Sistematização do Atendimento ao Politraumatizado: ABC da VIDA METODIZAÇÃO:



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Transcrição:

METODIZAÇÃO: Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Objetivos: Iniciar o Atendimento Adequado o Mais Precoce Possível: No Resgate do Paciente. Avaliar o Risco da Vida do Paciente no Local do Acidente Reconhecer, Reanimar e Reparar as Lesões o Mais Precoce Possível. Avaliar o Paciente com os Princípios Básicos do Atendimento: o Vias Aéreas Pérvias e Proteção da Coluna Cervical o Boa Ventilação o Circulação: Controle das Hemorragias Manter e Monitorizar as Funções Vitais do Paciente. Evitar Lesões Secundárias. Iniciar Imediatamente o Tratamento Adequado. Transportar o Paciente de Forma Rápida e Segura. Orientar o Hospital Receptor quanto ao Estado do Paciente. Possibilitar o Hospital Receptor a se Preparar para Receber o Paciente.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) D.O.U nº 144 de 29 de Julho de 2003 RESOLUÇÃO Nº 1.672, de 9 de JULHO de 2003 Pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe composta por tripulação mínima de um médico, um profissional de enfermagem e motorista, em ambulância de suporte avançado. Nas situações em que seja tecnicamente impossível o cumprimento desta norma, deve ser avaliado o risco potencial do transporte em relação à permanência do paciente no local de origem. Antes de decidir a remoção do paciente, faz-se necessário realizar contato com o médico receptor ou diretor técnico no hospital de destino, e ter a concordância do(s) mesmo(s). O transporte de pacientes através de ambulâncias, com os equipamentos necessários e competente classificação, está devidamente estabelecido pelas Resoluções CFM nº 1.671/2003 e nº 1.596/2000 (transporte aeromédico), além de normatização específica do Ministério da Saúde. O hospital previamente estabelecido como referência não pode negar atendimento aos casos que se enquadrem em sua capacidade de resolução. Todas as ocorrências inerentes à transferência devem ser registradas no prontuário de origem. Todo paciente removido deve ser acompanhado por relatório completo, legível e assinado (com número do CRM), que passará a integrar o prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também assinado pelo médico receptor.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMATIZAÇÃO DA ATIVIDADE NA ÁREA DA URGÊNCIA -EMERGÊNCIA NA SUA FASE PRÉ- HOSPITALAR MINISTÉRIO DA SAÚDE: Consideramos como nível pré-hospitalar na área de urgência-emergência aquele atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde, agravo esse que possa levar à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado e transporte a um hospital devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS). É importante frisar e definir que o sistema de atendimento pré-hospitalar é um serviço médico. Assim, sua coordenação, regulação e supervisão direta e a distância deve ser efetuada unicamente por médico. Na urgência-emergência deverá haver uma ação integrada com outros profissionais, não-médicos, habilitados para prestar atendimento de urgência-emergência em nível pré-hospitalar, sob supervisão e coordenação médica. O treinamento do pessoal envolvido no atendimento pré-hospitalar, em especial ao trauma, deverá ser efetuado em cursos ministrados por instituições ligadas ao SUS, envolvendo as escolas médicas e de enfermagem locais, sob coordenação das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Deverá haver um programa mínimo que contemple todo o conhecimento teórico e prático necessário à realização eficaz dos atos praticados. A aprovação dos treinandos deverá obedecer ao critério da competência, ou seja, o aluno deverá demonstrar, na prática, em exercícios simulados, plena capacidade e competência para realizar os atos.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou hidroviário) exclusivamente destinado ao transporte de enfermos. As dimensões e outras especificações do veículo deverão obedecer às normas da ABNT. Classificação das Ambulâncias: Tipo A - Ambulância de transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo. Tipo B - Ambulância de suporte básico: veículo destinado ao transporte pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido e transporte inter-hospitalar, contendo apenas os equipamentos mínimos à manutenção da vida. Tipo C - Ambulância de resgate: veículo de atendimento de emergências pré-hospitalares de pacientes com risco de vida desconhecido, contendo os equipamentos necessários à manutenção da vida. Tipo D - Ambulância de suporte avançado (ASA) ou ambulância UTI móvel: veículo destinado ao transporte de pacientes de alto risco de emergências pré-hospitalares e transporte inter-hospitalar. