Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica Agosto de 2010

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO SUL Campus Rio Grande Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica Diretor Geral do IFRS - Campus Rio Grande Osvaldo Casares Pinto Diretor de Ensino do IFRS - Campus Rio Grande Marcos Barros de Souza ELABORAÇÃO: Cleiva Aguiar de Lima Luis Humberto Ferrari Loureiro Márcia Cristina Souza Madeira Malta Pinto Paulo Valério Saraçol Patrícia Anselmo Zanotta Viviani Rios Kwecko Rio Grande Agosto de 2010 2

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Tipo: Licenciatura Modalidade: Presencial Denominação do curso: Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica Habilitação: Licenciado em disciplinas específicas da formação profissional Local de oferta: IFRS Campus Rio Grande Turno de funcionamento: Integral Tempo de integralização: Dois anos (quatro semestres) Número de vagas: 30 (trinta) Periodicidade de oferta: Bienal Carga horária total: 1.200 horas Mantida: IFRS Corpo dirigente do Campus Rio Grande: Diretor Geral do IFRS Campus Rio Grande Osvaldo Casares Pinto 0 ( ) 53 32 33 86 03 osvaldo.pinto@riogrande.ifrs.edu.br Diretor de Ensino do IFRS Campus Rio Grande Marcos Barros de Souza 0 ( ) 53 32 33 87 11 marcos.barros@riogrande.ifrs.edu.br Data: Agosto de 2010 3

SUMÁRIO 1. Apresentação... 5 2. Caracterização do Campus... 5 3. Justificativa para a oferta da licenciatura... 7 4. Objetivo... 8 5. Perfil do Licenciado... 9 6. Público Potencial... 9 7. Forma de Ingresso... 9 8. Organização Curricular... 10 9. Componentes curriculares, atividades e tópicos transversais... 11 10. Avaliação da Aprendizagem... 22 11. Estágio Curricular... 22 12. Trabalho de Conclusão de Curso... 23 13. Instalações, Equipamentos e Biblioteca... 23 14. Corpo Docente... 23 15. Titulação do licenciado... 24 16. Referências... 25 4

1. Apresentação O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande (IFRS Campus Rio Grande) propõe a abertura de um curso superior intitulado Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica. O oferecimento desta licenciatura objetiva formar docentes para atuar na Educação Profissional. Este curso proporcionará a construção de conhecimento específico na Educação Profissional por meio da problematização das dimensões da didática: humana, técnica e político-social. 2. Caracterização do Campus A Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica será oferecida pelo IFRS - Campus Rio Grande, na cidade do Rio Grande, situada a sudoeste da desembocadura da Lagoa dos Patos, no estado do Rio Grande do Sul. A instituição tem sua origem no Colégio Técnico Industrial (CTI), criado em 1964 junto a Escola de Engenharia Industrial. Os primeiros cursos técnicos de nível médio, equivalentes à atual modalidade de ensino integrado, foram: Eletrotécnica Industrial e Refrigeração Industrial e Doméstica. Posteriormente passaram a ser denominados Técnico em Eletrotécnica e Técnico em Refrigeração e Ar Condicionado. Esses cursos, além das disciplinas profissionalizantes, contemplavam disciplinas da formação geral. Em 1969, a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), incorporou o CTI, a Escola de Engenharia Industrial e outras faculdades existentes na cidade. Em 1987, foi criado junto ao CTI o curso Técnico de Processamento de Dados, posteriormente denominado de Técnico em Informática e, em 1998, criados os cursos de Técnico em Geomática e Técnico em Enfermagem. Em 2007, o CTI aderiu ao Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), oferecendo o Curso Técnico em Refrigeração e Ar Condicionado. 5

