OBJETIVO DA AULA RESUMO DA AULA PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Prof. Clóvis Sousa Prof.

Documentos relacionados
OBJETIVO DA AULA ASMA E ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA RESUMO. PULMÕES sistema respiratório. PULMÕES sistema respiratório. PULMÕES Mecanismo de defesa

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

DPOC e exercício DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Fernanda C. Lanza. Universidade Nove de Julho

Avaliação do VO²máx. Teste de Esforço Cardiorrespiratório. Avaliação da Função Cardíaca; Avaliação do Consumo Máximo de O²;

Avaliação do VO²máx. Teste de Esforço Cardiorrespiratório. Avaliação da Função Cardíaca; Avaliação do Consumo Máximo de O²;

Fisiologia do exercício nas doenças pulmonares

Avaliação Funcional e sua Aplicação na Reabilitação de Pacientes com Doença Pulmonar Crônica

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

AVALIAÇÃO DO CAVALO ATLETA EM TESTES A CAMPO

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

Avaliação do VO²máx. Avaliação do VO²máx

Prescrição de exercício para cardiopatas

Ergoespirometria. Avaliação em Atividades Aquáticas

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro)

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15]

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida

PLANO DE AULA. Prática Clínica Supervisionada

Treinamento Intervalado - TI Recomendações para prescrição do treinamento O 2

Prof. Ms Artur Monteiro

Consumo Máximo de Oxigênio

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO

Fisiologia do Esforço

Page 1 O PAPEL DAS ATIVIDADES MOTORAS NO TRATAMENTO DA ASMA CRIANÇA ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES MOTORAS

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

Congresso da Associação de Fisioterapia do Estado do Rio de Janeiro (AFERJ) 2011

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

Testes de Consumo máximo de Oxigênio (Vo 2 máx) Fisiologia Do Esforço Prof.Dra. Bruna Oneda 2016

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas.

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DE POSTERS DIA 16/10/2015 (10:15-10:30h)

COMPARAÇÃO DO TC6 EM PORTADORES DE MARCA PASSO CARDÍACO ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

Adaptações Metabólicas do Treinamento. Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

Prof. MSc. Paulo José dos Santos de Morais

EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM ADULTOS JOVENS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Da avaliação à prática orientada

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

Fisiologia do Esforço

Fisiologia do exercício

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

TRABALHOS SELECIONADOS FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO

28/10/2016.

09/07/2014. Alterações musculoesqueléticas: Diagnóstico e manejo. Definições das alterações musculares. Origem das alterações musculares

PREPARAÇÃO FÍSICA. Qualidades físicas e métodos de treinamento. 30/09/2014 Anselmo Perez

Avaliação da Aptidão Cardiorrespiratória

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

Reabilitação Pulmonar no Paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

VMNI na Insuficiência Respiratória Hipercápnica

RECH, A. 1 ; ANDOLFATO, K. R. 2 RESUMO

Métodos de Treino da Resistência. António Graça

DETERMINAÇÃO INDIRETA DA POTÊNCIA AERÓBIA DE MULHERES PRATICANTES DE CICLISMO INDOOR

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA PRELIMINAR

Interferência nos testes de potência aeróbia pelo uso de fármacos: Efeito em indivíduos saudáveis e portadores de doenças. PhD. Daniele Gabriel Costa

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

EXIN FISIOTERAPIA

III Ciclo de Atualização do Cavalo Atleta. Marcos Jun Watanabe

PALAVRAS-CHAVE: Capacidade Funcional; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Fisioterapia; Reabilitação Pulmonar (RP).

QUINTA FEIRA MANHÃ 23º CONGRESSO NACIONAL DO DERC RIO DE JANEIRO, 1 A 3 DE DEZEMBRO DE 2016 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências IDENTIFICAÇÃO

Pós graduação UFPR Personal Training Programa. Esportes Aquáticos. Cronograma. Esportes Aquáticos Recreacionais. Esportes Aquáticos Amadores

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

APLICAÇÃO DO TESTE DE DEGRAU: revisão integrativa

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC

Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Reabilitação Pulmonar. Ft. Andréa Carvalho Centro de Reabilitação Pulmonar - EPM

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA

12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS

VO 2MÁX de judocas estimado pelo Teste de Cooper nas faixas marrons e pretas do Distrito Federal.