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função. Tipo E - Aeronave de transporte médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte de pacientes por via aérea, dotada de equipamentos médicos homologados pelos órgãos competentes. Tipo F - Nave de transporte médico: veículo motorizado hidroviário destinado ao transporte de pacientes por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento dos mesmos conforme sua gravidade.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Materiais e Equipamentos das Ambulâncias: Ambulância de transporte (tipo A): Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo (obrigatório apenas para ambulâncias que façam parte do sistema de atendimento pré-hospitalar); maca com rodas; suporte para soro e oxigênio medicinal, maleta de emergência contendo: estetoscópio adulto; luvas descartáveis; esparadrapo; esfigmomanômetro adulto/infantil; pacotes de gaze estéril. Ambulância de suporte básico (tipo B): Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo (e móvel opcional); maca com rodas e articulada; suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil visualização e régua com tripla saída, para permitir a alimentação do respirador; fluxômetro e umidificador de oxigênio; aspirador tipo Venturi: pranchas curtas e longas para imobilização de coluna, maleta de emergência contendo: estetoscópio adulto e infantil; ressuscitador manual adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados; luvas descartáveis; tesoura reta com ponta romba; esparadrapo; esfigmomanômetro adulto/infantil; ataduras de 15 cm; compressas cirúrgicas estéreis; pacotes de gaze estéril; cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; talas para imobilização e conjunto de colares cervicais; maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas; clamps umbilicais; estilete estéril para corte do cordão; saco plástico para placenta; absorvente higiênico grande; cobertor ou similar para envolver o recém-nascido; compressas cirúrgicas estéreis; pacotes de gazes estéreis e braceletes de identificação.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Materiais e Equipamentos das Ambulâncias: Ambulância de Resgate (tipo C): Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca com rodas e articulada; suporte para soro, desfibrilador semi-automático, oxímetro de pulso portátil, instalação de rede de oxigênio como descrita no item anterior; prancha longa para imobilização de coluna; prancha curta ou colete imobilizador; conjunto de colares cervicais; cilindro de oxigênio portátil com válvula; manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; maleta de emergência como descrita no item anterior, acrescida de protetores para queimados ou eviscerados; maleta de parto como descrito no item anterior; frascos de soro fisiológico; bandagens triangulares; talas para imobilização de membros; cobertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de mão; óculos, máscaras e aventais de proteção; fitas e cones sinalizadores para isolamento de áreas.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Materiais e Equipamentos das Ambulâncias: Ambulância de Suporte Avançado (tipo D), também denominada ambulância UTI móvel: Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca com rodas e articulada; dois suportes de soro; cadeira de rodas dobrável; instalação de rede portátil de oxigênio como descrito no item anterior (é obrigatório que a quantidade de oxigênio permita ventilação mecânica por no mínimo duas horas); respirador mecânico de transporte, com alarmes de desconexão de circuito, pressão alta em vias aéreas, falha de ciclo, baixa pressão de gás, PEEP até 15 cm de H2O; monitor multiparâmetro ou aparelhos separados contendo, no mínimo, oximetria de pulso, pressão arterial não - invasiva; unidade geradora de marca-passo transvenoso portátil; eletrocardiógrafo capaz de registrar ECG de 12 derivações; monitor cardíaco e cardioversor com marca-passo externo com bateria e instalação elétrica disponível; duas ou mais bombas de infusão com bateria e equipo; maleta de vias aéreas contendo: máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de vários tamanhos; cateteres de aspiração; adaptadores para cânulas; cateteres nasais; seringa de 20 ml para insuflar o "cuf"; ressuscitador manual adulto/infantil; sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos; luvas de procedimentos; máscara para ressuscitador adulto/infantil; lidocaína geléia e "spray"; cadarços para fixação de