Aula 0: Princípios da Administração Pública

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28/05/2015 ANA CLÁUDIA CAMPOS ASSUNTOS:

Transcrição:

Aula 00 Aula 0: Princípios da Administração Pública Olá pessoal, tudo bem? Saiu o edital para a ANVISA. Este concurso promete ser um dos mais disputados deste ano e a banca que coordenará o certame é o Cetro. E é com grande satisfação que iniciamos um curso específico de Administração Pública para o cargo de Técnico da ANVISA. As provas estão marcadas para o dia 02 de junho de 2013. Normalmente, o Cetro apresenta questões de múltipla escolha, com média complexidade. Iremos trabalhar a teoria necessária para que você chegue pronto para o que der e vier no dia da prova! Além disso, estaremos não só resolvendo as questões desta banca famosa, mas dando dicas das famosas pegadinhas deles! A hora é essa! Temos tempo suficiente para que você esteja preparado para encarar esse desafio. Nossa missão é deixá-lo pronto para conquistar uma destas vagas! Antes de qualquer coisa, vou dizer um pouquinho sobre mim: sou carioca e formado em Administração pela PUC do RJ, com Pós-Graduação em Gestão Administrativa. Como vocês, já fui concurseiro e disputei diversos concursos da área de Administração, e sei como é encarar esse desafio. Atualmente, sou gestor federal no Ministério do Planejamento, tendo sido também auditor de controle interno na Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal. Sou professor de Administração Geral, Administração Pública e Gestão de Pessoas desde 2007 e já lecionei em muitos cursos preparatórios para concursos em todo o Brasil, tanto com material escrito quanto com material em vídeo. Gosto de escrever minhas aulas como se estivesse conversando com o aluno, portanto não estranhem o estilo casual, pois acredito que fica mais fácil para vocês aprenderem. Tenho certeza de que esse material fará a diferença na sua preparação. Se aparecer uma dúvida qualquer estaremos disponíveis para esclarecer você. www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 23

Aula 00 UTILIZE O FÓRUM DE DÚVIDAS! ESTAREI LÁ PARA TE AJUDAR! Para este curso, dividimos os tópicos nas aulas abaixo, que serão disponibilizadas de acordo o cronograma: Aula 0: Princípios da Administração Pública. (07/04) Aula 1: Conceitos de Estado, governo e Administração Pública. (21/04) Aula 2: Políticas Públicas. (05/05) Vamos então para o que interessa, não é mesmo? Hoje veremos o tópico: Princípios da Administração Pública. Este tema é muito cobrado nas provas. Esta aula será um pouco menos que nosso padrão, para que possam conhecer nosso trabalho. www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 23

Aula 00 Sumário Princípios da Administração Pública... 4 Princípios Básicos da Administração Pública... 4 Questões Extras... Erro! Indicador não definido. Lista de Questões Trabalhadas na Aula.... 18 Gabarito... 22 Bibliografia... 22 www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 23

Aula 00 Princípios da Administração Pública Princípios Básicos da Administração Pública Princípios são regras gerais que exprimem os valores fundamentais de um sistema. Os princípios administrativos, portanto, servem como balizador da elaboração das diversas leis administrativas pelo Legislativo e condicionam a atuação da Administração Pública 1. De acordo com Bandeira de Mello 2 : princípio é, pois, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espírito e servindo de critério para exata compreensão e inteligência delas, exatamente porque define a lógica e a racionalidade do sistema normativo, conferindo-lhes a tônica que lhe dá sentido harmônico. Conforme Bandeira de Mello, existem dois super princípios dos quais derivam todos os outros princípios do Direito Administrativo: Supremacia do interesse público relacionado com o conceito de que os interesses da coletividade são mais importantes do que os interesses privados (individuais). Desta maneira, o poder público possui diversos poderes que o indivíduo não recebe, gozando, portanto, de uma posição de superioridade em relação ao mesmo 3. Este é um princípio implícito, pois não está expresso na Constituição Federal. Indisponibilidade do interesse público os agentes públicos não podem abdicar do interesse público por eles defendido. Como o titular destes direitos é o Estado, o agente público deve apenas seguir o que a legislação permite. Desta forma, não podem renunciar ao interesse ou negociar em juízo este interesse. Entretanto, ultimamente este princípio tem sido relativizado, pois passaram a ser aceitos instrumentos como a arbitragem 1 (Barchet, 2008) 2 (Bandeira de Mello, 2009) apud (Mazza, 2011) 3 (Mazza, 2011) www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 23

