Sistemas de gestão energética ISO 50001

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1 Sistemas de gestão energética ISO Marisa Almeida Ambiente e sustentabilidade 6 Maio

2 CTCV Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro Centro para a promoção da inovação e do desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias e serviços da esfera do habitat. Entidade do sistema científico e tecnológico com competência para o apoio técnico e inovação nas empresas. Dotado de autonomia técnica e financeira, dispõe de património próprio de carácter associativo, maioritariamente privado, constituido pelas Associações Industriais do sector, organismos dependentes do Ministério da Economia e empresas Promoção do desenvolvimento da qualidade dos processos industriais e produtos

3 Sistema de Gestão de Energia Sistema de Gestão de Energia baseado na ISO é parte integrante de um sistema global de gestão de uma organização, que tem como objetivos estabelecer os sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético global da organização, incluindo a utilização, consumo e eficiência energética. Estrutura afim a ISO e compatível com ISO

4 Sistema de Gestão de Energia Principais benefícios um sistema de gestão de energia: Promoção da eficiência energética na organização; Redução dos impactes ambientais (ex. diminuir gases combustão -CO2); Impulso para utilização de energias alternativas e renováveis; Cumprimento requisitos legais; Redução de custos; Conhecer de forma aprofundada as instalações e o custo energético dos processos 4

5 ISO PDCA:

6 Como implementar um SGE segundo ISO ciclo PDCA Revisão pela Gestão Política Energética Melhoria Contínua Planeamento da Energia Acções de verificação e Acções correctivas Implementação e Operação 6

7 4.2 Responsabilidade pela gestão 4.1 Requisitos gerais a) Delimitar o âmbito e fronteiras do SGE Âmbito - diz respeito às atividades, instalações e decisões que a organização inclui no SGE, podendo incluir, por exemplo, frota Fonteira - limites físicos ou geográficos e/ou limites organizacionais conforme definidos pela organização 7

8 4.2 Responsabilidade pela gestão Gestão de topo: a) definir, estabelecer, implementar e manter uma política energética b) Designar um representante pela gestão e aprovar a equipa de gestão de energia; c) Providenciar recursos para o SGE e o desempenho energético resultante; d) Identificar o âmbito e as fronteiras do SGE; e) Comunicar a importância da gestão da energia a todos os elementos da organização; f) Assegurar que os objetivos e metas energéticos são estabelecidos; g) Assegurar que os IDE são adequados à organização; h) Considerar o desempenho energético no planeamento; i) Assegurar que os resultados são medidos e reportados; j) Conduzir as revisões pela gestão; 8

9 4.2 Responsabilidade pela gestão Representante da gestão de topo e equipa de energia: a) Assegurar que o SGE é estabelecido, implementado, mantido e continuamente melhorado, de acordo com a norma; b) Identificar pessoa(s), ( ), para trabalhar com o representante da gestão; c) e d) Reportar à gestão de topo o desempenho energético e o do SGE; Etc Equipa de energia É recomendável que a equipa de energia envolva pessoas das diferentes valências; 9

10 4.2 Responsabilidade pela gestão 4.3 Política energética: a) Ser adequada à natureza e dimensão do uso e consumo da energia na organização; b) Incluir um compromisso com a melhoria contínua do desempenho energético; c)incluirumcompromissoemasseguraradisponibilidade de informação e de todos os recursos necessários para atingir os objetivos e metas; d) Incluir um compromisso de cumprimento das exigências legais aplicáveis e outros que a organização possa subscrever, relativos a eficiência energética, uso e consumo de energia; e) Proporcionar o enquadramento para estabelecer e rever os objetivos e metas energéticas; f) Encorajar a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficientes e a conceção orientada para a melhoria do desempenho energético; g) Ser documentada e comunicada a todos os níveis da organização; h) Ser revista regularmente e atualizada sempre que necessário. 10

11 Como implementar um SGA Revisão pela Gestão Política Energética Acções de verificação e Acções correctivas Melhoria Contínua Implementação e Operação Planeamento da Energia Requisitos Legais Avaliação energética Consumo energético de referencia Indicadores de desempenho energético Objetivos e Metas e planos 11

12 Requisitos legais Alguns exemplos: Decreto-Lei n.º 71/2008 de 15 de Abril, Estabelece o sistema de gestão do consumo de energia por empresas e instalações consumidoras intensivas e revoga os Decretos-Leis nº 58/82, de 26 de Novembro, e 428/83, de 9 de Dezembro; Lei n.º 7/2013 de 22 de janeiro - Aprova o regime de acesso e exercício das atividades de realização de auditorias energéticas, de elaboração de planos de racionalização dos consumos de energia e de controlo da sua execução e progresso, nomeadamente mediante a emissão de relatórios de execução e progresso, no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) e no âmbito de aplicação do regulamento da gestão do consumo de energia para o setor dos transportes, aprovado pela Portaria n.º 228/90, de 27 de março, alterando o Decreto - Lei n.º 71/2008, de 15 de abril. Despacho n.º 17313/2008 de 26 de Junho - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia. Fatores de Conversão. Despacho n.º 17449/2008 de 27 de Junho - Sistema de gestão dos consumos intensivos de energia auditorias. Portaria n.º 228/90 de 27 de Março, Aprova o Regulamento da Gestão do Consumo de Energia para o Sector dos Transportes; Informativo Portaria n.º 519/2008 de 25 de Junho, Aprova os requisitos de credenciação dos técnicos e entidades responsáveis, previstos no Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de Abril, que criou o sistema dos consumos intensivos de energia (SGCIE);

