Variável : Formas de contextualização das disciplinas escolares

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Transcrição:

OBVIE Dimensão Ensino Aprendizagem Variável : Formas de contextualização das disciplinas escolares ota Introdutória O trabalho procura estudar os modos como disciplinas escolares como a História e a Física e Química têm sido convidadas a contextualizar os seus saberes, nomeadamente os seus saberes nucleares (sem os quais as disciplinas perdem a sua identidade) e os modos/ razões como/porque o têm feito. Quanto aos modos como tem sido convidada referimo-nos, sobretudo, ao disposto nos normativos legais, mormente decorrentes da entrada em vigor do dec. Lei 6/ 2001 e da publicação do Currículo acional do Ensino Básico (2001). Já os modos como essa contextualização tem acontecido dizem respeito ao trabalho empírico de que se dá conta. Desse modo, o Currículo acional do Ensino Básico enfatiza como suas competências gerais, entre outras, a de Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano e Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões que o aluno deverá adquirir durante o seu percurso de aprendizagem, e relevam desta ligação básica entre o currículo e a vida, que as práticas de contextualização curricular pôem em cima da mesa. ota metodológica: O OBVIE quis saber como é que a ideia de contextualização era posta em prática por uma amostra ocasional constituída por 1 professor e 1 turma de Física e Química do 8º ano e 1 professor e 1 turma de História e Geografia de Portugal do 6º ano de cada uma das escolas associadas ao OBVIE. O horizonte temporal sob escrutínio foi o ano lectivo 2008/2009. Os eixos fundamentais segundo os quais operacionalizámos a contextualização são: exploração de actividades experimentais ( variável nactexp); utilização de materiais autênticos (variável mataut); realização de projectos de intervenção, por recurso a conhecimentos disciplinares (variável projin); recuperação /exploração dos saberes tradicionais (variável tradicio); inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar (variável cidade). Para cada um dos eixos referidos, inquirimos os professores acerca do desenvolvimento efectivo, naquela turma em particular, de práticas pedagógicas associadas à categoria, dos objectivos que tais práticas tinham para a sua tarefa de ensino; bem como da origem, organização e resultados por que as mesmas se caracterizaram. Para tratar a importância atribuída aos objectivos utilizámos uma escala graduada de 1 a 5. Para categorizar os restantes itens pedimos um juízo de frequência, variável desde a não ocorrência a sistematicidade do sempre, à excepção do último item, relativo ao sucesso escolar da medida, cuja variação, qualitativa, ia do insuficiente ao muito bom) as duas situações a pontuação atribuída variou entre 0 ( não e insuficiente) a 3 ( sempre e muito bom). Recolhemos dados de 9 turmas/ 9 professores, pese embora nem todos tenham respondido a todos os blocos do guião, como se constata na tabela infra. 1

nactexp * mataut * projin * tradicio * cidade * Valid Missing Percent Percent Percent 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% Tabela 1 - Distribuição das respostas em cada um dos eixos considerados Resultados Como tínhamos solicitado aos respondentes que deixassem em branco as actividades e os itens não aplicáveis, é possível constatar, como primeira conclusão, que a utilização de materiais autênticos e a exploração de actividades experimentais são as estratégias mais usadas pelo conjunto dos respondentes ( tabela 1). 1. Formas de exploração das actividades experimentais. 1.1. o presente ano lectivo realizou actividades experimentais nesta turma À pergunta que quantificava o nº de vezes que as actividades experimentais tinham ocorrido nas salas de aula, obtivemos como resposta o dado que nos permite dizer que os professores de FQ ( Física e Química 8º ano) realizaram mais actividades experimentais ( n= 24) que as que foram realizadas na aula de HGP ( História e Geografia de Portugal 6º ano) ( n= 14). Count nactexp nactexp * Crosstabulation 1 3 5 8 10 1 1 2 1 0 1 1 0 1 1 1 2 4 3 7 Tabela2 º de ocasiões em que se constatou a realização de actividades experimentais, por FQ e HGP. 1.2. Principais objectivos da exploração das actividades experimentais Entre os objectivos que os professores consideraram ter sido preponderantes na organização das actividades experimentais, aparecem como mais importantes o 1, 2 e o 4. objectivo1 * objectivo2 * objectivo3 * objectivo4 * objectivo5 * Objectivo6 * Included Excluded Percent Percent Percent 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% Tabela3 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos objectivos relativos à realização de actividades experimentais Legenda dos objectivos: 1 - Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados 2 - Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina 3 - Desenvolver competências de problematização e produção científica 4 - Desenvolver e estimular o raciocínio indutivo dos alunos 2

