Novidades na Declaração de 2014 - Base 2013 Obrigatoriedade de Entrega Prazo de Entrega Apresentação e Locais de Entrega Declaração em Conjunto

Documentos relacionados
DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR

Organização Hilário Corrêa Assessoria Empresarial e Contabilidade

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

Guia de Declaração de IRPF Ano-calendário Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

IRPF 2012 Imposto de Renda Pessoa Física

IRPF 2012 Cartilha IR 2012

Imposto de Renda Pessoa Física 2015

CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO.

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

IRPF 2015 Imposto de Renda Pessoa Física

Especial Imposto de Renda 2015

b) receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.

CONFIRA COMO ENVIAR A DECLARAÇÃO DO IR 2009

Obrigatoriedade na declaração

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Índice 1. Obrigatoriedades Forma de elaborar a declaração de IRPF Formas de entrega Prazo de entrega...

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA/2015

Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2015

O QUE É IRPF? Imposto Sobre a Renda Pessoa Física

Especial Imposto de Renda 2015

IR/ PESSOAS FÍSICAS GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIRIEITOS

IRRF/ Instalar o programa da Receita Federal. Nova. Após abrir declaração (importação/nova)

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo

Física. Pessoa IMPOSTO DE RENDA. c o n t a b i l i z e. É hora de acertar as contas com o Leão

Cartilha Imposto de Renda 2014 ÍNDICE 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO...3

Boletim de Relacionamento Previdência. Imposto de Renda Sul América Previdência

20/03/2013. Luís Henrique Lopes

Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Economia e Administração. Faculdade de Ciências Contábeis

Declaração de Imposto de Renda 2012

Cartilha Declaração de Imposto de Renda 2016

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Treinamento da DIRF e Comprovante de Rendimentos

Orientações gerais. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE

IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO 2010 Ano-Calendário 2009 NOME: PAULO JOSE LEITE DA SILVA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL

Orientações Gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF E Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE

a d en e R d sto o p e Im 20 d eclaração Cartilha D 1

Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte. 1) O Órgão Público está obrigado à entrega da DIRF?

Contmatic - Escrita Fiscal

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Indique o Banrisul - banco para crédito da restituição do Imposto de Renda e aproveite as vantagens que só cliente Banrisul tem.

INFORME DE RENDIMENTOS

IV - Bens e direitos que devem ser declarados

IRPF IR2013. Chegou a hora de declarar o. Especial

MANUAL PARA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 2015 PLANOS DE PREVIDÊNCIA PORTO SEGURO

IRPJ. Lucro Presumido


Rendimentos Tributáveis de Pessoa Jurídica Recebidos Acumuladamente TITULAR

Comprovante de Rendimentos Financeiros

ANEXO I DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA CPSA 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DO SEU GRUPO FAMILIAR

ANEXO I DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DE SEU GRUPO FAMILIAR

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DE DADOS DO CANDIDATO, DO FIADOR E DOS MEMBROS DO GRUPO FAMILIAR.

LISTA DE DOCUMENTOS PROUNI 2014 PORTARIA NORMATIVA Nº2, 06/01/14

Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel

Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel

ANO XXV ª SEMANA DE JANEIRO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 05/2014

Guia Declaração Imposto de Renda Investimentos. Março de Brasil

CAPÍTULO III DA FORMA DE ELABORAÇÃO

Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

IRPF Principais Novidades. Março Elaborado por: Wagner Mendes. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

14/2/2013 DIRF Professor Carlos Alberto Silva de Lima Bacharel em Ciências Contábeis Pós Graduado

CARTILHA IRPF 2016 Orientações gerais

Atenção Inscrito - Leia com atenção.

ESPECIAL. Chegou a hora de declarar. E o que mudou para esse ano? Fique por dentro. Prazos e multas. As novidades de Tire suas dúvidas.

PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO

DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DE SEU GRUPO FAMILIAR

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPROVAÇÃO DE INFORMAÇÕES

1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar:

Fique atento! Chegou a hora de declarar o. Especial. Não descuide do prazo de entrega e confira como declarar seus planos de previdência.

GUIA IRPF Orientações Gerais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos IRRF de Locador Residente no Exterior

Guia Personnalité IR 2011

Guia Declaração. Investimentos. Março de Brasil

DRF - Goiânia Imposto de Renda Pessoa Física

Parte II. A declaração

OBS.: Devem ser apresentadas pelo candidato na fase de comprovação de informações: cópias dos documentos e originais para conferência.

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DE RENDA FAMILIAR BRUTA MENSAL PER CAPITA E DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA. Conceitos

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

Confira os critérios para retenção do Imposto de Renda sobre aluguéis e royalties

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de Imposto de Renda sobre juros e multas geradas por atraso no pagamento de aluguel e

Parte III. Profa. Alessandra Brandão

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003

Abrangência: Esse programa abrange:

Documentação. O coordenador do ProUni deverá solicitar, salvo em caso de dúvida, somente um dos seguintes comprovantes de identificação:

DOCUMENTOS PRÉ-SELECIONADOS PARA AS BOLSAS REMANESCENTES DO PROUNI 2009/2

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005)

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

Além da documentação acima a inscrição será efetivada com a doação de uma lata de leite em pó que será doado à uma instituição filantrópica da região.

