Ironia Dramática Quando o espectador fica sabendo de algo que pelo menos uma das pessoas na tela não sabe. David Howard e Edward Mabley
Ironia Dramática Esse momento é chamado de revelação. Sempre que houver uma revelação desse tipo para o público, quem conta a história fica obrigado a criar um momento de reconhecimento, em que o personagem descobre aquilo que nós já sabemos.
Ironia Dramática A revelação põe o espectador numa posição de superioridade sabendo mais do que alguém na tela e isto se traduz num sentimento de participação.
Ironia Dramática A revelação e o reconhecimento penetram bem no âmago daquilo que faz o drama; sem eles, uma história é mais narrativa do que dramática. Sem o uso dessas ferramentas cruciais para contar uma história, o espectador fica relegado à posição de testemunha que observa a sequência de eventos mas não desfruta daquela antecipação de acontecimentos futuros que se encontra no centro de toda experiência dramática.
Ironia Dramática (Romeu e Julieta) se nós não soubéssemos que Julieta estava viva quando Romeu a encontra aparentemente morta. Imagine qual seria o fim. dramática.
Ironia Dramática x Surpresa Embora a surpresa crie momentos muitos fortes e não resta dúvida de que há lugar para ela em qualquer filme trata-se, no geral, de uma ferramenta menos eficaz que o suspense, que por sua vez é criado através da ironia..
Ironia Dramática x Surpresa Se um grupo de personagem está sentado em volta da mesa e há uma bomba ali embaixo, mas nós não sabemos de sua existência, nem os personagens, haverá um grande momento de surpresa quando a bomba estourar. Se, por outro lado, soubermos da bomba e os personagens não, conseguiremos manter a participação do público, que espera e teme durante um tempo considerável. Exemplo dado por Alfred Hitchcock
Ironia Dramática x Surpresa Se um grupo de personagem está sentado em volta da mesa e há uma bomba ali embaixo, mas nós não sabemos de sua existência, nem os personagens, haverá um grande momento de surpresa quando a bomba estourar. Se, por outro lado, soubermos da bomba e os personagens não, conseguiremos manter a participação do público, que espera e teme durante um tempo considerável. Exemplo dado por Alfred Hitchcock
Exercício: Tente criar uma situação de ironia dramática.
Incidente Incitante O primeiro grande evento da narrativa, é a causa primária de tudo o que se segue, colocando os outros elementos em movimentos. (complicações progressiva, crise, clímax e resolução)
Incidente Incitante O incidente incitante desarranja radicalmente o equilíbrio de forças na vida do protagonista.
Incidente Incitante Às vezes, um Incidente Incitante requer dois eventos: uma pista e uma recompensa. TUBARÃO: pista, um tubarão come uma banhista e seu corpo é levado à praia pela maré. Recompensa, o xerife descobre o corpo. Quando o Incidente Incitante requer uma pista, o escritor não pode atrasar a recompensa.
Incidente Incitante O protagonista deve reagir ao Incidente incitante, levando a história para frente.
Crise Esse dilema confronta o protagonista, que, quando face-a-face com as forças do antagonismo, deve tomar uma decisão de fazer uma ou outra ação em uma última tentativa para alcançar seu Objeto de Desejo.
Clímax Uma revolução nos valores, indo do positivo ao negativo ou do negativo ao positivo com ou sem ironia um valor mudado em sua carga máxima que é absoluto e irreversível. O significado dessa mudança move o coração do público.
Resolução A Resolução é qualquer material deixado após o Clímax.
Força do Antagonismo Soma total das forças que se opõe ao desejo e à necessidade da personagem.