5 - Desenvolver e estimular o raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos 6 - Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia objectivo1 objectivo2 objectivo3 objectivo4 objectivo5 Objectivo6 4,75 5,00 4,00 4,75 4,33 4,33 4 4 3 4 3 3,500,000 1,000,500,577,577 4,67 5,00 4,00 4,00 4,00 4,50 3 3 2 3 3 2,577,000 1,414 1,000 1,000,707 4,71 5,00 4,00 4,43 4,17 4,40 7 7 5 7 6 5,488,000 1,000,787,753,548 Tabela4 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos objectivos relativos à realização de actividades experimentais È interessante notar a unanimidade que o segundo objectivo atinge na tabela, quer do ponto de vista do valor (=5) quer do ponto de vista da dispersão nula ( desvio padrão =0) actexp3 * actexp4 * actexp5 * actexp6 * actexp7 * actexp8 * actexp9 * actexp10p * actexp10r * Included Excluded Percent Percent Percent Tabela5 º e percentagem de respostas aos itens relativos à realização de actividades experimentais Legenda dos itens: 1.3. As actividades experimentais que desenvolveu com esta turma constavam do manual adoptado (juízo de frequência: ão; Algumas vezes; Muitas vezes; Sempre ) 1.4. As actividades experimentais que desenvolveu com esta turma decorreram de formação contínua que realizou anteriormente 1.5. As actividades experimentais que desenvolveu com esta turma decorreram da sua formação inicial 1.6. As actividades experimentais que desenvolveu com esta turma resultaram da sua auto-formação 1.7. As actividades experimentais que desenvolveu com esta turma foram planeadas em conjunto com o Departamento / Grupo disciplinar. 1.8. Outros professores do mesmo Grupo disciplinar fizeram as mesmas actividades experimentais 1.9. Os alunos da turma ajudaram a planear as actividades experimentais. 1.10. Considera que a realização de actividades experimentais atingiu, nesta turma, os objectivos que tinha planeado? Do ponto de vista dos processos Como qualifica os resultados escolares dos seus alunos daí decorrentes (Juízo de qualidade: Insuficientes; Suficientes; Bons; Muito Bons) 3

actexp3 actexp4 actexp5 actexp6 actexp7 actexp8 actexp9 actexp10p actexp10r 1,75,75 1,50 1,00,75,75,75 1,50 2,33 4 4 4 4 4 4 4 4 3,500,500,577,816,957,957,957,577,577,33,33,67 2,33,67,67 1,33 2,00 3,00 3 3 3 3 3 3 3 3 3,577,577,577,577,577,577,577,000,000 1,14,57 1,14 1,57,71,71 1,00 1,71 2,67 7 7 7 7 7 7 7 7 6,900,535,690,976,756,756,816,488,516 Tabela6 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos itens relativos à realização de actividades experimentais Globalmente, o aspecto mais relevante que se infere da tabela é o facto de os professores terem considerado como muito bons os resultados escolares dos seus alunos que decorreram das actividades desenvolvidas. Para além desse item encontramos alguma semelhança de respostas nos itens 7 e 8 que se referem à participação e uso dos outros professores nas actividades que fica, numericamente, abaixo do algumas vezes, e do item 4, relativo à formação contínua. Os restantes itens são divergentes entre os professores de História e os de Física e Química: os primeiros referem a importância da auto-formação e da participação dos alunos como mais frequente, enquanto os segundos valorizam mais o manual e a formação inicial como a origem das actividades experimentais desenvolvidas. 2. Utilização de materiais autênticos 1 2.1. À questão, no presente ano lectivo utilizou materiais autênticos nas suas aulas com esta turma oito professores, (quatro de cada uma das disciplinas consideradas) referiu tê-lo feito, embora o nº de ocasiões seja substancialmente distinto entre as duas áreas de saber (em FQ tal prática pedagógica totalizou 26 ocasiões e em HGP totalizou 12 vezes). Count mataut mataut * Crosstabulation 1 2 3 4 6 8 14 1 1 2 1 0 1 1 0 1 1 0 1 4 4 8 Tabela7 º de ocasiões em que se constatou o recurso à utilização de materiais autênticos no desenvolvimento curricular. 2.2. Principais objectivos da utilização de materiais autênticos 1 Em Desenvolvimento Curricular, entende-se comummente por materiais autênticos, substâncias, objectos, maquinaria, processos, cuja principal utilização não é escolar ( ex: seres vivos - vegetais ou animais, rochas, produtos químicos, alimentos, quaisquer objectos de uso quotidiano e outros artefactos, quaisquer máquinas de uso comum ou industrial; quaisquer processos de uso comum, científico ou industrial). 4

