SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM)

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Transcrição:

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) INTRODUÇÃO O cristianismo surgiu na historia como uma proposta de reorganização da sociedade e de formação de um novo homem.na viabilização desse projeto transformador o resultado foi um vasto corpo filosófico-teológico-doutrinal, que lhe deu respaldo na formação do homem cristão, o homem, pelo menos em tese, deveria ser santificado, aquele que organizaria e responderia pelo mundo contemplado por Cristo. Nesse processo, papel fundamental teve os primeiros pensadores do cristianismo, conhecido, como Padres da Igreja, entre os quais, destaque especial merece Santo Nascido em 354 em Tagaste, província da Numidia e morreu em 430 em Hipona.Realizou estudos de letras e retórica, tendo sido professor em Milão. Converteu-se ao cristianismo em 386, e tornou-se personagem central da Patristica, movimento surgido no seio da igreja primitiva que tinha por fim conciliar fé e razão. Nesse fluente debate, Santo Agostinho defendeu a tese de que a fé, em certa medida, é precedida pela razão, sem o pensamento não haveria fé e sem razão não é possível ter fé. No que se refere à Educação, Santo Agostinho teve uma evidente influencia platônica, que não permaneceu, posto ter se alterado, chegando a um perfil próprio. O que não poderia ter sido diferente, pois sendo cristão não podia concordar com a teoria platônica da reminiscência, em que o conhecimento seria simples recordação das experiências passadas, o que negaria a sua própria doutrina (PEREIRA Melo, 2006). Na busca para explicar esse processo, defendeu, que o conhecimento é adquirido a partir de uma ação imediata de Deus, a iluminação divina, o que viabiliza o seu principal objetivo, qual seja, alcançar o próprio Deus. (GILSON, 1988)

No entanto, a alma só seria iluminada na medida em que ficasse isenta dos desejos das coisas corporais para assim poder contemplar a Deus, pois Deus é quem ilumina (AGOSTINHO, 2001, p.30). No desenvolvimento desta questão pode-se dizer que, no pensamento agostiniano, o processo de iluminação passava por três instancias: a racionalidade, a interioridade e a purificação. A iluminação, por ser contemplação e, para além disso, ser uma forma de conhecimento, passa pela racionalização, por extensão, é própria do homem. Logo por ser racional, se da no interior do homem. Todavia, o ponto mais importante, para Santo Agostinho por não estar ao alcance de todos, era a purificação. Isto porque os vícios afetavam essa especificidade da natureza humana: razão e inteligência. Motivo da iluminação da pureza moral do homem. Por meio desse processo interior iluminação divina que para Santo Agostinho se chega à verdade, não é o espírito, que cria a verdade, cabendo-lhe apenas descobri-las o que se dava via Deus.O conhecimento verdadeiro, portanto, é segundo Santo Agostinho originário na fonte divina, eterna e imutável e não humana. Mesmo que a contemplação seja uma atividade humana, somente era possível porque Deus fornece o material necessário para que ele possa ocorrer. (ANDERY, 1988, p. 149). Desta forma, a educação passa pela busca interior do homem, daí o seu caráter de autoeducação; ou seja, o auto conhecimento é ponto indispensável para a formação do homem ideal-santificado agostiniano. A partir disso, a educação consiste numa caminhada de purificação moral que se alcançava mediante uma peregrinação, em que o homem exterior, material, mutável e mortal (material) vai cedendo espaço para o homem interior, imutável e mortal (espiritual) passando do homem velho ao novo. Para Santo Agostinho, este processo educativo requisitava uma longa caminhada de purificação moral e intelectual cujo resultado era o melhoramento pessoal, o que estava intimamente ligado a intervenção divina, que se efetivava com a iluminação intimo. Assim, em Santo Agostinho, Deus era o Mestre, enquanto aos professores, na verdade nada ensinavam a não ser provocar nos alunos a busca do conhecimento. (PEREIRA MELO,

