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Transcrição:

INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA Por ocasião da Comemoração do Dia do Comando Operacional dos Açores (26 de fevereiro de 2016) Senhor Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Excelência; A presença de Vossa Excelência, nesta simples mas significativa cerimónia, deixa-nos profundamente reconhecidos e traduz o testemunho da sua importância, gesto que entendemos de inequívoco apoio institucional às Forças Armadas Portuguesas e, em particular, aos militares portugueses que prestam serviço na Região Autónoma dos Açores. Senhor Secretário Regional da Saúde, em representação de S. Exa. o Presidente do Governo Regional; Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada; Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Ponta Delgada; Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São José; Senhor Magnífico Reitor da Universidade dos Açores; Senhor Presidente da Comissão Coordenadora das Evocações da I Guerra Mundial; 1/6

Delgada; Senhor Comandante Operacional dos Açores; Senhora Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Senhor Vigário Cónego Hélder Mendes, em representação de S. Excelência Reverendíssima o Bispo da Diocese de Angra; Senhores Oficiais Generais Diretor da Direção de História e Cultura Militar, Comandante da Zona Militar dos Açores, Comandante Operacional da Madeira, Comandante da Zona Aérea dos Açores e Senhor Capitão-de-Mar-Guerra Comandante da Zona Marítima dos Açores, em exercício de funções. Ilustres Entidades civis e militares; Militares das Forças Armadas; Permitam-me que comece por agradecer a presença de Vossas Excelências nesta cerimónia militar, que associo à forte ligação entre a instituição militar e as autoridades civis e população do Arquipélago que representam, a qual reflete o salutar reconhecimento do papel estruturante das Forças Armadas na Sociedade Portuguesa e, consequentemente, da importância da sua missão na Região Autónoma dos Açores. Embora seja secular a representatividade militar no Arquipélago do Açores, só em 26 de Fevereiro de 1993, por decreto-lei, referente à Lei Orgânica do Estado-Maior-General das Forças Armadas, foi criado o atual Comando Operacional dos Açores, órgão de natureza conjunta e de nível operacional, o qual, para além de dar resposta à necessária prossecução das competências do CEMGFA a nível regional, reflete a determinante e continuada importância geoestratégica dos Açores. 2/6

Não obstante a permanente transformação do ordenamento geopolítico internacional, e este, ao nível estratégico-militar, seja caracterizado, cada vez mais, por um elevado grau de incerteza e de imprevisibilidade, os Açores, no quadro da segurança internacional, continuam a constituir-se como plataforma fulcral para apoio ao movimento de forças e meios de projeção, proporcionando a Portugal a possibilidade de contribuir qualitativamente para a resolução de crises ou outros acontecimentos de maior ou menor gravidade e afirmação no seio da comunidade internacional. Perante ameaças como o terrorismo internacional, a proliferação de armamentos, o crime organizado ou as agressões ambientais, claramente orientadas para atingir as pessoas e bens, importa, tendo em consideração a descontinuidade territorial do Arquipélago, implementar um sistema de forças regional que garanta flexibilidade operacional, contribuindo, com as suas capacidades e prontidão dos meios, para uma efetiva prevenção e dissuasão, no apoio à segurança, bem-estar e desenvolvimento da população em Território Nacional. Assim, ao Comando Operacional dos Açores, pilar militar de cooperação institucional na Região Autónoma, compete efetuar o planeamento, o treino conjunto e o emprego das forças e meios das Forças Armadas do dispositivo operacional do Arquipélago, atribuições que, só por si, justificam a presença, ao nível regional, de um oficial general hierarquicamente dependente do CEMGFA, principal responsável pelo planeamento e implementação da estratégia militar operacional nacional. Neste âmbito, seja no que concerne à defesa militar do arquipélago dos Açores, seja quanto à responsabilidade de coordenar a participação das Forças Armadas em ações de proteção civil e de apoio à proteção e salvaguarda de pessoas e bens, em missões de soberania e de interesse público, considero de 3/6

especial relevância e essencial a preparação e o treino conduzido pelas forças da Marinha, do Exército e da Força Aérea, normalmente integrado, validado e certificado em diversos exercícios de caráter conjunto, com especial relevância para os da série AÇOR. Neste contexto, alternadamente têm sido conduzidos exercícios no âmbito das missões de apoio ao bem-estar e desenvolvimento das populações, respeitantes ao apoio ao Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e à interação com todos os agentes de proteção civil e respeitantes à garantia da defesa militar da Região, garante da soberania nacional. Procuramos, assim, que seja assegurada a prontidão de resposta e a coordenação adequada dos meios militares no apoio às populações em situações de emergência. Não menos importantes são as operações de busca e salvamento, conduzidas no quadro das missões atribuídas às Forças Armadas, recorrentemente efetuadas em toda a região, salvando vidas humanas, com o reconhecido contributo dos meios dos três Ramos das Formas Armadas aqui sedeados, reforçados quando necessário, a fim de garantir a satisfação das necessidades nacionais e dos compromissos assumidos no seio do País. Procuramos assim implementar, aos níveis nacional e regional, um sistema de forças mais flexível e estruturado que garanta uma capacidade de dissuasão convencional, defensiva e credível, em conformidade com a defesa dos interesses nacionais e, no âmbito do interesse público, para melhoria da qualidade de vida das populações. É-me ainda muito grato destacar o relevante contributo que os militares que integram as Forças Armadas neste Arquipélago têm dado no quadro das Forças Nacionais Destacadas, constituindo-se como parte legítima do 4/6

extraordinário caso de sucesso que tem sido o desempenho dos contingentes militares que Portugal tem projetado para as mais diversas regiões do mundo e que tem, objetivamente, contribuído para a Paz, segurança e maior desenvolvimento. Podemos orgulhar-nos deste esforço e deste empenhamento responsável e solidário. Militares do Comando Operacional dos Açores; Portugal tem-se deparado com uma conjuntura socio-económica difícil que afeta todos os portugueses. Os militares e os civis, que prestam serviço no Comando Operacional dos Açores, naturalmente, não estão imunes a esta situação. Mas é importante realçar que têm sabido fazer jus aos princípios que nos regem, mantendo a coesão, a disciplina, o espírito de missão e de sacrifício que caracteriza o perfil militar. Devemos acreditar num futuro revitalizado e, por isso, exorto-vos a continuarem com a atitude que vos tem caracterizado e que, estou convicto, merece ser apontada como referência. Neste singular contexto, é gratificante para o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas constatar a perfeita ligação entre as Forças Armadas, as autoridades regionais e a população dos Açores. Simbiose que é muito motivante para todos os militares que servem nos Açores e se caracteriza como um importante fator de unidade e coesão nacional. Cumprimento por isso o Senhor Representante da República e as autoridades regionais pelo apoio e excelente relacionamento que têm mantido com a Instituição Militar nos Açores. Saúdo os militares dos três Ramos que servem no Arquipélago e apelo a que continuem a corresponder com prontidão, profissionalismo e entusiasmo no cumprimento das missões militares nos Açores. 5/6

Termino, reiterando o meu reconhecimento aos militares e civis que prestam serviço na Região Autónoma dos Açores e exorto-vos a continuarem a honrar os vossos uniformes, quer sejam da Marinha, do Exército ou da Força Aérea, deixando, igualmente, uma palavra de estimulo em prol da concretização dos objetivos a que nos propomos e da continuação da Pátria que somos. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS ARTUR PINA MONTEIRO GENERAL 6/6