cânula; laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas; estetoscópio; esfigmomanômetro adulto/infantil; cânulas orofaríngeas adulto/infantil; fios-guia para intubação; pinça de Magyl; bisturi descartável; cânulas para traqueostomia; material para cricotiroidostomia; drenos para tórax; maleta de acesso venoso contendo: tala para fixação de braço; luvas estéreis; recipiente de algodão com antiséptico; pacotes de gaze estéril; esparadrapo; material para punção de vários tamanhos, incluindo agulhas metálicas, plásticas e agulhas especiais para punção óssea; garrote; equipos de macro e microgotas; cateteres específicos para dissecção de veias, tamanho adulto/infantil; tesoura, pinça de Kocher; cortadores de soro; lâminas de bisturi; seringas de vários tamanhos; torneiras de 3 vias; equipo de infusão de 4 vias; frascos de solução salina; caixa completa de pequena cirurgia; maleta de parto como descrito nos itens anteriores; frascos de drenagem de tórax; extensões para drenos torácicos; sondas vesicais; coletores de urina; protetores para eviscerados ou queimados; espátulas de madeira; sondas nasogástricas; eletrodos descartáveis; equipos para drogas fotossensíveis; equipo para bombas de infusão; circuito de respirador estéril de reserva; equipamentos de proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras e aventais; cobertor ou filme metálico para conservação do calor do corpo; campo cirúrgico fenestrado; almotolias com anti-séptico; conjunto de colares cervicais; prancha longa para imobilização da coluna.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Materiais e Equipamentos das Ambulâncias: Aeronave de Transporte Médico (tipo E): Deverá conter os mesmos equipamentos descritos para as ambulâncias de suporte avançado, tanto adulto como infantil, com as adaptações necessárias para o uso em ambientes hipobáricos, homologados pelos órgãos competentes. Nave de Transporte (tipo F): Poderá ser equipada como descrito nas ambulâncias de tipos A, B ou D, dependendo da finalidade de emprego.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Medicamentos: Medicamentos obrigatórios que deverão constar em toda ambulância de suporte avançado, aeronaves e naves de transporte médico (tipos D, E,F): Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, atropina; dopamina; aminofilina; dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; Soros: glicosado 5%; fisiológico 0,9%; Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan; Outros: água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; nifedipina; dinitrato de isossorbitol; furosemide; amiodarona; lanatosideo C. Identificação: As ambulâncias do tipo B, C, D, E e F serão identificadas com símbolo próprio indicativo dos serviços de resgate e emergências.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) NORMAS PARA VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: 1- Ambulâncias: Tripulação Mínima: Ambulância do tipo A: motorista Ambulância do tipo B: motorista com treinamento em APH e um auxiliar de enfermagem habilitado em APH. Ambulância do tipo C: dois profissionais com treinamento em APH e resgate e motorista capacitado em APH. Ambulância do tipo D: motorista, enfermeira e médico com treinamento em APH. Aeronaves e naves devem ter tripulação equivalente, conforme a gravidade do paciente a ser resgatado ou transportado.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Seqüência de Atuação no Resgate do Politraumatizado: 1º Passo: Avaliar o Risco de Vida da Vítima no Local do Acidente 2º Passo: Realizar a Primeira Avaliação: ABC da Vida: Reconhecer e Reanimar as Lesão da Vítima 3º Passo: Evitar Lesões Secundárias no Resgate: Manter Sempre Oxigênio Suplementar Imobilizar a Coluna Vertebral Controlar as Hemorragias Imobilizar as Extremidades com Suspeita de Lesões Osteo-articulares 4º Passo: Avaliar a Melhor Forma para Resgatar a Vítima: Remoção / Extricação de Ferragens e Colocar a Vítima na Prancha Longa. Colocar a Vítima Devidamente Estabilizada na Prancha Longa 5º Passo: Transportar a Vítima até a Ambulância (Tipos: D,E ou F) 6º Passo: Contatar o Hospital Receptor e Informar o Estado Clínico da Vítima. 7º Passo: Manter e Monitorizar os Sinais Vitais, Mantendo a Vida da Vítima. 8º Passo: Documentar os Dados e o Estado Clínico da Vítima e Todas as Situações que Cercam o Acidente (Prontuário Médico). 9º Passo: Transportar a Vítima de Forma Rápida e Segura. 10º Passo: Conduzir a Vítima até o Médico Responsável da Unidade Hospitalar Receptora que Deverá Assinar o Prontuário de Transferência que Deverá compor o Prontuário Médico do Paciente, ficando uma Cópia nos Registros de Transferências da Ambulância.

