Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014"

Transcrição

1 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

2 Tipos de Sistemas Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

3 Introdução Os sistemas de aquecimento solar de água podem ter quatro configurações diferentes: sistema passivo direto, sistema passivo indireto, sistema ativo direto, e sistema ativo indireto. PROF. RAMÓN SILVA

4 Introdução Quando o fluido a ser aquecido é a própria água, o sistema é definido como direto, Enquanto que o indireto é aquele em que um fluido térmico recebe calor no coletor e o transfere à água em um trocador de calor. PROF. RAMÓN SILVA

5 Introdução A circulação da água ou do fluido nos coletores pode ser feita por termossifão, configurando um sistema passivo, ou por um sistema de bombeamento, denominado sistema ativo. PROF. RAMÓN SILVA

6 Sistema Passivo Direto Este é o sistema em que a água é aquecida diretamente pelos coletores e sua circulação é realizada por termossifão, ou seja, a diferença de densidade devido à variação de temperatura entre os coletores e o reservatório provoca um gradiente de pressão que coloca o fluido em movimento. PROF. RAMÓN SILVA

7 Sistema Passivo Direto Devido ao seu simples funcionamento, é o sistema mais utilizado no aquecimento de água para fins domésticos PROF. RAMÓN SILVA

8 Sistema Passivo Direto Esquema de instalação de um sistema passivo direto com fonte de energia auxiliar interna ao reservatório de armazenamento de água quente PROF. RAMÓN SILVA

9 Sistema Passivo Direto Esquema de instalação de um sistema passivo direto com fonte de energia auxiliar externa ao reservatório de armazenamento de água quente PROF. RAMÓN SILVA

10 Sistema Passivo Indireto No sistema passivo indireto um fluido térmico recebe calor no coletor e o transfere à água em um trocador de calor. A circulação do fluido é feita por termossifão e o trocador de calor pode armazenar ou não um certo volume de água quente, PROF. RAMÓN SILVA

11 Sistema Passivo Indireto O sistema indireto é o mais utilizado quando se deseja uma proteção ao congelamento em regiões de clima muito severo, pois é muito dispendioso. Os fluidos refrigerantes etileno-glicol e propileno-glicol são os mais comuns embora existam diversos fluidos de transferência de calor como óleos siliconados, óleos hidrocarbonados e outros refrigerantes PROF. RAMÓN SILVA

12 Sistema Passivo Indireto Esquema simplificado de um sistema passivo indireto PROF. RAMÓN SILVA

13 Sistema Ativo Direto Neste sistema, a circulação de água é feita por uma bomba e a água é aquecida diretamente pelos coletores. Devido ao uso de bomba para a circulação da água, o reservatório pode estar situado em qualquer posição em relação aos coletores. PROF. RAMÓN SILVA

14 Sistema Ativo Direto A bomba é acionada quando a diferença de temperatura entre a parte superior do coletor e o reservatório atinge um valor preestabelecido. Seu desligamento ocorre quando esta diferença de temperatura torna-se pequena ou quando a água do reservatório alcança um valor desejável PROF. RAMÓN SILVA

15 Sistema Ativo Direto A bomba também é utilizada como proteção contra o congelamento ao acionar a recirculação da água quente, quando a temperatura externa atinge um valor crítico. A proteção ao congelamento também pode ser efetuada pela drenagem da água dos coletores. PROF. RAMÓN SILVA

16 Sistema Ativo Direto A vantagem do sistema ativo em relação ao passivo é a flexibilidade quanto à localização do reservatório na edificação. Porém os custos aumentam por apresentar mais dispositivos como bombas, sensores e controles. PROF. RAMÓN SILVA

17 Sistema Ativo Direto Esquema simplificado de um sistema ativo direto PROF. RAMÓN SILVA

18 Sistema Ativo Indireto No sistema ativo indireto a circulação de água é feita por uma bomba ou duas bombas,dependendo do trocador de calor empregado, e um fluido refrigerante recebe calor no coletor e o transfere à água no trocador de calor. O trocador de calor, que transfere o calor do fluido para a água, pode ser externo ou interno ao reservatório. PROF. RAMÓN SILVA