Desde 2008, em parceria com a FURG, o CTI oferece o curso de nível superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, a partir de 2009, os cursos: Tecnologia em Refrigeração e Climatização e Tecnologia em Eficiência Energética em Edificações. Em 2010, com a reestruturação da Educação Profissional, o CTI passou a integrar a rede do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), desvinculando-se da FURG. As modalidades de ensino oferecidas 1 são: a - Qualificação Profissional Cursos de qualificação profissional do programa de formação continuada: Mídias na Educação, na modalidade à distância, destinado a professores da rede de ensino; cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). b - Educação à distância Cursos de educação profissional através do Núcleo de Educação à Distância (Nead) e do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil). c - Ensino técnico integrado ao ensino médio - Curso técnico em Eletrotécnica; - Curso técnico em Refrigeração e Climatização; - Curso técnico em Automação Industrial; - Curso técnico em Geoprocessamento; - Curso técnico em Informática para Internet. d - Ensino subsequente - Curso técnico em Eletrotécnica; - Curso técnico em Refrigeração e Climatização; - Curso técnico em Automação Industrial; - Curso técnico em Enfermagem; - Curso técnico em Geoprocessamento. e - PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. 1 Disponível em www.riogrande.ifrs.edu.br 6

- Curso técnico em Eletrotécnica; - Curso técnico em Refrigeração e Climatização; - Curso técnico em Automação Industrial; - Curso técnico em Geoprocessamento. f - Ensino Tecnológico - Graduação - Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; - Tecnologia em Eficiência Energética em Edificações; - Tecnologia em Refrigeração e Climatização. 3. Justificativa para a oferta da licenciatura A proposta de uma Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica se justifica a partir de razões pedagógicas. A especificidade do ensino profissional exige que se pense nas concepções deste ensino. No entanto, ainda são poucos os cursos que articulam a formação tecnológica com a formação pedagógica e por isso ocorre carência de professores para atuar nas disciplinas profissionalizantes. Na Educação Profissional atuam engenheiros, arquitetos, administradores e outros bacharéis que exercem a docência sem que haja uma formação específica, e assim na Educação Profissional atuam professores sem a habilitação legal em sua grande maioria. Por conta desta necessidade, a oferta de cursos de licenciatura contempla a Lei N o 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Em seu artigo 7 o a Lei estabelece os objetivos dos Institutos Federais, entre os quais ministrar cursos em nível de educação superior através de licenciaturas, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de Ciências e Matemática, e para a Educação Profissional. Essa legislação visa sanar um problema estrutural que existe no sistema educacional brasileiro, especialmente nas instituições que oferecem a Educação Profissional. No IFRS Campus Rio Grande, a situação não é diferente das demais instituições que oferecem Educação Profissional. A maioria dos docentes que atuam nesta modalidade de ensino não possui licenciatura ou especialização na área pedagógica, o que mostra a demanda de uma licenciatura para a 7

Educação Profissional a fim de proporcionar uma formação pedagógica aos docentes das disciplinas específicas. Com base no exposto, o Instituto se propõe a oferecer uma licenciatura para atender à região, com a formação de docentes para atuar em disciplinas profissionalizantes. Entende-se que, em decorrência da expansão do ensino profissional, haverá uma demanda reprimida, com carência de profissionais com essa formação. Assim, se vislumbra o interesse de profissionais graduados com intenção de atuar como docentes na Educação Profissional. Acredita-se, portanto, que é preciso intensificar a compreensão da identidade profissional na docência atendendo a demanda gerada pela expansão da rede, identidade essa a ser construída e fundamentada a partir dos saberes da prática na Educação Profissional. aponta que: A proposta do curso se apóia em Machado (2008, p. 15) quando [...] as licenciaturas têm sido apontadas como absolutamente essenciais por serem o espaço privilegiado da formação docente inicial e pelo importante papel que podem ter na profissionalização docente, para o desenvolvimento de pedagogias apropriadas às especificidades da educação profissional, o intercâmbio de experiências no campo da educação profissional, o desenvolvimento da reflexão pedagógica sobre a prática docente nesta área, o fortalecimento do elo entre ensino-pesquisa-extensão, pensar a profissão e as relações de trabalho e de poder nas instituições escolares, a responsabilidade dos professores, etc. Assim, além de habilitar novos licenciados, o curso poderá possibilitar aos professores em serviço a formação continuada e permitir a reflexão/problematização da sua prática docente na Educação Profissional. 4. Objetivo A Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica tem por objetivo proporcionar formação pedagógica na Educação Profissional a partir da problematização das trajetórias pessoais e profissionais, das teorias sobre as práticas educativas e das teorias sobre avaliação da aprendizagem, visando o desenvolvimento de propostas para intervenção no campo específico da Educação Profissional. 8