Aula 00 em certos contratos de concessão e de parcerias público-privadas 4. Este é outro princípio implícito. Vamos então ver os princípios constitucionais expressos (art. 37 da FC/88) do Direito Administrativo? L I M P E Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Figura 1 - Princípios do Direito Administrativo Legalidade A administração pública só pode fazer o que está expressamente autorizado em lei. Já o administrado pode fazer tudo o que a lei não proíbe! Impessoalidade o agente público deve ser imparcial na defesa do interesse público. Não são permitidos favoritismos e benefícios espúrios no exercício de sua função; Moralidade os agentes públicos devem agir com boa-fé, de modo ético e seguindo padrões de decoro, honestidade e probidade 5. Publicidade é relacionado com o dever da administração de publicar seus atos e prover o cidadão de meios para se informar sobre seus atos. É fundamental para que haja transparência administrativa. De acordo com Barchet 6, a publicidade é condição de eficácia dos atos administrativos gerais e de efeitos externos, bem como os que onerarem o patrimônio público. Eficiência princípio trazido pela emenda constitucional n 19/98, veio consagrar em nossa constituição a obrigação da administração e dos agentes públicos de atuarem buscando o melhor custo/benefício, a economicidade, a qualidade na prestação dos serviços, a redução de desperdícios, entre outros. Além destes princípios, temos também outros princípios da Administração Pública: 4 (Mazza, 2011) 5 (Mazza, 2011) 6 (Barchet, 2008) www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 23

Aula 00 Razoabilidade direcionado aos atos discricionários (nos quais o agente tem certa liberdade de escolha do caminho a tomar) da administração pública, este princípio é implícito e derivado do princípio do devido processo legal, de acordo com o STF 7. A razoabilidade deriva de razoável. Portanto, estamos nos referindo a limites aceitáveis de conduta. Entretanto, o que é totalmente aceitável para alguns pode não ser para outros 8. Desta maneira, a razoabilidade deve ser interpretada de acordo com os valores de um homem médio. O agente público deve buscar, portanto, uma relação adequada entre os meios e os fins desejados. Assim sendo, o judiciário pode anular os atos que julgue desnecessários, inadequados ou desproporcionais. Segurança Jurídica aplicável a todo o Direito, é relacionado à garantia da estabilidade social e da previsibilidade da atuação estatal 9. Isto visa a proteger o cidadão de excessivas mudanças na relação com o poder público. Deste modo, não é normalmente aceito a aplicação retroativa Continuidade do serviço público os serviços públicos são essenciais e se destinam à coletividade. Desta forma, devem ser prestados de maneira contínua. Assim sendo, este princípio é importante nos casos de delegatários, permissionários e concessionários de serviços públicos. Em geral, a lei não permite a interrupção do serviço por falta de pagamento da Administração Pública. Vejamos abaixo um gráfico resumindo esses princípios que comentamos há pouco. Servirá para termos uma visão geral do que já foi colocado em aula. 7 (Barchet, 2008) 8 (Carvalho Filho, 2008) 9 (Mazza, 2011) www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 23

Aula 00 Princípios Implícitos na CF/88: Supremacia do Interesse Público Indisponibilidade do Interesse Público Princípios Expressos no art 37 da CF/88: Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Outros Princípios: Razoabilidade Segurança Jurídica Continuidade do Interesse Público Figura 2 - Diagrama dos princípios Vamos ver algumas questões sobre este tema? 1 - (CETRO - TJ-RJ - TITULAR 2012) Sobre os princípios de direito administrativo, analise as assertivas abaixo. I. O princípio de direito administrativo que objetiva o tratamento igualitário aos administrados por parte da administração, representando um desdobramento do princípio da isonomia, é o princípio da impessoalidade. II. O direito de petição e as certidões que registram a verdade dos fatos administrativos representam dois instrumentos básicos do princípio da publicidade. III. O princípio segundo o qual cabe à própria Administração rever os possíveis erros na prática de seus atos intitula-se princípio da autotutela. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I, II e III. e) I e III, apenas. www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 23

