Seleção de Híbridos de Milho em Ambientes Contrastantes Quanto ao Nível de Tecnologia

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Transcrição:

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas e Linóia - 6 a 30 e Agosto e 01 Seleção e Híbrios e Milho em Ambientes Contrastantes Quanto ao Nível e Tecnologia Cleso Antônio Patto Pacheco 1, Hélio Wilson Lemos e Carvalho, Álvaro Vilela Resene 3 Siney Netto Parentoni 4, Paulo Evaristo e Oliveira Guimarães 5, Lauro José Moreira Guimarães 6 e Milton José Caroso 7. 1 Embrapa Milho e Sorgo, Aracaju, SE, cleso.pacheco@embrapa.br, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE, helio.carvalho@embrapa.br 3 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, alvaro@cnpms.embrapa.br 4 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, siney@cnpms.embrapa.br 5 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, evaristo@cnpms.embrapa.br 6 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, lauro@cnpms.embrapa.br 7 Embrapa Meio Norte, Teresina, PI, miltoncaroso@cpamn.embrapa.br RESUMO: Com o objetivo e ientificar genótipos eficientes em baixo nível e tecnologia e responsivos em alto nível e tecnologia, foram criaos ois ambientes contrastantes na Estação Experimental Jorge Sobral, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Nossa Senhora as Dores SE, por meio a utilização e ois níveis e aubação e base e em cobertura, e moo que as iferenças nos níveis e N, P e K aplicaos sejam quatro vezes maiores e uma área para a outra. Nesse trabalho serão apresentaos os resultaos preliminares a eficiência econômica e trinta e uma cultivares comerciais e milho avaliaas nessas uas conições ambientais, na safra 011. A eficiência e proução foi calculaa com base no lucro econômico, estimao pela iferença entre a proução total e o custo com as aubações e base e nitrogenaa em cobertura, em sacos e 60 kg e espigas por hectare, consierano os preços a tonelaa e Uréia e e 8-8-16+Zn, valeno R$ 1.500,00 e e R$ 7,00 para a saca e milho. Os resultaos preliminares apresentaos aqui, comprovam a utiliae essa metoologia na ientificação e genótipos portaores e genes responsáveis pela eficiência e absorção, transporte e utilização e nutrientes em ambientes e baixa oferta e nutrientes e e genes responsáveis pela capaciae e resposta em ambiente e alta oferta e nutrientes. Palavras chave: eficiência e utilização, responsiviae, híbrios, estabiliae e proução Introução A inclusão e toa circunstância não genética sob o termo ambiente, quer izer que o genótipo e o ambiente evem ser, por efinição, os únicos eterminantes o valor fenotípico. Nesse sentio, poe-se imaginar o genótipo, conferino certo valor ao inivíuo e o ambiente, causano um esvio sobre este valor, em uma ou outra ireção, ou, simbolicamente, pela expressão: P=G+E, one P é o valor fenotípico; G, o valor genotípico e E, o esvio atribuío ao ambiente (Falconer, 1987). Quano se avalia mais e um genótipo em mais e ambiente, que é a conição o melhoramento e plantas, aparece um outro componente como resultante a interação os genótipos com os ambientes. Um os primeiros geneticistas a estuar e a classificar a interação os genótipos com os ambientes foi Halane que, em 1946, ientificou quatro tipos básicos e interação genótipos x ambientes. 3148