19 Sistema Ativo Indireto Se o trocador de calor for localizado externamente ao reservatório térmico, possibilita uma maior flexibilidade, contudo provoca maior perda de calor. Este tipo de sistema é utilizado em regiões onde o perigo de congelamento da água nas tubulações é grande. PROF. RAMÓN SILVA

20 Sistema Ativo Direto Esquema simplificado de um sistema ativo indireto PROF. RAMÓN SILVA

21 Termossifão O sistema termossifão baseia-se no aproveitamento do princípio que o aumento de temperatura provoca diminuição de densidade. Essa diminuição de densidade faz com que o fluido mais quente se desloque para o ponto mais alto. PROF. RAMÓN SILVA

22 Termossifão É um sistema simples e barato em que a circulação ocorre de maneira natural por convecção. Tem como limitação a necessidade de se posicionar o acumulador no exterior e em uma altura maior que a do coletor. PROF. RAMÓN SILVA

23 Circulação Forçada Utilizada para prover maior vazã. PROF. RAMÓN SILVA

24 REFERÊNCIAS Benito, T. P., Práticas de energia solar térmica. Publindústria, Guia para Instaladores de Colectores Solares Ministério da Economia de Portugal Seye, O. Apostila de energia solar térmica. UFGD m.br/2013/03/ligacao-entrecoletores-paineis-solares.html

Engº J. Jorge Chaguri Jr. Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto ABNT NBR 15569: 2008

Engº J. Jorge Chaguri Jr. Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto ABNT NBR 15569: 2008 Engº J. Jorge Chaguri Jr Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto ABNT NBR 15569: 2008 Introdução Apresentação 1 Conceito das Norma instalações 2A 3Questões A Norma aplicada 1 Conceito das

Leia mais

Recomendação Normativa ABRAVA RN PROTEÇÃO CONTRA CONGELAMENTO DE COLETORES SOLARES

Recomendação Normativa ABRAVA RN PROTEÇÃO CONTRA CONGELAMENTO DE COLETORES SOLARES Recomendação Normativa ABRAVA RN 4-2003 PROTEÇÃO CONTRA CONGELAMENTO DE 1. OBJETIVO Este documento tem por objetivo estipular parâmetros e recomendações que evitem danos nos coletores solares provocados

Leia mais

Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis.

Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis. Apresentação A Sanpat Solar é uma empresa especializada em instalações e equipamentos de aquecimento de água através da energia solar, a gás e elétrico. Realizamos manutenções preventivas e corretivas

Leia mais

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas. Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar Boas práticas O sistema de aquecimento solar e seus componentes O que é sistema de aquecimento solar (SAS) A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Leia mais

INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR

INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Caixa d' água fria Respiro OESTE Reservatório térmico Radiação solar Retorno para os coletores Consumo SUL 20 20 NORTE

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Componentes de Sistemas Solares Térmicos Energia Solar Térmica - 2014

Leia mais

Edição Controladores para Aquecimento

Edição Controladores para Aquecimento Edição 2016 Controladores para Aquecimento Controlador Lógico para Aquecimento Conjugado O Controlador Lógico para Aquecimento Conjugado (CLAC) foi desenvolvido para o controle de sistemas de aquecimento

Leia mais

Produtos e soluções. Energias renováveis e eficiência energética. 3 principais vectores. Energia Solar Térmica. Energia Fotovoltaica

Produtos e soluções. Energias renováveis e eficiência energética. 3 principais vectores. Energia Solar Térmica. Energia Fotovoltaica 06/07/2012-3ª Convenção Daxis / Fagor Produtos e soluções António Ferreira Energias renováveis e eficiência energética. Instalações em Estarreja 3 principais vectores Energia Solar Térmica Energia Fotovoltaica

Leia mais

1. Introdução Motivação

1. Introdução Motivação 1. Introdução 1.1. Motivação O gelo é considerado um material de armazenamento de energia térmica efetivo, para temperaturas ao redor de 0 C, conseguindo reduzir os volumes de armazenamento de frio num

Leia mais

Bombas pressurizadoras Bosch. Seu banho sempre com a pressão de água ideal.

Bombas pressurizadoras Bosch. Seu banho sempre com a pressão de água ideal. Bombas pressurizadoras Bosch. Seu banho sempre com a pressão de água ideal. www.bosch.com.br/termotecnologia 2 Bombas pressurizadoras com fluxostato Seu banho sempre com a pressão de água ideal PB-88 PB-135

Leia mais

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos.