Aula 00 A primeira afirmativa está certa. O princípio da impessoalidade tem relação direta com o princípio da igualdade, com a necessidade de que o Estado trate de forma igualitária, ou isonômica, seus cidadãos. Da mesma forma, a segunda frase também está correta. O princípio da publicidade indica o dever do Estado de ser transparente e informar o cidadão das suas ações e políticas. Ambos os institutos citados (direito de petição e as certidões) são formas de informar os cidadãos. Finalmente, a terceira afirmativa está igualmente certa. O princípio da autotutela postula que a Administração pode rever seus próprios atos. Se estes forem ilegais, deverão ser anulados. Se isto não for o caso, podem ser revogados. O gabarito é mesmo a letra D. 2 - (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) Considere a seguinte situação hipotética. Determinado prefeito, que é filho do deputado federal em exercício, José Faber, instituiu ação político-administrativa municipal que nomeou da seguinte forma: Programa de Alimentação Escolar José Faber. Nessa situação hipotética, embora o prefeito tenha associado o nome do próprio pai ao referido programa, não houve violação do princípio da impessoalidade, pois não ocorreu promoção pessoal do chefe do Poder Executivo municipal. Essa questão trata do princípio da impessoalidade. Este princípio, como vimos, está expresso no texto constitucional. Procura-se evitar, com ele, que interesses particulares se sobreponham na Administração. Na questão, houve, sim, violação ao princípio da impessoalidade, pois, mesmo que o pai do prefeito não tenha sido beneficiado, nem que tenha havido promoção pessoal do chefe do executivo, o 1º do art. 37 da Constituição Federal, de 1988, ressalta que a publicidade terá caráter educativo, informativo ou de orientação social. Por isso, dela não se fará com que constem nomes, símbolos ou imagens para evitar, com isso, a caracterização de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Portanto, o gabarito da questão é ERRADO. 3 (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) - Área Administrativa) A nomeação, pelo presidente de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio constitucional da moralidade. www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 23

Aula 00 Em agosto de 2008, o Supremo Tribunal Federal aprovou, por unanimidade, a Súmula Vinculante n o 13. Esta Súmula veio como meio de se acabar com o nepotismo presente ainda no âmbito dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), de todos os níveis da federação (União, estados, DF e municípios) A súmula proíbe o nepotismo direto e o cruzado. O primeiro ocorre quando o agente público emprega diretamente um familiar em algum cargo de confiança, de comissão ou de função gratificada. O segundo evita que, por camaradagem, troca de favores, dois agentes públicos contratem o familiar do outro. A súmula que a questão se refere tem o seguinte enunciado: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Dessa forma, o gabarito da questão é CERTO. 4 (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) Os princípios constitucionais da administração pública se limitam à esfera do Poder Executivo, já que o Poder Judiciário e o Poder Legislativo não exercem função administrativa. O primeiro erro da questão refere-se ao alcance dos princípios constitucionais. A CF/88 impõe expressamente quem deve obedecer a esses princípios, conforme podemos observar abaixo: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O segundo erro está no final da frase quando se diz que apenas o Poder Executivo exerce a função administrativa. www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 23

Aula 00 Pessoal, isso não é tema da aula, mas para não ficar um vácuo na explicação, falarei rapidamente sobre o assunto. Todos os Poderes exercem funções típicas e atípicas. A função típica do Legislativo seria a de legislar. Mas ele também realiza funções de naturezas diversas, tanto a executiva, quanto a jurisdicional. O mesmo ocorre com o Executivo e com o Judiciário. Os dois possuem funções típicas, que são, em ordem, de natureza executiva e de natureza jurisdicional. No entanto, ambos também praticam atos de naturezas diversas. Com isso, o Executivo, também legisla e julga, assim com o Judiciário, realiza atividades administrativas e legislativas, dentro de suas competências, claro. Desse modo, o gabarito da questão é ERRADO. 5 (CESPE - PC-AL - Escrivão de Polícia 2012) Ao servidor público deve ser dada a possibilidade de decidir quanto ao que é legal ou ilegal, mas também quanto ao o que é justo ou injusto, estabelecendo uma distinção entre o honesto e o desonesto, de modo a respeitar o princípio da moralidade. Essa questão foi tirada do Anexo do Código de Ética Profissional do Servidor Público do Poder Executivo Federal. O inciso II da Seção I, do Capítulo I, dispõe o seguinte: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituição Federal. Já o artigo 116, da Lei 8.112, que rege sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, relata que é um dever do servidor público a manutenção de conduta compatível com a moralidade administrativa. Assim sendo, o gabarito da questão é CORRETO. 6 (CESPE - PC-AL - Escrivão de Polícia 2012) A legalidade do ato praticado pelo agente público pode subsistir ainda que não exista lei prévia que autorize a sua prática. www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 23

