VARIAÇÃO ESPACIAL DA ABERTURA DE DOSSEL EM FLORESTA E PLANTIO DE CACAU NA RPPN DA SERRA DO TEIMOSO, BA

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Transcrição:

VARIAÇÃO ESPACIAL DA ABERTURA DE DOSSEL EM FLORESTA E PLANTIO DE CACAU NA RPPN DA SERRA DO TEIMOSO, BA Andrade S.C.S. 1 ; Castro, L.S. 2 ; Coelho, C.P. 3 ; Fialho, M.S. 4 ; Pinheiro, T.F. 5 ; Santos, F.A.M. 6 RESUMO Estimativas de abertura de dossel e índice de área vegetal foram obtidas em uma área de mata nativa e na cabruca na Serra do Teimoso, com o objetivo de avaliar e comparar a estrutura do dossel nestas áreas. Os valores de abertura do dossel, nas duas áreas, não diferiram nas duas escalas de observação trabalhadas, variando entre 6,05% e 20,34% na cabruca, e 8,11% e 17,24% na mata. Da mesma forma, as áreas não divergiram nos valores índice de área vegetal, variando de 1,6 a 3,54 na cabruca, e 1,77 a 2,94 na mata. PALAVRAS-CHAVE: abertura de dossel, índice de área vegetal, cabruca, Serra do Teimoso, fotos hemisféricas, densiômetro INTRODUÇÃO O estudo de variações espaciais (horizontal/vertical) na abertura de dossel constitui uma ferramenta de grande importância para avaliação da heterogeneidade ambiental, inclusive em escala temporal. Por exemplo, o efeito de perturbações naturais recorrentes que levam a modificações estruturais do dossel pode ser acessado através desta ferramenta (Bianchini et al., 2001), da mesma forma que permite a distinção de estágios sucessionais (Trichon et al., 1998). Além desse enfoque, o grau de abertura do dossel pode ser útil (1) na determinação da intensidade de deciduidade de uma floresta, quando registradas ao longo de determinado período de tempo, (2) na diferenciação de formações florestais, as quais compõem uma fisionomia vegetal e (3) em estudos de regeneração e recrutamento. O objetivo do trabalho foi avaliar a estrutura do dossel em duas áreas: floresta nativa no sul da Bahia e na cabruca, um sistema de cultivo de cacau onde o sub-bosque é retirado e as árvores emergentes promovem sombreamento. 1 Pós-graduação em Genética e Evolução - Univ. Estadual de Campinas 2 Graduação em Ciências Biológicas - Univ. Estadual de Santa Cruz 3 Pós-graduação em Biologia Vegetal - Univ. Estadual de Campinas 4 Pós-graduação em Ecologia - Univ. Estadual de Campinas 5 Graduação em Ciências Biológicas - Univ. Estadual de Santa Cruz 6 Biólogo, Doutor em Ecologia - Univ. Estadual de Campinas, Depto de Botânica

MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado na Serra do Teimoso(15 o 08 S, 39 o 31 W), município de Jussari (BA). A área pode ser caracterizada como transição entre floresta úmida nos topos de morros e semidecídua para a base. Foi amostrada uma área de mata nativa, e uma de cabruca, sistema de plantio de cacau consorciado à mata. Em cada área foram amostrados 25 pontos distanciados 10 metros entre si, formando uma grade de 50 x 50m. Em cada ponto, foi feita uma fotografia hemisférica, obtida através de uma câmera fotográfica digital Nikon Coolpix 950 com uma lente 8mm (olho de peixe),que fornece a abertura do dossel em 180 o. Na mata a abertura do dossel também foi estimada com um densiômetro esférico côncavo que fornece a abertura do dossel imediatamente acima do ponto amostral. Este segundo método foi utilizado para comparar essas duas escalas, tomadas a 1,5m de altura do solo. O densiômetro é composto por um espelho quadriculado, onde apenas 13 intersecções foram consideradas em cada amostragem. Em cada ponto foram feitas quatro leituras, N, S, L, O, com o densiômetro. As análises das fotografias foram feitas utilizando-se o programa GAP LIGHT ANALYZER vs. 2.0 (1999), o qual fornece a porcentagem de cobertura/abertura de dossel (PAD), e índice de área vegetal (IAV), que pode ser definida como a relação entre a área dos elementos do dossel (folhas, troncos e ramos) e a área de solo, considerando sítios com sobreposição de elementos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores de abertura de dossel não diferiram entre as áreas, sendo que na cabruca variaram entre 6,05 e 20,34%, enquanto que na mata estes valores variaram de 8,11 e 17,24% (Figura 1). Essa variação ocorreu de forma irregular no espaço nas duas fisionomias (Figura 2). Contudo, na cabruca observou-se um maior número de parcelas com maior e menor grau de abertura de dossel (Figura 2), sugerindo um ambiente relativamente mais heterogêneo. Os valores de abertura de dossel na mata não diferiram entre as escalas amostradas, fotos hemisféricas e densiômetro (Figura 1). Da mesma forma, os Índices de Área Vegetal não diferiram entre as áreas (variando entre 1,6 a 3,54 na cabruca, e 1,77 a 2,94 na mata, ver Figura 3), e não apresentaram um padrão de variação espacial, nas duas áreas (Figura 4). A similaridade entre os resultados de PAD e IAV para a mata e a cabruca obtidos à altura de 1,5 m do solo, provavelmente é decorrente do cultivo do cacau consorciado às árvores