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Ambulância: ASA

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Ambulância: ASA

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

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Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Extricação:

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Extricação:

Resgate do Paciente Politraumatizado. Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Extricação:

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Definição: É a cessação abrupta da Ventilação e Perfusão Sistêmica Efetiva e Espontânea. Atenção: Não há Parada somente Cardíaca, pois essa situação é impossível de ocorrer. Parando o coração, imediatamente ocorrerá a parada da função pulmonar, ou seja: Parada Cárdio-Respiratória

Breve Histórico sobre RCP A primeira RCP descrita com sucesso encontra-se na bíblia (Fig.1) Fig. 1- Pintura retratando o profeta Elias, a viúva de Sarepta e seu filho Incluía-se o uso da flagelação como açoite (Fig. 2), o trote com cavalo com a vítima debruçada sobre esse, rolar a vítima sobre um barril Ainda no século passado, vários métodos de ventilação foram sugeridos podendo-se citar: método Schafer (Fig. 3), método do rolamento de Marshall Hall, método de compressão torácica de Howard, método da elevação dos membros superiores de Silvester etc Figura 2 - A flagelação da vítima foi um método de RCP empregado durante um longo período Figura 3 - Método Schafer

Breve Histórico sobre RCP A reversão do estado terminal só se tornou possível a partir de 1900 em ambiente hospitalar e por volta de 1960 em ambiente extra-hospitalar Vários relatos de sucesso na RCP apareceram na literatura, no início do século XX Em 1956, Zoll reverteu a fibrilação ventricular através da desfibrilação elétrica sem toracotomia Em 1958, Safar, Elam, Gordon e Redding publicaram estudos sobre o controle das vias aéreas e ventilação boca-a-boca, os quais possibilitaram, juntamente com o trabalho de Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker (massagem cardíaca externa), a popularização das manobras de RCP (Fig. 4) Figura 4 - Guy Kinickerbock (como paciente), WB Kouvenhoven (ventilação) e JR Jude (massagem) em 1964

Breve Histórico sobre RCP Em 1966, a National Academy of Sciences e a National Research Council dos Estados Unidos da América do Norte realizaram a primeira reunião de consenso sobre RCP e estabeleceram os métodos utilizados na época pela American Heart Association. Várias reuniões de consenso se sucederam: 1973, 1979, 1985, 1992, 2000 e 2005. Todas objetivando revisar os avanços propostos e recomendá-los na presença de forte evidência científica. A atual, mas não a última, barreira a ser transposta é a RCP cerebral. Há cerca de 300.000 PCRs nos EUA anualmente. A RCP consegue restaurar os batimentos cardíacos em cerca de 40% até 60% dos casos. Contudo, a sobrevida para RCP hospitalar é de aproximadamente de 10 a 15%, sendo que destes, 15% apresentam lesão cerebral grave. A lesão cerebral secundária à síndrome pós-rcp tem limitado a recuperação plena destes pacientes, além de impor elevados custos ao sistema hospitalar.

RCP - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR RCPC - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Definição: É a cessação abrupta da Ventilação e Perfusão Sistêmica Efetiva e Espontânea. Atenção: Não há Parada somente Cardíaca, pois essa situação é impossível de ocorrer. Parando o coração, imediatamente ocorrerá a parada da função pulmonar, ou seja: Diagnóstico: Inconsciência Parada Cárdio-Respiratória Apnéia: Ausência de Movimentos Respiratórios Ausência de Pulsos Periféricos: Carotídeos e Femorais Palidez, Pele Fria e Úmida Cianose de Extremidades: Acidose Respiratória Dilatação das Pupilas: Falta de Oxigênio Cerebral Atenção: Na Dúvida entre Morte e Parada Cárdio Respiratória: Fazem-se as Manobras de Reanimação Cárdio Pulmonar.

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Etiologias: Parada Cardíca Primária: o Isquemia Coronariana: Infarto Agudo do Miocárdio: Determinando Arritmias Cardíacas como a Fibrilação Ventricular. Parada Cardíaca Secundária: o Secundária Lenta: Insuficiência Respiratória Choque TCE o Secundária Rápida: Obstrução das Vias Aéreas Hemorragia Maciça Anóxia Alveolar: Embolia Pulmonar Atenção: Qualquer que seja a Etiologia da Parada Cardíaca, a Reanimação deve ser iniciada imediatamente para evitar Lesões Cerebrais Irreversíveis: Parada do Fluxo Sangüíneo Cerebral por 10 minutos.