Perguntas mais frequentes

IRPF-2011 MALHA FINA E CUIDADOS ESPECIAIS

Imposto de Renda 2012 MANUAL DE INFORMAÇÕES

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO

Informativo Março/2015 edição 19. A partir do dia 02 de março do corrente ano, os

COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

Transcrição:

Novidades na Declaração de 2014 - Base 2013 Obrigatoriedade de Entrega Prazo de Entrega Apresentação e Locais de Entrega Declaração em Conjunto Declaração em Separado

Características Fato Gerador Alíquotas Dependentes Alimentandos Rendimentos Tributáveis Livro Caixa

Carnê Leão Rendimentos no Exterior Imposto Retido na Fonte Rendimentos Recebidos Acumuladamente Rendimentos Isentos e Não- Tributáveis

Rendimentos Tributados Exclusivamente na Fonte Pagamentos e Doações Efetuados Bens e Direitos Dívidas e Ônus Reais Informações do Cônjuge Espólio

Ganhos de Capital (Imóveis, Bens Móveis, Direitos e Participações Societárias) Atividade Rural Doações a Partidos Políticos Moeda Estrangeira Doações Direta na Declaração ECA

Imposto a Pagar Imposto a Restituir Multa por Atraso na Entrega da Declaração Retificação da Declaração

- É imprescindível para elaboração de uma correta Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física a organização dos documentos no decorrer do anocalendário; - Sem informação organizada, pode a declaração não ser fidedigna;

- Implicações como multas por ausência ou omissão de informação bem como cair na malha fina ; -Proximidade com os clientes (agendar reunião esclarecedora, avaliar a declaração anterior).

-Visa resguardar o profissional que confecciona a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física; - O cliente dá autorização para a entrega da declaração bem como concede a ciência sobre o conteúdo da mesma;

-- Declaração Pré-Preenchida do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física A partir do exercício 2014, ano-calendário 2013, a RFB disponibiliza ao contribuinte a Declaração Pré-Preenchida do IRPF. -O arquivo desta declaração, contendo informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais, está disponível para download no Portal e-cac a contribuintes que possuam certificação digital ou a representantes com procuração eletrônica ou procuração RFB.

- Apresentação da declaração utilizando dispositivos móveis (tablets e smartphones); Agora, os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis de pessoas físicas no país e que tenham se sujeitado ao recolhimento mensal obrigatório (Carnê-leão) também podem apresentar a declaração por meio do m-irpf. Para facilitar o preenchimento, está disponível a opção de importar a declaração enviada no ano anterior.

- Comunicado da condição de não residente às Fontes Pagadoras - O contribuinte que sair do país poderá gerar pelo aplicativo de Comunicação de Saída Definitiva do País 2014 ou pelo Programa IRPF 2014 um Comunicado da Condição de Não Residente para ser entregue às suas fontes pagadoras, informando a data de saída do país.

- Possibilidade de importação dos Comprovantes eletrônicos de Rendimentos e de Pagamentos de Serviços Médicos e de Saúde As fontes pagadoras e os serviços médicos e de saúde poderão disponibilizar os comprovantes do ano-calendário 2013 em formato eletrônico. Esse arquivo poderá ser importado pelo Programa IRPF 2014 e as informações serão adicionadas à declaração, sem comprometimento dos demais dados preenchidos anteriormente.

- a declaração não poderá mais ser entregue em mídia removível na Caixa Econômica Federal nem no Banco do Brasil, devendo ser apresentada pela internet ou pelo m- IRPF.

1. recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual na declaração, cuja soma foi superior a R$ 25.661,70, tais como: rendimentos do trabalho assalariado, não-assalariado, proventos de aposentadoria, pensões, aluguéis, atividade rural; 2. recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

3. realizou em qualquer mês do ano-calendário: - alienação de bens ou direitos em que foi apurado ganho de capital, sujeito à incidência do imposto (preencha o Demonstrativo de Ganhos de Capital e/ou o Demonstrativo de Ganhos de Capital - Moeda Estrangeira); ou - operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas (preencha o Demonstrativo de Apuração de Ganhos - Renda Variável);

4. teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos, em 31/12/2013, inclusive terra nua, cujo valor total foi superior a R$ 300.000,00 (conforme instruções de preenchimento da Declaração de Bens e Direitos); Atenção: Fica dispensada da apresentação da declaração a pessoa física cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que não se enquadre em nenhuma das demais hipóteses de obrigatoriedade e que o valor dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00.

5. passou à condição de residente no Brasil e encontrava-se nessa condição em 31 de dezembro. Verifique as instruções para pessoa física não residente que ingressou no Brasil. 6. relativamente à atividade rural, com o preenchimento do Demonstrativo da Atividade Rural. - obteve receita bruta superior a R$ 128.308,50; ou - pretenda compensar, no ano-calendário de 2013 ou posteriores, resultados negativos (prejuízos) de anoscalendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2013, sendo vedada, neste caso, a utilização do desconto simplificado;

7. optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. A pessoa física que se enquadrou em qualquer das hipóteses previstas nos itens 1 a 7 acima fica dispensada de apresentar a declaração se constar como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual sejam informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua. O contribuinte que se enquadrou em qualquer das hipóteses previstas nos itens 1 a 5 e 7 e que tenha obtido resultado positivo da atividade rural também deve preencher o Demonstrativo da Atividade Rural.

Atenção: Aplicam-se as hipóteses acima também aos dependentes incluídos na declaração, sendo seus rendimentos somados aos do titular, para efeito dos limites relativos aos rendimentos tributáveis, isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte. A pessoa física, mesmo desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual.

- a declaração não poderá mais ser entregue em mídia removível na Caixa Econômica Federal nem no Banco do Brasil, devendo ser apresentada pela internet ou pelo m- IRPF.

A Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 06/03/2014 a 30/04/2014: Somente pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB. O serviço de recepção da Declaração de Ajuste Anual será interrompido às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia do prazo referido.

- EXISTINDO IMPOSTO DEVIDO: Multa de 1% ao mês ou fração, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido; - INEXISTINDO IMPOSTO DEVIDO: Multa de R$ 165,74.

DEDUÇÕES LEGAIS: Utilizar todas as deduções permitidas pela legislação (despesas médicas, instrução, dependentes), desde que comprovadas; DESCONTO SIMPLIFICADO: Desconto padrão de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 15.197,02. Substitui as deduções legais sem a necessidade de comprovação. Observações: - Quem pretende compensar imposto pago no exterior ou compensar prejuízos da atividade rural não pode utilizar o desconto simplificado.

Pode apresentar a declaração em conjunto ou separado;

Declaração em Conjunto: -Incluir o rendimento de ambos assim como os bens; -Declaração em Separado: -Incluir os rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre estes rendimentos ou; -Incluir os rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens, compensando o total do imposto pago ou retido.

