Brasília, 16 a 18 de março de 2015. Foto: autor

Documentos relacionados
Vigilância da Qualidade da Água em São Paulo

Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano na Cidade de São Paulo Vigiagua

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA: Garantindo a qualidade e promovendo a saúde. -Um olhar do SUS. Mariely Daniel

em Saúde Ambiental DSAST/SVS/MS

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

CONGRESSO ENQUALAB-RESAG/2014

Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Laércio Oliveira)

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro.

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

Trabalho Social nos Empreendimentos De Saneamento Básico

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate

Plano de Saneamento Básico

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

DE SANEAMENTO *ESTRUTURA DA LEI *TITULARIDADE GESTÃO. Eng. Luiz Corrêa Noronha

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

SANEAMENTO É SAÚDE João José da Silva

VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO EM SITUAÇÕES DE DESASTRES

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

Planos de Segurança da Água no cenário internacional e nacional

1 Abastecimento de água potável

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança

Estudo sobre a Comunicação na Crise Hídrica no Brasil 2015

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

OBJETIVO BENEFICIÁRIOS AGRICULTORES FAMILIARES CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO CEARÁ

Gestão Integrada de Águas Urbanas

4º Fórum Internacional Habitat do Cidadão

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

CRISE HÍDRICA PLANO DE CONTINGÊNCIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Avaliação da Vigilância da Qualidade da Água no Estado do Acre Ano base 2011

Serão distribuídos: Para os professores: Cinco módulos temáticos e um caderno de atividades. Para os alunos: um caderno de atividades.

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

Marcio Halla

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Reunião Técnica Plano de Segurança da Água. 23 de novembro de OPAS

Desafios na Implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ricardo S. Coutinho Eng. Sanitarista e Ambiental Técnico Pericial Ambiental do MP-GO

A Sabesp STATUS: Fundada em 1973 como sociedade de (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios) ATRIBUIÇÕES:

Acesso à água para. consumo humano. André Monteiro Costa CPqAM/Fiocruz

6 CURSO DE CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos Departamento de Relações Comunitárias PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol

Política metropolitana integrada de gestão dos riscos ambientais e de mudanças climáticas

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM AMBIENTE, SAÚDE E SUSTENTABILIDADE COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO

considerando o disposto no Regulamento Técnico, aprovado pela RDC/Anvisa nº. 154 de 15 de junho de 2004, republicada em 31 de maio de 2006;

tecnologia, conhecimento e inovação como alavancas do saneamento (e vice-versa)

Saneamento Básico e Saúde

Monitoramento de agrotóxicos em água para consumo humano

Saúde, Ambiente & Sustentabilidade

Ações Contra Secas e Criação de Planos de Abastecimento de Água

Desafios e metas do Estado de São Paulo

Gestão da Sustentabilidade: Políticas Publicas e Mudanças Climáticas no Estado de São Paulo

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O que faz um Responsável Técnico em Restaurantes comerciais

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA - GARANTINDO QUALIDADE E PROMOVENDO A SAÚDE PÚLICA. Eng Roseane Maria Garcia Lopes de Souza

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

A SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SVS e o DECRETO n 7.508/2011

LEGISLAÇÃO SOBRE USO RACIONAL DA ÁGUA

Concepção de instalações para o abastecimento de água

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

O Impacto das Mudanças Climáticas em Empresas de Água e Saneamento no Brasil

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

Plásticos: soluções modernas para o saneamento. Rogerio Kohntopp Tecnologia, Qualidade, Sustentabilidade e Inovação

I-021 PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO SUS BINGO DA ÁGUA

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO DO CAMPO E DA FLORESTA

Vigilância em saúde para prevenção de surtos de doenças de transmissão hídrica decorrentes dos eventos climáticos extremos

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

Crise da água: Desafios e Soluções

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

Título: PGRS Bares e Restaurantes Palestrante: Julia Moreno Lara

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Plano de Ação de Vigilância Sanitária

EMPREGO DA PRESSÃO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ENQUANTO INDICADOR DA QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE SANEAMENTO

Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

MMX - Controladas e Coligadas

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias

O ESTADO DA ARTE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E O SEU CONTEXTO DIANTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Transcrição:

Brasília, 16 a 18 de março de 2015 Experiência da SES/SP no desenvolvimento das ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano durante eventos climáticos extremos. Centro de Vigilância Sanitária Sérgio Valentim Foto: autor

Crescimento demográfico e urbanização (Dependência social de sistema urbanos complexos) Estado de São Paulo Populações e Taxas de Crescimento Estado de São Paulo Distribuição da população 4,8 5,4 Milhões de habitantes 8,1 5,9 14,3 22,2 29,3 4,5 2,6 34,5 39,6 1,8 1,4 56 44 53 47 63 37 80 20 89 93 93 96 11 7 7 4 Urbana Rural 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