5. Perfil do Licenciado O curso de Licenciatura para a Educação Profissional e Tecnológica do IFRS Campus Rio Grande, no contexto de uma instituição pública, deve proporcionar uma formação profissional que contribua nas práticas educativas dos envolvidos. Para isso pressupõe-se uma abordagem pedagógica que considere: a compreensão dos paradigmas que orientam a Educação Profissional; a constituição de sujeitos críticos em relação a sua atuação docente, suas trajetórias e os desafios atuais na Educação Profissional, considerando as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade; o desenvolvimento de profissionais conscientes das exigências éticas e da relevância social dos conhecimentos, habilidades e valores construídos no mundo e no contexto da Educação Profissional; o incentivo a formação de um profissional autônomo, cooperativo, crítico e compromissado com a Educação Profissional articulada com a realidade social; a valorização da trajetória do aluno para compreender a importância da Educação Profissional a partir de sua realidade; o entendimento da importância da educação permanente em virtude da incompletude de sua formação; a construção dos saberes pedagógicos para a aproximação entre teoria e prática, escola e mundo da vida. 6. Público Potencial Graduados com formação nas áreas de atuação do IFRS e que atuem ou pretendam atuar como docentes na educação profissional. 7. Forma de Ingresso A seleção dos candidatos será realizada mediante um processo que valorize a trajetória profissional dos candidatos, e em conformidade com o Edital de Abertura. Será exigido dos candidatos graduação em áreas que 9

permitam sua atuação como docente na Educação Profissional ou graduação em outras áreas desde que esteja exercendo a docência na área profissional pretendida. 8. Organização Curricular A licenciatura será organizada em três módulos, distribuídos em quatro semestres, compostos por conteúdos e tópicos transversais a perpassarem cada módulo. O módulo I, NÚCLEO CONTEXTUAL TRAJETÓRIAS, trabalhado no primeiro semestre, contemplará conhecimentos sobre a Educação Profissional, considerando a estrutura e a legislação. Será considerada a trajetória de cada licenciando, a partir da qual serão abordados os conteúdos. Neste módulo será iniciado o estágio com acompanhamento da sala de aula da Educação Profissional e elaborada uma parte do trabalho de conclusão de curso: a trajetória do professor na Educação Profissional. O módulo II, NÚCLEO ESTRUTURAL PROBLEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES, trabalhado no segundo e terceiro semestres contemplará discussões sobre a compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem, relacionados aos conhecimentos específicos do campo tecnológico e sobre a didática na Educação Profissional. Os temas discutidos estarão articulados com a realidade do ensino profissional do IFRS em que os licenciandos estarão acompanhando aulas na sua especificidade profissional. Será dada continuidade ao estágio na Educação Profissional e elaborada uma parte do trabalho de conclusão de curso: a sala de aula na Educação Profissional. O Módulo III, NÚCLEO INTEGRADOR ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA E AVALIAÇÃO, trabalhado no quarto semestre, intensificará os conhecimentos que levem a ação reflexiva sobre a sala de aula na Educação Profissional e sobre a avaliação da aprendizagem. As discussões integrarão a proposição de práticas pedagógicas e de avaliação, a finalização do estágio e do TCC. 10

MÓDULOS NÚCLEO CONTEXTUAL TRAJETÓRIAS Quadro 1 Organização Curricular NÚCLEO ESTRUTURAL PROBLEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES Semestre CARGA HORÁRIA (horas) Presencial TCC * Distância Estágio Total I 108 54 38 50 250 II e III 216 108 76 200 600 NÚCLEO INTEGRADOR ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA E AVALIAÇÃO IV 108 54 38 150 350 CARGA HORÁRIA (horas) 432 216 152 400 1200 * Horários de orientação para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. 9. Componentes curriculares, atividades e tópicos transversais Quadro 2 Módulo I: Núcleo Contextual I Semestre NÚCLEO CONTEXTUAL TRAJETÓRIAS COMPONENTE CURRICULAR EMENTAS CARGA HORÁRIA 1. Educação a Distância Plataforma Moodle: possibilidades do ambiente virtual no processo ensino e aprendizagem. 26 horas CAPRON, Harriett L., JOHNSON, J.A. Introdução à informática. 8ª ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. GIUSTA, Agnela e FRANCO, Iara. Educação à distância: uma articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte: MG: PUC Minas Virtual, 2003. LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática, novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Makron Books,1994. MOORE, Michel G. Educação à distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson, Learning, 2007. 2. História da Educação Profissional Concepções de Educação na história da educação brasileira. História da formação de professores. Educação Contemporânea. Introdução e objetivos da Educação Profissional. A Educação profissional na primeira metade do século XX. Desenvolvimentismo nos anos 50. Tecnicismo e tecnocracia nos anos 60 e 70. Educação profissional e redemocratização. Globalização, Neoliberalismo e Revolução Tecnológica. 40 horas 11