Aula 00 O princípio da legalidade está expresso na CF/88, no artigo 37. Entretanto, no inciso II, do artigo 5 o, observa-se a famosa regra de que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Assim sendo, deve-se ficar claro pra vocês que o servidor público segue o comando de fazer só aquilo que uma lei ou uma norma com força de lei, o autorize. Ocorre que, fora da Administração Pública, uma pessoa não segue esse preceito. Se não estiver escrito na Lei que é proibido algo, ela poderá fazê-lo, isto é, ele pratica qualquer coisa que não seja proibido por lei. O servidor público só faria se estivesse escrito que deveria fazer ou deixar de fazer, caso contrário, estaria produzindo atos ilegais. Portanto, o gabarito da questão é ERRADO, pois deve, sim, haver lei prévia, autorizando a prática de um ato. 7 - (CESPE - IBAMA - Técnico Administrativo 2012) De acordo com a CF, a medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem exceção ao princípio da legalidade na administração pública. Realmente, a Constituição, de 1988, permitiu algumas exceções ao Princípio da Legalidade. Vimos a importância de que se observe esse princípio durante qualquer ato na Administração. No entanto, há momentos em que se faz necessário usar outros meios de comando devido à urgência da situação. No caso das medidas provisórias, sabemos que são editadas em ocasiões de relevância e urgência (pelo menos deveriam ser), com força de lei. Já em situações como em estado de sítio ou estado de defesa, nos quais alguns dos direitos são suspensos, conforme a própria CF/88, notase a necessidade de afastamento do princípio da legalidade, autorizando o Presidente da República legislar por meio de Decretos. Desse modo, o gabarito da questão é CORRETO. 8 (CESPE - TRE-RJ - Analista Judiciário 2012) No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência. www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 23

Aula 00 A correlação entre os meios e os fins não está associada ao princípio da eficiência. Esta correlação está mais ligada ao princípio da proporcionalidade. Conforme Alexandre Mazza, na obra Manual de Direito Administrativo, o inciso VI, do parágrafo único, do artigo 2 o, da Lei no 9.784, que regula o processo administrativo, os meios e fins possuem correspondência com o princípio da proporcionalidade. O teor desse inciso da lei é o seguinte: VI- Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. Portanto, pessoal, para o autor, assim como para vários doutrinadores, a correlação entre os meios e os fins é uma expressão na qual o sentido e o alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da proporcionalidade e não ao da eficiência. O gabarito da questão é ERRADO. 9 (CESPE - ANAC - Técnico Administrativo 2012) Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade. Pessoal, esta questão é moleza, não é verdade? A banca apenas repetiu o que está disposto no artigo 37 da Constituição Federal. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Desse modo, o gabarito da questão é CORRETO. 10 (CESPE - ANAC - Analista Administrativo - 2012) O gestor público que põe o seu nome em determinado programa social viola o princípio da impessoalidade previsto na CF. www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 23