-Segue as mesmas regras do contribuinte casado. -Pode apresentar a declaração em conjunto ou separado;

-Contribuinte Viúvo e Separado de Fato: Seguem as mesmas regras do contribuinte casado. - Contribuinte Separado Judicialmente ou Divorciado: Apresenta declaração em separado;

-Fica obrigado a entrega da declaração observado as seguintes considerações: - Ingressa no País com visto permanente; -Ingressa no País com visto temporário para trabalhar com vínculo empregatício antes de decorridos 184 dias consecutivos ou não, contados dentro do período de até 12 meses; -Por qualquer outro motivo, permanecendo por período superior a 183 dias.

É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, III, da Constituição Federal).

O fato gerador do Imposto de Renda, conforme o Código Tributário Nacional (CTN) é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. De Renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais.

O contribuinte do imposto pode ser: Pessoa física (IRPF) Pessoa jurídica (IRPJ)

A base de cálculo (também chamada de renda tributável) é o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis (vide "modalidades"). Para as pessoas físicas, a base de cálculo são os rendimentos - tudo o que foi recebido.

Alguns tipos de despesas são possíveis de serem abatidos, como os: com saúde e, para os profissionais liberais, os gastos necessários à sua atividade registrados em livro caixa.

As despesas com educação e com dependentes, no passado, permitiam generosos descontos, mas, ano após ano, a legislação se tornou menos permissiva e hoje só é possível um pequeno desconto relativo a esses gastos.

A alíquota utilizada depende do contribuinte e do valor de sua renda. Até um determinado valor de renda anual, o contribuinte pessoa física é isento. Para o exercício de 2014 (ano-calendário de 2013), a isenção é para rendimentos tributáveis de até R$ 20.529,36 anuais (R$ 1.710,78 mensais). A partir daí, e de forma crescente, incide imposto às alíquotas de 7,5%,15%, 22,5% e de 27,5% sobre a parcela da renda que exceder determinados limites..

Podem ser consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a tabela de relação de dependência, mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por menos de doze meses no anocalendário de 2013, como nos casos de nascimento e falecimento. O valor da dedução anual é de R$ 2.063,64 por dependente.

Na declaração em separado, os dependentes comuns somente podem constar na declaração de um dos cônjuges. Os rendimentos tributáveis recebidos de pessoa jurídica pelos dependentes devem ser informados na aba Dependentes da ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica.

Os rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física e do exterior pelos dependentes não devem ser somados aos rendimentos do declarante e sim informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Físicas e do Exterior na aba Dependentes.

O contribuinte pode incluir o companheiro, inclusive o homoafetivo, como dependente para efeito de dedução do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, desde que tenha vida em comum por mais de 5 (cinco) anos, ou por período menor se da união resultou filho. (Parecer PFGN/CAT nº 1.503/2010, de 19 de julho de 2010, aprovado pelo Ministro de Estado da Fazenda em 26 de julho de 2010).

Filho de pais divorciados ou separados judicialmente ou por escritura pública, que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, somente pode constar como dependente na declaração daquele que detém a sua guarda judicial. Se o filho declarar em separado, não pode constar como dependente na declaração do responsável.

No caso de ocorrer a separação judicial ou divórcio direto em 2013 e pagamento de pensão alimentícia judicial, somente em relação ao ano-calendário de 2013, exercício de 2014, o contribuinte que não detém a guarda judicial pode considerar seus filhos como dependentes e deduzir a pensão alimentícia judicial paga.

Nessa ficha devem ser informados os alimentandos com quem o declarante efetuou despesas de instrução e/ou despesas médicas em razão de decisão judicial ou de acordo homologado judicialmente ou por escritura pública, que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

Atenção: As despesas com instrução e as despesas médicas pagas pelo alimentante, em nome do alimentando, em razão de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente ou por escritura pública, a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, podem ser deduzidas somente na declaração de rendimentos, em seus campos próprios, observado o limite anual relativo às despesas com instrução (R$ 3.230,46).

Na Relação de Pagamentos e Doações Efetuados da Declaração de Ajuste Anual, devem ser informados o nome e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todos os beneficiários da pensão e o valor total pago no ano, mesmo que tenha sido descontado pelo empregador em nome de apenas um dos beneficiários.

O contribuinte que paga pensão não pode incluir o filho como dependente. 1) as importâncias pagas relativas ao suprimento de alimentos, em face do Direito de Família, serão aquelas em dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais ou a título de pensão alimentícia;

2) tratando-se de sociedade conjugal, a dedução somente se aplica, quando o provimento de alimentos for decorrente da dissolução daquela sociedade; 3) não alcança o provimento de alimentos decorrente de sentença arbitral, de que trata a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Somente é dedutível a título de pensão o valor pago como pensão alimentícia. As quantias pagas decorrentes de sentença judicial para cobertura de despesas médicas e com instrução, destacadas da pensão, são dedutíveis sob a forma de despesas médicas e despesas com instrução dos alimentandos, desde que obedecidos os requisitos e limites legais.

Os demais valores estipulados na sentença, tais como aluguéis, condomínio, transporte, previdência privada, não são dedutíveis. Atenção: Idêntico tratamento pode ser aplicado quando tais valores forem pagos em decorrência de escritura pública de separação e divórcio consensual.

-Incluir os rendimentos recebidos das Pessoas Jurídicas pelo contribuinte e dependentes, independentemente de haver imposto retido; -Incluir ainda os rendimentos tributáveis recebidos das pessoas físicas com as quais tenha vínculo empregatício; -Caso a fonte pagadora esteja desobrigada de fornecer o comprovante de rendimentos, pela inexistência de imposto retido, devem ser utilizados outros documentos hábeis e idôneos, tais como contracheques ou recibos.

