Prevalência de obesidade entre os participantes do Dia Mundial do Rim 2013

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Palavras-chave: hipertensão arterial, educação em saúde, prevenção. (83)

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Transcrição:

Prevalência de obesidade entre os participantes do Dia Mundial do Rim 2013 Lillian Caroline Fernandes (UEPG) lilliancarolfernandes@hotmail.com Loriane Cotovicz (UEPG) lori-cotovicz2011@hotmail.com Kátia Cristina Orthey Soriano (UEPG) katiaortheysoriano@hotmail.com Eva Aparecida Almeida (UEPG) evabioenf@hotmail.com Marlene Harger Zimmermann (UEPG) marlene_hz@yahoo.com.br Resumo A prevalência da obesidade na população vem crescendo de maneira alarmante. Essa condição está associada com o desenvolvimento de muitas patologias como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a diabetes mellius(dm). Tais patologias constituem os principais fatores que desencadeiam a perda progressiva e irreversível da função dos rins conhecido como Doença Renal Crônica (DRC). Objetivou-se caracterizar os fatores de risco para a DRC e orientar quanto a prevenção de agravos a função renal. Estudo exploratório com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu no espaço de um hipermercado de Ponta Grossa, no dia 06 de abril de 2013, com aplicação de questionário estruturado, aferição da pressão arterial(pa), teste de glicemia capilar; verificação de peso, altura, circunferência abdominal (CA ) e distribuição de folder com orientações sobre a prevenção da DRC. Participaram dessa pesquisa 419 pessoas sendo elas, 257 do sexo feminino e 169 do sexo masculino com predomínio da faixa etária de 51 a 60 anos. Na avaliação do Índice de Massa Corpórea (IMC) foi observado que 26,5% homens estão com peso normal, 45,6% sobrepeso e 22,2% obesidade; Quanto às mulheres 35,7% apresentaram sobrepeso, 24,9% obesidade, 3,1% obesidade grave e 23,3% peso normal. Em relação Circunferência Abdominal (CA) e os riscos de doenças cardiovasculares 32% dos homens apresentaram CA com risco aumentado(>94cm) e 35,8% risco significativamente alto(ca >104cm); entre as mulheres 17,8% apresentaram risco aumentado(ca >80cm) e 64,2% apresentando um risco significativamente alto(ca >88cm). A maioria dos participantes estava acima do peso recomendado com IMC e CA alterados. A obesidade eleva as chandes de desenvolvimento da DRC, doenças cardiovasculares e disturbios endócrinos. Orientaçao sobre a prática regular de atividade física e alimentaçao equilibrada, sao essenciais para a manutençao do peso ideal e prevençao da DRC. Palavras chave: Rins, Obesidade, Educação. Characterization of risk factors for CKD among participants of World Kidney Day 2013

Abstract The prevalence of obesity is increasing alarmingly. This condition is associated with the development of many diseases such as high blood pressure (HBP) and mellius diabetes (DM). Such conditions are the main factors that trigger the progressive and irreversible loss of kidney function known as chronic kidney disease (CKD). This study aimed to characterize the risk factors for CKD and to advise on the prevention of harm kidney function. Exploratory study with a quantitative approach. Data collection occurred within a hypermarket of Ponta Grossa, on April 6, 2013, with a structured questionnaire, measurement of blood pressure (BP), blood glucose test, check weight, height, waist circumference (CA) and distribution of brochure with guidelines on the prevention of CKD. 419 people participated in this study with them, 257 female and 169 male predominance in the age group 51-60 years. In the assessment of Body Mass Index (BMI) was observed that 26.5% are men with normal weight, 45.6% overweight and 22.2% obese; For women 35.7% were overweight, 24.9% obese, 3.1% and 23.3% severely obese normal weight. Regarding Abdominal Circumference (AC) and the risk of cardiovascular disease 32% of men had CA with increased risk (> 94cm) and 35.8% significantly higher risk (WC> 104cm), 17.8% among women at increased risk (WC> 80cm) and 64.2% showing a significantly higher risk (WC> 88cm). Most participants were overweight with BMI and recommended changes. Obesity raises Chandes development of CKD, cardiovascular and endocrine disorders. Guidance on the practice of regular physical activity and a balanced diet, are essential for maintaining ideal weight and prevention of CKD.Key-words: Kidneys, Obesity, Education. 1 Introdução: Este trabalho pretende trazer à tona algumas reflexões sobre a importância da educação em saúde no processo de formação do profissional de saúde, em especial o Enfermeiro. Os dados levantados são decorrentes de ação desenvolvida em comemoraçao ao Dia Mundial do Rim, ocorrida no dia 06 de abril de 2013, na cidade de Ponta Grossa, PR. O evento foi promovido por meio do Projeto de Extensão do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública (DENSP) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) intitulado Prevenção da Doença Renal Crônica. Esta projeto, de iniciativa de docentes do DENSP, envolve 10 acadêmicos e 6 docentes e tem como objetivos orientar a população em geral sobre os cuidados preventivos em relação à Doença Renal Crônica (DRC). Além de contribuir com informação a comunidade, o projeto também proporciona aos discentes visualizações, discussão e enfrentamento da realidade social, permitindo dessa forma a ampliação dos conteúdos teóricos e práticos sobre a temática. O projeto promove atividades de educação em saúde, que contemplam orientações e esclarecimento acerca da DRC, fatores de riscos, prevenção e sintomas. Possui parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa (SMSPG) e com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