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos. Índice A... 2 Acumulador... 2 AQS... 2 Autoconsumo... 2 B... 2 Bomba de calor... 2 C... 2 Caldeira de condensação... 2 Coletor solar seletivo... 2 Condução... 3 Convecção... 3 COP (Coefficient Of Performance)...

Leia mais

14 ANOS TECNOTERMI R. (15) MANUAL DE INSTALAÇÃO

14 ANOS TECNOTERMI R. (15) MANUAL DE INSTALAÇÃO R AQUECEDOR SOLAR 14 ANOS R AQUECEDOR SOLAR (15) 3218-1819 www.tecnotermi.com.br MANUAL DE INSTALAÇÃO ÍNDICE 1-Características 1-Características...02 2-Especificações Técnicas...03 2.1-Coletor Solar...03

Leia mais

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização

Leia mais

Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração. STE Termodinâmica Aplicada II

Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração. STE Termodinâmica Aplicada II Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração STE010-13 - Termodinâmica Aplicada II - 2017 1 Objetivos Introduzir os conceitos de refrigeradores e bombas de calor e medir sua performance; Analisar o ciclo ideal

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Coeficiente de Performance do Ciclo (COP) - É um parâmetro importante na análise das instalações

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 29 SISTEMA DE ARREFECIMENTO PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 29 SISTEMA DE ARREFECIMENTO PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 29 SISTEMA DE ARREFECIMENTO PROF.: KAIO DUTRA Sistema de Arrefecimento O processo de combustão produz grande diferença de temperatura entre os gases e as paredes da câmara além de

Leia mais

Águas sanitárias em balneários de recintos desportivos, de estabelecimentos sociais, empresariais e de ensino

Águas sanitárias em balneários de recintos desportivos, de estabelecimentos sociais, empresariais e de ensino Departamento de Saúde Pública Águas sanitárias em balneários de recintos desportivos, de estabelecimentos sociais, empresariais e de ensino Entidade: a) desportiva b) social c) ensino d) campismo e) outra

Leia mais

FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR

FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR fabrico de termoacumuladores e bombas de calor www.termobrasa.com TERMOSSIFÃO FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR 45 Anos HISTÓRIA A Termobrasa foi criada em 1970 com o objetivo de fabricar

Leia mais

Exercício Etapa 3 PEA Coletor solar: Aquecimento de Água

Exercício Etapa 3 PEA Coletor solar: Aquecimento de Água Exercício Etapa 3 PEA 3100 Coletor solar: Aquecimento de Água 1 Objetivo Realizar o cálculo do dimensionamento de um coletor solar para atendimento da energia térmica necessária para aquecimento de água

Leia mais

Coletores solares planos

Coletores solares planos Coletores solares planos Coletores solares planos desempenho instantâneo x longo prazo Comportamento instantâneo: curvas de desempenho do equipamento função de dados meteorológicos e dados operacionais

Leia mais

KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA TERMOSSIFÃO >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO

KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA TERMOSSIFÃO >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA TERMOSSIFÃO >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA >> SISTEMA HÍBRIDO TERMOSSIFÃO CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO GUIA DE SELEÇÃO KITS SOLARES ZANTIA > PASSOS DA SELEÇÃO > OPÇÕES

Leia mais

PHD 313 HIDRÁULICA E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

PHD 313 HIDRÁULICA E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA PHD 313 HIDRÁULICA E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS Aula 12: Instalações de Água Quente Prof. Miguel Gukovas Prof. Rodolfo S Martins Prof. Ronan Cleber Contrera PHD

Leia mais

KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA TERMOSSIFÃO >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO

KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA TERMOSSIFÃO >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO KITS SOLARES TÉRMICOS >> SISTEMA >> SISTEMA CIRCULAÇÃO FORÇADA >> SISTEMA HÍBRIDO CIRCULAÇÃO FORÇADA SISTEMA HÍBRIDO PROGRAMA SOLAR GOLD GUIA DE SELEÇÃO KITS SOLARES ZANTIA > PASSOS DA SELEÇÃO 1 PASS0

Leia mais

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional. CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.