XXIV Congresso Nacional do DERC. Goiânia-GO, de 21 a 23 de setembro de 2017

Interferência. Mecanismos???? Efeito de Interferência 30/07/2015. Definição Treinamento concorrente. Na força máxima (1RM) Na TDF.

TESTE ERGOESPIROMÉTRICO APLICADO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO DE REVISÃO ERGOSPIROMETRIC TEST APPLIED TO EXERCISE PRACTICE: A REVIEW STUDY

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho

Transcrição:

PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PARA PORTADORES DE DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO - Discutir o papel do exercício físico aplicado aos portadores de doenças do sistema respiratório (PDSR); - Identificar vantagens e desvantagens das medidas e avaliação; - Reconhecer os efeitos do exercício físico no PDSR; - Resumir a adaptação (fisiológica) do doente ao exercício físico; PROF. DRD. CLÓVIS ARLINDO DE SOUSA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA clovissousa@usp.br - Prescrever programas de exercícios físicos aos PDSR. 2009 Prof. Clóvis Sousa 1 2009 Prof. Clóvis Sousa 2 RESUMO DA AULA Fisiologia do exercício - Fisiologia do exercício aplicada; - Objetivo do exercício físico; - Medidas e avaliação durante o programa de exercícios; - Efeitos do exercício físico no portador de doença respiratória. 2009 Prof. Clóvis Sousa 3 2009 Prof. Clóvis Sousa 4 Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício 2009 Prof. Clóvis Sousa 5 2009 Prof. Clóvis Sousa 6 1

Fisiologia do exercício 2009 Prof. Clóvis Sousa 8 Fisiologia do exercício Concentração sangüínea de lactado em diferentes níveis de exercício para indivíduos treinados e destreinados. 2009 Prof. Clóvis Sousa 10 Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício Como orientar atividade física? Qual sistema parará primeiro?? 1) Populacional Baseado na FC (diversas equações) 2) Atletas Ergoespirometria 3) Pneumopatas ou cardiopatas Depende 2009 Prof. Clóvis Sousa 11 2009 Prof. Clóvis Sousa 12 2

Sedentário 55 anos Sedentário 55 anos FCmax (bpm) = 165 VVM (L/min) = 200 VO 2max (L/min) = 2,5 Cargamax (w) = 200 Sedentário 55 anos Sedentário 55 anos Sedentário 55 anos Atleta 31 anos FCmax (bpm) = 189 VVM (L/min) = 185 VO 2max (L/min) = 5 Cargamax (w) = 400 3

DPOC 65 anos FCmax (bpm) = 155 VVM (L/min) = 30 VO 2max (L/min) = 0,9 Cargamax (w) = 40 Exercício físico Exercício físico Intensidade do exercício na DPOC ou ASMA Como monitorar?? - FC - LA - VO 2 max - Wmax - Sintomas variabilidade dificuldade detectar ideal, oneroso específico instrução do paciente (Borg) 2009 Prof. Clóvis Sousa 21 2009 Prof. Clóvis Sousa 22 Exercício físico Intensidade do exercício na DPOC ou ASMA Exercício físico na DPOC e ASMA Objetivos - Maximizar a terapia medicamentosa - Educação do paciente - Modificar o estilo de vida - Melhorar a força muscular e a resistência cardiovascular Capacidade respiratória - Diminuir a falta de ar e as crises 2009 Prof. Clóvis Sousa 23 2009 Prof. Clóvis Sousa 24 4

Exercício físico e ASMA Níveis lactato VCO 2 Ventilação minuto VO 2 percepção de esforço (Borg) Clark and Cochrane. Thorax. 1990;45(5):345-51. 51. Clark and Cochrane, 1990. 2009 Prof. Clóvis Sousa 27 2009 Prof. Clóvis Sousa 28 2009 Prof. Clóvis Sousa 29 2009 Prof. Clóvis Sousa 30 5