mtobject1 * mtobject2 * mtobject3 * mtobect4 * mtobject5 * mtobject6 * mtobject8 * Included Excluded Percent Percent Percent 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% Tabela8 º e percentagem de respostas aos objectivos relativos à utilização de materiais autênticos no desenvolvimento curricular. Legenda dos objectivos: Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina Desenvolver competências de problematização e produção científica Desenvolver e estimular o raciocínio indutivo dos alunos Desenvolver e estimular o raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia Demonstrar a cientificidade de objectos do quotidiano a análise da distribuição das respostas aos itens relativos aos objectivos, como se constata da tabela supra, o objectivo 3 Desenvolver competências de problematização e produção científica foi o menos considerado nas práticas desenvolvidas pela utilização de materiais autênticos. Foi igualmente um dos três com menor importância atribuída. Os objectivos 2 Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina e 8 Demonstrar a cientificidade de objectos do quotidiano foram os objectivos considerados mais importantes. Há a notar, ainda, a unanimidade das respostas dos professores relativamente ao item 2. mtobject1 mtobject2 mtobject3 mtobect4 mtobject5 mtobject6 mtobject8 4,75 5,00 4,00 4,00 4,00 4,67 4,50 4 4 3 3 3 3 4,500,000 1,000 1,000 1,000,577,577 4,00 5,00 4,00 4,00 4,00 4,00 5,00 4 4 2 4 4 3 2 1,155,000 1,414,816,816 1,000,000 4,38 5,00 4,00 4,00 4,00 4,33 4,67 8 8 5 7 7 6 6,916,000 1,000,816,816,816,516 Tabela9 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos objectivos relativos à utilização de materiais autênticos no desenvolvimento curricular. 5

mt3 * mt4 * mt5 * mt6 * mt7 * mt8 * mt9 * mt10p * mt10r * Included Excluded Percent Percent Percent Tabela10 º e percentagem de resposta aos itens relativos à utilização de materiais autênticos no desenvolvimento curricular. Legenda dos itens: 2.3. O uso dos materiais autênticos referidos constava do manual adoptado 2.4. O uso dos materiais autênticos referidos decorreu de formação contínua que realizou anteriormente 2.5. O uso dos materiais autênticos referidos decorreu da sua formação inicial 2.6. O uso dos materiais autênticos referidos resultou da sua auto-formação 2.7. O uso dos materiais autênticos referidos foi planeado em conjunto com o Departamento / Grupo disciplinar 2.8. Outros professores do mesmo Grupo disciplinar usaram os mesmos materiais autênticos 2.9. Os alunos da turma seleccionaram e trouxeram alguns dos materiais autênticos referidos 2.10. Considera que a utilização de materiais autênticos atingiu, nesta turma, os objectivos que tinha planeado, Do ponto de vista dos processos Como qualifica os resultados escolares dos seus alunos daí decorrentes mt3 mt4 mt5 mt6 mt7 mt8 mt9 mt10p mt10r 1,50,75 1,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 4 4 4 4 4 4 4 4 4,577,500,577,816,816 1,155,000,000,000,75,25 1,00 1,50,50,50,75 1,50 2,67 4 4 4 4 4 4 4 4 3,500,500,000,577,577,577,500,577,577 1,13,50 1,25 1,25,75,75,88 1,25 2,29 8 8 8 8 8 8 8 8 7,641,535,463,707,707,886,354,463,488 Tabela11 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos itens relativos à utilização de materiais autênticos no desenvolvimento curricular. O aspecto mais relevante da tabela supra é o que regista a apreciação da influência das actividades desenvolvidas pelo recurso aos materiais autênticos e os resultados obtidos pelos alunos, onde se constata uma pontuação média de 2 para a FQ e de 2,67 para a HGP. o sentido inverso, onde a relação entre variáveis é mínima, do ponto de vista dos respondentes, é no item que relaciona o uso dos materiais autênticos com a formação contínua. As maiores discrepâncias entre os grupos das duas disciplinas residem na relação entre a variável em consideração e o recurso ao manual. De novo, tal como na dimensão anterior, são os professores de FQ que consideram essa relação mais próxima. 3. Realização de projectos de intervenção, por recurso a conhecimentos disciplinares. 3.1. A realização de projectos de intervenção que aplicassem conhecimentos disciplinares foi uma estratégia pedagógica que ocorreu apenas numa turma de FQ, embora, ao longo do ano tenha sido utilizada 5 vezes. Já em HGP a realização de projectos ocorreu em duas turmas, num total de 3 ocasiões. 6