A iscussão sobre a herança a aaptabiliae e a estabiliae e proução, levou VENCOVSKY e BARRIGA(199) à investigarem a natureza intrínseca o componente e variância a interação genótipos x ambientes ( σ GA ), a partir e um moelo simples e um gene com ois alelos (BB, Bb e bb), semelhante ao apresentao por FALCONER (1987), mas consierano vários ambientes que variam e 1 até e, resultano em muanças nos efeitos genotípicos u, a e. Poe-se izer, com isso, que esses efeitos variam e um ambiente para outro, poeno ser colocaos em uma tabela e upla entraa (genótipos x ambientes), a qual euziram que: e σ = (1/ ) GA V + (1/ 4) a V em que 1 ( ) V = a a i a e 1 i = 1 e e 1 ( ) = e 1 Poe-se perceber pelas equações acima, a espeito a simpliciae o moelo, a natureza realmente genética o componente GA V σ, ou seja, que σ GA i = 1 i é ecorrente a instabiliae as manifestações genotípicas entre ambientes, expressas como iferenças nos valores e a e e um ambiente para o outro. VENCOVSKY e BARRIGA (199) chamam a atenção para o fato e que, ao contrário as variâncias traicionais, efinias entre genótipos entro e ambientes, σga é efinio entre ambientes entro e genótipos, seno aina uma variação genética entre ambientes, porém intragenotípica. Isso emonstra que o esvio atribuío ao ambiente (E) e a interação GxE, poem ser tão importantes para o sucesso com a seleção quanto os valores genotípicos. Mais o que controlar esses esvios para aumentar a herabiliae, expressa pela relação G+E/P, ambientes contrastantes poem ser criaos e utilizaos em conições controlaas sob mesmo regime hírico para ientificar os genótipos com melhor esempenho em ambas às conições, como portaores e genes responsáveis pela máxima eficiência e absorção, transporte e utilização e nutrientes no ambiente e baixa oferta e nutrientes e e genes responsáveis pela máxima capaciae e resposta no ambiente e alta oferta e nutrientes. Com o objetivo e selecionar genótipos eficientes em baixo nível e tecnologia e responsivos em alto nível e tecnologia, foram criaos ois ambientes contrastantes na Estação Experimental Jorge Sobral, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Nossa Senhora as Dores SE. Nesse trabalho serão apresentaos os resultaos preliminares a eficiência econômica e trinta e uma cultivares comerciais e milho avaliaas nessas uas conições ambientais, na safra 011. 3149

Materiais e Métoos A área experimental escolhia e representativa o bioma Tabuleiros Costeiros, é plana, e georeferenciaa pelas coorenaas UTM: 697.454 m N e 8.84.614 m E (4L), com 09 m e altitue. O solo foi classificao pelo pesquisaor João Bosco Vaconcellos Gomes como um Latossolo Amarelo Distrocoeso típico, horizonte A moerao, textura méia/argilosa, relevo plano, epieutrófico, bem a moeramente renao, sem peregosiae. Pela análise física o solo recebeu a classificação textural franco-argiloarenosa. A méia anual e precipitação nos últimos 10 anos foi e 1.163 mm. A área foi iviia ao meio no sentio longituinal, para a criação os ois ambientes contrastantes. Com base nos resultaos a análise química (Tabela 1), a partir e amostras constituías por subamostra retiraas nos quatro quarantes a área total, foi escolhio o lao ireito para ser a faixa e alta tecnologia que recebeu a correção com 800 kg/ha e calcário olomítico, no ano e 010. O lao esquero, que não recebeu calcário, foi enominao e faixa e baixa tecnologia. Na safra 011, caa faixa foi subiviia ao meio, no sentio longituinal. No lao ireito e caa faixa foram implantaos os ensaios e melhoramento e milho e no lao esquero, semeaa a varieae e soja, BRS 78 RR, com 00 kg/ha e 8-8-16+Zn. Os ensaios a faixa e alta tecnologia, receberam 180,00 kg/ha e N, 149,80 kg/ha e PO5 e 85,60 kg/ha e KO e os ensaios a faixa e baixa tecnologia receberam 45,00 kg/ha e N, 37,8 kg/ha e PO5 e 1,60 kg/ha e KO, na forma e 535 e 135 kg/ha e 8-8-16+Zn na semeaura, e o restante o nitrogênio em cobertura, na forma e uréia, 1 ias após a