Em 2006, a Sociedade Internacional de Nefrologia e a Federação Internacional de Fundações do Rim instituíram o Dia Mundial do Rim com objetivo de alertar as pessoas dos riscos da doença renal, na tentativa de prevenção da mesma. Este evento acontece no calendário anual, na segunda quinta-feira do mês de março, com diversas ações de prevenção as doenças renais no mundo todo. O evento conta com a participação de mais de cem países, entre eles o Brasil. Tendo em vista que a hipertensão e o diabetes são as doenças que mais levam a DRC, a campanha de 2013 teve como tema: Pare de agredir seu rim. No Brasil, segundo dados da SBN (2008), 15 mil pessoas morrem por ano por conta da DRC. Em 2005 havia mais de 60 mil doentes em hemodiálise, um número que tem crescido em média 8% ao ano; 95% das hemodiálises são bancadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um gasto que, junto aos custos do programa de transplante renal, chega a quase 2 bilhões de reais por ano, o que representa 15% dos gastos ambulatoriais do SUS. Cerca de 75% dos pacientes que iniciam terapia renal substutiva (TRS) desconhecem sua doença (SBN, 2013). A prevalência de pacientes mantidos em programas assistenciais destinados ao controle e tratamento de Insuficiência Renal Crônica (IRC) dobrou nos últimos anos no país (QUEIROZ, et.al. 2008). A mesma autora relata ainda que por ser uma doença progressiva e silenciosa, seu diagnóstico, na maioria dos casos, só é feito na fase terminal, requerendo de imediato, terapia renal substitutiva. Por isso, cada vez mais há a necessidade dos profissionais da saúde estarem atualizados quanto ao assunto para que informações de auto-cuidado ajudem os pacientes a se prevenirem. Já o índice de diabéticos e hipertensos que possuem DRC é significativo, pois a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) respondem por 50% dos casos de DRC (BRASIL, 2006). Principais fatores de riscos para a DRC são a HAS, DM, história, idade acima de 50 anos, algum tipo de doença renal e familiar com histórico de doença renal (SBN; 2012). Entre a população brasileira, estima-se que tenha 30 milhões de hipertensos (24,4%), 7 milhões de diabéticos (5,8%), 17 milhões de obesos (13,9%) e 17 milhões de idosos (SBN,2012). O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis, como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo (BRASIL, 2006). O Brasil tem cerca de 18 milhoes de pessoas consideras obesas. Somando