Count projin 1 2 5 projin * Crosstabulation 1 0 1 1 2 3 Tabela12 Análise comparativa do nº de ocasiões em que se constatou a realização de projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares, por FQ e HGP. 3.2. Principais objectivos da realização de projectos de intervenção, por recurso a conhecimentos disciplinares projobjec1 * projobjec2 * projobjec3 * projobjec4 * projobjec5 * projobjec6 * projobjec7 * Included Excluded Percent Percent Percent 2 22,2% 7 77,8% 9 100,0% 2 22,2% 7 77,8% 9 100,0% Tabela 13 º e percentagem de respostas aos objectivos relativos à realização de projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares Legenda dos objectivos: Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina Desenvolver competências de problematização e produção científica Desenvolver e estimular o raciocínio indutivo dos alunos Desenvolver e estimular o raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia Demonstrar o potencial de conhecimento e intervenção da sua disciplina Como já havia sido referido, o nº de turmas que desenvolveram projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares, foi muito restrito, apenas 3. Entre elas, o objectivo mais valorizado foi de novo o segundo, potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina. projobjec1 projobjec2 projobjec3 projobjec4 projobjec5 projobjec6 projobjec7 4,00 5,00 3,00 3,00 3,00 4,00 3,00 1 1 1 1 1 1 1....... 4,00 5,00 5,00 4,50 4,50 5,00 4,50 2 2 1 2 2 1 2 1,414,000.,707,707.,707 4,00 5,00 4,00 4,00 4,00 4,50 4,00 3 3 2 3 3 2 3 1,000,000 1,414 1,000 1,000,707 1,000 Tabela14 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos objectivos relativos à realização de projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares 7