emergência, respectivamente. Os emais tratos culturais, como controle e ervas aninhas e e pragas, foram iênticos para as uas conições ambientais. Em caa subfaixa foram avaliaos ensaios e melhoramento e milho, compostos por ensaios e primeiro, e seguno e e terceiro ano, além e ensaios as rees nacional e regional e avaliação e cultivares. Para a reação esse trabalho, foram consieraos, preliminarmente, os ensaios a ree e avaliação e cultivares a região Noreste 1, com 31 híbrios, ispostos em blocos ao acaso, com uas repetições e uas fileiras e 6,0 m e comprimento, espaçaas e 0,50 m, com estane ieal e 1 plantas, equivalentes à ensiae e 70.000 plantas/ha. O plantio foi realizao por meio e uma semeaora e parcelas aaptaa pela SB Máquinas, sobre a plataforma e uma Semeato SPE 06. Na colheita, manual, foram tomaos os pesos e espigas por parcelas. A eficiência e proução foi calculaa com base no lucro econômico, 3150

Tabela 1 Análise e solo a área experimental. Determinação Profuniae Uniae 0-0 cm 0-40 cm PH em água (RBLE) 5,046 5,48 - Matéria orgânica 15,580 13,588 g/m3 Cálcio + Magnésio (RBLE) 3,568 3,0 cmolc/m3 Cálcio (RBLE),580,00 cmolc/m3 Magnésio 0,988 1,00 cmolc/m3 Alumínio (RBLE) 0,156 0,19 cmolc/m3 Sóio 0,045 0,041 cmolc/m3 Potássio 0,146 0,118 cmolc/m3 Hirogênio + Alumínio,746,364 cmolc/m3 Sóio (RBLE) 10,360 9,500 mg/m3 Potássio (RBLE) 56,760 45,980 mg/m3 Fósforo (RBLE) 7,740 7,0 mg/m3 PH em SMP 6,60 6,440 - SB - Soma e Bases Trocáveis 3,760 3,378 cmolc/m3 CTC 6,506 5,74 cmolc/m3 PST 0,690 0,698 % V - Inice e Saturação e Bases 57,900 56,600 % estimao pela iferença entre a proução total e o custo com as aubações e base e nitrogenaa em cobertura, em sacos e 60 kg e espigas por hectare, consierano os preços a tonelaa e Uréia e e 8-8-16+Zn, valeno R$ 1.500,00 e e R$ 7,00 para a saca e milho. Consierano aina, que os outros itens o sistema e proução foram os mesmos para os ois ambientes e não foram computaos, os custos e proução foram e 46,66 e 11,73 sacos por hectare, em alta e baixa tecnologia, respectivamente. Resultaos e Discussão As análises estatísticas (aos não apresentaos) para as características proução e lucro, em sacos por hectare, usano o proceimento fatorial o Programa Genes, mostraram que os híbrios iferiram entre si, tanto na proução quanto no lucro, nas uas conições ambientais e na méia os ambientes, enquanto que as uas conições ambientais só iferiram entre si na característica proução, ou seja, o incremento méio nas proutiviaes os híbrios, conferio pela aubação quatro vezes maior, não foi suficiente para cobrir as espesas méias com a aubação, e moo que o lucro méio não iferiu entre os ois ambientes. Interessante mencionar que, pelo fato e a característica lucro ter sio estimaa pela subtração e uma constante os aos e proução, equivalente ao custo a proução, os resultaos as análises e variância para essas uas característica foram iênticos. 3151

As iferenças e comportamento proutivo os híbrios nos ois ambientes, visualizaas por meio a classificação ecrescente em caa um os ambientes, ientificaas pelas cores vere, branca, amarela e vermelha, e acoro com o posicionamento o híbrio no primeiro, seguno, terceiro ou quarto quartil, respectivamente, não foram e magnitue suficiente para que o teste F a interação genótipos x ambientes, fosse significativo à pelo menos 5% e probabiliae, para as uas características. Aina assim, as iferenças e eficiência econômica entre os híbrios, nos limites superior e inferior, variaram e um lucro e 53,96 sacos por hectare até um prejuízo e 39,10 sacos por hectare, para o material que apresentou a menor proutiviae no ambiente