Leia mais

3. Revisão bibliográfica

3. Revisão bibliográfica 40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão

Leia mais

Sistemas. Saiba mais sobre. Solares Térmicos

Sistemas. Saiba mais sobre. Solares Térmicos Sistemas Saiba mais sobre Solares Térmicos 1 A ENERGIA SOLAR EM PORTUGAL ENQUADRAMENTO 01 0 Portugal dispõe de um número médio de 2200 a 3000 horas de sol por ano no continente e entre 1700 e 2200, respetivamente,

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Componentes de Sistemas Solares Térmicos Energia Solar Térmica - 2014

Leia mais

3.4. Condutividade térmica

3.4. Condutividade térmica 3.4. Condutividade térmica Condução térmica Mecanismo de transferência de calor que exige o contacto entre os sistemas. Aquecimento de um objeto metálico A extremidade que não está em contacto direto com

Leia mais

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS 91 7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS A maioria dos equipamentos dos sistemas de refrigeração rejeita calor para a atmosfera. Embora existam aplicações onde o calor rejeitado do ciclo

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Ventilação Natural Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira

Leia mais

O grau de poupança que se sente

O grau de poupança que se sente O grau de ppança que se sente Campanha Solar Aproveite as condições especiais de campanha SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE O grau de ppança que se sente ppança até 75% Água quente para todas as utilizações As Soluções

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

Energia Solar Térmica. Guía Didático 1

Energia Solar Térmica. Guía Didático 1 EnergiaSolarTérmica Guía Didático 1 GuiaDidático SolarTérmica OBJETIVOS Objetivogeral O objetivo do curso de Energia Solar Térmica é dar uma panorâmica geral das aplicações potenciais da tecnologia solar

Leia mais

Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA Coletor solar : Aquecimento de água

Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA Coletor solar : Aquecimento de água 1- Objetivos Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA 3100 Coletor solar : Aquecimento de água Esta terceira etapa do exercício tem os seguintes objetivos: Substituir a tecnologia utilizada no aquecimento de água

Leia mais

Linha Solsken Pro. Vantagens da linha Solsken Pro Pressurizado: Aquece a água mais rapidamente do que os sistemas de termossifão vulgares

Linha Solsken Pro. Vantagens da linha Solsken Pro Pressurizado: Aquece a água mais rapidamente do que os sistemas de termossifão vulgares Linha Solsken Pro Sistema Termossifão Compacto Pressurizado Principio de Funcionamento Os sistemas solares térmicos são pouco complexos; aproveitam da radiação solar para aquecer as suas águas sanitárias,

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 1 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO

MANUAL DE INSTALAÇÃO MANUAL DE INSTALAÇÃO MANUAL DE INSTALAÇÃO DE COLETOR A TSSOLAR é uma empresa com grande conhecimento e experiência no mercado de aquecimento solar e engenharia de plásticos, sempre buscando inovar através

Leia mais

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO Energia Solar Energia térmica A baixa temperatura (até 100 o C) A média temperatura (até 1000 o C) Aquecimento de ambientes aquecimento de água Condicionamento de ar refrigeração

Leia mais

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES Sistemas de Aquecimento Solar Qualidade e normas Aquecimento solar no Brasil Início mercado: 70 s Mercado crescido nos anos 80 Alguns fabricantes, projetistas e instaladores sem capacitação Descrédito

Leia mais

1 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

1 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA CONTEÚDO 1 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA... 17 Considerações gerais... 17 Partes constituintes de um sistema predial de água fria. 18 Entrada e fornecimento de água fria... 20 Medição de água individualizada...

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

Informações complementares para instalação do. Reservatório K (02/2016) BR. Reservatório K2 1

Informações complementares para instalação do. Reservatório K (02/2016) BR. Reservatório K2 1 Informações complementares para instalação do Reservatório K2 8732400974 (02/2016) BR Reservatório K2 1 Estas informações complementam o Manual do Sistema de Aquecimento Solar Heliotek, fornecido juntamente

Leia mais

Equipamentos, Sistemas e Instalações VIII. Capítulo

Equipamentos, Sistemas e Instalações VIII. Capítulo 1 Refrigeração II Aplicações e Certificação Equipamentos, Sistemas e Instalações Capítulo VIII LEGENDA: 1 Fluido frigorigéneo 2 Capilar 3 Compressor hermético 4 Evaporador estático 5 Temperatura de condensação

Leia mais

Tipo 1: espaços internos livres e área de estar na varanda. Tipo 2: mesa de jantar para 8, escritório e área de estar na varanda.