projin4 * projin5 * projin6 * ptojin7 * projin8 * projin9 * projin10 * projin11p * Projin11R * Included Excluded Percent Percent Percent 2 22,2% 7 77,8% 9 100,0% 2 22,2% 7 77,8% 9 100,0% 2 22,2% 7 77,8% 9 100,0% Tabela15 º e percentagens de resposta aos itens relativos à realização de projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares Legenda dos itens 3.3. Os projectos de intervenção referidos constavam do manual adoptado 3.4. Os projectos de intervenção referidos decorreram de formação contínua que realizou anteriormente 3.5. Os projectos de intervenção referidos decorreram da sua formação inicial 3.6. Os projectos de intervenção referidos resultaram da sua auto-formação 3.7. Os projectos de intervenção referidos foi planeado em conjunto com o Departamento / Grupo disciplinar. 3.8. Outros professores do mesmo Grupo disciplinar promoveram a realização dos mesmos projectos de intervenção referidos 3.9. Os alunos da turma propuseram alguns dos projectos de intervenção referidos 3.10. Considera que a realização de projectos de intervenção atingiu, nesta turma, os objectivos que tinha planeado, Do ponto de vista dos processos Como qualifica os resultados escolares dos seus alunos daí decorrentes projin4 projin5 projin6 ptojin7 projin8 projin9 projin10 projin11p Projin11R,00 1,00 2,00 2,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1 1 1 1 1 1 1 1........,50,50,50 1,50 1,00 1,00 1,00 2,00 3,00 2 2 2 2 2 2 2 1 1,707,707,707,707,000,000,000..,33,67 1,00 1,67 1,00 1,00 1,00 1,50 2,50 3 3 3 3 2 3 3 2 2,577,577 1,000,577,000,000,000,707,707 Tabela16 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos itens relativos à realização de projectos de intervenção por recurso a conhecimentos disciplinares O resultado escolar dos alunos foi o aspecto mais valorizado nas três turmas, como resultante do recurso à estratégia. Outro aspecto interessante foi a referência à participação dos outros professores do Departamento/Grupo na planificação da iniciativa. Ao invés, a reduzida frequência da relação entre o recurso à estratégia e as sugestões constantes do manual escolar, é o aspecto mais notório na análise dos baixos scores. 4. Recuperação /exploração dos saberes tradicionais. 4.1. o ano lectivo em apreço, em cinco turmas houve a recuperação/ exploração de saberes tradicionais nas aulas. Todavia, numa turma de História, essa prática ocorreu cerca de 15 vezes. tradicio * Crosstabulation Count tradicio 1 15 2 2 4 2 3 5 Tabela17 Análise comparativa do número de ocasiões em que se constatou a recuperação /exploração dos saberes tradicionais no desenvolvimento do currículo disciplinar por s FQ e HGP 8

4.2. Principais objectivos da recuperação /exploração dos saberes tradicionais tradiciobj1 * tradiciobj2 * tradiciobj3 * tradiciobj4 * tradiciobj5 * tradiciobj6 * tradiciobj7 * Included Excluded Percent Percent Percent Tabela18 º de respostas aos objectivos relativos à recuperação /exploração dos saberes tradicionais no desenvolvimento do currículo disciplinar Legenda dos objectivos: Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina Desenvolver competências de problematização e produção científica Desenvolver e estimular o raciocínio indutivo dos alunos Desenvolver e estimular o raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia Demonstrar o potencial científico dos saberes tradicionais tradiciobj1 tradiciobj2 tradiciobj3 tradiciobj4 tradiciobj5 tradiciobj6 tradiciobj7 4,33 4,33 4,00 4,00 3,67 3,67 3,67 3 3 3 3 3 3 3 1,155 1,155 1,000 1,000,577 1,155 1,155 4,00 4,75 3,67 4,00 4,00 3,67 4,67 4 4 3 4 4 3 3,816,500 1,155 1,155 1,155 1,155,577 4,14 4,57 3,83 4,00 3,86 3,67 4,17 7 7 6 7 7 6 6,900,787,983 1,000,900 1,033,983 Tabela 19 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos objectivos relativos à recuperação /exploração dos saberes tradicionais no desenvolvimento do currículo disciplinar O objectivo mais importante da utilização dos saberes tradicionais nas aulas disciplinares foi, tal como tinha acontecido nas dimensões anteriormente tratadas, o de potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina. Já a diferença maior encontrada entre as práticas das duas disciplinas consideradas está no reconhecimento da prática como forma de demonstrar o potencial científico dos saberes tradicionais: são os professores de HGP que verificam mais essa relação. 9