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Reanimação Cárdio Respiratória / Reanimação Cárdio Pulmonar: É a Realização de Procedimentos em vítimas com Parada Cardíaca com a finalidade de Restabelecer a Circulação e a Oxigenação Cerebral e dos demais Órgãos, através da Massagem Cardíaca e da Respiração. Objetivos: Evitar a Morte: Salvar a Vida e Não Prolongar a Morte. Restabelecer a Circulação e a Oxigenação Atendimento Imediato da Vítima Reduzindo as Chances de Lesões Cerebrais por Falta de Circulação e Oxigenação Cerebral

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: Cuidados: Mantenha a vítima aquecida e afrouxe suas roupas. Aja Imediatamente, Sem Desanimar. Mantenha a Vítima Deitada. Mantenha a Vítima em Jejum Completo: Líquido e Sólidos O Transporte da Vítima É Desaconselhável, a menos que seja Possível Manter o Ritmo da Respiração. A Posição de Transporte é Decúbito Dorsal. Utilização de Drogas: Via Venosa: Veias Periféricas e de Bom Calibre. Administração Endotraqueal: Utiliza-se o Dobro das Doses Utilizadas por Via Venosa. Atenção: A Administração das Drogas Não É Prioridade em Relação as Manobras de Reanimação Cárdio Respiratória e à Desfibrilação (Nos Casos de Fibrilação Ventricular)

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: 1º Passo: Estabelecer o Diagnóstico da Parada Cárdio Respiratória, onde o Sinal Clínico de Certeza Mais Importante é a Ausência de Pulso Carotídeo. 2º Passo: Posicionamento Adequado do Paciente: Decúbito Dorsal em uma superfície rígida e Procedendo a Extensão da Cabeça para Trás (Atenção com a Coluna Cervical no Politraumatizado) e Deslocando a Mandíbula para Frente (Corrige a Obstrução da Faringe Posterior pela Base de Língua): Mantendo uma Via Aérea Potente. 3º Passo: Massagem Cardíaca: Apoiar uma das Mãos Sobre a Metade Inferior do Esterno com os Dedos Fletidos e a Outra Mão sobre a Primeira. Utilizar o Próprio Peso do Corpo e Manter os Braços em Extensão, Aplicando uma Pressão que Deprima o Esterno Cerca de 4 a 5 cm e Retira-se Subitamente a Compressão. 4º Passo:Ventilar o Paciente com os Métodos de Respiração Boca-a-Boca, Boca-Nariz e Respiração Ambú-Máscara ou Intubação EndoTraqueal: Estimular a Ventilação: Movimentos Respiratórios e Oxigenação.(Administrar Oxigênio pela Hiperventilação antes de qualquer tentativa de Intubar: 30 segundos) Proteja seus lábios e os da vítima. Puxe Bastante o Ar e Insufle o Pulmão do Paciente até que haja a Elevação do Tórax. Fechar as Narinas da Vítima para Evitar o Escape de Ar Insuflante.

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: Seqüência das Manobras de Reanimação Cárdio Respiratória: o 1 Socorrista: 15 Massagens Cardíacas 2 Ventilações: Respiração Boca-a-boca o 2 Socorristas: 5 Massagens Cardíacas 1 Ventilação: Respiração Boca-a-boca

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: Massagem Cardíaca

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: Massagem Cardíaca

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METODIZAÇÃO: FASES DA PARADA CARDÍACA Fase Elétrica - de 0 a 5 minutos do evento, melhor hora para chocar o paciente em parada cardíaca; Fase Hemodinâmica ou Circulatória de 5 a 10, onde se recomenda pelo menos 2 minutos de RCP antes de ligar o desfibrilador; Fase Metabólica acima dos 10 minutos, onde caso a RCP tenha sucesso, a indução de hipotermia nos pacientes de parada cardíaca (manutenção da temperatura central em 32 a 34 o C por 12 a 24horas com bolsas de gelo e soluções de cristaloide: SF 0,9% ou RL a 4 o C por 30 minutos).