RENDIMENTOS DO TRABALHO: -Salários e ordenados (inclusive férias), proventos de aposentadoria, de reserva ou reforma, pensões civis e militares, gratificações e participações no lucro, verbas de representação ou de residentes; -Benefícios recebidos de entidades de previdência complementar, (PGBL) e (FAPI);

RENDIMENTOS DO TRABALHO: -Parcela dos rendimentos de pensão ou dos proventos de aposentadoria, excedente ao limite mensal de isenção de R$ 1.710,78; -Rendimentos de profissões e prestação de serviço; -Honorários de autônomos, como advogado, engenheiro, contador etc.; -Emolumentos e custas de serventuários da Justiça.

RENDIMENTOS DO TRABALHO: -Exploração individual de contratos de empreitada como trabalho arquitetônico, topográfico e de construção; -10% no mínimo, dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros; -40% no mínimo, do rendimento do trabalho individual no transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem;

RENDIMENTOS DO TRABALHO: -60% no mínimo do rendimento do trabalho individual no transporte de passageiros, quando o veículo for de propriedade do contribuinte ou local e conduzido exclusivamente por ele.

RENDIMENTOS DE ALUGUÉL: -Valores recebidos pela ocupação, sublocação, uso ou exploração de bens móveis e imóveis, royalties e os decorrentes de uso, fruição e exploração de direitos, inclusive autorais, quando não recebidos pelo autor ou criador da obra; -Casos de cessão gratuita de imóvel, exceto para cônjuge, pais ou filhos do contribuinte é considerado rendimento anual de aluguel, no ano-calendário, o equivalente a 10% do valor venal do imóvel, podendo ser utilizado o valor constante na guia do IPTU.

RENDIMENTOS DE ALUGUÉL - EXCLUSÕES: Podem ser excluídos da base de cálculo os seguintes encargos: -Impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem; -Aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; -Despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; -Despesas de condomínio.

OUTROS RENDIMENTOS: -Acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos declarados; -Lucro do comércio ou da indústria de declarante que não exerça habitualmente a profissão de comerciante ou industrial.

O contribuinte que receber rendimentos do trabalho não assalariado, o titular de serviços notariais e de registro e o leiloeiro podem deduzir da receita decorrente do exercício da respectiva atividade as seguintes despesas escrituradas em livro-caixa: 1 - a remuneração paga a terceiros, desde que com vínculo empregatício, e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários;

2 - os emolumentos pagos a terceiros, assim considerados os valores referentes à retribuição pela execução, pelos serventuários públicos, de atos cartorários, judiciais e extrajudiciais; e 3 - as despesas de custeio pagas, necessárias à percepção da receita e a manutenção da fonte produtora;

4 - A partir de 28 de agosto de 2009, até o exercício de 2014, ano-calendário de 2013, para fins de implementação dos serviços de registros públicos, em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com informatização, que compreende a aquisição de hardware, aquisição e desenvolvimento de software e a instalação de redes pelos titulares dos referidos serviços, poderão ser deduzidos da base de cálculo mensal e da anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.

Os investimentos e gastos efetuados deverão estar devidamente escriturados no livro-caixa e comprovados com documentação idônea, a qual será mantida em poder dos titulares dos serviços de registros públicos, à disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer a decadência ou a prescrição. Na hipótese de alienação dos bens acima mencionados, o valor da alienação deverá integrar o rendimento bruto da atividade. O excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses seguintes, até dezembro, não podendo ser transposto para o ano seguinte.

Não são dedutíveis: as quotas de depreciação de instalações, máquinas e equipamentos, bem como as despesas de arrendamento (leasing); as despesas de locomoção e transporte, salvo no caso de representante comercial autônomo, quando correrem por conta deste; as despesas relacionadas à prestação de serviços de transporte e aos rendimentos auferidos pelos garimpeiros.

As despesas de custeio escrituradas em livrocaixa podem ser deduzidas independentemente de as receitas serem oriundas de serviços prestados como autônomo a pessoa física ou jurídica. (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 4º, inciso I; Lei nº 12.024, de 27 de agosto de 2009, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 75; Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 51)

Considera-se despesa de custeio aquela indispensável à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, como aluguel, água, luz, telefone, material de expediente ou de consumo. O valor das despesas dedutíveis, escrituradas em livro-caixa, está limitado ao valor da receita mensal recebida de pessoa física ou jurídica.

No caso de as despesas escrituradas no livro-caixa excederem as receitas recebidas por serviços prestados como autônomo a pessoa física e jurídica em determinado mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. O excesso de despesas existente em dezembro não deve ser informado nesse mês nem transposto para o próximo ano-calendário. (Lei nº 8.134, de 27 de dezembro de 1990, art. 6º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 76; Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 51)

Para que tais despesas sejam dedutíveis, o documento fiscal deve conter a perfeita identificação do adquirente e das despesas realizadas, sendo que estas devem ser necessárias e indispensáveis à manutenção da fonte produtora dos rendimentos.

As despesas com transporte, locomoção, combustível, estacionamento e manutenção de veículo próprio, não são dedutíveis, com exceção das efetuadas por representante comercial autônomo quando correrem por conta deste.

Sujeita-se ao recolhimento mensal obrigatório a pessoa física residente no Brasil que receber: 1 - rendimentos de outras pessoas físicas que não tenham sido tributados na fonte no Brasil, tais como decorrentes de arrendamento, subarrendamento, locação e sublocação de móveis ou imóveis, e os decorrentes do trabalho não assalariado, assim compreendidas todas as espécies de remuneração por serviços ou trabalhos prestados sem vínculo empregatício; 2 - rendimentos ou quaisquer outros valores recebidos de fontes do exterior, tais como, trabalho assalariado ou não assalariado, uso, exploração ou ocupação de bens móveis ou imóveis, transferidos ou não para o Brasil, lucros e dividendos. Deve-se observar o disposto nos acordos, convenções e tratados internacionais firmados entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, e reciprocidade de tratamento;

3 - emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e demais servidores, independentemente de a fonte pagadora ser pessoa física ou jurídica, exceto quando forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos; 4 - importâncias em dinheiro a título de pensão alimentícia, em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive alimentos provisionais;

5 - rendimentos recebidos por residentes no Brasil que prestem serviços a embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou técnicas ou a organismos internacionais de que o Brasil faça parte; 6 - rendimento de transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, considerando-se tributável 40%, no mínimo, do rendimento bruto; e Atenção: A partir de 1º de janeiro de 2013, conforme previsão contida no art. 18 da Medida Provisória nº 582, de 20 de setembro de 2012, que altera o disposto no inciso I do art. 9º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, o percentual contido no citado item 6 passa a ser de 10%.

