MENSURAÇÃO DO DIÂMETRO DE COPA DAS ESPÉCIES DE ÁRVORES EM TRÊS AVENIDAS CENTRAIS DE GURUPI-TO

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Transcrição:

MENSURAÇÃO DO DIÂMETRO DE COPA DAS ESPÉCIES DE ÁRVORES EM TRÊS AVENIDAS CENTRAIS DE GURUPI-TO Gabriel Costa Rocha 1 ; André Ferreira dos Santos 2 ; 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal; Campus de Gurupi; e-mail: gabriel_costarocha@hotmail.com; PIVIC/UFT. 2 Orientador do Curso de Engenharia Florestal; Campus de Gurupi; e-mail: andrefs@uft.edu.br. RESUMO Este estudo foi realizado no município de Gurupi TO, na qual teve como objetivo realizar um projeto que visou o levantamento, cadastramento das árvores e mensuração dos diâmetros de copa das árvores presentes em três avenidas públicas no setor central de Gurupi - TO, utilizando o método manual de medição. Sendo assim, por meio da utilização dos métodos convencionais de medição de diâmetro, com o auxílio de trena de 50m ou fica métrica, além de apoios para anotações e tabulações, como notebook, prancheta de campo, caneta, mapa e folhas A4, e uso do receptor GPS de navegação para a coleta e confirmação das coordenadas dos pontos de controle a campo e da localização de cada árvore, foi amostrada uma área que se constituiu de 48 quadras não padronizadas nas dimensões, ao longo das referidas avenidas. Palavras-chave: Arborização, Mensuração, Vegetação Urbana. INTRODUÇÃO A arborização urbana pode ser definida como o conjunto da vegetação arbórea e arbustiva, natural ou cultivada, distribuída nas vias públicas de uma cidade. Tem sido caracterizada como um dos mais importantes elementos constituintes do ecossistema urbano, por proporcionar inúmeros benefícios, como o bem estar psicológico ao homem, a melhoria do efeito estético, sombra para pedestres e veículos, além de amortecer o som e reduzir o impacto da água da chuva (PIVETTA e SILVA FILHO, 2002). Segundo Milano (1988), arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores em suas ruas, jardins e praças, criar áreas verdes de recreação públicas e proteger áreas verdes particulares. Mas sim atingir um objetivo de ornamentação, de melhoria da qualidade de vida da Página 1

população, como também estar fundamentado em critérios técnicos científicos que viabilizem tais funções. No planejamento da arborização urbana é relevante primar pela diferenciação das espécies a serem utilizadas, pois, depois de crescidas as árvores, além de evitar o desgaste paisagístico provocado pela homogeneidade visual, contribuirá para a manutenção da diversidade biológica. Para Marto (2006), a escolha das espécies arbóreas é o aspecto mais importante a ser considerado. Diversas características devem ser levadas em conta, como exemplo: a tolerância a poluentes e às baixa aeração do solo, presença de odores, período de crescimento, longevidade, tamanho e cor das flores e frutos, fenologia, entre outras. Devem-se evitar árvores que produzam qualquer tipo de substância tóxica, com espinhos no tronco, frutos grandes ou galhos pouco resistentes. Não menos importante, nessa fase devem ser analisadas a altura e a forma da árvore adulta, a persistência das folhas, a resistência da madeira aos ventos e se liberam substâncias alergênicas. Após definidas as espécies e estudados os locais da arborização, é imprescindível elaborar um mapeamento para registro, acompanhamento e consultas. Também deve-se observar detalhes dos locais de plantio nas vias públicas, pois ali existem elementos de utilidade pública que não podem ser prejudicados. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado no município de Gurupi está localizado ao sul do estado do Tocantins (Figura 1), compreendido pelas coordenadas 11º43 45 Sul e 49º04 07 Oeste, estando a uma altitude de 287 metros em relação ao nível do mar, com área de 1.836 km². O levantamento e diagnóstico foi realizado nas três principais avenidas da cidade de Gurupi- TO: Avenida Pará, Goiás e Maranhão, onde foram utilizados os métodos convencionais de medição de diâmetro. A área de amostragem constituiu-se de 48 quadras não padronizadas nas dimensões, ao longo das referidas avenidas. Os dados coletados foram: nome da espécie (científico e popular), quantidade de exemplares de cada espécie, DAP, nativo-exótica e fotos. Determinou-se, também, a numeração das quadras e das árvores (ID)/avenida. Após a coleta, foi realizado o processamento do inventário convencional de Página 2