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: Geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2006. 15ª ed. LOPES, Eliane Marta Teixeira; FILHO, Luciano Mendes de Faria; VEIGA, Cynthia Greive.(org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. Rio de Janeiro: Cortez, 2003. 3. Fundamentos da relação entre trabalho e educação Relação entre trabalho e educação, em seus aspectos: históricos, filosóficos, científicos, políticos, econômicos e culturais. Massificação e conscientização. Educação como prática para a liberdade. 20 horas FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. 29ª ed. FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (orgs). Ensino médio integrado: Concepções e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2006. 15ª ed. KUENZER. Acácia. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, Maria Rita Sales. Mudanças no mundo do trabalho: acertos e desacertos na proposta curricular para o ensino médio. Diferenças entre formação técnica e tecnológica. Educação e sociedade, n. 70, abr, 2000. 4. Produção de saberes no e sobre o trabalho O paradoxo: mundo do trabalho X mercado de trabalho. Ideologia, relações de poder, cultura. Neoliberalismo e Globalização. Trabalho e classes sociais. 20 horas CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 45ª ed. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2006. 15ª ed. OLIVEIRA, Maria Rita Sales. Mudanças no mundo do trabalho: acertos e desacertos na proposta curricular para o ensino médio. Diferenças entre formação técnica e tecnológica. Educação e sociedade, n. 70, abr, 2000. TARDIF, Maurice. Saberes docentes & formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 12

5. Políticas e legislação da educação profissional Concepção de Política e Políticas educacionais. LDB-Educação Lei 9394/96. PNE. FNDE. Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Programa Brasil Profissionalizado. E-Tec. SINAES. ENEM. Políticas de financiamento da educação. PROEJA. 40 horas BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação profissional e tecnológica: memórias, contradições e desafios. Campos de Goytacazes/RJ: Essentia Editora, 2006. LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007. MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. Rio de Janeiro: Cortez, 2003. SHIROMA, Eneida Oto, et al. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2004, 3ª edição. Maria Célia de Moraes, Olinda Evangelista Coleção: O que você precisa saber sobre. Estágio I ATIVIDADES PRÁTICAS Observação da sala de aula da Educação Profissional; acompanhamento de um professor na Educação Profissional. Atuação na Educação Profissional. 50 horas ARROYO, Miguel. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: O princípio da pesquisa. Ijuí: UNIJUI, 2003. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2009. TCC: escrita narrativa/reflexiva na formação docente Escritas sobre trajetórias na/da Educação Profissional, considerando os tópicos transversais. 54 horas DIEZ, Carmen, Lúcia Fornari e HORN, Geraldo Balduino. Orientações para elaboração de projetos e monografias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método: na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. METRING, Roberte Araújo. Pesquisas científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá Editora, 2009. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987. 13

TÓPICOS TRANSVERSAIS Discussão CTS; Comunidade aprendente; Educação Ambiental; Educação Inclusiva. Quadro 3 Módulo II: Núcleo Estrutural II Semestre NÚCLEO ESTRUTURAL Problematização dos conteúdos curriculares COMPONENTE CURRICULAR EMENTAS CARGA HORÁRIA 1. Conceitos e paradigmas sobre currículo na Educação Profissional Concepções de currículo e seus determinantes culturais, históricos, sociais e tecnológicos. Teorias tradicionais. Currículo, ideologia e poder. Teorias críticas do currículo. Teorias pós-críticas. Referenciais Curriculares e Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Profissional. Projeto Pedagógico-curricular. Currículo integrado: inter, trans e multidisciplinaridade. APPLE, Michael. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006. 30 horas COSTA, Marisa Vorraber (org). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MOREIRA, A. F. (org.). Currículos e Programas no Brasil. 7ª ed. Campinas: Papirus, 2001. PADILHA, Paulo Roberto. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez, 2004. SILVA, Tomaz. Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. BH: Autêntica1999. 2. Didática e Educação Profissional Educação, instrução e ensino. Identidade docente na educação profissional. Profissão professor exigências atuais. Trabalho coletivo. Interdisciplinaridade. 40 horas FAZENDA, Ivani (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2005. 10ª ed. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2000. VEIGA, Ilma Passos (org.). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2006. VEIGA, Ilma Passos (org.). Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 2004. 21ª ed. rev. e atual. 14

