manual de boas práticas ambientais para concessionários de praia

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Transcrição:

manual de boas práticas ambientais para concessionários de praia Abril de 2014

INTRODUÇÃO O presente manual de boas práticas ambientais direcionado para os concessionários de praia insere-se no plano de ação da Agenda 21 Local no âmbito da certificação ambiental da autarquia. A Câmara Municipal de Torres Vedras pretende trabalhar em conjunto com os concessionários das praias do concelho, de forma a melhorar o desempenho ambiental no litoral do concelho. O documento que agora se apresenta resume e define linhas de orientação de caráter voluntário, traduzidas num conjunto de medidas práticas, as quais visam melhorar comportamentos, práticas, atitudes que procuram promover o desenvolvimento sustentável. Cada concessionário deverá procurar adequar a sua actividade e a forma de abordagem aos princípios nele inscritos. O presente manual encontra-se dividido em 6 áreas temáticas. Para cada área temática são descritas boas práticas ambientais, de adoção voluntária, que visam melhorar o desempenho ambiental da atividade, com a identificação dos benefícios resultantes da aplicação dessas medidas.

1. ÁGUA E ÁGUAS RESIDUAIS 1.1. Água Devem ser adotadas medidas que visem controlar e racionalizar os consumos de água, incluindo a instalação de equipamentos mais eficientes: Efetuar o controlo periódico do consumo de água, no sentido de prevenir, identificar e corrigir eventuais fugas, perdas ou uso deficiente da água; Instalar contadores de água e proceder ao registo de consumos por sectores. Deverá ser assegurado o uso eficiente da água nas várias atividades desenvolvidas nos estabelecimentos: Otimizar o uso de água na limpeza das secções, lavagem de alimentos ou preparação de refeições, salvaguardando os procedimentos internos existentes; Utilizar a máquina de lavar a loiça na sua capacidade total; Fechar completamente as torneiras após utilização (caso não sejam temporizadas); Privilegiar a descongelação natural de alimentos nas cozinhas; Racionalizar o uso de água na lavagem de pavimentos e equipamentos; Sensibilizar e divulgar aos colaboradores medidas simples de poupança de água; As perdas ou fugas podem ocorrer em resultado de avarias ao nível de equipamentos, roturas nas tubagens e juntas, ou obras de remodelação. Por esse motivo, devem ser adotadas algumas medidas preventivas: Realizar periodicamente testes de fuga; Assegurar a manutenção preventiva dos equipamentos, tais como tubagens e dispositivos de abastecimento de água. Instalação de equipamentos mais eficientes: Instalar dispositivos de redução do fluxo de água para otimizar consumos e prevenir o desgaste de equipamentos; Instalar temporizadores de consumo de água; Dotar os autoclismos com sistemas de descarga seletiva e ajustar os volumes de descarga de água; Utilizar equipamentos mais eficientes no que respeita ao consumo de água.

1.2. Águas Residuais Devem ser efetuadas intervenções preventivas nos sistemas de drenagem de águas residuais e pluviais, de forma a evitar entupimentos, inundações e odores desagradáveis. Limpar periodicamente as caixas de retenção existentes e caixas separadoras de gorduras; Armazenar óleos alimentares usados em recipientes próprios, prevenindo eventuais derrames. Não é permitido descarregar óleos alimentares usados na rede de drenagem; Depositar os resíduos das instalações sanitárias e do posto de primeiros socorros (ex. pensos higiénicos, lâminas, plásticos) em recipiente adequado existente no local; Não descarregar as águas de lavagem na rede de águas pluviais; Efetuar inspeção visual periódica ao estado de conservação das tubagens; Não lançar substâncias perigosas (ex. óleos, solventes e detergentes concentrados) nas redes de águas residuais ou pluviais; Remover os restos de alimentos antes da lavagem da loiça e utensílios de cozinha; Não lançar resíduos sólidos (ex. luvas, escamas, papéis) em ralos e caleiras de saneamento; Assegurar periodicamente a limpeza e desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais; Sensibilizar os colaboradores para a importância da prevenção de entupimentos nos sistemas de drenagem de águas residuais e pluviais; Verificar periodicamente o estado das fossas sépticas e solicitar aos SMAS o seu esvaziamento sempre que necessário; Reduzir o consumo do recurso natural água. Minimizar a produção de águas residuais. Minimizar o consumo de energia (águas quentes). Evitar penalizações por parte das entidades fiscalizadoras. Reduzir custos associados ao consumo de água. Melhorar o estado de conservação da rede de drenagem e reduzir custos associados. Reduzir o número de intervenções de manutenção.

2. ENERGIA As principais utilizações de energia nos estabelecimentos correspondem à iluminação, ao sistema de frio, climatização e equipamentos diversos, sendo a eletricidade a principal fonte de energia. Devem ser definidas medidas com vista a promover uma utilização racional de energia, através da identificação e monitorização de consumos e da instalação de equipamentos mais eficientes, tais como: Investir em equipamento de elevada eficiência energética; Assegurar a limpeza e manutenção periódicas e o correto isolamento das instalações e equipamentos; Garantir temperaturas adequadas de funcionamento dos sistemas de climatização, equipamentos de refrigeração/congelação e fornos; Usar a máquina de lavar loiça apenas quando esta estiver cheia. Proceder à limpeza frequente dos filtros; Privilegiar o aproveitamento da iluminação natural durante o dia e verificar que todos os equipamentos não necessários são desligados após encerramento do estabelecimento; Acondicionar corretamente os produtos nos equipamentos de refrigeração, salvaguardando a altura máxima recomendada; Evitar a instalação de equipamentos de frio junto de equipamentos de aquecimento; Descongelar alimentos no frigorífico em vez de colocá-lo no exterior. Deste modo, terá ganhos gratuitos de frio; Manter as portas dos equipamentos de frio bem fechadas e calafetadas; Garantir que os produtos são acomodados nos expositores de forma a permitir a circulação natural do ar; Instalar relógios temporizadores nos equipamentos; Instalar sensores de movimento e luminosidade para arranque automático da iluminação (ex. em corredores, sanitários, balneários); Privilegiar a utilização de lâmpadas e equipamentos energeticamente mais eficientes. Sensibilizar os colaboradores para a importância da utilização racional de energia. Reduzir o consumo de energia. Reduzir custos associados ao consumo de energia. Reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera. Evitar penalizações por parte das entidades fiscalizadoras.

