ABRANGÊNCIA METODOLOGIA

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Transcrição:

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, Brasil, grandes regiões e unidades da federação Volume 1 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada e para assegurar a continuidade no monitoramento da grande maioria dos indicadores do Suplemento Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Este volume enfoca a percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Para descrever aspectos relacionados às condições de saúde da população brasileira, investigou-se, particularmente, a autoavaliação de saúde, indicador que tem sido utilizado, nacional e internacionalmente, para estabelecer diferenças de morbidade em subgrupos populacionais, comparar necessidades de serviços e recursos de saúde por área geográfica, bem como para calcular outros indicadores de morbimortalidade. No total, foram selecionados 81.767 domicílios indicados na PNS. METODOLOGIA A população pesquisada compreendeu moradores de domicílios particulares do Brasil, exceto os localizados nos setores censitários especiais. A pesquisa é domiciliar e o plano amostral empregado foi amostragem conglomerada em três estágios, sendo que os setores censitários ou conjunto de setores formam as unidades primárias de amostragem (UPAs), os domicílios são as unidades de segundo estágio e os moradores com 18 anos ou mais de idade definem as unidades de terceiro estágio. As entrevistas foram feitas com a utilização de PDAs (Personal Digital Assistance), computadores de mão programados adequadamente para processos de crítica das variáveis. PRINCIPAIS RESULTADOS

Percepção do estado de saúde Engloba os componentes físicos e emocionais dos indivíduos, bem-estar e satisfação com a própria vida. Classificação em uma escala de cinco graus: muito boa, boa, regular, ruim e muito ruim. Autoavaliação da saúde Em 2013, no Brasil, havia 146,3 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade; destas, 66,1% autoavaliaram sua saúde como boa ou muito boa. A predominância foi na faixa etária de 18 a 29 anos, com 81,6%. Quanto maior a escolaridade, maior o percentual de pessoas que acharam sua saúde boa ou muito boa (superior completo 84,1%). Estilos de vida Marcadores de padrões saudáveis: consumo recomendado de frutas, legumes e verduras e consumo regular de feijão. Marcadores não saudáveis: consumo regular de refrigerantes, leite integral, carnes com excesso de gordura (gordura aparente e frango com pele) e consumo de sal. Consumo alimentar saudável O consumo de cinco porções diárias de frutas e hortaliças foi de 37,3%. Esse percentual variou de 28,2%, na Região Nordeste, a 42,8% no Sudeste e a 43,9% no Centro-Oeste. As mulheres (39,4%), em média, consumiam mais estes alimentos que os homens (34,8%). De uma formal geral, o consumo de frutas e hortaliças mostrava aumento com a idade e com o grau de escolaridade. O consumo regular de feijão foi referido por 71,9% das pessoas. Consumo alimentar não saudável O consumo de carne ou frango com excesso de gordura foi de 37,2% e variou entre 29,7% na Região Nordeste e 45,7% no Centro-Oeste, sendo maior entre os homens (47,2%), entre os mais jovens e entre os menos escolarizados.

60,6% declararam beber leite integral. O consumo regular de refrigerantes 1 foi maior entre os homens (26,6%) do que entre as mulheres (20,5%). Quase ¼ (23,4%) das pessoas de 18 anos ou mais de idade consumia regularmente a bebida. Percentual de 21,7% de pessoas com consumo regular de alimentos doces, como bolos, tortas, chocolates, balas, biscoitos ou bolachas doces, diminuindo com o avanço da idade e aumentando com o nível de escolaridade. Em 14,2% das pessoas, o próprio consumo de sal era alto ou muito alto. O percentual de mulheres (12,5%) que consideraram seu consumo alto ou muito alto foi menor do que entre os homens (16,1%). Atividade física O nível recomendado de atividade física no lazer é de, pelo menos, 150 minutos semanais de atividade leve ou moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa. Leve ou moderada: caminhada, musculação, hidroginástica, dança e ginástica em geral. Vigorosa: corrida, esportes coletivos no geral, ginástica aeróbica, entre outras atividades que aumentem a frequência cardíaca muito além dos níveis de repouso. No lazer 27,1% dos homens praticavam o nível recomendado, enquanto nas mulheres este percentual foi de 18,4%. A média brasileira foi de 22,5%, incluindo a área urbana e rural, tendeu a diminuir com o aumento da idade e cresceu com o nível de instrução. No trabalho Percentual de 14,0% daqueles que andam a pé, fazem faxina pesada, carregam peso ou realizam outra atividade que requeira esforço físico intenso. Entre os adultos que praticavam 150 minutos de atividade no trabalho, 12,9% eram da área urbana e 21,1% da área rural. A frequência dos homens foi de 22,0%, enquanto das mulheres foi de 7,0%. À medida que aumentava o nível de instrução, caíam os percentuais. No deslocamento 31,9% daqueles que se deslocam para atividades habituais, como o trabalho, ou escola, ou curso, ou levar alguém para estes lugares de bicicleta ou caminhando e que despendem pelo menos 30 minutos diários no percurso de ida e volta. Homens e mulheres não apresentaram distinção significativa. 1 Foi considerado consumo regular de refrigerante quando o morador referiu beber refrigerante ou sucos artificiais em pelo menos cinco dias da semana.