VEIGA, Ilma Passos (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996. 3. Organização e planejamento da prática pedagógica na Educação Profissional Planejamento Educacional e suas interrelações didático-pedagógico-políticas no ato de ensino. Tipos de planejamento: educacional, curricular, de ensino, escolar, participativo e de aulas. Tipos de planos: curricular, de aula, de curso, de disciplina, de ensino, de unidade, escolar, municipal, nacional de educação. Tipos de projetos: de ação, educativo e político-pedagógico. 36 horas GANDIN, Danilo e CRUZ, Carlos Henrique. Planejamento na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MENEGOLLA, Maximiliano e SANT ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? Currículo, área e aula: escola em debate. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. 14º ed. PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico. São Paulo: Cortez, 2003. VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Editora Libertad,1999. VEIGA, Ilma Passos (org.). Projeto político-pedagógico: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995. 4. Avaliação do processo ensino-aprendizagem na Educação Profissional Avaliação educacional: da aprendizagem e institucional. Diferentes paradigmas em avaliação: Tradicionais (hetero, externa, quantitativa, classificatória e periódica) e Progressistas (auto, interna, qualitativa, diagnóstica e permanente). 40 horas ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Petrópolis, RJ: DP et al, 2008. ESTEBAN, Maria Teresa (org.). O que sabe quem erra: reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP & A, 2001. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2003. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2003. Estágio II ATIVIDADES PRÁTICAS Observação da sala de aula da Educação Profissional; acompanhamento de um professor na Educação Profissional. Atuação na Educação Profissional. 100 horas ALVES, Nilda e OLIVEIRA, Ines Barbosa de. (org). Pesquisa no/do cotidiano das 15

escolas: sobre as redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. ARROYO, Miguel. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: UNIJUI, 2003. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2009. TCC: escrita narrativa/reflexiva na formação docente Escritas sobre trajetórias na/da Educação Profissional, considerando os tópicos transversais. 54 horas DIEZ, Carmen, Lúcia Fornari e HORN, Geraldo Balduino. Orientações para elaboração de projetos e monografias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método: na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. METRING, Roberte Araújo. Pesquisas científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá Editora, 2009. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987. Discussão CTS; Comunidade aprendente; Educação Ambiental; Educação Inclusiva. TÓPICOS TRANSVERSAIS Quadro 4 Módulo II: Núcleo Estrutural III Semestre NÚCLEO ESTRUTURAL Problematização dos conteúdos curriculares COMPONENTE CURRICULAR EMENTAS CARGA HORÁRIA 5. Educação inclusiva Educação inclusiva: trajetória e concepções. Políticas e legislações sobre a Educação Inclusiva no Brasil. Inclusão em espaços educativos. Respeito às diferenças: étnico-raciais, de gêneros, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais e faixa etária. 50 horas BASÍLIO, Cavalieri Bazílio e KRAMER, Sônia. Infância, educação e direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática 16

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PARRA, Maria Letícia de Vasconcelos. O currículo escolar para uma escola inclusiva. Belo Horizonte, MG: Fundac - BH, 2007. 6. Fundamentos do PROEJA e Educação Popular Trajetória da EJA no Brasil. A EJA frente às Políticas Públicas e o compromisso com a sociedade. Questões cognitivas, culturais, geracionais e de gênero. Metodologias de ensino-aprendizagem em EJA. Processo de mudança social e conscientização. 50 horas FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2006. 48ª ed. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000. PICONEZ, Stela. Educação escolar de jovens e adultos. Campinas, SP: Papirus, 2002. 7. Libras Introdução à Língua de Sinais: uma introdução visual com sua gramática. Alfabeto manual. Diálogos com estruturas afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas. Expressões de quantificação e intensidade. Adjetivação. Descrição. Narrativa básica. Tempo: presente, passado e futuro. Lugares. Advérbios e preposição. 46 horas BOTELHO, C. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. CICCONE, M. Comunicação total Introdução, estratégia, a pessoa surda. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1990. FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2006. 48ª ed. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Estágio II ATIVIDADES PRÁTICAS Observação e acompanhamento da gestão educacional: processos pedagógicos administrativos e financeiros. Atuação na Educação Profissional. 100 horas ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (orgs.). 17