7 - rendimento de transporte de passageiros, considerando-se tributável 60%, no mínimo, do rendimento bruto. Atenção: Os rendimentos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos rendimentos na data do recebimento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento.

Não se sujeitam ao carnê-leão os rendimentos tributados como Ganho de Capital (moeda estrangeira) na forma da Instrução Normativa SRF nº 118, de 28 de dezembro de 2000. Os rendimentos sujeitos ao carnê-leão estão também sujeitos ao ajuste anual na Declaração de Ajuste Anual, e o imposto pago será considerado antecipação do apurado nessa declaração. (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), arts. 106 a 110 e art. 112; Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 21)

Os rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior, por residente no Brasil, inclusive de representações diplomáticas e organismos internacionais, observados os acordos, convenções e tratados internacionais firmados entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, ou reciprocidade de tratamento, têm o seguinte tratamento:

1 - Ganhos de capital A alienação de bens ou direitos e a liquidação ou resgate de aplicações financeiras, inclusive depósito remunerado, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira, bem assim a alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, de propriedade de pessoa física, estão sujeitos à apuração de ganho de capital sujeito à tributação de forma definitiva (ganho de capital sobre bens e direitos adquiridos em moeda estrangeira e ganho de capital sobre alienação de moeda estrangeira em espécie);

2 - Resultado da atividade rural O resultado da atividade rural exercida no exterior, quando positivo, integra a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual. 3 - Demais rendimentos recebidos Os demais rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior por residente no Brasil, transferidos ou não para o País, estão sujeitos à tributação sob a forma de recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), no mês do recebimento, e na Declaração de Ajuste Anual.

3.1 - Base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto, quando não utilizados para fins de retenção na fonte, podem ser deduzidos, observados os limites e condições fixados na legislação pertinente: I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil;

Para efeitos da aplicação da dedução relativa à pensão alimentícia, observe-se que: I - as importâncias pagas relativas ao suprimento de alimentos, em face do Direito de Família, serão aquelas em dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais ou a título de pensão alimentícia; Para efeitos da aplicação da referida dedução, observe-se que: 1) as importâncias pagas relativas ao suprimento de alimentos, em face do Direito de Família, serão aquelas em dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais ou a título de pensão alimentícia;

2) tratando-se de sociedade conjugal, a dedução somente se aplica, quando o provimento de alimentos for decorrente da dissolução daquela sociedade; 3) não alcança o provimento de alimentos decorrente de sentença arbitral, de que trata a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. II - o valor mensal de R$ 171,97, por dependente, para o ano-calendário de 2013:

III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinadas a seu próprio benefício; IV - as despesas escrituradas em livro-caixa, quando permitidas.

-O Imposto de Renda Retido na Fonte calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal sobre salários, décimo terceiro salário, honorários, rescisão de trabalho são tratados a título de antecipação; -Estas retenções devem ser compensadas na apuração do ajuste anual na declaração.

-Bolsas de estudo e pesquisa: Desde que não caracterize contraprestação de serviço; -Apólices de seguros ou pecúlios por morte ou invalidez do segurado; -Indenizações por rescisão de contrato de trabalho: Constar indenizações e aviso prévio não trabalhado, verbas especiais indenizatórias por PDV, indenizações por acidente de trabalho e saques de FGTS.

Observações: Não se incluem no conceito de verbas especiais por PDV: -Verbas previstas tais como saldo de salário, férias proporcionais, gratificações, décimo terceiro salário.

Lucros na alienação de bens e direitos de pequeno valor e/ou único imóvel e redução do ganho de capital: -Bens de pequeno valor: Informar alienação mensal até R$ 35.000,00 de bens e direitos (menos ações) diminuído do custo de aquisição. -Ações: Valor de alienação mensal de até R$ 20.000,00 diminuído do custo de aquisição. -Aplicação Financeira em moeda estrangeira: Liquidação até R$ 20.000,00 menos o valor original da aplicação;

Lucros na alienação de bens e direitos de pequeno valor e/ou único imóvel e redução do ganho de capital: -Valor de alienação do único imóvel menos o valor do custo de aquisição. Observações: -Para gozo do benefício de isento é necessário que: Alienação tenha sido do único imóvel,

O valor de venda ou cessão do móvel tenha sido igual ou inferior a R$ 440.000,00 e Titular não tenha realizado outra alienação de imóvel nos últimos cinco anos. -Moeda estrangeira: Liquidação até US$ 5.000,00 menos o valor do custo de aquisição;

Lucros na alienação de bens e direitos de pequeno valor e/ou único imóvel e redução do ganho de capital: -Fica isento o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta dias) aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.

-Venda de mais de um imóvel, o prazo será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à 1º. Operação. -Aplicação parcial implica em tributação proporcional ao valor da parcela não aplicada. -Aquisição de mais de um imóvel, aplicar-se-á ao ganho de capital ao ganho de capital correspondente a apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais. A não observância implica em multa de mora ou de ofício bem como juros de mora.

Pensão, Proventos de Aposentadoria ou Reforma por Moléstia Grave ou Acidente em Serviço: -Ficam isentos desde o mês de concessão da pensão para os casos preexistentes ou motivados; -Ficam isentos a partir do mês da emissão do laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, Estados ou Municípios para os casos contraídos pós aposentadoria ou concessão do benefício.

-Cadernetas de Poupanças e Letras Hipotecárias; -Rendimentos de Sócios ou Titulares Pagos por ME: Isenção limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção do IRPJ, subtraído o valor do SIMPLES Nacional (exceto para quem mantém contabilidade); MEI acompanha a regra. - Transferências Patrimoniais: Isenta de IR mas passível de ITBI e ITCMD (200 UFP-SE. R$ 6.198,00).

