OPERADOR DE TELEMARKETING INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 29 DESTE TRIBUNAL REGIONAL

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Transcrição:

Acórdão 9ª Turma OPERADOR DE TELEMARKETING INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 29 DESTE TRIBUNAL REGIONAL Reconheço o pedido do autor como operador de telemarketing, afastando o argumento da CONTAX de que o autor era operador de teleatendimento II, o que na verdade é exatamente a mesma coisa. Aliás, a própria CONTAX afirma que é uma empresa de teleatendimento. Visto, relatado e discutido o presente apelo de RECURSO ORDINÁRIO, interpostos da sentença de fls. 574/585, proferida pelo MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, na pessoa do Juiz Bruno Andrade de Macêdo, em que figuram como partes: CARLOS JULIO ANDRADE DE CARVALHO, recorrente e CONTAX S.A e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, recorridas. Inconformado com a sentença que julgou procedente em parte o pedido o reclamante recorre. Sustenta em seu apelo, às fls. 587/603, que desempenhava tarefas típicas de funcionários contratados diretamente pela 2ª ré através de concurso público, ou seja, de bancário. Afirma que trabalhou na atividade fim da Caixa Econômica. Postula o provimento dos pedidos de benefícios previstos em normas coletivas dos bancários. Ampara seu pleito na Súmula 383 do TST. Sucessivamente, postula o enquadramento do autor na categoria dos financiários ou aplicação da convenção coletiva do SINTELL-RJ. Contrarrazões da CONTAX, às fls. 606/619 e da CAIXA, às fls. 618/621. Não houve remessa dos autos ao douto Ministério Público do Trabalho, por não se vislumbrar qualquer das hipóteses 20418 1

previstas no anexo ao Ofício PRT/1ª Reg. Nº 27/08-GAB, de 15.01.2008. É o relatório. CONHECIMENTO Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço o recurso. DO ENQUADRAMENTO COMO BANCÁRIO-FINANCIÁRIO OU APLICAÇÃO DAS CONVENÇÕES COLETIVAS DO SINTELL-RJ O autor postula em seu apelo a reforma da sentença, a fim de ver reconhecido seu enquadramento como bancário. Alega que desempenhava tarefas típicas de funcionários contratados diretamente pela 2ª ré através de concurso público, ou seja, de bancário. Afirma que trabalhou na atividade fim da Caixa Econômica. Postula o provimento dos pedidos de benefícios previstos em normas coletivas dos bancários. Ampara seu pleito na OJ 383 do TST. Em ordem sucessiva requer o pagamento das vantagens previstas nas normas coletivas dos financiários e, ainda, em ordem sucessiva, requer a aplicação das convenções coletivas do SINTELL-RJ. O reclamante informou na emenda à inicial, às fls. 311/327, que foi admitido pela CONTAX S.A. em 09.07.2008 e que foi dispensado por justa causa em 08.03.2012. Sustentou que trabalhava exclusivamente para a CAIXA, em sua atividade fim, requerendo benefícios concedidos aos bancários, na forma da OJ 383 do TST. A CONTAX, em sua defesa, às fls. 352/379, afirmou que é uma prestadora de serviços de teleatendimento e seus clientes possuem objeto social diverso e a contratam para uma prestação de serviço diversa do respectivo objeto social, ou seja, para que seus empreendimentos contem com um serviço de contact center para a comunicação com seus consumidores. Sustenta que é hipótese de terceirização legítima. Afirma que o autor não laborava em agência bancária, mas sim nas suas dependências, sob fiscalização de gestores da Contax. 20418 2