o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhoes, o dobro de há tres décadas atrás (SMEM,2013). Em relaçao ao aumento do peso corporal e saúde, Guedes, M.A (2010) aponta a obesidade como a causa do diabetes tipo 2, hipertensão e DRC. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. (SMEM, 2013). O diabetes faz parte de um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos. Configura-se hoje como epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Está associada a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração, vasos sanguíneos (BRASIL, 2006). A SMEM(2013) alerta que a obesidade é um fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares,diabetes tipo 2, entre outras. Para Costa;et al (2009) a obesidade é uma doença grave, complexa com consequencias sociais e psicológicas graves, que afeta todas as idades e grupos sociais. Para o diagnóstico da obesidade em adultos, o parametro mais comumente usado é o do IMC; o cálculo é feito dividindo o peso pela altura ao quadrado, pessoas com IMC acima de 30 Kg/ cm² sao consideradas obesas (SMEM, 2013). As principais causas da obesidade sao o sedentarismo, dietas ricas em açúcar e gorduras, alimentaçao pobre em frutas e verduras (BRASIL, 2013). O quadro nutricional do país já revela, há mais de 15 anos, mudanças de padrão, indicando a coexistencia de desnutriçao e de sobrepeso e obesidade em todas os segmentos da populaçao (BRASIL, 2004). No que diz respeito a relaçao entre obesidade e insuficiência renal crônica, Paula, R.B(2006) destaca a obesidade como um fator de risco importante para o desenvolvimento e progressão da DRC. Entende-se por insuficiência renal a perda da capacidade que os rins têm para filtrar o sangue ocorrendo assim o aumento da uréia e creatinina séricos. Esta perda pode manifestarse de forma reversível ou irreversível. O diagnóstico da DRC baseia-se em alterações na taxa de filtração glomerular e/ou presença de lesões parenquimatosa mantida pelo menos três meses (BASTOS, 2011).Há ainda uma diminuição ou parada total da produção de urina. Assim as substâncias que normalmente o organismo eliminaria ficam acumuladas no organismo gerando uma sobrecarga de fluidos e de eletrólitos podendo levar a mudanças químicas no sangue, afetando o coração e o cérebro.

O diagnóstico da DRC baseia-se na identificação de grupos de risco, presença de alterações de sedimento urinário (microalbuminúria, proteinúria, hematúria e leucocitúria) e na redução da filtração glomerular avaliado pelo clearance de creatina. A microalbuminúria é especialmente útil em pacientes com diabetes, hipertensão e com história familiar de DRC sem proteinúria detectada no exame de urina (BRASIL, 2006). Identificar a DRC em seus estágios iniciais permite intervenções com potencial de alterar a evolução natural da doença e de diminuir a mortalidade precoce (MAGACHO,C.J.E;et al,2012). Os autores relatam ainda que por ser uma doença progressiva e silenciosa, seu diagnóstico, na maioria dos casos, só é feito na fase terminal, requerendo de imediato, terapia renal substitutiva, hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante. O paciente com IRC terminal tende a apresentar limitações físicas, sociais, psicológicas com transformações no contexto familiar, social, econômico e até mesmo capacidade funcional. Para prevenir a doença renal necessita-se fazer um grande trabalho educacional e de conscientização da população em relação aos fatores de riscos, prevenção de agravos a médio e a longo prazo. Importante também se faz o uso de uma dieta apropriada, mudança no estilo de vida e uso de medicamentos para doenças de base. O tratamento ideal da DRC é baseado em três pilares de apoio: 1) diagnóstico precose da doença,2)encaminhamento imediato para tratamento nefrológico e 3) medidas para preservar a função renal (BASTOS, 2011). Sendo assim, a prevenção para a DRC inclui medidas de controle do peso, adesao ao tratamento medicamentoso para HAS e DM, controle da glicemia e da PA. O sedentarismo e a alimentaçao desiquilibrada contribuem para a ocorrencia de obesidade que tem como consequencias o desenvolvimento de outras patologias, como a DRC por exemplo. Nesse sentido, a Educação em Saúde constitui ferramenta indispensável para a promoção da saúde e prevenção de agravos a centenas de pessoas.. Frente aos riscos a saúde oferecidos pelo aumento do peso e a problemática da epidemia de obesidade entre a populaçao, questiona-se: qual a prevalência de obesos entre os participantes do Dia Mundial do Rim 2013? A população reconhece a obesidade como um fator de risco para a DRC? Para responder essas questões foi colocado como objetivo geral : verificar a prevalência de obesidade entre os participantes do Dia Mundial do Rim, 2013. Já os objetivos específicos incluiram: a) repassar material educativo,b) fornecer orientações em relação à prevenção da DRC.