2009 Prof. Clóvis Sousa 31 2009 Prof. Clóvis Sousa 32 2009 Prof. Clóvis Sousa 33 2009 Prof. Clóvis Sousa 34 Exercício físico para DPOC e ASMA Quadro geral - VO 2 máx - Capacidade trabalho - Percepção de esforço - Níveis de lactato - Níveis de CO 2 - Ventilação minuto 2009 Prof. Clóvis Sousa 35 2009 Prof. Clóvis Sousa 36 6

Quem responde mais ao exercício físico?? Mais perguntas - Qualidade de vida?? - Broncoespasmo induzido pelo exercício?? - Aspectos psicossociais?? - Sintomas?? - Medicação?? Neder et al. Thorax 1999;54:202-206. 206. 2009 Prof. Clóvis Sousa 37 2009 Prof. Clóvis Sousa 38 Exercício físico e qualidade de vida ASMÁTICOS ADULTOS Exercício físico e qualidade de vida CRIANÇAS ASMÁTICAS Gonçalves et al. Rev Bras Fisioter. 2008;12:127-35. 2009 Prof. Clóvis Sousa 39 Fanelli et al. Med Sci Sports Exer. 2007;39:1474-1480. 2009 Prof. Clóvis Sousa 40 Exercício físico e uso de medicamento CRIANÇAS ASMÁTICAS Exercício físico e sintomas ASMÁTICOS ADULTOS Fanelli et al. Med Sci Sports Exer. 2007;39:1474-1480. 2009 Prof. Clóvis Sousa 41 Gonçalves et al. Rev Bras Fisioter. 2008;12:127-35. 2009 Prof. Clóvis Sousa 42 7

Exercício físico e BIE CRIANÇAS ASMÁTICAS Reabilitação Pulmonar Conceito um programa multiprofissional, elaborado individualmente e dirigido a pacientes com problemas pulmonares crônicos e seus familiares, com o objetivo de otimizar a performance física e social e a autonomia do paciente. - tratamento medicamentoso; - exercício físico; - treinamento da musculatura ventilatória; - programa educacional e intervenções psicossociais e comportamentais. Fanelli et al. Med Sci Sports Exer. 2007;39:1474-1480. 2009 Prof. Clóvis Sousa 43 American Thoracic Society, 1995 2009 Prof. Clóvis Sousa 44 REABILITAÇÃO PULMONAR CANDIDATOS Reabilitação Pulmonar Perfil dos pacientes Pacientes com alteração respiratória crônica que, apesar da máxima terapêutica medicamentosa, apresentam dispnéia e têm baixa tolerância ao exercício. Os pacientes também devem ser capazes e estarem dispostos a aprenderem sobre sua doença (educação), além de motivado a dedicar tempo e esforço necessários para o seu benefício. CANDIDATOS - DPOC - ASMA - BRONQUIECTASIAS - ENFERMIDADES NEUROLOGICAS - ENF. DA CAIXA TORÁCICA - FIBROSE CÍSTICA - PREOPERATORIO - CANCER DE PULMAO - FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA UNIFESP, 2001 2009 Prof. Clóvis Sousa 45 2009 Prof. Clóvis Sousa 46 Reabilitação Pulmonar Baudoff et al. Chest;122:948. Behnke et al. Respir Med 2000;94:1184. II Consenso Brasileiro sobre DPOC, 2004. 2009 Prof. Clóvis Sousa 47 8