coleta da variável área de copa do inventário da arborização foi registrado por meio de listas de campo. Foi mensurado o raio de copa, medindo-se do ponto central do fuste até a última linha de projeção da copa para cada lado da rua, nos sentidos: R1 = fuste-rua (medido do centro do fuste até a última projeção da copa na rua); R2 = fuste-construção (medido do centro do fuste até a última projeção da copa na construção); RESULTADOS E DISCUSSÃO Neste levantamento da arborização urbana qualificaram-se 542 exemplares arbóreos, agrupados em 9 espécies, pertencentes a 7 famílias botânicas (Quadro 1). ID Nº Nome Científico Nome Popular Família N/E 1 4 Terminalia catappa L. Amendoeiro Combretaceae N 2 2 Annona squamosa L. Fruta- pinha Annonaceae E 3 1 Spondias mombin L. Cajazeiro Anacardiaceae N 4 3 Syzygium malaccense L. Jambeiro Myrtaceae E 5 29 Mangifera indica L. Mangueira Anacardiaceae N 6 14 Pachira aquática A. Munguba Malvaceae N 7 442 Licania tomentosa (Benth) Oitizeiro Chrysobalanaceae E 8 46 Caesalpinia pluviosa DC. Sibipiruna Fabaceae N 9 1 Tamarindus indica L. Tamarindo Fabaceae N TOTAL 542 - - - - Quadro 1 Quantidades, espécies e famílias encontradas no levantamento. A espécie Licania tomentosa (Benth.) (oitizeiro) teve representatividade de 81,5% das árvores amostradas, seguida da Caesalpinia pluviosa DC. (sibipiruna) com 9%; Mangifera indica L. (mangueira) com 5,3%; Pachira aquática A. (munguba) com 2,5%; Terminalia catappa L. (amendoeiro) com 0,7%; Syzygium malaccense L. (jambeiro) com 0,5%; Annona squamosa L. (fruta- Página 3

pinha) com 0,3%; Spondias mombin L.(cajazeiro) com 0,1%; e Tamarindus indica L. (tamarindo) com 0,1%. As famílias mais representativas foram Chrysobalanaceae, com (81,5%) do total de espécies (442), Fabaceae, com (8,67%) do total das espécies (46+1), seguida por Annacardiaceae com (5,53%) do total das espécies (29+1). As demais apresentaram baixa representatividade. A alta frequência (superior a 50%) de espécies nativas, demonstrada no presente estudo, evidencia a importância dada à conservação e manutenção das espécies nativas no local. O uso de espécies nativas diminui os riscos de desequilíbrio ambiental causados pela influência de espécies exóticas na biodiversidade de ecossistemas urbanos e influencia de forma positiva a fixação da fauna local (PEREIRA et. al., 2005). De acordo com a tabela 1, verificou-se que paras as avenidas Maranhão e Pará a espécie Terminalia catappa L. (amendoreiro) apresentou o maior valor médio de diâmetro de copa, 10,37m e 7,67m, respectivamente. Já na Avenida Goiás, a espécie com maior diâmetro médio de copa foi a Pachira aquática A. (munguba) com 5,55m. Avenidas Diâmetro Médio de Copa (m) por espécie Maranhão Goiás Pará Terminalia catappa L. 10,4 0 7,7 Annona squamosa L. 2,5 0 3 Spondias mombin L. 11 0 0 Syzygium malaccense L. 6,51 0 0 Mangifera indica L. 6,65 4,7 4,4 Pachira aquática A. 7 5,5 6,6 Licania tomentosa (Benth) 2,83 3 2,5 Caesalpinia pluviosa DC. 4,77 4,9 4,1 Tamarindus indica L. 0 0 5,3 Tabela 1: Diâmetro médio (m) de copa por espécie para cada avenida Página 4

Observa-se também na tabela 1, que os menores diâmetros de copa são da espécie Annona squamosa L. (fruta-pinha) com 2,5m na Avenida Maranhão; e da espécie Licania tomentosa (Benth) (oiti) com 3,02m e 2,52m, respectivamente, nas avenidas Goiás e Pará. Para as espécies com maior representatividade dentro da área estudada, observou-se que, de acordo com a classe diamétrica de copa, o maior número de indivíduos da espécie Licania tomentosa (Benth) (oiti) e da Mangifera indica L.(manga) está dentro da classe diamétrica de 3 a 4 m. Já para a Caesalpinia pluviosa DC. (sibipiruna) e Pachira aquática A. (munguba), o maior número de indivíduos está dentro da classe diamétrica 5m. LITERATURA CITADA CÂMARA, G Desenvolvimento de Sistemas de Informação Geográfica no Barsil: Desafios e Oportunidade. Palestra proferida na Semana de Geoprocessamento do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1996. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/present/segeo.html>. Acesso em: 14 abr. 2013. CARVALHO, M.S. (Cor.); PINA, M.F.; SANTOS, S. Conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia aplicados à saúde. Brasília: OPAS, 2000. Disponível em: <http://www.geosaude.cict.fiocruz.br/publicacoes.htm > Acesso em: 14 abr. 2013. PIVETTA, K. F. L.; SILVA FILHO, D. F. Arborização urbana. Boletim Acadêmico Série Arborização Urbana. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP, 2002, 69 p. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 2. 1 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum 2002. MATOS, E.; PAGANUCCI DE QUEIROZ, L. Árvores para cidades. Salvador. Solisluna Editora, 2009. 340p. AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com o apoio da UFT Página 5