Nas atividades domésticas Percentual de 12,1% daqueles que praticavam atividades como faxina pesada ou que requeiram esforço físico intenso por no mínimo 150 minutos semanais. Concentrado no público feminino, 18,2%. No público masculino, a prática foi de 5,4%. Insuficientes ativos Percentual de 46,0% daqueles que não praticaram atividade física ou praticaram por menos do que 150 minutos por semana considerando os três domínios: lazer, trabalho e deslocamento para o trabalho. Percentual de 62,7% inativas as pessoas de 60 anos ou mais de idade, e de 36,7% o grupo de idade menos sedentário, de 18 a 24 anos. Hábito de assistir à televisão Comportamentos sedentários são relacionados ao aumento do risco de obesidade e outras doenças crônicas. Aproximadamente 42,3 milhões de pessoas (28,9% da população adulta) declararam ter assistido à televisão por três ou mais horas diárias. Os idosos e os mais jovens (18 a 24 anos) foram os grupos com maior proporção, 32%. Doenças crônicas Causas de 70% de mortes no Brasil: doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, enfermidades respiratórias crônicas e doenças neuropsiquiátricas, gerando incapacidades e alto grau de limitação das pessoas doentes em suas atividades de trabalho e de lazer. Hipertensão arterial Diagnóstico médico de hipertensão arterial referido: 21,4% em 2013, o que corresponde a 31,3 milhões de pessoas. Proporção menor nas Regiões Norte (14,5%) e Nordeste (19,4%), e maior na Região Sudeste (23,3%). Entre as mulheres 24,2% e entre os homens 18,3%. Aumenta com a idade: entre 18 e 29 anos, apenas 2,8%; entre 30 e 59 anos, sobe para 20,6%; entre 60 e 64 anos, percentual de 44,4%; entre 65 e 74 anos, percentual de 52,7%; e aumenta para 55,0% nas pessoas com 75 anos ou mais. Obtenção de pelo menos um medicamento para hipertensão no Programa Farmácia Popular: 35,9% afirmaram obter pelo menos um medicamento neste programa.

Em relação às recomendações médicas recebidas: para 91,1%, recomendação de ingerir menos sal; para 88,4%, manter uma alimentação saudável; para 87,4%, fazer o acompanhamento regular; para 84,7%, recomendou-se manter o peso adequado; e, para aproximadamente 75,0% das pessoas, foi recomendado não fumar e não beber em excesso. As unidades básicas de saúde foram responsáveis por 45,9% dos atendimentos e os consultórios particulares ou clínicas privadas por 27,3%. A proporção de pessoas que realizaram a última consulta em uma unidade básica de saúde foi maior entre as mulheres (49,2%) do que entre os homens (40,7%). Diabetes Diagnóstico médico de diabetes: 6,2% da população, o equivalente a um contingente de 9,1 milhões de pessoas. A Região Norte (4,3%) e Nordeste (5,4%) foram as que apresentaram as menores proporções. Na área urbana, 6,5% da população referiu diagnóstico médico de diabetes; na área rural, a proporção foi de 4,6%. As mulheres (7,0%) apresentaram maior proporção que os homens (5,4%). Quanto maior a faixa etária, maior o percentual: de 0,6%, para 18 a 29 anos; de 19,9% para 65 a 74 anos; e de 19,6% para 75 anos ou mais. As recomendações feitas por médico mais frequentes foram: manter uma alimentação saudável (94,9%) e o peso adequado (91,8%). Obtenção de pelo menos um medicamento para diabetes na Farmácia Popular, percentual de 57,4%, o equivalente a um contingente de 4,2 milhões de pessoas. Assistência médica para diabetes nos últimos 12 meses foi na proporção de 73,2%, similar em todas as regiões. Local de atendimento: a unidade básica de saúde foi o principal local mencionado (47,1%), seguido por consultórios particulares ou clínica privada (29,9%). Colesterol Diagnóstico de colesterol alto: 12,5% das pessoas (18,4 milhões), sendo na área urbana proporção de 13,0% e, na rural, de 10,0%. As mulheres (15,1%) tiveram maior percentual do que os homens (9,7%). É mais representativo nas faixas de maior idade: 25,9% das pessoas de 60 a 64 anos; 25,5% das pessoas de 65 a 74 anos; e 20,3% para aquelas com 75 anos ou mais.

A principal recomendação médica foi manter uma alimentação saudável para 93,7% dos casos, seguida de manter o peso adequado para 87,9%, praticar atividade física regular para 85,9% e fazer o acompanhamento regular do nível de colesterol para 80,0% dos casos investigados. Doenças cardiovasculares (DCV) Fatores de risco: tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física e consumo de alimentos com alto teor de gordura e densidade energética. Diagnóstico médico de DCV: 4,2% (6,1 milhões) de pessoas, sendo na área urbana a proporção maior (4,4%) que na área rural (3,0%). Nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, proporções equivalentes estatisticamente ao nível nacional: 5,0%, 5,4% e 4,6%, respectivamente. As Regiões Norte (2,0%) e Nordeste (2,7%) tiveram percentual menor. Quanto maior o grupo de idade, maior prevalência: 0,9% de 18 a 29 anos; 3,4% de 30 a 59 anos; 9,0% de 60 a 64 anos; 11,9% de 65 a 74 anos; e 13,7% para aqueles com 75 anos ou mais. Acidente vascular cerebral (AVC) Esta é uma das principais causas de mortes e incapacidade no mundo, sendo que 1,5% (2,2 milhões) referiu diagnóstico de AVC ou derrame. Os resultados não apontaram diferenças estatísticas significativas por grandes regiões, variando de 1,4% no Sudeste a 1,7% no Nordeste.