Qual a melhor prescrição? Exercício físico na DPOC e ASMA - Modalidade? - Intensidade? - Duração? - Freqüência? Endurance,, força e treinamento intervalado 60-90% FCmax; 60-80% VO 2 max; 4-6 Borg Duração da sessão: 20 a 60 minutos Freqüência: 3x / semana AERÓBIO x RESISTIDO - O benefício foi demonstrado com ex. aeróbio e resistido; - O mecanismo que cada um exerce parece ser diferente, o que sugere que a combinação das duas modalidades de exercício pode ser aditiva. 2009 Prof. Clóvis Sousa 49 2009 Prof. Clóvis Sousa 50 AERÓBIO The effects of endurance training on VO 2max; and work rate achieved during exercise, on VE, VCO 2, heart rate (HR), and lactic acid concentration for identical exercise work rate and on lactate threshold (LT); DPOC. AERÓBIO x FORÇA Variável Aeróbio Aeróbio + Força VO2 (% pred) 3 0 Wmax (% pred) 8* 6* Teste 6 min. (m) 66* 88* Quest. QV 3,2* 2,3* * p<0,05 pré versus pós treinamento em cada grupo Maltais et al. Am J Respir Crit Care Med. 1996;154:442-7. 2009 Prof. Clóvis Sousa 51 Adaptado de Bernard et al. Am J Resp Crit Care Med.1999;159:896-901. 2009 Prof. Clóvis Sousa 52 INTENSIDADE DO EXERCÍCIO Reabilitação pulmonar no DPOC Casaburi et al. Am Rev Respir Dis. 1991;143:9-18. 18. - 3 x sem., 90 min., Aeróbio e Anaeróbio Trooster et al. Am J Med. 2000;109:207-212. 9

Teste de 6 minutos Exercício físico no DPOC COMO AVALIAR?? Testes Submáximos - Avaliar se o indivíduo é capaz de sustentar um determinado nível de exercício submáximo durante determinado tempo endurance; - Necessidade de oxigenoterapia durante o exercício; - Avaliar a cinética das trocas gasosas (O 2 e CO 2 ); - Efeitos do treinamento. Trooster et al. Am J Med. 2000;109:207-212. 2009 Prof. Clóvis Sousa 55 2009 Prof. Clóvis Sousa 56 Teste de 6 minutos Doentes do aparelho respiratório Teste de 6 minutos Doentes do aparelho respiratório - Cooper, na década de 70, estabeleceu um teste de campo para avaliar o condicionamento físico; - Observou que a distância percorrida no teste de 12 minutos apresentava boa correlação com o VO 2 máx (teste esteira). Cooper. JAMA. 1968;203:201-4. - O teste foi então modificado para caminhada objetivando avaliar a capacidade de exercício em portadores de bronquite crônica. - Verificou-se que o teste era reprodutível e media a tol. ao exercício. McGavin et al. Br Med J. 1976;1:822-3. Mungall et al. Thorax. 1979;34:254-8. 2009 Prof. Clóvis Sousa 57 - Comparação entre os testes com 2, 6 e 12 min.; The three tests were highly correlated: six-minute v 12- minute, r=0.955; two-minute v 12-minute, r= 0.864; and two-minute v six-minute, r= 0.892 (n= 30). The linear regression equations were: 12-minute distance=2.04*(six-minute distance)-67.7 m; 12-minute distance=5.70*(two-minute distance)-73.3 m; Six-minute distance=2.76*(two-minute distance)+3.12 m. Butland et al. Two-, six-, and 12-minute walking tests in respiratory disease. Br Med J. 1982;284:1607-8. 2009 Prof. Clóvis Sousa 58 Teste de 6 minutos Indivíduos saudáveis Teste da caminhada de 6 minutos - Simples e de baixo custo; - Reproduz atividade familiar; - Boa correlação com VO2; - Avaliação pré e pós-intervenção intervenção; - Preditor de morbidade/mortalidade; Trooster et al. Eur Respir J. 1999;14:270-274. 2009 Prof. Clóvis Sousa 59 ATS. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166:111-117. 2009 Prof. Clóvis Sousa 60 10