tradicio3 * tradicio4 * tradicio5 * tradicio6 * tradicio7 * tradicio8 * tradicio9 * tradicio10p * tradicio10r * Included Excluded Percent Percent Percent Tabela 20 º de respostas aos itens relativos à recuperação /exploração dos saberes tradicionais no desenvolvimento do currículo disciplinar Legenda dos itens: 4.3. A recuperação /exploração dos saberes tradicionais referidos constava do manual adoptado 4.4. A recuperação /exploração dos saberes tradicionais decorreu de formação contínua que realizou anteriormente 4.5. A recuperação /exploração dos saberes tradicionais referidos decorreu da sua formação inicial 4.6. A recuperação /exploração dos saberes tradicionais referidos resultou da sua auto-formação 4.7. A recuperação /exploração dos saberes tradicionais referidos foi planeado em conjunto com o Departamento / Grupo disciplinar. 4.8. Outros professores do mesmo Grupo disciplinar recuperaram /exploraram os mesmos saberes tradicionais com o mesmo propósito 4.9. Os alunos da turma investigaram, seleccionaram e referiram alguns dos saberes tradicionais que foram explorados 4.10. Considera que a recuperação /exploração dos saberes tradicionais atingiu, nesta turma, os objectivos que tinha planeado, Do ponto de vista dos processos Como qualifica os resultados escolares dos seus alunos daí decorrentes tradicio3 tradicio4 tradicio5 tradicio6 tradicio7 tradicio8 tradicio9 tradicio10p tradicio10r 1,00,67 1,33 1,67 1,33 1,33,67 1,00 2,00 3 3 3 3 3 3 3 3 3,000,577,577,577,577,577,577,000,000,50,25 1,00 1,75,25,50 1,75 1,75 3,00 4 4 4 4 4 4 4 4 4,577,500,816,500,500,577,957,500,000,71,43 1,14 1,71,71,86 1,29 1,43 2,57 7 7 7 7 7 7 7 7 7,488,535,690,488,756,690,951,535,535 Tabela 21 Análise comparativa das médias e desvios padrão dos itens relativos à recuperação /exploração dos saberes tradicionais no desenvolvimento do currículo disciplinar Quanto às relações passíveis de poderem ser estabelecidas com o recurso à exploração dos saberes tradicionais, encontramos duas, comuns aos sujeitos - a importância constatada entre a variável e os bons resultados dos alunos e a relação com a auto-formação. O aspecto que parece ter tido um menor contributo na decisão de recorrer a essa prática foi a formação contínua frequentada pelos professores. 5. Inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar. 5.1. A última dimensão de contextualização refere-se às práticas pedagógicas que incluem o local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar. o ano lectivo em análise, 2 professores de FQ organizaram as suas aulas nesse sentido, tendo sido 4 o nº dos professores de HGP a fazer o mesmo. Além disso, e no total constatam-se muitas mais realizações na disciplina de HGP ( 24) do que em FQ (5). 10

Count cidade cidade * Crosstabulation 1 3 4 15 1 1 2 1 1 2 2 4 6 Tabela 22 Análise comparativa do nº de ocasiões onde se verificou a inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar, segundo o FQ ou HGP. 5.2. Principais objectivos da inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar cidadeob1 * cidadeob2 * cidadeob3 * cidadeob4 * cidadeob5 * cidadeob6 * cidadeob7 * Included Excluded Percent Percent Percent 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% 5 55,6% 4 44,4% 9 100,0% Tabela23 úmeros e percentagens de resposta aos objectivos relativos à inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar Legenda dos objectivos: Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados Potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina Desenvolver competências de problematização e produção científica Desenvolver e estimular o raciocínio indutivo dos alunos Desenvolver e estimular o raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia Intervir socialmente cidadeob1 cidadeob2 cidadeob3 cidadeob4 cidadeob5 cidadeob6 cidadeob7 4,00 4,50 3,00 3,50 3,50 4,00 4,50 2 2 2 2 2 2 2 1,414,707,000,707,707,000,707 4,25 4,75 4,33 4,25 4,25 4,33 3,75 4 4 3 4 4 3 4,957,500,577,957,957,577 1,258 4,17 4,67 3,80 4,00 4,00 4,20 4,00 6 6 5 6 6 5 6,983,516,837,894,894,447 1,095 Tabela 24 Análise comparativa das médias e desvios padrão nos objectivos relativos à inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar O Objectivo 2, que visava potenciar o interesse e motivação dos alunos foi o objectivo considerado mais importante, no conjunto das disciplinas, seguido, na ordem da importância, do objectivo 6, Demonstrar o impacto social da ciência e da tecnologia, e do objectivo 1, Demonstrar conhecimentos/ princípios/ teorias/ leis, estudados. As maiores discrepâncias entre as disciplinas residem no objectivo 3 Desenvolver competências de problematização e produção científica e no objectivo 7 Intervir socialmente. Enquanto a HGP valoriza mais o 3, a FQ valoriza mais o 7. 11