Universalização do saneamento, controle do risco sanitário e oferta de água (Dependência social de sistema urbanos complexos) 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0

Urbanização e novas unidades territoriais de planejamento

Contextos meteorológicos/hidrológicos instáveis

contextos meteorológicos/hidrológicos instáveis (Descompasso entre modelos de gestão de sistemas urbanos complexos e capacidade preditiva da ciência) Prognóstico Relatório 2013 Situação em Janeiro/2014 Fonte: Previsão de Consenso CPTEC/INPE e INMET Trimestre NovDezJan: Durante este trimestre, as chuvas podem se situar entre as categorias normal (40%) e acima da normal (35%) na área mais central das Regiões Centro-oeste e Sudeste, Trimestre DezJanFev: a previsão indicou comportamento climatológico, com igual probabilidade para as três categorias (acima, normal e abaixo da faixa normal). Trimestre JanFevMar: a previsão indicou comportamento climatológico, com igual probabilidade para as três categorias. Esta previsão por consenso também indicou temperaturas em torno da normal climatológica para todo o País. Fonte: SSRH-SP

Novos cenários de risco associados a desastres naturais Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2010: volume São Paulo. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres: CEPED UFSC, 2011.

Novos cenários de risco associados a desastres naturais Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2010: volume São Paulo. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres: CEPED UFSC, 2011.

Cenários múltiplos e vigilância integrada de riscos à saúde associados à água Proágua- 400 mil análises anuais Projeto Fluoretação da Águas Projeto Agrotóxicos na Água (PPSUS) Comunicado CVS-6/2011 limpeza de caixa d água Resolução Conjunta SMA/SERHS/SES-3/2006 soluções alternativas Resolução SS-65/2004 Proágua Moção CRH 08/2011 soluções alternativas; Plano Estadual de Recursos Hídricos Alcatrão de hulha Caso Guarujá Água de rede pública e soluções alternativas Receptor do risco Consumidor (Produtos de interesse à saúde) Direitos do consumidor Água envasada Comunicado CVS 161/2006 -Envase de água da rede pública Contaminação de poços água mineral. Água para processos de produção Caso de contaminação em Jurubatuba PPVISAT Canavieiros Portaria CVS 11/2011-água em frentes de trabalho Comunicado CVS 36/2012 Receptor do risco Cidadão (Meio ambiente) Direitos civis e políticos fator de risco ÁGUA Água para Frentes de trabalho Receptor do risco Trabalhador (Ambientes de trabalho) Direitos trabalhistas Reuso de água Água para recreação Água para hemodiálise Decreto 13.166/79 piscina Qualidade das piscinas de uso coletivo em eventos de massa Balneabilidade da água Reuso de Água para fins urbanos Resolução Conjunta SES/SMA/SERHS-7/2006 Deliberação CRH 145/2012-reúso de água não potável Receptor do risco Usuário (serviços de interesse à saúde) Direitos do consumidor Eutrofização de mananciais (caso Guarapiranga) RDC 154/2004 Programa de Qualidade da Água para Diálise Monitoramento de Microcistina nos mananciais-sociedade Brasileira de Nefrologia

Abordagem integral do processo de produção de água para consumo humano no Estado de São Paulo Aquíferos vulneráveis em regiões de intensa urbanização e industrialização. Captação por meio de poços tubulares profundos, distribuída sem tratamento. Água contaminada por solventes halogenados e outras substâncias tóxicas, sem a devida avaliação de qualidade e potabilidade. Riscos de neoplasias, transtornos neorotóxicos, insuficiências renal e hepática, desordens imunológicas e reprodutivas etc. Matéria Prima Processo Produto Impacto Mananciais Boas práticas de produção Qualidade Saúde/Doença Uso e ocupação do solo Qualidade da água bruta Relação disponibilidade/demanda Captação Adução Tratamento Reservação Distribuição Padrões de potabilidade Promoção proteção recuperação da saúde Doenças de transmissão hídrica

Gestão pública da crise hídrica ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS PARA ENFRENTAMENTO DA CRISE Transferência de água entre sistemas; 1. Programa de bônus e ônus; 2. Utilização de reserva técnica; 3. Intensificação do combate às perdas. Fonte: SSRH COMITÊ DE GESTÃO DO USO RACIONAL DA ÁGUA NA SES (Resolução SS 09/2015) COMITÊ DA CRISE HÍDRICA NO ÂMBITO DA RMSP (Decreto Estadual 61.111/2015)