one foi usaa a aubação mais pesaa (Tabela ). A classificação os 31 híbrios em orem ecrescente, em função as iferenças entre as eficiências econômicas obtias nos ambientes e alta e baixa aubação, na última coluna a Tabela, mostra que foram encontraas granes iferenças entre e entro e toos os quartis e classificação e híbrios, contuo, o híbrio ieal, capaz e reunir as características e alta eficiência em baixa aubação e alta resposta a alta aubação, eve ser procurao no primeiro quartil, ientificao pela cor vere. Observa-se que, apesar o alto custo e proução a alta aubação foi nessa conição que quatro híbrios apresentaram os maiores lucros esse estuo, inicano a grane variabiliae genética entre as capaciaes e repostas os híbrios aos níveis e utilização e insumos, os híbrios P 386 Hx, P 485 Hx, AG 8060Yg e B688Hx. Logo em seguia vieram o P 3646 Hx, o 30A95Hx e o AG 8060 Yg, também com lucros elevaos, só que no nível mais baixo e aubação. Um os questionamentos que se poeria fazer com base na não significância a interação genótipos x ambientes, nesse trabalho, seria sobre a viabiliae a metoologia aotaa, em virtue o comportamento semelhante os genótipos nos ois ambientes. No entanto, analisano-se o comportamento os híbrios que obtiveram os lucros mais elevaos, verifica-se que apenas o P 386 Hx conseguiu ficar no primeiro quartil em três situações iferentes: na alta aubação, na baixa aubação e na iferença entre esses ois ambientes. Embora o AG 8060 Yg tenha sio o único híbrio a alcançar os maiores lucros nas uas conições ambientais ao mesmo tempo, não foi o que ateneu melhor as exigências para ser o híbrio ieal, uma vez que o comportamento nos ois ambientes foi muito parecio. Os híbrios B688 Hx e P 485 Hx apresentaram granes iferenças e comportamento nos ois ambientes mas, para serem caniatos a híbrio ieal, precisariam ter apresentao uma maior proução em baixa aubação one everiam ter sio classificaos no primeiro quartil. Situação contrária apresentaram os híbrios P 3646 Hx e 30A95 Hx, que 315

foram muito eficientes na baixa aubação mas não responeram como esperao à melhoria a conição ambiental. Essas iferenças e comportamento, apesar e não terem sio suficientes para proporcionar uma significância vália para a interação GxA, não teriam sio observaas se os híbrios tivessem sio avaliaos em apenas um os ambientes, e o híbrio mais próximo e ser consierao como caniato a híbrio ieal, só teria sio selecionao se o ensaio tivesse sio conuzio com o nível mais alto e aubação. Os resultaos as rees Nacional e a APPS e avaliação e cultivares e milho a safra 011, one o P 386 Hx ficou em º e em 1º lugar geral, respectivamente, corroboram os resultaos apresentaos aqui, e comprovam a utiliae essa metoologia na ientificação e genótipos portaores e genes responsáveis pela eficiência e absorção, transporte e utilização e nutrientes, em ambientes e baixa oferta e nutrientes e e genes responsáveis pela capaciae e resposta, em ambiente e alta oferta e nutrientes. Conclusões Os resultaos preliminares apresentaos aqui, e comprovam a utiliae essa metoologia na ientificação e genótipos portaores e genes responsáveis pela eficiência e absorção, transporte e utilização e nutrientes em ambientes e baixa oferta e nutrientes e e genes responsáveis pela capaciae e resposta em ambiente e alta oferta e nutrientes. Agraecimentos Ao CNPq pela concessão e uma Bolsa e Proutiviae em Pequisa e à FAPEMIG - Funação e Apoio à Pesquisa e MG, pelo suporte financeiro. Literatura Citaa FALCONER, D.S. Introução à genética quantitativa. Viçosa, MG: UFV, 1987. 79 p. HALDANE, J.B.S. The interaction of nature an nurture.annals of Human geneticsvolume 13, Issue 1, Article first publishe online: 13 APR 011 http://onlinelibrary.wiley.com/oi/10.1111/j.1469-1809.1946.tb0358.x/pf VENCOVSKY, R., BARRIGA, P. Genética biométrica no fitomelhoramento. Ribeirão Preto: s.n., 199. 496 p. 3153