2 Método A base metodológica que fundamentou este estudo foi a pesquisa exploratória de abordagem quantitativa. O cenário deste estudo foi às dependências de um hipermercado da cidade de Ponta Grossa. O planejamento das ações a serem desenvolvidas iniciou um mês de antecedência ao evento, em que 07 docentes e 32 discentes receberam informações sobre o transcorrer do dia, em relação a atribuições e responsabilidades. O referido evento contou com a participação de discentes e docentes dos cursos de enfermagem, farmácia e medicina. Foi amplamente divulgado pela assessoria de imprensa por acadêmicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, uma semana antes de sua realização. O critério de seleção para a inclusão dos participantes, qualquer pessoa dentro do hipermercado interessada em receber informações, que concordassem que concordassem em responder perguntas relativas ao estado de saúde pregresso e que concordassem em realizar a mensuração da pressão arterial, glicemia capilar, peso, altura e circunferência abdominal. A coleta de dados ocorreu no dia 06 abril de 2013 com aplicação de questionário, baseado no modelo da Ficha Unificada de Atendimento da campanha Previna-se, desenvolvido em 2005 e modificado em 2013, com perguntas fechadas relacionadas ao histórico de saúde. Além da aplicação de questionário foi realizado verificação da PA, glicemia capilar, peso, altura e CA. Após investigação do histórico de saúde, verificação da PA, glicemia e dados antropométricos, os participantes receberam informaçoes sobre os resultados da avaliação e os fatores de riscos para a DRC. Como estratégia de atuação, cinco estações foram montadas no espaço interno do hipermercado: a)1ª coleta de dados sobre histórico de saúde relacionado a doença renal e ao uso de medicamentos, b)2º aferição da pressão arterial, c)3º realização do hemoglicoteste (HGT), c) 4º mensuração do peso, altura e circunferência abdominal, d) entrega de folhetos e orientações relacionando os índices de PA e HGT com os fatores de riscos e a prevenção da doença renal. Os folhetos utilizados no evento foram doados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (apoiadora da iniciativa).as estações foram constituídas por discentes sob supervisão dos docentes, conforme se observa no Esquema 1. Os indivíduos iniciavam pela primeira estação e percorriam todo o percurso sucessivamente.

Esquema 1 - Fluxograma das estações para atendimento ao público- Dia Mundial do RIM, 2013. Fonte: Zimmermann et al., 2013 As lancetas e o glicosímetro usados no hemoglicoteste na terceira estação, foram doados por empresa do ramo farmacêutico da cidade, apoiador da iniciativa. Tendo em vista que os indivíduos não estavam em jejum, foi considerada como índice de risco glicemia capilar pós prandial maior que 140mg/ dl. Para a coleta de sangue da glicemia capilar foi utilizada técnica asséptica com o uso de luvas de procedimento descartáveis. Os resíduos sólidos com contaminantes biológicos foram descartados em recipiente específicos, conforme normas de bio-segurança, e foram posteriormente encaminhados ao serviço de gerenciamento de resíduos de saúde da UEPG. Os dados relacionados ao peso, altura e CA foram analisados de acordo com os valores de referencia do SISVAN. IMC (Kg/mg²) Diagnóstico Nutricional <18,5 e 24,9 Peso Normal <25 e 29,9 Sobrepeso <30 e 39,9 Obesidade 40 Obedidade grave Fonte: SISVAN (2013) modificado Tabela 1. Parâmetros de avaliação do IMC Risco Cardiovascular CA em homens CA em mulheres Aumentado 80 cm 94 cm Significamente 88 cm aumentado Fonte: SISVAN (2013) Modificado 104 cm Tabela 2. Parâmetros de avaliação da CA O cáculo do IMC foi feito dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.

Houve entrevista e filmagem, realizada por três emissoras de televisão e dois jornais da cidade mostrando a importância das ações desenvolvidas com a comunidade, por meio do projeto de extensão. Durante a realização das atividades houve compartilhamento de informações entre os cursos de enfermagem, farmácia e medicina de modo que cada curso, com seu conhecimento específico, forneceu sua contribuição nos serviços prestados a comunidade. As atividades elencadas formaram uma rede cujo desfecho culminou na educação à comunidade. A parceria entre Universidade e comunidade torna-se fundamental para que o aprendizado possa ser consolidado mediante aplicação dos diferentes conhecimentos em diferentes situações. O ambiente se torna mais propício para o aprendizado correlacionando a teoria com a prática da educação em saúde. Os indivíduos que participaram deste processo educacional puderam comprovar que a HAS e o DM são doenças silenciosas, agressivas cuja complicação pode desencadear falência da função renal. 3 Resultados A procura por atendimento dos serviços ofertados do Dia do Rim 2013 foi muito significativa com o atendimento de 419 pessoas, sendo o período da tarde com maior movimento devido divulgação do evento no jornal da TV local. Dos indivíduos que procuraram atendimento a maioria, tinha faixa etária entre 51 e 60 anos. Em relação ao gênero 38,7 era masculino e 61,3 % feminino. Quanto à prevalência de HAS e DM entre as pessoas atendidas, 38% se declararam hipertensas e 13% disseram ser diabéticas. Em relação aos hábitos de saúde dos indivíduos 51,7% declaram não praticar nenhuma atividade física, 1,52% são fumantes. Avaliando o IMC observou-se entre os homens que 45,6% estão sobrepeso, 22,2% caracterizaram-se com obesidade, 0,61% com obesidade grave e 26,5% com peso normal. Quanto às mulheres 35,7% apresentaram sobrepeso, 24,9% obesidade e 3,11% obesidade grave e 23,3% com peso normal. Com relação à distribuição central da gordura corporal 32% dos homens apresentaram CA >94 cm considerada de risco aumentado e 35,8% CA >104 cm sendo considerada um risco significativamente alto. Entre as mulheres 17,8% apresentou CA >80 cm sendo considerado um risco aumentado e 64,2 CA >88cm apresentando um risco significativamente alto Os resultados da análise das avaliaçoes de IMC e CA estão descritas nas tabelas.

