscosidade cinemática No final são consideradas propriedades termofísicas de pasta de gelo de soluções aquosas de etanol, pode-se ver a variação destas propriedades com a fração de gelo. 8.1.1. Propileno Glicol Comumente empregado como anti-congelante, propileno glicol é incolor e é completamente miscível com água, este fluido tem baixo grau de toxicidade, uma vantagem de este fluido é sua baixa volatilidade, conveniente quando se tem sistemas abertos a atmosfera.

Apêndice 90 Variação da massa especifica de uma solução aquosa de propileno glicol com a temperatura e a concentração em peso do aditivo

Apêndice 91 Variação da massa especifica de uma solução aquosa de propileno glicol com a concentração em volume a 15,5 C/60 F

Apêndice 92 Variação do ponto de solidificação de uma solução aquosa de propileno glicol com a concentração em volume

Apêndice 93 Variação do calor específico de uma solução aquosa de propileno glicol com a temperatura e concentração do aditivo em volume

Apêndice 94 Variação da condutividade térmica de uma solução aquosa de propileno glicol com a temperatura e a concentração do aditivo por peso

Apêndice 95 Variação da viscosidade cinemática de uma solução aquosa de propileno glicol com a concentração em volume

Apêndice 96 8.1.2. Etileno Glicol Comumente empregado como anti-congelante, etileno glicol é incolor e é completamente miscível com água, o grau de toxicidade de este fluido é alto. Variação da massa especifica de uma solução aquosa de etileno glicol com a temperatura e a concentração em peso do aditivo

Apêndice 97 Variação do ponto de solidificação de solução aquosa de etileno glicol por concentração de etileno por volume

Apêndice 98 Variação do calor específico de uma solução aquosa de etileno glicol com a temperatura e concentração do aditivo em volume.

Apêndice 99 Variação da condutividade térmica de uma solução aquosa de etileno glicol com a temperatura e a concentração do aditivo por peso.

Apêndice 100 Variação da viscosidade cinemática de uma solução aquosa de propileno glicol com a concentração em volume.

Apêndice 101 8.1.3. Etanol Comumente empregado como anti-congelante, etileno glicol é incoloro e é completamente miscível com água. Diagrama de fases para uma solução aquosa de etanol

Apêndice 102 8.1.4. Propriedades de pasta de gelo com soluções aquosas de Etanol Concentração da pasta de gelo por temperatura para varias concentrações iniciais de etanol. Massa especifica da pasta de gelo por temperatura para varias concentrações iniciais de etanol.

Apêndice 103 Viscosidade dinâmica de pasta de gelo por temperatura para varias concentrações iniciais de Etanol Variação da condutividade térmica de uma solução aquosa de etanol com a temperatura e a concentração do aditivo por volume do aditivo.

Apêndice 104 Variação da entalpia da pasta de gelo por temperatura para várias concentrações de etanol.

Apêndice 105 8.2. Validação do método calorimétrico Para a medida da fração de gelo da pasta foi utilizado um calorímetro. Uma vez que, foram provados vários métodos sem resultados satisfatórios, este calorímetro foi construído no LRA, a partir de recursos existentes no laboratório. A figura 42 mostra, em detalhe, o calorímetro construído. 8.2.1. Calibração do calorímetro O calorímetro foi calibrado com água destilada sem presença de gelo, e com presença de gelo na amostra. Existe uma pequena divergência no calor fornecido pela fonte de energia elétrica a traves da resistência elétrica e a avaliação do calor sensível. Esta diferença foi atribuída a capacidade térmica dos componentes do calorímetro, o valor foi de 142 J/K. A primeira calibração foi feita utilizando água, ou seja, a amostra experimento troca de calor sensível. Nesta calibração foi determinada a capacidade térmica do calorímetro. A segunda calibração foi feita utilizando água e gelo numa proporção conhecida que foi medida, a amostra experimento troca de calor sensível e calor latente. A divergência das frações de gelo calculadas e medida como é mostrada na tabela a seguir é muito pequena, a incerteza é da ordem de 3%. Parâmetros obtidos para a calibração do calorímetro

Apêndice 106 T1 25 20 15 10 5 0 0 50 100 150 200 Variação da temperatura da água, troca de calor sensível Nesta experiência foi comparados o calor sensível da água e o calor dissipado na resistência elétrica, fazendo balanço de energia com a capacidade térmica da água destilada. Os resultados estão na tabela já mostrada na pagina anterior. T1 20 15 10 5 0-100 0 100 200 300-5 -10 Curva de calibração com água e gelo, troca de calor sensível e latente

Apêndice 107 O procedimento foi o mesmo aqui com diferença que é considerado o calor latente de uma amostra conhecida de gelo e água no ponto de solidificao. As incertezas associadas a este método foram analisadas, considerando a equação seguinte: x Geloliq Qelet mamost Cpfp ( Tf TGeloliq ) Ccalorim( Tf TGeloliq ) = hm ls amost