nativas emergentes da floresta, uma vez que esse método de plantio pode manter o grau de cobertura do dossel. Os valores do IAV obtidos na mata da Serra do Teimoso são inferiores aos verificados em outras fisionomias florestais (Trichon et al., 1998 & Wirth et al., 2001). Isto provavelmente se deve também às características da mata estudada, situada em uma área montanhosa, com solo raso e afloramentos rochosos, os quais podem reduzir a área de colonização por sementes ou impedir o crescimento das plantas. Esta similaridade no grau de abertura o dossel poderia se refletir na forma como se desenvolvem a sucessão natural da comunidade no nível mais próximo do solo, isolados os demais fatores limitantes. Wirth et al. (2001), realizando uma amostragem vertical, observou que 50% da área foliar da floresta da ilha de Barro Colorado estava concentrada nos últimos 5 metros do dossel. Portanto, para uma descrição e diferenciação mais completa da estrutura da floresta e cabruca (PAD/IAV), seria interessante a realização de amostragens a diferentes alturas. AGRADECIMENTOS Aos proprietários da Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Serra do Teimoso Henrique e Lucélia Berbert; aos financiadores Global Canopy Programme-International Canopy Network e Fundação Boticário de Proteção a Natureza; às equipes de escaladores das empresas Soluções Verticais e Jardins Suspensos - Jardinagem Vertical; ao monitor em escalada Marcial C.Jorge; e aos organizadores do curso Talita Fontoura e Flavio Santos.

30 % abertura 20 10 0 CL1 CL2 CL3 classes Figura 1 - Porcentagem de abertura de dossel nos diferentes pontos amostrais em Mata (1), em Cabruca (2) e em Mata, estimada com o densiômetro esférico (3) na RPPN da Serra do Teimoso, BA. A mediana está representada pelo traço central; os valores extremos pelas retas superiores e inferiores; os desvios dos valores entre 25 e 75% da mediana; e os out-liers estão representados por asteriscos. Figura 2 - Distribuição espacial horizontal do grau de abertura de dossel na mata e na cabruca da RPPN da Serra do Teimoso, BA.

4 Índice de área vegetal 3 2 1 CL_1 CL_2 classes Figura 3 - Índice de área vegetal (IAV) na mata (1) e na cabruca (2), da RPPN da Serra do Teimoso, BA. A mediana está representada pelo traço central; os valores extremos pelas retas superiores e inferiores; os desvios dos valores entre 25 e 75% da mediana; e os out-liers estão representados por asteriscos. Figura 4 - Distribuição espacial horizontal do Índice de Área Vegetal (IAV) na mata e na cabruca da RPPN da Serra do Teimoso, BA.

LITERATURA CITADA BIANCHINI E., PIMENTA J.A. E SANTOS F.A.M. 2001. Spatial and temporal variation in a Tropical Semi-Deciduous Forest. Brazilian Archives of Biology and Technology, 44: 269-276. Gap Light Analyzer, version 2.0. 1999. Simon Fraser University. Burnaby, British Columbia, Canada. TRICHON V., WALTER J.M.N. E LAUMONIER Y. 1998. Identifying spatial patterns in the tropical rain forest structure using hemispherical photographs. Plant Ecology, 137: 227-448. WIRTH R., WEBER B. E RYEL R.J. 2001. Spatial and temporal variability of canopy structure in a tropical moist forest. Acta Oecologica, 22: 235-244.