-Recuperação de Prejuízos em Renda Variável: Informar valor do prejuízo acumulado utilizado na redução do ganho de capital; -Restituição do Imposto de Renda de Anos Anteriores;

-Outros rendimentos: PIS/PASEP, sinistros, furto ou roubo menos custo de aquisição; Seguro-Desemprego, auxílio maternidade, auxíliodoença; Indenização por desapropriação de terra nua menos o custo de aquisição; Diárias e ajudas de custo;

Deve ser preenchida por quem recebeu rendimentos tributáveis acumulados relativos a anos-calendários anteriores e que: -Os rendimentos foram sujeitos ao ajuste anual e o contribuinte deseja alterar a forma de tributação para exclusivamente na fonte; ou -Os rendimentos foram sujeitos a tributação exclusivamente na fonte e o contribuinte deseja alterar a forma de tributação ajuste anual.

-Os rendimentos recebidos acumuladamente decorrentes de aposentadoria e pensão e os provenientes do trabalho, inclusive aqueles oriundos de decisões das Justiças, são tributados exclusivamente na fonte. -Os rendimentos abrangem quaisquer acréscimos ou juros. -Despesas judiciais devem ser proporcionalizadas entre rendimentos tributáveis, sujeitos a tributação exclusiva e isentos.

-Opção de tributação pelo ajuste anual: Opção irretratável e os rendimentos recebidos acumuladamente podem integrar a base de cálculo do IRPF. -Opção de tributação por exclusivamente na fonte: Rendimentos são tributados com base tabela progressiva mensal e quantidade de meses correspondente ao mês do crédito. Pode ser deduzido importâncias pagas a título de pensão alimentícia e Previdência Social.

-IMPORTANTE: -O imposto correspondente aos rendimentos sujeitos à tributação exclusiva ou definitiva não pode ser compensado na declaração.

-Décimo terceiro salário; -Rendimentos de aplicações financeiras: Renda Fixa; Fundos de Investimento; Swap. -Outros Rendimentos pelos Titular: Prêmios em dinheiro; Juros pagos ou creditados por Pessoa Jurídica; Títulos de Capitalização; VGBL.

-Relacionar todos os pagamentos efetuados a: -Pessoas físicas: Pensão alimentícia, aluguéis, arrendamento rural, médicos, dentistas, psicólogos, advogados, professores etc. -Pessoas jurídicas: Quando dedutíveis na declaração. Informar o nome completo, número de inscrição no CPF ou CNPJ, indicando o código correspondente. Nos casos de aluguel, informar sempre os dados do locador, mesmo que haja intermediários.

-No pagamento de pensão em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, informar o nome e o número de inscrição no CPF de todos os beneficiários da pensão, mesmo que o desconto do empregador seja em nome de apenas um deles; -A falta de informações sujeita o contribuinte a multa de 20% sobre o valor não declarado;

-O preenchimento incorreto pode incidir o contribuinte em malha fina ; -Os documentos que embasaram as deduções devem ser guardados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários.

-Esta ficha deverá ser preenchida com as doações efetuadas pelo titular e dependentes relacionados, independentemente da forma de tributação; -As doações em espécie aos fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, devidamente comprovadas está limitada a 6% do imposto apurado. Este limite é calculado pelo próprio programa.

-Relacionar de forma discriminada, os bens e direitos do contribuinte e seus dependentes. -Quais os bens que precisam ser declarados: Imóveis, veículos automotores, embarcações independentemente do valor de aquisição; e aeronaves, Outros bens móveis e direitos de valor de aquisição unitário igual ou superior a R$ 5.000,00; Saldos de contas correntes, poupanças e demais aplicações de valor individual superior a R$ 140,00; Conjunto de ações, quotas, ouro, ativo financeiro com valor igual ou superior a R$ 1.000,00.

-Bens e Direitos Privativos: Os bens e direitos gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade são relacionados na declaração do proprietário. -Bens e Direitos Comuns: Fruto do casamento em regime de comunhão total e adquiridos em comunhão parcial, devem ser declarados da seguinte forma:

-Ambos obrigados a declarar: A totalidade dos bens e direitos comuns deve constar na declaração de um dos cônjuges, devendo o outro informar na coluna Discriminação da própria declaração o código 99. -Somente um dos obrigado a declarar: Todos os bens e direitos comuns devem constar na declaração do cônjuge obrigado a declarar.

-Bens e Direitos na Constância da União Estável: Bens adquiridos na constância da união estável devem ser declarados na proporção de 50% para cada um. -Bens e Direitos de Dependentes: Devem ser relacionados na declaração daquele que o considerou como dedução.

-Bens e Direitos Adquiridos até 31/12/2012 com Prestações: Para bens e direitos adquiridos em prestações, financiados ou por consórcios, informe no ano 2012 o valor constante na declaração do exercício 2013 e na coluna ano 2013 o valor da coluna ano 2012 acrescido das parcelas pagas em 2013. -Bens e Direitos Pagos a Vista: Repete o valor da coluna 2013. -Benfeitorias: Acrescer ao valor de 2012 as benfeitorias realizadas no ano-calendário 2013. Discriminar o custo das benfeitorias realizadas.

-Consórcios: Não contemplado: Discriminar no código 95. Contemplado: Dar saída do código 95 para o código específico do bem. -Leasing: Para Leasing com opção de compra exercida no final do contrato ocorrido em 2012, informar os dados do bem e contratante; Para Leasing com opção de compra exercida no final do contrato (após 2012), utilizar o código 96;

-Leasing: Para Leasing com opção de compra exercida ato da compra, informar os dados do bem e contratante e em dívidas e ônus reais o saldo remanescente da dívida. -VGBL: Informá-lo no ano 2012 acrescido dos valores pagos no ano-calendário;

-Permuta de Imóveis: Permuta sem torna: Dar saída no imóvel dado na operação e entrada no imóvel recebido. Permuta com torna: Considera-se custo de aquisição do imóvel recebido o valor do imóvel dado em permuta, diminuído da diferença entre o valor da torna e o valor do ganho de capital sobre ela apurado. -Bens e Direitos Recebidos por Herança, Legado ou Doação: Informar o valor do bem ou direito constante na última declaração apresentada pela pessoa falecida ou doador, ou o valor pelo qual tenha sido transferido, se superior àquele.