METODIZAÇÃO: FASES DA PARADA CARDÍACA Fase Hemodinâmica ou Circulatória de 5 a 10 Se o paciente encontrar-se nesta situação há mais de cinco minutos, ou o profissional acabou de hegar e não testemunhou o início do ocorrido, ou não foi feita a compressão torácica (RCP), solicita-se que faça as compressões no paciente primeiro, antes de ligar o Desfibrilador, realizando pelo menos dois minutos de RCP ou cinco ciclos de 30 compressões alternando-se com duas ventilações. Após essa manobra, liga-se o Desfibrilador. Leigos: Efetua-se compressões torácicas contínuas sem ventilações. Vários estudos já demonstraram a eficiência desse procedimento com aumento da sobrevida neurológica após o sucesso da ressuscitação.

METODIZAÇÃO: FASES DA PARADA CARDÍACA Fase Metabólica acima de 10 minutos Nesta Fase, recomenda-se que vítimas que estiverem em parada cardíaca sejam resfriadas, ou seja, deve-se induzir uma hipotermia entre 32ºC a 34ºC em ambiente controlado. Estudos demonstram uma melhora na extração dos metabólitos lacto e O2 nas vítimas induzidas a uma hipotermia controlada com melhora neurológica após as 24 e 48 horas. Hipotermia terapêutica: É uma redução controlada da temperatura central dos pacientes com objetivos terapêuticos prédefinidos. Durante a PCR, a circulação espontânea cessa e os órgãos vitais deixam de ser perfundidos. As compressões torácicas, se bem realizadas, conseguem fornecer um fluxo sanguíneo de até 30%. Somente ocorre melhor perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea nos pacientes submetidos às manobras de reanimação cardiorrespiratória com sucesso.

METODIZAÇÃO: Benefícios: Hipotermia Terapêutica 1. Redução do consumo cerebral de oxigênio 2. Supressão de reações químicas associadas com lesões de reperfusão 3. Redução das reações de radicais livres que aumentam o dano cerebral 4. Redução da liberação de cálcio intracelular 5. Modulação da apoptose 6. Modulação da resposta anti-inflamatória 7. Proteção de membranas lipoprotéicas

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METODIZAÇÃO: Atendimento Primário Desfibrilação até os primeiros 5 minutos Compressões torácicas Abertura de vias aéreas Ventilação Nova desfibrilação

METODIZAÇÃO: Atendimento Secundário Intubação traqueal Suporte ventilatório Acesso venoso e medicações Diagnóstico da causa Proteção cerebral

METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Reanimação Cárdio Respiratória: Eletrocardiograma: ECG. Assistolia: Ausência de Batimentos Cardíacos Representada pela Linha Isoelétrica no ECG: Morte Súbita de Origem Não Cardíaca. Dissociação Eletromecânica: É a Parada Súbita da Função do Coração como Bomba (Função Mecânica), sem a Parada do Rítimo Elétrico do Coração: Cardiopatia Estruturada Grave: ECG Normal e Ausência de Pulso Carotídeo. Fibrilação Ventricular: É a Contração Incoordenada do Miocárdio em Conseqüência da Atividade Caótica de Diferentes Grupos de Fibras Miocárdicas determinando a Falência Total do Coração: O ECG Caracteriza-se por um Rítimo Caótico e Irregular Contínuo com perda do Aspecto do QRS no Traçado. Nesta Situação Utiliza-se o Desfibrilador, que é um Choque Elétrico Externo quantificado em Jaules: 3 a 5 Jaules/ Kg do Paciente: 200 a 360 Jaules. Atenção: A Fibrilação Ventricular representa 90% das Causas da Parada Cárdio Respiratória

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METODIZAÇÃO: Parada Cárdio Respiratória (PCR): Atendimento: Desfibrilador: Parada Cardíaca em Fibrilação Desfibrilador Externo Automático: DEA

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LOCAIS ONDE O USO DO DEA É RECOMENDADO Nos serviços de emergência (APH e/ou resgate) Nos serviços que realizam o primeiro contato com a população (bombeiros, policiais, etc.) Nas grandes empresas e grupamentos populacionais (aeroportos, escolas, clubes, shoppings, estádios, etc.) Em locais onde grande número de pessoas realizam atividade física (clubes, academias, etc.) Em locais isolados- hotéis, fazendas, aviões Em aeronaves de voos internacionais

IMPORTÂNCIA DO ACESSO PÚBLICO À DESFIBRILAÇÃO