Tabela Características agronômicas, proução e espigas em kg/ha (PESP) e eficiência econômica e 31 híbrios e milho avaliaos em alta e baixa aubação, em Nossa Senhora as Dores, SE, na safra 011. Alta Aubação Baixa Aubação Diferença Lucro (sc/ha) Cultivar AP AE %ac+qu %ED PESP Kg/ha AP AE %ac+qu %ED PESP Kg/ha AP AE %ac+qu %ED PESP Kg/ha Alta Baixa Diferença 30 b688hx 38 108 3.75 1.5 1550 15 100.50 5.71 9917 3 8 1.5-4.46 5333 07.51 153.55 53.96 19 p386h 70 130 8.51 0.00 16800 15 100.38 0.00 11533 55 30 6.13 0.00 567 33.34 180.49 5.85 16 p485h 43 113 0.00 1.5 15833 18 115 0.00 0.00 1167 5-3 0.00 1.5 4567 17.3 176.05 41.18 18 p30f80y 33 115 18.30 0.00 10017 0 110 0.00 0.00 6567 13 5 18.30 0.00 3450 10.9 97.7.57 4 nbx180 40 130 10.67.67 1133 15 13 1.67 1.67 8783 5 8 9.00 1.00 3350 155.57 134.66 0.91 5 pl1335 55 15 1.35 0.00 11683 00 95 1.43 0.00 8500 55 30-0.08 0.00 3183 148.06 19.94 18.1 10 brs1035 40 15 15.96 0.00 10650 05 103.70 4.55 7750 35 3 13.6-4.55 900 130.84 117.44 13.40 11 30a91hx 48 110 0.00 0.00 13033 00 95 1.8 0.00 1044 48 15-1.8 0.00 59 170.56 16.30 8.6 8 ag8060yg 48 10.68 5.59 1583 15 98 4.76 1.19 1767 33 3 17.9 4.40 517 08.06 01.05 7.01 0 b710hx 35 113 6.45 0.00 11950 00 90 0.00.63 9467 35 3 6.45 -.63 483 15.51 146.05 6.46 7 pentatl 38 115.57 0.00 11500 0 110 5.7.50 9583 18 5 -.70 -.50 1917 145.01 147.99 -.98 31 ag5055 53 180 3.9.44 13117 5 15 8.9 1.39 11300 8 55-5.00 1.05 1817 171.95 176.61-4.66 14 b587hx 8 110 8.71 0.00 13900 195 95.60 0.00 1400 33 15 6.11 0.00 1500 185.01 194.94-9.94 9 formutl 30 103.44 1.3 9450 08 90 13.06 0.00 7967 3 13-10.61 1.3 1483 110.84 11.05-10.1 6 sommatl 03 98 3.75 0.00 1817 195 105 0.00 0.00 11400 8-8 3.75 0.00 1417 166.95 178.7-11.3 9 nbx970 30 113 6.6 1.35 10117 00 103 5.95 11.3 8783 30 10 0.67-9.88 1333 11.96 134.66-1.71 shs7770 05 113 77.07 0.00 7333 188 93 0.53 1.35 6050 18 0 56.55-1.35 183 75.57 89.10-13.54 1 brs3040 3 100 18.30 0.00 10667 15 98 5.87 1.5 9483 8 3 1.4-1.5 1183 131.1 146.33-15.1 3 bras3010 30 105 18.60.56 8783 00 100.44 1.3 7650 30 5 16.16 1.5 1133 99.73 115.77-16.04 8 shs5560 15 93 0.88 1.5 9517 05 108 4.71 4.8 8483 10-15 16.17-3.57 1033 111.95 19.66-17.71 3 ag5030yg 45 108 10.53 0.00 11683 0 110 0.00 3.95 10683 5-3 10.53-3.95 1000 148.06 166.33-18.7 6 impactl 30 115 57.5 0.00 11167 15 118 3.63 0.00 1017 15-3 4.63 0.00 950 139.46 158.55-19.10 syn7g17 48 18 1. 1.5 11150 0 13 0.00 1. 10383 8 5 1. 0.03 767 139.18 161.33 -.15 7 garratl 0 110 1.19 1.14 1067 05 10 6.07 3.49 11333 15-10 -4.88 -.36 733 154.45 177.16 -.71 1 maxitltg 3 113 6.31 0.00 10733 00 95 3.75 3.89 10000 3 18.56-3.89 733 13.3 154.94 -.7 13 kb390pr 45 10 1.19.38 1333 188 100.56 1.14 1550 58 0-1.37 1.4 683 173.90 197.44-3.55 4 orion 33 113 14.77.63 8583 195 95.44 0.00 7933 38 18 1.3.63 650 96.40 10.49-4.10 1 30a95hx 43 113 8.14 0.00 13550 195 90 6.36 0.00 1917 48 3 1.78 0.00 633 179.17 03.55-4.38 15 p3646h 33 108.63 3.44 13617 195 95 0.00 0.00 13067 38 13.63 3.44 550 180.9 06.05-5.77 17 bmx944 40 13 7.94 0.00 9500 13 103 1.35.90 9500 8 0 6.59 -.90 0 111.67 146.61-34.94 5 brs1030 5 110 4.74 0.00 9050 198 108 34.08 0.00 9300 8 3 8.66 0.00-50 104.18 143.7-39.10 Méia 35 115 13.05 0.98 11747 06 103 5.66 1.81 9935 9 1 7.39-0.83 1813 149.13 153.85-4.7 AP= altura a planta; AE= altura a espiga; %ac+qu= % e plantas acamaas + quebraas; % E = % e espigas oentes; 3154