Tipo 1: espaços internos livres e área de estar na varanda. Tipo 2: mesa de jantar para 8, escritório e área de estar na varanda. IKAROS A idéia proposta pelo grupo alemão é de que este seja um espaço de vivência flexível, tornando possível que o usuário o configure conforme sua necessidade. O espaço foi pensado para ser amplo e

Leia mais

Transferência de Calor e Massa 1

Transferência de Calor e Massa 1 Transferência de Calor e Massa 1 18. Condução condicionador de ar Um equipamento condicionador de ar deve manter uma sala, de 15 m de comprimento, 6 m de largura e 3 m de altura a 22 oc. As paredes da

Leia mais

O PAPEL DA ENGENHARIA MECÂNICA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS ENERGIA GEOTÉRMICA

O PAPEL DA ENGENHARIA MECÂNICA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS ENERGIA GEOTÉRMICA Ano letivo 2014/2015 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Supervisora: Teresa Duarte Monitora: Rita Afonso O PAPEL DA ENGENHARIA MECÂNICA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS ENERGIA GEOTÉRMICA Equipa: 1M1_03

Leia mais

Dados técnicos VITOSOL 111-F. N.º de referência e preços: Ver lista de preços

Dados técnicos VITOSOL 111-F. N.º de referência e preços: Ver lista de preços VIESMANN VITOSOL 111-F Sistema de energia solar termossifão com coletores planos e depósito acumulador de água quente sanitária para produção de AQS a partir de energia solar Dados técnicos N.º de referência

Leia mais

Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias: Princípios Básicos para Elaboração de Projetos

Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias: Princípios Básicos para Elaboração de Projetos Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias: Princípios Básicos para Elaboração de Projetos 1 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA Partes constituintes de um sistema predial de água fria Entrada e fornecimento

Leia mais

ALTERNATIVAS PARA SISTEMAS PREDIAIS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA: ENFOQUE NA CONSERVAÇÃO DE INSUMOS

ALTERNATIVAS PARA SISTEMAS PREDIAIS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA: ENFOQUE NA CONSERVAÇÃO DE INSUMOS ALERNAIVAS PARA SISEMAS PREDIAIS DE AQUECIMENO DE ÁGUA: ENFOQUE NA CONSERVAÇÃO DE INSUMOS Humberto Farina A sustentabilidade ambiental dos edifícios implica, entre outros aspectos, na preservação dos recursos

Leia mais

CLIMATIZAÇÃO E AQS. Energia Solar Térmica. Sistemas Híbridos Genia Air. Esquentadores

CLIMATIZAÇÃO E AQS. Energia Solar Térmica. Sistemas Híbridos Genia Air. Esquentadores Energia Solar Térmica Sistemas Híbridos Genia Air Esquentadores Energia Solar Térmica HelioSet (modelos 150, 250 e 350) Sistema solar de drenagem automática para instalações individuais Acumulador solar

Leia mais

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 3 2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 2.1 DESCRIÇÃO DO TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR O trocador de calor feixe tubular [5] instalado na planta piloto da Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Caldeira de vapor é todo equipamento que utilizando a energia química liberada durante a combustão de um combustível

Leia mais

1 - hot acoplado.pdf 1 14/09/11 04:05 C M Y CM MY CY CMY K Acoplados Sistemas

1 - hot acoplado.pdf 1 14/09/11 04:05 C M Y CM MY CY CMY K Acoplados Sistemas Sistemas Acoplados Sistema de Aquecimento HOT ACOPLADO O HOT ACOPLADO é um equipamento destinado a produção de água quente para uso sanitário até 50.C garantindo conforto e aquecimento durante o ano todo

Leia mais

Aquecedores de água a gás

Aquecedores de água a gás Aquecedores de água a gás Seminário Técnico ABNT Ribeirão Preto Fevereiro/18 ABAGAS Algumas perguntas... Você tem um aquecedor de água a gás na sua casa? Você já tomou banho com um aquecedor de água a

Leia mais

11S.1 Método da Média Log das Diferenças de Temperatura para Trocadores de Calor com Múltiplos Passes e com Escoamento Cruzado