A CAIXA ECONÔMICA alegou na contestação, às fls. 539/555, que sendo integrante da administração pública a ocupação de empregos deve ser precedida de concurso público, revelando-se incabível a declaração de vínculo de emprego ou equiparação de qualquer trabalhador na categoria de bancário empregado da CAIXA como pretendido pelo reclamante. Assegura que os empregados da contratada desempenhavam atividades distintas daquelas realizadas pelos funcionários da CAIXA. A testemunha do autor declarou, à fl. 571, que trabalhou na equipe do reclamante por três meses; que trabalhavam como operadores de telemarketing, fazendo alterações de limites, parcelamentos de faturas, bloqueio e desbloqueio de cartões, alteração de vencimentos, exclusão de encargos; que tudo era feito pelo sistema; que era um software da própria CAIXA; que os procedimentos eram finalizados pelo próprio atendente. A testemunha da CONTAX, à fl. 571, declarou que o reclamante tinha como atribuições: atendimento no setor de retenção, cálculo de juros, parcelamento de faturas, bloqueio e desbloqueio de cartões, alteração de vencimentos; que o reclamante trabalhava exclusivamente para a CEF. A sentença julgou improcedentes os pedidos de nulidade de contrato e enquadramento do autor como bancário ou como financiário. Analisa-se. O autor reclamou em ordem sucessiva três pedidos, reconhecimento como bancário, reconhecimento como financiário e, na emenda (fls.311/327), reconhecimento como operador de telemarketing e os benefícios nas normas coletivas do SINTELL, sendo este pedido apresentado como de desvio de função. A sentença julgou improcedentes todos os pedidos, salvo o de bilhete de refeição, condenando ainda a CEF como responsável subsidiária. Reconheço o pedido do autor como operador de telemarketing, afastando o argumento da CONTAX de que o autor era operador de teleatendimento II, o que na verdade é exatamente a mesma coisa. Aliás, a própria CONTAX afirma que é uma empresa de teleatendimento. Tal tema vem sendo julgado por este Tribunal 20418 3

Regional, conforme súmula própria: SÚMULA 29 - SERVIÇO DE TELEMARKETING/TELEATENDIMENTO: ENQUADRAMENTO SINDICAL E DURAÇÃO DO TRABALHO. I - Os operadores de teleatendimento/telemarketing estão sujeitos às normas coletivas da categoria profissional dos empregados em empresas de prestação de serviços de telecomunicações, sendo inafastável, por acordo coletivo menos benéfico, a incidência das normas da convenção coletiva intersindical ou de sentença normativa; II - Na ausência de norma coletiva mais benéfica, prevalecem as disposições do Anexo II da NR-17, que estabelece a jornada de seis horas, com duas pausas remuneradas e um intervalo não remunerado de vinte minutos para descanso e alimentação e a duração semanal de trinta e seis horas de trabalho (itens 5.3, 5.3.1, 5.4.1 e 5.4.2). Tal entendimento afasta a tese do recorrente de que era bancário ou financiário, mas acolhe o último pedido na ordem sucessiva de que seja aplicada a norma coletiva do SINTELL, conforme pedido de item 8 da emenda (fl.318). Procedem, assim, os pedidos de retificação da CTPS para constar a função de operador de telemarketing, diferenças de piso salarial. Improcede o pedido de multa por descumprimento de norma coletiva, já que esta exige a intimação prévia da empresa. Dou parcial provimento ao apelo para constar a função do autor como a de operador de telemarketing, diferenças de piso salarial com base nas Convenções Coletivas do SINTELL, assim como reflexos em horas extras; férias, 13º salário e FGTS. Considerando que a parcela remuneratória é paga mensalmente, incabível o pagamento das diferenças salariais no repouso semanal remunerado. PRÊMIO PRODUTIVIDADE Embora o autor em seu apelo tenha requerido a 20418 4

reforma da sentença quanto ao tema quando abriu tópico de pedido sucessivo de aplicação das Convenções Coletivas do SINTELL, tal pleito foi formulado, em relação ao pedido feito em ordem sucessiva, de pagamento de vantagens previstas nas normas coletivas dos financiários (fl. 315). Além disso, como bem fundamentou o juízo a quo, o autor não apontou diferenças que entende serem devidas. Nego provimento. CONCLUSÃO PELO EXPOSTO, CONHEÇO o apelo e DOU-LHE PROVIMENTO PARCIAL, para constar a função do autor como a de operador de telemarketing, diferenças de piso salarial com base nas Convenções Coletivas do SINTELL, assim como reflexos em horas extras; férias, 13º salário e FGTS. Mantenho o valor da causa. ACORDAM os Desembargadores que compõem a 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, por unanimidade, nos termos da fundamentação do voto do Exmo. Sr. Relator, CONHECER do apelo e, no mérito, por maioria, DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL para constar a função do autor como a de operador de telemarketing, deferindo as diferenças de piso salarial com base nas Convenções Coletivas do SINTELL, assim como reflexos em horas extras; férias, 13º salário e FGTS. Mantido o valor da causa. Restou vencida a Presidência. Esteve presente o Dr. Mario José Bittencourt de Camargo, representante do autor, que requereu a juntada de substabelecimento, o que foi deferido. Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2013. IVAN DA COSTA ALEMÃO FERREIRA Desembargador Relator 20418 5