-Conta Corrente, Poupança, Aplicações e Espécie: Informar o saldo conforme comprovante da Instituição Financeira e valores contidos em espécie. -Empréstimo Concedido: Informe o valor, nome e o CPF do mutuário. -Bens e Direitos Adquiridos e Alienados em 2012: Informar sempre os nomes, números de inscrição no CPF ou CNPJ dos alienantes e dos adquirentes, datas e valores de aquisição e alienação e se houver, condições de financiamento.

Informe os saldos das dívidas e ônus reais em seu nome e no de seus dependentes. Se a declaração for em conjunto ou se os bens e direitos comuns forem relacionados em sua declaração, inclua, também, as dívidas do cônjuge ou companheiro. Tratando-se de declaração com inclusão de rendimentos de dependente, informe o valor das dívidas e ônus reais do dependente.

Esta ficha deve ser preenchida nas seguintes hipóteses: -Se co cônjuge recebeu algum tipo de rendimento, estando desobrigado de apresentar a declaração, apresenta declaração em separado do declarante ou não apresenta a declaração. -Se o cônjuge recebeu algum tipo de rendimento, estando obrigado a apresentar a declaração, apresenta declaração em separado, o declarante que relacionar os bens comuns deve preencher os campos à direta dessa ficha com os respectivos valores. Esta ficha NÃO deve ser preenchida nas seguintes hipóteses: -Se o cônjuge estiver desobrigado de apresentar a declaração e apresenta declaração em conjunto com o declarante; -Se co cônjuge estiver obrigado de apresentar a declaração e apresenta declaração em conjunto com o declarante;

-O espólio é o conjunto de bens, direitos, rendimentos e obrigações da pessoa falecida. -Somente após a decisão judicial da partilha ou adjudicação dos bens, extingue-se a responsabilidade da pessoa falecida, dissolvendo-se a universalidade dos bens e direitos. -Caso o falecido não apresente bens a inventariar, o meeiro ou herdeiro leva a certidão de óbito nas unidades da Receita Federal para cancelamento do CPF

-Caso o falecido possua bens o CPF só será cancelado após a Declaração Final de Espólio, concluída com término do inventário. -As declarações entregues em nome do falecido devem constar o código 81 na ocupação (Espólio). -Após concluso o inventário ou formal de partilha, deve ser entregue a Declaração Final de Espólio para cancelamento do CPF do falecido.

Quais são as principais deduções na apuração do Imposto de Renda? -Contribuição a Previdência Oficial; -Contribuição a Previdência Privada e FAPI; -Dependentes; -Despesas com Instrução; -Despesas Médicas; -Pensão Alimentícia; -Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente; -Deduções do INSS cota Patronal Empregador Doméstico.

-Contribuição a Previdência Oficial: Pode ser deduzido integralmente o valor da contribuição; -Contribuição a Previdência Privada e FAPI: As deduções relativas à contribuições para entidades de previdência complementar ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral. As contribuições para planos de previdência complementar, inclusive PGBL, cujo titular ou quotista seja dependente do declarante, podem ser deduzidas, desde que o declarante seja contribuinte do regime geral de previdência (dependente com mais de 16 anos); A dedução está limitada a 12% do total dos rendimentos tributáveis.

-Doações em 2012 aos FDCA: O somatório da dedução, que inclui Estatuto da Criança e do Adolescente, Incentivo à Cultura, Incentivo à Atividade Audiovisual, Incentivo ao Desporto e Estatuto do Idoso está limitado a 6% do imposto devido e é calculado pelo próprio programa.

-Despesas com Instrução: Podem ser deduzidos as despesas realizadas com a própria educação, com a dos dependentes relacionados na declaração e das realizadas na condição de alimentante em decorrência de decisão judicial. O limite anual individual é de R$ 3.230,46 e o valor que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado para outro dependente.

-Despesas Consideradas como Instrução: Educação Infantil, compreendendo as creches e préescolas; Ensino fundamental e médio; Educação superior, compreendendo graduação, pósgraduação, mestrado, doutorado e especialização; Educação profissional, compreendendo ensino técnico e tecnológico.

-Despesas Médicas: Podem ser deduzidos integralmente as despesas médicas relativas a tratamento próprio, dos dependentes e alimentante quando por decisão judicial.

-Despesas Consideradas como Médicas: Médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, hospitais, exames laboratoriais, serviços de radiologia, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas; Caixas de Assistência médica; Estabelecimento geriátrico qualificado como hospital; Observação: São considerados aparelhos e próteses ortopédicas: pernas, braços mecânicos, botas, palmilhas, destinados a correção de desvio ou defeito dos membros e articulações.

-Não podem ser deduzidas as despesas: Reembolsadas ou cobertas por seguro; Enfermeiros; Remédios; Aquisição de óculos e lentes de contato.

-Comprovantes de Pagamentos das Despesas Médicas: As despesas médicas são comprovadas mediante documentos contendo o nome, o endereço e o número de inscrição no CPF ou CNPJ do beneficiário dos pagamentos, podendo ser substituídos por cheque de sua própria emissão, do cônjuge ou do dependente, nominativo ao beneficiário.

-Pensão Alimentícia Judicial / Escritura Pública Pode ser deduzida a totalidade dos valores pagos a título de pensão alimentícia em cumprimento de acordo judicial. Observação: Não pode ser deduzida a pensão paga informalmente, isto é, por ato não homologado judicialmente ou por escritura pública.