13 Avaliação energética: a) Analisar o uso e consumo de energia baseado em medições e outros dados, nomeadamente: - Identificar as atuais fontes de energia; - Avaliar o uso e consumo de energia no passado e no presente; b) Baseada na análise da utilização e consumo da energia, identificar as áreas de uso significativo de energia, nomeadamente: - Identificar instalações, equipamentos, sistemas, processos e pessoas que afetam significativamente o uso e consumo de energia; - Identificar outras variáveis relevantes que afetam o uso da energia; - Determinar o desempenho energético atual relacionado com os usos de energia; - Estimar os usos e consumos futuros de energia; c) Identificar, priorizar e registar oportunidades de melhoria 13

14 Avaliação energética: Uso significativo de energia, devem ser considerados em: a) no estabelecimento de objetivos e metas energéticas, b) no desenvolvimento dos planos de ação para a gestão de energia, c) formação e competências do pessoal relevante, d) Controlo operacional - para uma operação e manutenção eficientes, e e) na monitorização, medição e análise da performance do SGE. 14

15 Objetivos e metas energéticas e ações- exemplo Ferramentas: Objetivo Meta Ações / Método Reduzir o consumo de energia elétrica em 10% 5 % nos motores eletricos Reduzir o tempo de funcionamento dos motores elétricos do turbo-diluidor (passagem de funcionamento em contínuo para funcionamento intermitente) Reduzir o tempo de funcionamento dos motores eletricos dos tanques de sctocagem na olaria (passagem de funcionamento em contínuo para funcionamento intermitente) 3% ar instalar variadores de velocidade variável no comprimidocompressor 2% iluminação geral Substituir lâmpadas de vapor de mercúrio de 250 W por LED (cerca de 300 lâmpadas) 15

16 Como implementar um SGA Revisão pela Gestão Política Energética Acções de verificação e Acções correctivas Melhoria Contínua Planeamento da energia Implementação e Operação Generalidades Competência, formação e sensibilização Comunicação Documentação Controlo de documentos Controlo operacional Conceção; Aprovisionamento 16

17 Controlo operacional: Utilização Racional de Energia 1. Identificar, comunicar e se possível reparar imediatamente fugas detetadas de ar comprimido; 2. Manutenção adequada e atempada aos equipamentos; 3. Desligar as máquinas [equipamentos de produção, empilhadores, veículos, informáticos (hibernados/standby)], iluminação e ar comprimido na hora de almoço/repouso e no final do turno; 4. Não usar o ar comprimido como meio de limpeza; 5. Limpeza dos sistemas ópticos (iluminação, sensores, etc.); 6. Tirar o maior proveito da luz natural, mantendo as janelas e entradas de luz devidamente limpas e desimpedidas; 7. Fechar portas e janelas quando se tem o ar condicionado ligados. Iluminação 1. Desligar as lâmpadas sempre que não seja necessário; 2. Limpeza periódica dos meios de iluminação; 3. Reportar anomalias. 17

18 Controlo operacional: Utilização Racional de Energia Ventiladores a) Inspeção para minimizar falhas dos componentes: verificar e ajustar as correias; limpar e lubrificar os componentes do ventilador; limpar filtros de ar regularmente (1 vez por semana); substituir os filtros de ar regularmente (1 vez por ano). Motores a) Limpeza da tampa de protecção da turbina; b) Limpeza das alhetas do motor; c) Limpeza da turbina de arrefecimento. 18

19 Controlo operacional: Utilização Racional de Energia Isolamento térmico: O isolamento térmico em equipamentos de processo e tubagens tem várias funções: prevenir perdas e ganhos de calor; manter as temperaturas do processo constantes; impedir a formação de condensação nas superfícies frias dos equipamentos; manter confortável o ambiente de trabalho em torno dos equipamentos de processo quentes ou frios. Verificar? Isolamento seco; espessura do isolamento; isolamento é protegido contra danos mecânicos por revestimento adequado de cobre 19

20 Como implementar um SGA Revisão pela Gestão Política Energética Ações de verificação e Ações corretivas Monitorização, medição e análise Avaliação de conformidade Auditoria interna Não conformidades, correções, Acão corretiva e preventiva Controlo de Registos Melhoria Contínua Planeamento da Energia Implementação e Operação 20

21 Como implementar um SGE Revisão pela Gestão: Entradas para a revisão Saídas da revisão Política Energética Melhoria Contínua Planeamento Acções de verificação e Acções correctivas Implementação e Operação 21

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