O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: edições Loyola, 2001. COLOMBO, Sônia Simões. Gestão educacional: uma nova visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. FERREIRA, Naura Syria Gaspareto e AGUIAR, Márcia Angela. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2008. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. HORA, Dinair Leal. Gestão educacional democrática. Campinas, SP: Alínea, 2007. TCC: escrita narrativa/reflexiva na formação docente. Escritas sobre trajetórias na/da Educação Profissional, considerando os tópicos transversais. 54 horas DIEZ, Carmen, Lúcia Fornari e HORN, Geraldo Balduino. Orientações para elaboração de projetos e monografias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método: na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. METRING, Roberte Araújo. Pesquisas científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá Editora, 2009. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987. Discussão CTS; Comunidade aprendente; Educação Ambiental; Educação Inclusiva. TÓPICOS TRANSVERSAIS Quadro 5 Módulo III: Núcleo Integrador IV Semestre NÚCLEO INTEGRADOR ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA E AVALIAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR EMENTAS CARGA HORÁRIA 1. Seminário Integrador 80 horas 2. Pesquisa em Educação Paradigmas em Educação: Fenomenologia, Marxismo, Arquegenealogia, Metodologia de construção do conhecimento em rede. Metodologia de pesquisa em educação: Hermenêutica, Etnografia, Pesquisa-ação, Estudo(s) de caso(s), História(s) de vida(s) e Pesquisa Participante. 66 horas 18

ANDRÉ, Marli Eliza. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. DEMO, Pedro. Pesquisa participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília: Líber Livro Editora, 2004. GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método: na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2007. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987. ATIVIDADES PRÁTICAS Estágio III Atuação na Educação Profissional. 150 horas FERRAÇO, Carlos Eduardo (org). Cotidiano escolar, formação de professores(as) e currículo. São Paulo: Cortez, 2005. (Série cultura, memória e currículo) V. 6. TCC: escrita narrativa/reflexiva na formação docente Escritas sobre trajetórias na/da Educação Profissional, considerando os tópicos transversais. 54 horas GERALDI, Corinta, FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elizabete (orgs). Cartografias do trabalho docente: professor(a) pesquisador(a). Campinas, SP: Mercado das Letras: Associação de leitura do Brasil ALB, 1988. MIGNOT, Ana Chrystina Venâncio e CUNHA, Maria Teresa Santos (org). Práticas de memória docente. São Paulo: Cortez, 2003. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, Valeska Fortes de (org). Imagens de professor: significações do trabalho docente. UNIJUÍ: 2000. PORTO, Tânia Esperon. Práticas de ensino: a pesquisa como reflexão na e sobre a ação docente. Pelotas: Ed. Seiva, 2008. Discussão CTS; Comunidade aprendente; Educação Ambiental; Educação Inclusiva. TÓPICOS TRANSVERSAIS BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Transposição didática: por onde começar? São Paulo: Cortez, 2007. ALVES, Rubem. Conversas sobre política. Campinas, SP: Verus, 2002. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. De angicos a ausentes: quarenta anos de educação popular. Porto Alegre: MOVA RS; CORAG, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2005. (coleção primeiros passos, v. 38). 19