Aula 00 Já vimos em questão anterior que é vedado a publicidade sem ter um caráter educativo, informativo ou de orientação social. Por isso, se dela constar nomes, símbolos ou imagens será ilegal, o que caracterizaria promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Tudo isso visa preservar o princípio da impessoalidade, previsto no artigo 37 da CF/88. Dessa forma, o gabarito da questão é CERTO. 11 (CESPE - ANAC - Analista Administrativo 2012) De acordo com o disposto na CF, os princípios da eficiência e da moralidade não se aplicam às agências reguladoras, devido ao fato de estas serem entes independentes, dotados de regulamentação própria. Mais uma vez a banca nos remeteu ao caput do artigo 37 da CF/88, senão vejamos: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. As agências reguladoras nada mais são do que autarquias em regime especial, logo são entidades da Administração Indireta. Dessa maneira, o gabarito da questão é ERRADA, pois a Constituição é clara quando dispõe que a Administração Indireta obedecerá a todos os princípios. 12 (CESPE - TCU - Técnico de Controle Externo 2012) O princípio da proporcionalidade ou da razoabilidade é um princípio constitucional não positivado. A questão está correta, pois o que ela quer dizer, quando coloca que esse é um princípio não positivado, é que não está expresso na Constituição Federal. Isso realmente é verdade, de modo que o princípio da proporcionalidade é considerado um princípio implícito. Desse modo, o gabarito da questão é CORRETO. 13 (CESPE - ANATEL - Técnico Administrativo 2012) De acordo com dispositivo expresso da Constituição Federal, a administração pública deve agir de acordo com o princípio da proporcionalidade. www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 23

Aula 00 A banca repetiu o assunto em outra prova. Isso é praxe de bancas de concurso, pessoal. Conforme já vimos, o princípio da proporcionalidade é um princípio implícito na Constituição. É claro que a Administração Pública deve agir conforme o princípio da proporcionalidade. Isso é verdade na questão, mas a pegadinha vem um pouco antes, ao falar que é um dispositivo expresso. Desse modo, o gabarito da questão é ERRADO. 14 (CESPE - AGU - Advogado 2004) A transparência e a desburocratização são, entre outras, obrigações do Estado decorrentes do princípio da eficiência. O Princípio da eficiência tem como umas das características tentar desburocratizar o serviço público, dando maior celeridade às atividades e melhorando o desempenho do Estado. Dessa forma, ao ser mais transparente, menos burocrático, mais neutro nas ações, e buscando realizar as atividades com maior qualidade, o administrador público estará sendo mais eficiente. Assim sendo, o gabarito da questão é CORRETO. 15 (CESPE - TRE-RJ - Técnico Judiciário 2012) Alguns dos princípios que regem a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, como, por exemplo, o da legalidade e o da impessoalidade, estão expressamente previstos na CF, ao passo que outros, como o da moralidade, constituem princípios implícitos. Pessoal, os princípios expressos na Constituição Federal de 1988 são os LIMPE: www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 23

Aula 00 Legalidade Eficiência Impessoalidade Princípios Explícitos Publicidade Moralidade Figura 3 - Princípios explícitos Dessa forma, o princípio da moralidade está explícito. O gabarito da questão é ERRADO. 16 (CESPE - MPE-PI - Técnico Ministerial 2012) O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência. O parágrafo 1º do artigo 37 da CF/88, ao dispor que: A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, impõe que o administrador público deverá ser totalmente impessoal em relação à atuação administrativa. A Carta Magna quer, assim, impedir que os atos praticados sejam ligados aos interesses de alguém e não da coletividade. Desse modo, os atos administrativos devem ater-se ao comando da lei, não permitindo que não se observe o interesse público, vedando qualquer promoção pessoal de agentes ou autoridades. www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 23

Aula 00 Assim, o gabarito da questão é CORRETO. 17 (CESPE - MPE-PI - Analista Ministerial 2012) A supremacia do interesse público é o que legitima a atividade do administrador público. Assim, um ato de interesse público, mesmo que não seja condizente com a lei, pode ser considerado válido pelo princípio maior da supremacia do interesse público. O princípio da legalidade impõe que o Poder Público deve agir conforme a letra da lei. Sua atuação, portanto, deve ser restrita à lei. Caso contrário, isto é, se não observar o comando legal, o agente público estará agindo ilegalmente e todos os seus atos deverão ser anulados. Enquanto que, no direito privado, um agente pode fazer qualquer coisa que não seja proibido por lei, na esfera pública, o agente público só pode fazer o que a lei permitir, mesmo que seja com a desculpa de atender ao princípio da supremacia do interesse público. Dessa forma o princípio da supremacia do interesse público não prevalece sobre o da legalidade. O gabarito da questão é ERRADO. 18 - (FCC TRF 4 Região ANAL ADM. 2010) O princípio que norteia a gestão pública em que, qualquer atividade pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza, é o princípio da (A) impessoalidade. (B) legalidade. (C) moralidade. (D) igualdade. (E) continuidade. Questão bem tranquila! O princípio que busca evitar a discriminação e favorecimento ilegal de qualquer pessoa é o da impessoalidade. O gabarito é a letra A. 19 - (FCC METRÔ ADMINISTRAÇÃO 2008) Os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência estão previstos (A) no regimento interno de cada Partido. (B) na Lei Orgânica dos Partidos. (C) na Constituição Federal. www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 23