Diagnóstico Nutricional Homens Mulheres Peso Normal (43) 26,5% (60) 23,3% Sobrepeso (74) 45,6% (92) 35,7% Obesidade (36) 22,2% (64) 24,9% Obesidade grave (1) 0,61% (8) 3,11% Fonte: as autoras Tabela 3. IMC por sexo Risco Cardiovascular CA em homens CA em mulheres Aumentado (52) 30,2% (46) 17,8% Significamente aumentado (58) 35,8% (165) 64,2% Fonte: As autoras Tabela 4. CA por sexo 4. Discussão O número de obesos encontrados foi maior entre os homens do que entre as mulheres. Porém, entre as mulheres prevaleceu o acúmulo de gordura na região abdominal. O aumento da CA entre as participantes pode estar associado à idade, já que houve maior participação das mulheres e a faixa etária predominante foi de indivíduos acima de cinquenta anos. Sabe-se que a diminuição da produção de hormônios femininos após os 35 anos de idade é um dos responsáveis pelo acúmulo de gordura abdominal. Mais de 50% dos participantes do estudo estava acima do peso recomendado, o que pode estar ligado ao sedentarismo declarado pela maioria. Os aumentos da circunferência abdominal e do IMC elevam as chances de desenvolver DRC, doenças cardiovasculares e distúrbios endócrinos. A elevada prevalência de obesidade encontrada entre os pesquisados do Dia Mundial de Rim corrobora os dados de

vários estudos que colocam a doença como uma epidemia. O aumento da gordura abdominal pode desencadear DM e HAS, principais patologias associadas a DRC. Além da obesidade, outro fator de risco para a DRC encontrado entre os participantes foi a prevalência de DM e HAS. Essas duas patologias podem ser consequências do sedentarismo e da obesidade que, quando não controladas adequadamente, constituem os principais doenças de bases que levam a falência renal. Uma possível explicação para o aumento do número de obesos na população são as mudanças no estilo de vida como a falta de atividade física e a dieta rica em calorias. Orientações sobre a prática regular de atividade física e alimentação equilibrada são essenciais para manutenção do peso ideal e prevenção da DRC. 5. Considerações finais O estudo permitiu a constatação que a maioria dos participantes estavam acima do peso recomendado. A obesidade causa em nosso organismo várias alterações, não só estéticas mais também fisiológicas. O acúmulo de gordura nos tecidos é altamente prejudicial e pode ocasionar várias anormalidades como o desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Essas patologias quando associadas, são as principais causas de morbidade, hospitalizações e fator de risco para a DRC. As atividades de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicos de enfermagem, farmácia e medicina, confirma a importância da integração entre os profissionais de diferentes cursos na área de saúde no processo educacional. Em parte do cotidiano da formação universitária, os cursos acontecem de maneira isolada e os acadêmicos depois de formados possuem dificuldade em reconhecer a importância do trabalho multidisciplnar no controle e prevenção de agravos a saúde. As ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, como a ação do Dia Mundial do Rim 2013, sao essenciais para a divulgação de informaçoes sobre os cuidados com a saúde e melhora da qualidade de vida da população. 6. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2006.. Ministério da Saúde. Saúde do Homen: obesidade masculina, 2013. www.brasil.gov.br. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes, 2011.

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