Dos itens que pretendiam estabelecer relações com a inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar, encontrámos médias muito positivas no impacto nos resultados dos alunos; no cumprimento dos objectivos e na existência de uma auto-formação. O aspecto menos ratificado pelos respondentes diz respeito à importância da formação contínua na definição e organização dessa práticas pedagógicas. (cf quadros seguintes) cidade3 * cidade4 * cidade5 * cidade6 * cidade7 * cidade8 * cidade9 * cidade10p * cidade10r * Included Excluded Percent Percent Percent Tabela25 números absolutos e percentagens de resposta aos itens relativos à inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar cidade3 cidade4 cidade5 cidade6 cidade7 cidade8 cidade9 cidade10p cidade10r,50 1,00 1,50 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 2 2 2 2 2 2 2 2 2,707,000,707,000,000,000,000,000,000 1,00,25 1,00 1,50,75,75,75 2,00 3,00 4 4 4 4 4 4 4 4 4,816,500,000,577,500,500,500,000,000,83,50 1,17 1,67,83,83,83 1,67 2,67 6 6 6 6 6 6 6 6 6,753,548,408,516,408,408,408,516,516 Tabela 26 Análise comparativa das médias e desvios padrão nos itens relativos à inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar Legenda dos itens 5.3. As sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas constavam do manual adoptado 5.4. As sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas decorreu de formação contínua que realizou anteriormente 5.5. As sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas s decorreu da sua formação inicial 5.6. As sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas resultou da sua autoformação 5.7. As sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas foi planeado em conjunto com o Departamento / Grupo disciplinar. 5.8. Outros professores do mesmo Grupo disciplinar utilizaram as mesmas sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas 5.9. Os alunos da turma sugeriram modos de inclusão dos saberes do currículo disciplinar na intervenção no local/ cidade 5.10. Considera que as sugestões de inclusão do local/ cidade no desenvolvimento do currículo disciplinar referidas atingiram, nesta turma, os objectivos que tinha planeado, Do ponto de vista dos processos Como qualifica os resultados escolares dos seus alunos daí decorrentes 12

Conclusões Sem prejuízo de poder vir a ser realizada uma análise de recorte mais detalhada, é possível retirar dos dados recolhidos algumas conclusões que ilustram as tendências encontradas sobre o tema. 1 - É possível constatar, como primeira conclusão, que a utilização de materiais autênticos e a exploração de actividades experimentais são as estratégias mais usadas pelo conjunto dos respondentes, dentre as actividades de contextualização curricular. o sentido inverso, a realização de projectos de intervenção, por recurso a conhecimentos disciplinares, é o tipo de actividade que foi menos utilizada. 2 Para além dos objectivos considerados como mais importantes e que vão sendo diversos, consoante as actividades que motivam a planificação e realização de actividades de contextualização curricular, é curioso notar que o nº2, potenciar o interesse e a motivação dos alunos para a disciplina, adquire sistematicamente pontuações máximas ou muito elevadas, independentemente da actividade de que se fala. Além disso, o baixo valor da dispersão das respostas, faz deste objectivo a principal razão que leva os professores a contextualizar o currículo. 3 O manual adoptado parece ser mais importante para os professores de FQ enquanto fonte de sugestões de actividades a realizar nas dimensões 1 e 2 realização de actividades experimentais e uso de materiais autênticos. Já para os professores de HGP, o manual foi importante como fonte de iniciativas capazes de trazer o local e a cidade para dentro do currículo disciplinar. 4 A formação contínua frequentada pelos professores não esteve na origem das actividades realizadas de contextualização curricular, em qualquer das dimensões consideradas. 5 Ao invés da conclusão anterior, os respondentes invocaram a auto-formação, como a origem por excelência de quase todas as actividades realizadas. 6 A planificação conjunta ou a utilização por outros professores das actividades de contextualização curricular foi muito reduzida, tendo obtido valores quantitativos inferiores aos que classificámos como algumas vezes. 7 O impacto das actividades de contextualização curricular desenvolvidas, independentemente da dimensão considerada e mesmo das disciplinas é francamente positivo, porquanto o sentido das respostas se situa entre os resultados bons e muito bons. Porque nos estão vedadas inferências generalizadoras, dado o reduzido nº de dados recolhidos, não deixa de ser pertinente colocar a pergunta que emerge dos mesmos: Se o impacto na avaliação dos alunos é tão positivo porque têm as actividades de contextualização curricular uma tão diminuta frequência? 13