-Contribuição Patronal Paga pelo Empregador Doméstico Podem ser deduzidas as quantias recolhidas pelo contribuinte, no ano-calendário. A dedutibilidade de valores a título de contribuição patronal paga à Previdência Social na condição de empregador doméstico: a) está limitada: - a um empregado doméstico por declaração, inclusive no caso da declaração em conjunto; - ao valor recolhido no ano-calendário de 2013;

-Contribuição Patronal Paga pelo Empregador Doméstico b) não pode exceder: -ao valor da contribuição patronal calculada sobre um salário mínimo mensal, sobre o décimo terceiro salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a um salário mínimo; -c) fica condicionada à comprovação da regularidade do empregador doméstico perante o regime geral de previdência social, quando se tratar de contribuinte individual. -O valor da dedução para 2013 está em R$ 1.078,08.

- O desconto simplificado suprime as despesas lançadas pelo contribuinte. - O desconto padrão corresponde a 20% dos rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas ou físicas, limitado a R$ 15.197,02.

-O pagamento do saldo do imposto pode ser parcelado em até 8 quotas, mensais e sucessivas, desde que cada quota não seja inferior a R$ 50,00. -O imposto inferior a R$ 100,00 deve ser recolhido em quota única. -Está dispensado o recolhimento do imposto de valor inferior a R$ 10,00.

-O pagamento das quotas pode ser pago em qualquer agência bancária mediante Darf ou -Débito automático em conta corrente bancária, a partir da 1ª. Quota ou quota única, se a declaração for apresentada até 31/03/2014 ou a partir da 2ª. Quota se a declaração for apresentada entre 01 a 30/04/2014.

-A partir da 2º. Quota que deve ser paga até 31/05/2014, há acréscimo de 1% de juros. -As demais quotas tem valor acrescido de juros equivalentes à taxa Selic até o mês anterior ao pagamento e de 1% no mês do pagamento. Observação: É facultado ao contribuinte antecipar, total ou parcialmente o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário apresentar declaração retificadora com nova opção.

-O pagamento após o vencimento da quota única ou de cada quota será acrescido de multa e juros de mora. -Multa de Mora: -0,33% por dia de atraso, limitado a 20%; -Juros de Mora: -Selic acumulada mensalmente, até o mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês de pagamento.

Discriminação Valores Total dos Rendimentos Tributáveis 56.363,15 Rendimentos Isentos e Não Tributáveis 71,09 Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva 5.471,25 Total dos Rendimentos/Origens 61.905,49 Deduções Totais 14.080,65 Bens e Direitos em 31.12.2012 45.559,15 Bens e Direitos em 31.12.2013 83.356,42 Dívidas Existentes em 31.12.2012 0,00 Dívidas Existentes em 31.12.2013 0,00 Total das Aplicações 51.877,92 RENDIMENTOS X APLICAÇÕES 10.027,57

-Imposto de Renda Pago Indevidamente / A Maior O contribuinte pode pleitear a restituição ou compensação do tributo pago indevidamente ou a maior até 5 anos da ocorrência do fato; -Restituição do Imposto de Renda O crédito da restituição somente pode ser efetuado em conta-corrente ou poupança do contribuinte; -Alteração/Mudança da Conta Indicada Somente por declaração retificadora e antes do término do processamento da mesma. Incluído o contribuinte nos lotes de restituição, a mudança não é mais possível.

IR 2013 - Calendário de restituições 1º. Lote 17 de Junho de 2014. 2º. Lote 16 de Julho de 2014. 3º. Lote 15 de Agosto de 2014. 4º. Lote 16 de Setembro de 2014. 5º. Lote 15 de Outubro de 2014. 6º. Lote 18 de Novembro de 2014. 7º. Lote 16 de Dezembro de 2014.

-DMED: Cruzamento das informações declarações com relação as despesas médicas, hospitalares, terapêuticas e demais; -DIRF: Cruzamento das informações relativas principalmente aos vínculos empregatícios e prestações de serviço (honorários); -DIMOF: Cruza informações relativas as movimentações bancárias (investimentos, conta corrente, poupanças);

-DECRED: Cruza informações com as operadoras de cartão de crédito (movimentações superiores a R$ 5.000,00); -DIMOB: Cruza informações relativas as operações imobiliárias (principalmente aluguel); -DOI: Cruza informações relativas a compra e venda de bens imóveis.

-DPREV: Cruza informações relativas a previdência complementar, principalmente as deduções dos planos PGBL / Fapi;

Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem: I - alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins;

II - transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou união estável, de de bens e direitos por valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do excônjuge ou ex-convivente que os tenha transferido; III - alienação de bens ou direitos e liquidação ou resgate de aplicações financeiras, de propriedade de pessoa física, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira. (Instrução Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 2000; Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, art. 3º)

1 - Indenização da terra nua por desapropriação para fins de reforma agrária, conforme o disposto no 5º do art. 184 da Constituição Federal de 1988. Atenção: A parcela da indenização, correspondente às benfeitorias, é computada como receita da atividade rural quando esta tiver sido deduzida como despesa de custeio ou investimento e, quando não deduzida como despesa de custeio ou investimento, tributável como ganho de capital.

2 - Indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado. 3 - Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão, independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou apartamento, ser residencial, comercial, industrial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana ou rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação de imóvel a qualquer título, tributada ou não, sendo o limite considerado em relação:

à parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de bens possuídos em condomínio; ao imóvel possuído em comunhão, no caso de sociedade conjugal ou união estável (salvo contrato escrito entre os companheiros). 4 - Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969. 5 - O valor da redução do ganho de capital para imóveis adquiridos entre 1969 e 1988.

6 - A partir de 16/06/2005, o ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. A opção pela isenção de que trata este item é irretratável e o contribuinte deve informá-la no respectivo Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual.

Atenção: A contagem do prazo de 180 dias inclui a data da celebração do contrato. No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo de 180 (cento e oitenta) dias é contado a partir da data da celebração do contrato relativo à primeira operação. A aplicação parcial do produto da venda implica tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada. No caso de aquisição de mais de 1 (um) imóvel, a isenção de que trata este item aplica-se ao ganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.