11S.1 Método da Média Log das Diferenças de Temperatura para Trocadores de Calor com Múltiplos Passes e com Escoamento Cruzado Capítulo 11 Material Suplementar 11S.1 Método da Média Log das Diferenças de Temperatura para Trocadores de Calor com Múltiplos Passes e com Escoamento Cruzado Embora as condições de escoamento em trocadores

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas FBT0530 - Física Industrial TRANSFERÊNCIA DE CALOR A maioria dos processos que acontecem nas indústrias farmacêutica e de alimentos envolve

Leia mais

É possível aproveitar esta energia gratuita a partir de dois sistemas distintos: sistemas ligados a rede pública (autoconsumo com e sem baterias) e

É possível aproveitar esta energia gratuita a partir de dois sistemas distintos: sistemas ligados a rede pública (autoconsumo com e sem baterias) e EDIÇÃO 01/2018 DEZEMBRO 2018 Soluções Solar Fotovoltaico Soluções Solar Térmico Sistemas Solares Fotovoltaicos Os sistemas fotovoltaicos convertem a energia solar em energia elétrica. A este processo de

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES TERMOACUMULADOR - TERMOSSIFÃO DUPLA CÂMARA 150, 200 e 300 Lts

MANUAL DE INSTRUÇÕES TERMOACUMULADOR - TERMOSSIFÃO DUPLA CÂMARA 150, 200 e 300 Lts MANUAL DE INSTRUÇÕES TERMOACUMULADOR - TERMOSSIFÃO DUPLA CÂMARA 150, 200 e 300 Lts versão. Mai. 2015 Agradecemos a aquisição do nosso produto. Antes de utilizar o equipamento, leia cuidadosamente este

Leia mais

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221 onde: v = &m = Cp = h lv = U = A = T = t = volume específico vazão em massa (Kg/h) calor específico calor latente de vaporização coeficiente global de troca térmica área de transmissão de calor temperatura

Leia mais

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa.

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa. Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1. Mecanismos de transferência de calor: a radiação, a condução e a convecção. O coletor solar e o seu funcionamento. Materiais condutores e isoladores do

Leia mais

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017 Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017 Instalações Prediais de Água Quente Como todo projeto, em engenharia civil, deve seguir a Norma Técnica do assunto NBR 7198 Projeto e execução de instalações

Leia mais

1 - hot acoplado.pdf 1 14/09/11 04:05 C M Y CM MY CY CMY K Acoplados Sistemas

1 - hot acoplado.pdf 1 14/09/11 04:05 C M Y CM MY CY CMY K Acoplados Sistemas Sistemas Acoplados Sistema de Aquecimento O aquecedor solar termodinâmico SOLAR FLEX é responsável por captar a energia em todas as situações climáticas, transformá-la em energia térmica e juntamente com

Leia mais

ELFATHERM E8.0631, E e E ELFATHERM E ELFATHERM E ELFATHERM E centrais E8 III III III 1,50% 1,50% 1,50%

ELFATHERM E8.0631, E e E ELFATHERM E ELFATHERM E ELFATHERM E centrais E8 III III III 1,50% 1,50% 1,50% ELFATHERM E8.0631, E8.1121 e E8.4401 Esta gama de centrais foi concebida para o controlo de equipamentos de aquecimento. A interface do Bus permite a sua integração no controlo de instalações até 15 circuitos

Leia mais

Exame de Admissão 2016/1 Prova da área de termo fluidos Conhecimentos específicos

Exame de Admissão 2016/1 Prova da área de termo fluidos Conhecimentos específicos Exame de Admissão 2016/1 Prova da área de termo fluidos Conhecimentos específicos 1ª. Questão (1 ponto) Considere uma bomba centrífuga de 20 kw de potência nominal, instalalada em uma determinada planta

Leia mais

3. Abordagem Experimental

3. Abordagem Experimental 3. Abordagem Experimental Neste capitulo são descritos os parâmetros a serem estudados, apresenta-se a bancada de testes e descreve-se, em detalhes, o procedimento experimental. 3.1. Parâmetros estudados

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017 Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017 ENERGIA SOLAR: CARACTERÍSTICAS E AQUECIMENTO Capítulo 5 HINRICHS, R.A. e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª. Ed.