Aula 00 (D) no Código Penal. (E) no regimento interno da Câmara dos Deputados. Lembrem-se sempre do LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). Estes são princípios expressos na Constituição Federal de 1988. Desta maneira, nosso gabarito é a letra C. 20 - (FCC TRE-AM ANAL ADM 2009) A respeito dos princípios básicos da Administração, é correto afirmar: (A) Em razão do princípio da moralidade o administrador público deve exercer as suas atividades administrativas com presteza, perfeição e rendimento funcional. (B) Os princípios da segurança jurídica e da supremacia do interesse público não estão expressamente previstos na Constituição Federal. (C) A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar ato praticado com irregularidade quanto à origem. (D) Por força do princípio da publicidade todo e qualquer ato administrativo, sem exceção, deve ser publicado em jornal oficial. (E) O princípio da segurança jurídica permite a aplicação retroativa de nova interpretação de norma administrativa. A primeira opção está incorreta, pois o conceito descrito se relaciona ao princípio da eficiência, e não da moralidade. A letra B está perfeita e é nosso gabarito. A letra C está errada, pois a publicidade não serve para convalidar ato irregular em sua origem. Não é todo ato administrativo que deve ser publicado em jornal oficial (exemplo: segredo de justiça). Desta maneira, a opção D está incorreta. Já a letra E está equivocada, pois somente se aplica a retroatividade de nova interpretação para beneficiar o administrado. O nosso gabarito é mesmo a letra B. www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 23

Lista de Questões Trabalhadas na Aula. Administração Pública p/ Técnico da ANVISA Aula 00 1 - (CETRO - TJ-RJ - TITULAR 2012) Sobre os princípios de direito administrativo, analise as assertivas abaixo. I. O princípio de direito administrativo que objetiva o tratamento igualitário aos administrados por parte da administração, representando um desdobramento do princípio da isonomia, é o princípio da impessoalidade. II. O direito de petição e as certidões que registram a verdade dos fatos administrativos representam dois instrumentos básicos do princípio da publicidade. III. O princípio segundo o qual cabe à própria Administração rever os possíveis erros na prática de seus atos intitula-se princípio da autotutela. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I, II e III. e) I e III, apenas. 2 - (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) Considere a seguinte situação hipotética. Determinado prefeito, que é filho do deputado federal em exercício, José Faber, instituiu ação político-administrativa municipal que nomeou da seguinte forma: Programa de Alimentação Escolar José Faber. Nessa situação hipotética, embora o prefeito tenha associado o nome do próprio pai ao referido programa, não houve violação do princípio da impessoalidade, pois não ocorreu promoção pessoal do chefe do Poder Executivo municipal. 3 (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) - Área Administrativa) A nomeação, pelo presidente de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio constitucional da moralidade. 4 (CESPE - TRT - 10ª REGIÃO - Analista Judiciário 2013) Os princípios constitucionais da administração pública se limitam à esfera do Poder Executivo, já que o Poder Judiciário e o Poder Legislativo não exercem função administrativa. www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 23