Teste de 6 minutos Doentes do aparelho respiratório Teste Shuttle modificado Payne and Skehan. Heart.1996;75:414-418. 2009 Prof. Clóvis Sousa 61 2009 Prof. Clóvis Sousa 62 Teste Shuttle modificado Teste do Degrau/Escada - Limitado sintomas; por tempo ou - Boa correlação com VO 2 pico medido em testes em esteira e cicloergômetro; - Padronização. Singh et al. Thorax. 1992;47:1019-1024. 2009 Prof. Clóvis Sousa 63 2009 Prof. Clóvis Sousa 64 Teste do Degrau/Escada Comparação V E e VO 2 Teste do Degrau/Escada x Bike x Caminhada Pacientes com DPOC O teste de banco de três minutos, utilizado desde 1920 por doentes cardíacos adultos, é recomendado para altura do banco em 15 cm e o ritmo de subida ao banco de 30 steps por minuto para crianças e adolescentes com FC. Balfour-Lynn et al. Pediatric Pulmonol. 1998;25:278-84.... banco ou degrau 40.6 cm,......o ciclo "subir-subir-descer-descer" descer" é realizado ao compasso de um metrônomo que para os homens corresponde a 24 passos por minuto (96 b/min) e para as mulheres, 22 subidas-descidas descidas completas por minuto (88 b/min),... o teste inicia com duração de 3 minutos. Ao término deste tempo, de pé, a FC é medida por um período de 15 segundos, dos 5 aos 20 segundos de recuperação. A FC de recuperação é convertida em batimentos por minuto (15 seg. de FC x 4) ). HOMEM VO2max [ml(kg.min)-1] = 111,33 - [0.42 x FC(bpm)] MULHER VO2max [ml(kg.min)-1] = 65.81 - [0.1847 x FC(bpm)] McArdle et al. Med Sci Sport. 1972;4:182. 2009 Prof. Clóvis Sousa 65 Swinburn et al. Thorax. 1985;40:581-586. 2009 Prof. Clóvis Sousa 66 11

Exercício físico EM RESUMO Exemplo de programa de exercício físico para o DPOC - Intensidade: modera a alta - Modalidade: endurance e força - Tipo de atividade: esteira x bicicleta x caminhada - Duração da sessão: 20 a 60 minutos - Freqüência: 3x / semana - Duração do programa: > 8 semanas - 3 vezes por semana Treinamento intervalado Treinamento de MMII Treinamento de MMSS Alongamento / Relaxamento - Semanalmente ou quinzenalmente Aulas teóricas - Mensalmente Passeio no parque 2009 Prof. Clóvis Sousa 67 2009 Prof. Clóvis Sousa 68 Bicicleta x Esteira?? Exercício físico EM RESUMO - Possibilidade de quantificar a potência (W) - Menor massa muscular - Menor VO 2 - Maior equilíbrio - Menos próxima das AVDs - Dificuldade para quantificar a potência (W) - Maior massa muscular - Maior VO 2 - Menor equilíbrio - Mais próxima das AVDs - Não melhora função pulmonar - Melhora a capacidade aeróbia - Melhora a qualidade de vida - Reduz os sintomas - Reduz o BIE - Reduz uso de corticóides 2009 Prof. Clóvis Sousa 69 2009 Prof. Clóvis Sousa 70 Exercício físico EM RESUMO Exercício físico EM RESUMO Melhora explicada pelos seguintes fatores: Capacidade aeróbia V E - Adaptações metabólicas (limiar anaeróbio, VO 2 ) - Adaptações musculares (capilarização, força, desempenho) - Adaptações ventilatórias Acido lático CO 2 H SNC - Resistência cardiovascular para ganho metabólico e muscular e para melhora da capacidade respiratória. - Pulmão não melhora (expiração máxima), mas melhora falta de ar. 2009 Prof. Clóvis Sousa 71 2009 Prof. Clóvis Sousa 72 12

Descrição dos Níveis de Evidência Componentes de intervenção para DPOC Evidência Categoria A B C Fontes de Evidência Estudos Randomizados controlados (RCTs). Grande número de dados Estudos Randomizados controlados (RCTs). Limitado número de dados Estudos não Randomizados. Estudos Observationais Componente MMII MMSS Ventilatório Educação Psicológico Nutricional Evidência científica A B B A C C D Consenso entre participantes MUITO OBRIGADO!!! clovissousa@usp.br 2009 Prof. Clóvis Sousa 75 13