Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)"

Isabella Cabreira
4 Há anos
Visualizações:

2 Editor Thiago Domingues Projeto Gráfico e Editorial Rodrigo Rodrigues Revisão Marcos Cortinovis Carvalho Copidesque Jade Coelho Capa Tiago Shima Vexels Copyright Viseu Todos os direitos desta edição são reservados à Editora Viseu Avenida Duque de Caxias, Cj 1007 Telefone: contato@editoraviseu.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Lyu, Lucas Não há coração em São Paulo / Lucas Lyu Maringá : Viseu, ISBN Romance 2. Literatura brasileira I. Lyu, Lucas II. Título CDD Índice para catálogos sistemáticos: 1. Romance: Literatura brasileira B869 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de ).

3 Esse livro foi construído por ramificações de histórias reais e fictícias.

4 Prólogo Não há coração em São Paulo... Sabe quantas vezes já ouvi ou li isso na vida? Não consigo nem contar nos dedos. Às vezes, imagino que quem disse isso não passava de um paulistano mal amado que sofreu por alguma desilusão amorosa ou término de namoro complicado. Noutras, consigo entender e até concordar com a frase. Quando isso acontece, eu penso: ótimo, agora eu que sou o mal amado e desiludido, isso não é animador? Eu não sei o que vocês devem ter pensado, mas a resposta é não. Na real, o amor é uma palavra bem complexa com significado mais complexo ainda. E nós, seres humanos, temos o dom de tornar o complexo triplamente mais complexado. Não entenderam? Sério? Às vezes, é mais fácil dizer não do que dizer sim. Quer dizer, o que o amor é? O que ele traz? O que ele vai me causar? Só quem já sentiu, sabe. Só quem já sofreu, sabe. Só quem já amou, sabe. Mas a verdadeira e derradeira questão é: por que nós complicamos tanto as coisas? Ah, mas eu não faço e nunca fiz esse tipo de coisa. Agora eu sou o único que já fez alguém sofrer? Alguém chorar? Alguém amar? Não. Você pode até não ter percebido, mas já fez tudo o que eu listei ali em cima. Como? Eu não sei se você sabe, mas é comprovado cientificamente (por mim) que, em algum momento da sua vida, alguém vai acabar se apaixonando por você, voluntaria ou involuntariamente. Você sabendo ou não, ela vai estar lá, sofrendo em silêncio esperando uma oportunidade para estourar essa bomba relógio na sua cara, esperando pelo final 11

5 feliz, esperando pelo e viveram felizes para sempre. Às vezes, isso até acontece, mas em outras... Bem, vamos pular essa parte. Somos medrosos. Sim, muito. Sair do nosso mundinho e estado de conforto para algo novo é... Assustador? Lidar com manias, momentos, problemas e diversas outras coisas de outra pessoa dá medo. Principalmente, quando essa pessoa nos ama. Mas nós nos adaptamos, vivemos, cultivamos, amamos e mentimos. Essa é a nossa natureza. A questão dos seres humanos é bem simples: muitas vezes, não damos valor ao que temos até perder. É, essa é a frase cliché que todos nós já ouvimos, lemos, odiamos, xingamos, choramos e até entendemos. Mas é verdade: por que insistimos em correr atrás de quem não liga a mínima pra nós, enquanto que, quem liga, sofre tentando nos alcançar da mesma maneira que estamos fazendo com o outro? Não é esquisito? Estranho? Idiota? Tudo isso, mas o real motivo é que o amor é complexo, lembra? Quando existe em um dos lados, a pessoa não é a certa (mesmo você achando que seja). E quando falta do outro, adivinhe? Sim, isso mesmo: ela não se interessou por você. Pesado, né? Sim, mas não adianta encarar o livro dessa maneira não, porque como eu disse: essa coisa chamada amor é complexa. E, talvez, eu seja um pouco complexado demais para conseguir decifrar esse código de dois jogadores: pelo menos é o que os meus amigos dizem. Então, como alguém complexado lida com algo mais complexo ainda? Complexando. Talvez as pessoas tenham exagerado um pouco. Vai ver, em São Paulo, exista coração sim. Basta procurar. Procurar muito. Procurar bem. Não importa, vocês já entenderam. Eu não vim aqui para dramatizar o prólogo logo de cara, não. Se eu fizesse isso, você provavelmente fecharia a primeira página e me daria às costas. Eu vim aqui, na verdade, para contar algo muito interessante. Minha história. E eu acho que vocês vão adorar lê-la. 12

Documentos relacionados

VISGO SINTA-SE ATRAÍDO PELA POESIA

VISGO SINTA-SE ATRAÍDO PELA POESIA Editor Thiago Regina Projeto Gráfico e Editorial Rodrigo Rodrigues Revisão Kamila Wozniak Copidesque Jade Coelho Capa Tiago Shima Copyright Viseu Todos os direitos desta