2002, P.67), ou seja, tinham a responsabilidade apenas de estimular este processo. De fato, quem exorta procura excitar a vontade daquele com quem tratava a anelar pelo objeto de sua exortação (AGOSTINHO, Santo, 2005, p.97), no sentido de desencadear um comportamento santificado, uma vez que: a ascensão a Deus é um processo de autoeducação (CAMBI, 1999, p.137). Inclusive, Santo Agostinho entendia Deus como o íntimo Mestre que ensina na escola do coração (AGOSTINHO, 1999, p.244 ), do coração contrito, dedicado, humilde e ávido para receber a Verdade. Em face disso, a conquista da Verdade se dava pela participação de Deus no interior do homem, isto é, na mente, onde e quando se capta aquilo que Deus possibilita, e não pelas palavras do professor. Daí a possibilidade de atribuir a Santo Agostinho a elaboração de um programa que, pela ascensão interior pelo movimento da alma-apontava uma direção para que o homem, a partir de uma conduta moral espiritual pudesse alcançar, segundo ele entendia, a sua purificação e, por conseguinte, a contemplação da Verdade, ou seja, Deus. JUSTIFICATIVA Estudar as transformações sociais que marcaram o tempo que viveu Santo Agostinho e as soluções apontadas por ele para responder às necessidades desse mesmo tempo, poderá oferecer, elementos que possibilitem uma maior compreensão do tempo presente, visto que as propostas defendidas por Santo Agostinho ainda são comuns e e aceitas na contemporaneidade. A relevância do estudo do pensamento agostiniano justifica-se também pela importância e vigor de seu legado filosófico-teologico-doutrinal, que cruzou o limiar de seu tempo, invadindo a Idade Media para fluir como seu mentor espiritual, constituindo-se em um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da sua cultura. Concluindo assim um período, a Antiguidade, e iniciando outro, a Idade Media. O maior indicativo de seu pensamento no universo medieval esta no fato de, após sua morte, o Ocidente Europeu ter começado a se agostinizar. Na sua esteira, encontram até mesmo pensadores cristãos orientais, após o Cisma do Oriente (século XI), embora tão relutantes em relação ás obras de pensadores latinos, fizeram exceção ao seu pensamento, considerado por eles como

respeitável. Mas a influência de Santo Agostinho não morreu com a Idade Media, pois continuou com a historia do cristianismo. Importa considerar que nessa discussão, papel primacial teve o conceito de educação, instrumento indispensável, segundo ele para o processo de santificação do homem cristão, e a partir desse, instaurar o reino de Cristo aqui na terra. Dessa forma, a educação contribuía com a Igreja na atribuição da dignidade cristã santificação cuja realização garantiria a promessa da cidadania celeste. Esse diálogo com o passado poderá facilitar o entendimento das discussões na atualidade sobre educação, permitindo a identificação do que foi eliminado, adaptado e mantido nas novas elaborações de conceitos educacionais, bem como o papel da educação e da escola nesse processo. OBJETIVOS Analisar o papel da Iluminação Divina no processo educacional proposta por Santo OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar os conceitos de mundo, de homem e de sociedade defendidos por Santo Discutir a Teoria da iluminação Divina em Santo Agostinho Destacar o modo pelo qual Santo Agostinho entendeu a educação. Analisar como se dá a Teoria da Iluminação Divina na educação agostiniana. Discutir o papel do aluno e do professor no processo educativo. METODOLOGIA Esta pesquisa tem como finalidade discutir o fenômeno educativo em Santo Agostinho, a partir da Teoria da Iluminação Divina. De acordo com a proposta metodológica adotada, faz-se necessário, num primeiro momento, contextualizar o pensador no seu momento histórico, a fim de demonstrar que

suas idéias e seus princípios filosóficos e educacionais não são frutos do acaso, mas resultado de uma dinâmica social, que promovia um processo de transformação no mundo europeu. Isto posto implica numa metodologia que contemple a necessidade de compreender a organização da sociedade naquele momento histórico, como a base sobre a qual se funda esse processo educativo que tinha por objetivo a formação de um homem santificado. REFERENCIAL TEORICO. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. 3 a ed. São Paulo: Unesp, 1999. FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. Campinas, SP: Papirus, 1998. FINLEY, Moses I. Aspectos da Antiguidade. 1 a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. (o Homem e a História). GILSON, Étienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001. O império Romano. Lisboa: Edições 70, 1999. HAMMAN, A-G. Os Padres da Igreja. 3 a ed. São Paulo: Paulinas, 1990. (Patrologia, 3). Santo Agostinho e seu tempo. São Paulo: Paulinas, 1989. (Patrologia, 5). História da Educação na Antiguidade. São Paulo: E.P.U.-EDUSP, 1974. Santo Agostinho e o agostianismo. Rio de Janeiro: Agir, 1957. PEREIRA MELO, José Joaquim. Análise das transformações dos comportamentos pagãos a partir do advento do cristianismo: século I a IV d.c. Maringá: mimeo, 1999. A Educação, em Santo In: OLIVEIRA, Terezinha (org). Luzes sobre a Idade Média. 1 a ed. Maringá, PR: Eduem, 2002, p.65-78. Pereira Melo, José Joaquim & Pirateli, Ensaios sobre o Cristianismo na Antiguidade. Maringá : EDUEM, 2006