Aula 00 5 (CESPE - PC-AL - Escrivão de Polícia 2012) Ao servidor público deve ser dada a possibilidade de decidir quanto ao que é legal ou ilegal, mas também quanto ao o que é justo ou injusto, estabelecendo uma distinção entre o honesto e o desonesto, de modo a respeitar o princípio da moralidade. 6 (CESPE - PC-AL - Escrivão de Polícia 2012) A legalidade do ato praticado pelo agente público pode subsistir ainda que não exista lei prévia que autorize a sua prática. 7 - (CESPE - IBAMA - Técnico Administrativo 2012) De acordo com a CF, a medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem exceção ao princípio da legalidade na administração pública. 8 (CESPE - TRE-RJ - Analista Judiciário 2012) No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência. 9 (CESPE - ANAC - Técnico Administrativo 2012) Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade. 10 (CESPE - ANAC - Analista Administrativo - 2012) O gestor público que põe o seu nome em determinado programa social viola o princípio da impessoalidade previsto na CF. 11 (CESPE - ANAC - Analista Administrativo 2012) De acordo com o disposto na CF, os princípios da eficiência e da moralidade não se aplicam às agências reguladoras, devido ao fato de estas serem entes independentes, dotados de regulamentação própria. 12 (CESPE - TCU - Técnico de Controle Externo 2012) O princípio da proporcionalidade ou da razoabilidade é um princípio constitucional não positivado. www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 23

Aula 00 13 (CESPE - ANATEL - Técnico Administrativo 2012) De acordo com dispositivo expresso da Constituição Federal, a administração pública deve agir de acordo com o princípio da proporcionalidade. 14 (CESPE - AGU - Advogado 2004) A transparência e a desburocratização são, entre outras, obrigações do Estado decorrentes do princípio da eficiência. 15 (CESPE - TRE-RJ - Técnico Judiciário 2012) Alguns dos princípios que regem a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, como, por exemplo, o da legalidade e o da impessoalidade, estão expressamente previstos na CF, ao passo que outros, como o da moralidade, constituem princípios implícitos. 16 (CESPE - MPE-PI - Técnico Ministerial 2012) O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência. 17 (CESPE - MPE-PI - Analista Ministerial 2012) A supremacia do interesse público é o que legitima a atividade do administrador público. Assim, um ato de interesse público, mesmo que não seja condizente com a lei, pode ser considerado válido pelo princípio maior da supremacia do interesse público. 18 - (FCC TRF 4 Região ANAL ADM. 2010) O princípio que norteia a gestão pública em que, qualquer atividade pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza, é o princípio da (A) impessoalidade. (B) legalidade. (C) moralidade. (D) igualdade. (E) continuidade. 19 - (FCC METRÔ ADMINISTRAÇÃO 2008) Os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência estão previstos www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 23

Aula 00 (A) no regimento interno de cada Partido. (B) na Lei Orgânica dos Partidos. (C) na Constituição Federal. (D) no Código Penal. (E) no regimento interno da Câmara dos Deputados. 20 - (FCC TRE-AM ANAL ADM 2009) A respeito dos princípios básicos da Administração, é correto afirmar: (A) Em razão do princípio da moralidade o administrador público deve exercer as suas atividades administrativas com presteza, perfeição e rendimento funcional. (B) Os princípios da segurança jurídica e da supremacia do interesse público não estão expressamente previstos na Constituição Federal. (C) A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar ato praticado com irregularidade quanto à origem. (D) Por força do princípio da publicidade todo e qualquer ato administrativo, sem exceção, deve ser publicado em jornal oficial. (E) O princípio da segurança jurídica permite a aplicação retroativa de nova interpretação de norma administrativa. www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 23

Aula 00 Gabarito 1. D 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. C 8. E 9. C 10. C 11. E 12. C 13. E 14. C 15. E 16. C 17. E 18. A 19. C 20. B Bibliografia Barchet, G. (2008). Direito administrativo: teoria e questões (1 Ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. Carvalho Filho, J. d. (2008). Manual de Direito Administrativo (20 Ed. ed.). Rio de Janeiro: Lumen Juris. Mazza, A. (2011). Manual de direito administrativo (1 Ed. ed.). São Paulo: Saraiva. www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 23

Aula 00 Por hoje é só pessoal! Estarei disponível no e-mail abaixo para qualquer dúvida. Bons estudos e sucesso! Rodrigo Rennó rodrigorenno@estrategiaconcursos.com.br http://www.facebook.com/rodrigorenno99 http://twitter.com/rrenno99 Conheça meus outros cursos atualmente no site! Acesse http://estrategiaconcursos.com.br/cursos-professor/2800/rodrigo-renno www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 23