Leia mais

Preço Qualidade Serviço profissional

Preço Qualidade Serviço profissional eficiência energética Preço Qualidade Serviço profissional www.thermowatt.pt VÁLVULAS DE ZONA Válvulas de zona desmontáveis: - Válvulas de zona Normalmente fechada em A...150 - Válvulas de zona Normalmente

Leia mais

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES Sistemas de Aquecimento Solar Sumário Tipos de coletores Sistemas de aquecimento solar com coletor solar de placa plana Qualidade e Normas Projeto e Dimensionamento Coletor reservatório Placa plana sem

Leia mais

A perfeita definição de qualidade. Calor é o nosso elemento. Bosch Group. Acumuladores Logalux. Logalux LT Logalux SU Logalux LTN Logalux SM.

A perfeita definição de qualidade. Calor é o nosso elemento. Bosch Group. Acumuladores Logalux. Logalux LT Logalux SU Logalux LTN Logalux SM. [ Ar ] [ Água ] [ Terra ] Acumuladores Logalux [ Buderus ] A perfeita definição de qualidade Logalux LT Logalux SU Logalux LTN Logalux SM Calor é o nosso elemento Bosch Group Acumuladores Logalux Avançada

Leia mais

Módulo II Ciclo Rankine Real e Efeitos das Pressões da Caldeira e do Condensador no Ciclo Rankine

Módulo II Ciclo Rankine Real e Efeitos das Pressões da Caldeira e do Condensador no Ciclo Rankine Módulo II Ciclo Rankine Real e Efeitos das Pressões da Caldeira e do Condensador no Ciclo Rankine Ciclo Rankine Real Esses ciclos diferem do ideal devido às irreversibilidades presentes em vários componentes.

Leia mais

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização PME 2515 Alberto Hernandez Neto -Direitos autorais reservados - É proibida a reprodução deste material sem a autorização expressa do autor 1/45 Critérios

Leia mais

SOLIUS Manager Intelligent Energy Control

SOLIUS Manager Intelligent Energy Control SOLIUS Manager Intelligent Energy Control Intelligent Energy Control Controlo avançado de Sistemas Integrados de Energia, capaz de interligar os vários dispositivos e equipamentos técnicos da marca Solius

Leia mais

DO SOL AO AQUECIMENTO. A energia no aquecimento/ arrefecimento de sistemas

DO SOL AO AQUECIMENTO. A energia no aquecimento/ arrefecimento de sistemas DO SOL AO AQUECIMENTO A energia no aquecimento/ arrefecimento de sistemas 23/04/2015 Dulce Campos 2 A ENERGIA NO AQUECIMENTO/ ARREFECIMENTO DE SISTEMAS Mecanismos de transferência de energia entre sistemas

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

29/11/2010 DEFINIÇÃO:

29/11/2010 DEFINIÇÃO: Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 DEFINIÇÃO: Trocadores de calor são dispositivo utilizados

Leia mais

1.3.3 Transferências de energia por calor

1.3.3 Transferências de energia por calor 1.3.3 Transferências de energia por calor Adaptado pelo Prof. Luís Perna Calor e trabalho: Experiência de Thompson A experiência de Thompson, concluiu que o calor não podia ser uma substância, devendo

Leia mais

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Saiba como funciona uma malha de controle e os principais tipos: pressão, temperatura, nível e vazão. Seus componentes identificações e o elemento principal do

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Características da evaporação e do líquido a ser evaporado Principais tipos de

Leia mais

Colector OPC 10 / OPC 15 / DRC 10

Colector OPC 10 / OPC 15 / DRC 10 Colector OPC 10 / OPC 15 / DRC 10 OPC Colector Parabólico Optimizado, ou seja, mais adequado e optimizado para as radiações directas e produz 1500 wh. DRC Colector Radiações Difusas, ou seja, mais adequado

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em variações das instalações

Leia mais

MANUAL TS SOLAR.