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. CARVALHO, Célia Pezzolo de. Ensino Noturno: realidade e ilusão. 10 ed São Paulo: Cortez, 2001. COLOM, Antoni J. A (des)construção do conhecimento pedagógico: novas perspectivas para a educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2006. CURY, Carlos Roberto Jamil. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação, Lei 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. CURY, Carlos Roberto Jamil. Lei de diretrizes e bases da educação (Lei 9.394/96). Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DEMO, Pedro. Pesquisa e informação qualitativa: aportes metodológicos. Campinas, SP: 2001. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2006. DIEZ, Carmen, Lúcia Fornari e HORN, Geraldo Balduino. Orientações para elaboração de projetos e monografias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Petrópolis, RJ: DP et Alli, 2008. FAZENDA, Ivani (org). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2005. 10ª ed. FERNANDES, E. O som: este ilustre desconhecido. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999. FERNANDES, E. Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990. FERNANDES, E. Educação bilíngüe para surdos: Identidades, diferenças, contradições e mistérios. Tese de Doutorado, UFPR, 2003. FONSECA, Maria da Conceição. Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 29ª ed. FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000. FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001. (Questões da nossa época). Vol. 23. GADOTI, Moacir. Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 2006. 11ª. ed. Revista e ampliada. (Coleção Questões da Nossa Época, v. 24. GADOTTI, Moacir. História da idéias pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 2005. GALIAZZI, Maria do Carmo. Educar pela Pesquisa: Ambiente de Formação de Professores de Ciências. Ijuí:Unijui, 2004. - GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 2005. 6ª ed. (Coleção Questões da Nossa Época, v. 5). 20

GOODSON, Ivor F. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. GUIMARÃES, Ana Archangelo (org.). O coordenador pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Loyola, 1998. HERNANDEZ, Fernando, VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. São Paulo: Artmed, 1998. LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. (Questões da nossa época). Vol. 70. LIBANEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. LOPES, Alice Casimiro e MACEDO, Elizabeth (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: São Paulo: Cortez, 2006. LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Maria. qualitativas. São Paulo: EPU, 2001. Pesquisa em educação: abordagens MACEDO, Elizabeth (org). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2001. (Série cultura, memória e currículo) V. 1. MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005. (Trad. Fátima Murad) METRING, Roberte Araújo. Pesquisas Científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá, 2009. MOREIRA, A. F. e SILVA, T.T. Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1995. MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa Moreira (Org). Conhecimento educacional e formação do professor: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1994. PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico. São Paulo: Cortez, 2003. PETERS, Otto. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. São Leopoldo: Editora UNISINOS, 2006. PIMENTA, Selma Garrido (org.). De professores, pesquisa e didática. Campinas, SP: Papirus, 2002. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2000. RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política educacional. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. 38ª Ed. (coleção polêmicas do nosso tempo). 21

SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença e se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: Dp&a, 2003. 224 p. SKLIAR, Carlos et al. (Org.). Educação & Exclusão: Abordagens Sócioantropológicas em Educação Especial. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. VEIGA, Ilma (org). Docência: uma construção ético profissional. Campinas, SP: Papirus, 2005. VEIGA, Ilma (org). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: 2006. XAVIER, Maria Elizabete; RIBEIRO, Maria Luisa e NORONHA, Olinda, Maria. História da Educação: A escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 10. Avaliação da Aprendizagem A avaliação envolverá o acompanhamento dos docentes sobre a participação e desenvolvimento do aluno nas atividades propostas pelo colegiado de professores do módulo. Será considerado aprovado no módulo o aluno que obtiver esta condição estabelecida pelo colegiado de professores que atuaram no módulo, a partir dos pareceres descritivos. É exigida a frequência de, no mínimo, 75%. São requisitos para a conclusão do curso, além da aprovação nos módulos e no estágio curricular, a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 11. Estágio Curricular O estágio será realizado concomitantemente com o desenvolvimento dos módulos e envolverá, além das atividades práticas de sala de aula (a preparação, as aulas e sua avaliação), todas as atividades próprias da vida da escola, incluindo o planejamento pedagógico, administrativo e financeiro, as reuniões pedagógicas, os eventos com participação da comunidade escolar e a avaliação da aprendizagem, assim como toda a realidade da escola, articulando a ação, a reflexão e o registro. O estágio deverá ser realizado em instituições que ofereçam a Educação Profissional e terá a supervisão e orientação, do IFRS Campus Rio Grande, a partir de processos dialógicos com os sujeitos envolvidos. 22

12. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), necessariamente deverá estar vinculado aos temas relativos à prática docente na Educação Profissional, devendo ser desenvolvido ao longo dos semestres. Ao final deverá ser apresentado publicamente. 13. Instalações, Equipamentos e Biblioteca A estrutura física do IFRS Campus Rio Grande, instalado na Rua Alfredo Huch, 475 bairro centro, ocupa uma área total de 6.862,3 m 2, assim distribuída: Quadro 6 Estrutura Física do campus Rio Grande Salas Aula Sala Prof. Laboratórios Sanitários Outras Circulação Local Quant. Área (m 2 Quant. Área ) (m 2 Quant. Área ) (m 2 Quant. Área ) (m 2 Quant. Área Área ) (m 2 ) (m 2 ) Pavilhão 3 10 382,4 02 27,6 02 69,8 02 13,4 85,2 Pavilhão 4 08 333,6 02 139,4 04 27,6 82,5 Pavilhão 5 03 40,6 03 193,5 01 6,6 04 284,2 41,4 Pavilhão 7 13 170,2 11 44,0 180,8 Pavilhão 9 01 17,2 10 479,6 06 48,7 21 604,2 131,7 Pavilhão 10 08 638,9 18,8 Pavilhão 12 01 24,1 01 26,2 02 48,6 02 6,8 01 4,5 5,2 Biblioteca 01 412,9 Anfiteatro 02 15,6 01 674,5 Ginásio 03 61,8 02 86,8 02 41,1 07 1392,3 Total 19 740,1 23 343,6 29 1656,6 30 203,8 32 3372,6 545,6 14. Corpo Docente O corpo docente da licenciatura será constituído pelos professores do IFRS Campus Rio Grande: DOCENTE HABILITAÇÃO 1) Alexandre Jesus da Silva Machado Licenciatura em Matemática FURG Formação de Professores de Disciplinas Especializadas no Ensino do 2º Grau. Esquema II CEFET-PR Doutorado em Educação UFRGS 2) André Bilibo Westphalen Licenciatura em Química UNICRUZ Mestrado em Química Inorgânica - UFSM 3) Cleiva Aguiar Lima Licenciatura em Biologia FURG Especialização em Bioecologia Aquática FURG Mestrado em Educação Ambiental FURG 23

4) Luis Humberto Ferrari Loureiro Engenharia Civil FURG Especialização em Física FISC Mestrado em Educação UFPEL 5) Márcia Cristina Madeira Malta Pinto Licenciatura em Pedagogia FURG Especialização em Educação Brasileira FURG Mestrado em Educação Ambiental FURG 6) Paulo Valério Saraçol Engenharia Mecânica FURG Formação de Professores de Disciplinas Especializadas no Ensino do 2º Grau. Esquema II CEFET-PR Especialização em Educação Metodologia do Ensino UCPEL Mestrado em Engenharia Oceânica FURG 7) Patrícia Anselmo Zanotta Engenharia Química FURG Licenciatura em Química FURG Mestrado em Engenharia Química UFSC 8) Sergio Ricardo Pereira Cardoso Licenciatura em História UCPEL Especialização em Filosofia Moral e Política UFPEL Especialização em Memória Identidade e Cultura Material UFPEL Mestrado em Educação - UFPEL 9) Viviani Rios Kwecko Licenciatura em Educação Artística habilitação Artes Plásticas FURG Especialização em Arteterapia URCAMP Mestrado em Educação UFPEL 15. Titulação do licenciado O concluinte do curso receberá diploma e registro profissional equivalentes à licenciatura plena e estará habilitado para lecionar nas disciplinas específicas de formação profissional. No diploma constará o grau de LICENCIADO, no curso Licenciatura em Educação Profissional. A habilitação será correspondente ao registro profissional, que especificará a área de atuação do professor, de acordo com o curso de graduação que possibilitou o ingresso na licenciatura, ou para a área de atuação do professor em exercício, quando for o caso, em conformidade com a área de realização do estágio curricular. 24

16. Referências BRASIL, Lei N o 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Diário Oficial da União Secção 1, N o 253, 30 de dezembro de 2008. BRASIL, Resolução N o 02, de 26 de junho de 1997. Diário Oficial da União Secção 1 - p. 14927, 15 de julho de 1997. Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves. Projeto do Curso de Formação de Professores para os componentes curriculares da Educação Profissional. Bento Gonçalves: CEFET BG, 2008. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes. Belo Horizonte: CEFET MG, 1999. MACHADO, Lucília Regina de Souza. Diferenciais inovadores na formação de professores para a educação profissional. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. V. 1, n. 1, (jun. 2008). Brasília: MEC, SETEC, 2008. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa Especial de Formação Pedagógica da UTFPR. Curitiba: UTFPR, 2007. 25