3. RESÍDUOS Os resíduos gerados nas instalações resultam do normal funcionamento do estabelecimento bar / restauração. Deverá ser fomentado o princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos, procurando em primeiro lugar a prevenção e a redução, seguidas da reutilização, reciclagem ou outras formas de valorização. A deposição em aterro constitui a última opção de gestão. Os estabelecimentos que comercializem bebidas refrigerantes, cervejas e águas minerais destinadas ao consumo imediato no próprio local em embalagens não retornáveis (de tara perdida), devem obrigatoriamente aderir ao subsistema VERDORECA (Sociedade Ponto Verde). Reduzir a produção de resíduos: selecionar produtos com menor quantidade de embalagem, optando por produtos vendidos por grosso sempre que exista a opção; Evitar produtos descartáveis, optando por produtos reutilizáveis. Prefirir a utilização do sistema de ecorecarga e/ ou produtos concentrados; Separar e acondicionar os resíduos indiferenciados em sacos apropriados e devidamente acondicionados, de forma a minimizar situações de maus cheiros; Dotar as instalações com recipientes adequados (ecopontos) à deposição de cada tipo de resíduo produzido (vidro, embalagens e papel/cartão) e à respetiva quantidade. Encaminhar corretamente este tipo de resíduos; Assegurar a correta utilização dos materiais e produtos, garantir a existência de fichas de dados de segurança, identificar e sinalizar todos os locais e recipientes que contenham produtos químicos e utilizar dispositivos para conter pequenos derrames; Assegurar a adequada gestão das pequenas quantidades de resíduos perigosos, que resultam da utilização de certos materiais e produtos (ex. detergentes amoniacais, agentes à base de lixívia, solventes orgânicos, aerossóis, agentes de desentupimento, tintas, vernizes, agentes desengordurantes); Armazenar e encaminhar devidamente os óleos alimentares usados, evitando a colocação de óleo quente e prevenindo eventuais derrames; Assegurar a limpeza das instalações e da zona envolvente; Sensibilizar colaboradores e consumidores para a correta gestão dos resíduos; Sensibilizar os utentes da praia para prevenir a deposição de resíduos no areal. Fomentar a utilização correta dos ecopontos de praia e de cinzeiros de praia; Utilizar de forma eficiente a energia e os recursos naturais. Evitar a poluição da água e do solo. Evitar a poluição visual e a libertação de maus cheiros. Reduzir custos associados à gestão dos resíduos.

4. RUÍDO A prevenção e o controlo da poluição sonora devem ser assegurados, visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar dos utentes. Devem ser adotadas algumas medidas nas fontes de ruído, no sentido de prevenir e corrigir eventuais alterações que se possam verificar nos níveis de incomodidade. Planear a atividade em função dos períodos de referência e dos valores-limite de exposição; Assegurar a manutenção preventiva de instalações e equipamentos, no sentido de detetar possíveis alterações de ruído, corrigir defeitos e reduzir a incomodidade; Sensibilizar os colaboradores para a adoção de boas práticas de forma a minimizar o ruído gerado na atividade. Minimizar a incomodidade causada pela atividade.

5. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Com o objectivo de prevenir as emissões de poluentes para a atmosfera, devem ser definidas medidas e procedimentos destinados a reduzir os níveis de emissão originados pelo funcionamento de alguns equipamentos. Assegurar a utilização racional dos equipamentos, de forma a evitar consumos desnecessários e a emissão de gases de combustão; Assegurar a manutenção e limpeza adequada dos equipamentos (ex: filtros do sistema de climatização); Manter corretamente fechados os produtos de limpeza, de forma a evitar a libertação de compostos poluentes; Optar sempre que possível por fornecedores locais ou regionais para minimizar as necessidades de transporte; Sensibilizar os colaboradores para a importância da utilização racional dos equipamentos. Minimizar as emissões poluentes. Reduzir o consumo de energia.

6. SEGURANÇA Devem ser adotadas medidas de prevenção e resposta a acidentes, prevenindo e minimizando os efeitos adversos para as pessoas, instalações e ambiente. Cumprir todas as normas de higiene, segurança e saúde no trabalho, Cumprir com o definido nos manuais, procedimentos e instruções de trabalho aplicados à atividade; Manter o local de trabalho limpo, arrumado e desimpedido; Sensibilizar e fornecer formação aos colaboradores para as práticas de actuação em caso de acidentes e emergências; Manter a caixa de 1ºs socorros com os produtos com validade e em local acessível e devidamente identificado; Verificar periodicamente a validade dos extintores; Preparar procedimentos documentados com indicação das medidas e acções a tomar em situações de emergências. Minimizar as emissões poluentes. Câmara Municipal de Torres Vedras Área de Energia, Sustentabilidade e Ambiente Av.ª 5 de Outubro 2560-270 Torres Vedras 261 310 449 / 436 ambiente@cm-tvedras.pt