MANUAL TS SOLAR. MANUAL TS SOLAR www.tssolar.com.br INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AQUECEDORES SOLAR ME CNPJ: 20.216.840/000101 Avenida Dez de Dezembro, 6505 Jd. Piza Londrina PR. MANUAL DE INSTALAÇÃO DE COLETOR A TSSOLAR é uma

Leia mais

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA MECÂNICA E DE ENERGIA ENG 03108 Medições Térmicas (Energia e Fenômenos de Transporte) Prof. Paulo Smith Schneider EDITAL DE TRABALHO

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 O primeiro passo para a redução do consumo de energia associado ao uso final do frio e do sistema

Leia mais

Caldeiras. Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Equipamentos Industriais 1

Caldeiras. Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Equipamentos Industriais 1 Caldeiras Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Equipamentos Industriais 1 Geradores com câmara de combustão Caldeiras Tipo de combustível sólido, líquido, gasoso, misto Fluido quente

Leia mais

Manual de utilização da ferramenta online de cálculo e emissão da etiqueta de sistemas de aquecimento. /portugal

Manual de utilização da ferramenta online de cálculo e emissão da etiqueta de sistemas de aquecimento. /portugal Manual de utilização da ferramenta online de cálculo e emissão da etiqueta de sistemas de aquecimento CONTEÚDOS 1. Introdução 2. Fases de cálculo da etiqueta de sistemas 3. Apresentação da ferramenta LabelPackA+

Leia mais

Utilização de Energia Solar no aquecimento de água

Utilização de Energia Solar no aquecimento de água Utilização de Energia Solar no aquecimento de água Princípios e Definições Manuel Gonçalves Neves APISOLAR Tipos de consumo Consumo domestico Consumo industrial Consumo comercial Tipos de sistemas directos

Leia mais

Temperatura, calor e processos de transmissão de calor

Temperatura, calor e processos de transmissão de calor REVISÃO ENEM Temperatura, calor e processos de transmissão de calor TEMPERATURA Temperatura é a grandeza física escalar que nos permite avaliar o grau de agitação das moléculas. Quanto maior for o grau

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br Objetivos da Disciplina

Leia mais

Sistema M-Thermal Tipo Split

Sistema M-Thermal Tipo Split Sistema -Thermal Split Painel solar Controlador Radiador de baixa temperatura Sistema -thermal Split Piso radiante Unidade exterior Caixa hidrónica Reservatório de água quente doméstica Aplicação Aquecimento

Leia mais

Exercício 136 Dado: Exercício 137

Exercício 136 Dado: Exercício 137 Exercício 136: O trecho da instalação de bombeamento representado a seguir, transporta óleo com uma vazão de 19,6 m³/h. Na temperatura de escoamento o óleo apresenta massa específica igual a 936 kg/m³;

Leia mais

Trocadores de Calor a Placas Brasados

Trocadores de Calor a Placas Brasados Trocadores de Calor a Placas Brasados Vantagens do Trocador de Calor a Placas Brasado (BHE) - Alta eficiência da transferência térmica do BHE, de forma extremamente compacta e de fácil instalação em locais

Leia mais

SISTEMA DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA, UTILIZANDO MANGUEIRAS DE POLIETILENO PARA APLICAÇÃO EM COZINHA E BANHO DE UMA UNIDADE DE DETENÇÃO

SISTEMA DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA, UTILIZANDO MANGUEIRAS DE POLIETILENO PARA APLICAÇÃO EM COZINHA E BANHO DE UMA UNIDADE DE DETENÇÃO SISTEMA DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA, UTILIZANDO MANGUEIRAS DE POLIETILENO PARA APLICAÇÃO EM COZINHA E BANHO DE UMA UNIDADE DE DETENÇÃO José Aparecido Silva de Queiroz 1 Adriano de Souza Marques

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 6-8 MELHORANDO O DESEMPENHO PROF.: KAIO DUTRA Superaquecimento Como não estamos restritos a ter vapor saturado na entrada da turbina, uma energia adicional

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

Everton e Bruno Steger

Everton e Bruno Steger Everton e Bruno Steger PROBLEMA 01: Poder calorífico em kj por grama (Etanol) 46g 1400 kj 1g X X = 30,4 kj O poder calorífico do etanol é 30,4 kj/grama. (Octano) 114g 5400 kj 1g Y Y = 47,4 kj O poder calorífico

Leia mais

Instalações Prediais I

Instalações Prediais I Instalações Prediais I Profa. M.Sc. Maria Letícia C. L. Beinichis Curso Arquitetura e Urbanismo Conteúdo Programático Instalações Prediais de Água Quente 1. Conceitos gerais 2. Elementos da instalação

Leia mais