1 Estratégias de articulação interinstitucional Visão esquemática de cenários de riscos à saúde MATÉRIA PRIMA PROCESSO PRODUTO IMPACTO Manancial sistema/solução alternativa potabilidade saúde/doença 1-1-1 1-1-2 1 1-1 1-2-1 1-2 1-2-2 1 2 2 2 2-1 2-2 2-1-2 2-2-2 2-1-1 2-1-2 COMITÊ PERMANENTE PARA GESTÃO INTEGRADA DA QUALIDADE DA ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO NO ESP (Resolução Conjunta SES/SMA/SSRH 01/2014) COOPERAÇÃO TÉCNICA COM AGÊNCIAS REGULADORAS ARSESP (Comunicado CVS/SAMA 10/2015) ARES-PCJ (Comunicado CVS/SAMA 09/2015) APRIMORAMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO Migração para Siságua MS/IAL/SABESP ARTICULAÇÃO COM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CVE: MDDA PROGRAMA ÁGUA+SAÚDE: O SUS NOS CBH S (Resolução SS-103/2002)

Referências técnicas para controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica COMUNICADO CVS 23/2014 Vigilância da qualidade da água em situações de estiagem COMUNICADO CVS11/2015 Flexibiliza prazos para limpeza e desinfecção de caixas d água COMUNICADO CVS 12/2015 Incremento do uso de soluções alternativas coletivas para acesso da população à água potável no contexto da crise hídrica. COMUNICADO CVS (MINUTA) Referências básicas ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária para implementar planos de ação visando minimizar riscos à saúde dos consumidores em contextos de crise hídrica.

Gestão pública da crise hídrica CRISE HÍDRICA Interfere nos padrões de consumo de água migração de parte dos consumidores da rede pública para soluções alternativas de abastecimento. (COMUNICADO CVS 23, DE 07 DE ABRIL DE 2014)

Gestão pública da crise hídrica CRISE HÍDRICA 1. incrementa a já intensa demanda por água de caminhões-pipa; 2. aquece o mercado das empresas de perfuração de poços tubulares profundos; 3. fomenta práticas de reuso de água; 4. induz populações periurbanas já servidas por rede a retomar práticas sanitárias de risco: uso de poços cacimbas, minas d água e a estocagem inadequada do produto. (COMUNICADO CVS 23, DE 07 DE ABRIL DE 2014)

Gestão pública da crise hídrica RACIONAMENTO DE ÁGUA Deve considerar princípios de equidade e atenção especial a grupos populacionais mais vulneráveis (COMUNICADO CVS 23, DE 07 DE ABRIL DE 2014)

Alguns aspectos sobre o controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica Restrição do consumo Espontâneo/dirigido (educação, conscientização, benefícios) Forçado (interrupção do fornecimento, punições)

Alguns aspectos sobre o controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica Interrupção do abastecimento X Impossibilidade de acesso à água Capacidade de: 1. reservar água 2. buscar soluções alternativas 3. reduzir consumo

Alguns aspectos sobre o controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica Consumo Tipo de demanda Implicações à saúde Irredutível Dessedentação Essencial à vida Sujeito a redução ponderada Passível de corte Higiene corporal Higiene e preparo de alimentos Higiene da edificação Higiene de roupas e utensílios Afastamento de excretas Irrigação de vasos e jardins Recreação Lavagem de outros bens Importante para a Manutenção da saúde dispensável

Alguns aspectos sobre o controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica Populações vulneráveis Condição etária (agrupamentos: asilos, creches, escolas infantis etc.) Condição sócio-econômica (Baixa capacidade de reservação de água e de busca de soluções alternativas confiáveis) Condição de saúde (agrupamentos: hospitais, unidades de hemodiálises, clínicas, UBS) Condição geográfica (áreas altas, áreas distantes dos reservatórios, áreas sem coleta de esgoto, áreas com rede precarizada, áreas com substratos frágeis)

Alguns aspectos sobre o controle do risco sanitário em contextos de crise hídrica Cinco capacidades desejáveis dos SAA para minimizar riscos sanitários 1. Dominar manobras de corte e abastecimento 2. Planejar reduções justas e equânimes da oferta 3. Ofertar soluções alternativas de abastecimento 4. Manter a potabilidade da água em contextos de alteração da qualidade do manancial 5. Dialogar com consumidores e órgãos reguladores

PROPOSTA CONJUNTA SES/SMA/SSRH/SAA DO PROJETO DE LEI Nº 1458/2007 (2008) Diretrizes e responsabilidades para elaboração, implementação e acompanhamento do PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (PSA) com o objetivo de proteger a saúde da população do Estado de São Paulo. CAPÍTULO I - Do objeto CAPÍTULO II - Das definições CAPÍTULO III - Do Plano de Segurança da Água para Consumo Humano CAPÍTULO IV - Da elaboração e implementação do Plano de Segurança de água para Consumo Humano CAPÍTULO V - Das obrigações dos Responsáveis pelos Sistemas ou Soluções Alternativas Coletivas de Abastecimento de água para Consumo Humano CAPÍTULO VI - Das Obrigações do Poder Público CAPÍTULO VII - Das Infrações e Penalidades CAPÍTULO IX - Das Disposições Gerais e transitórias

lvalentim@cvs.saude.sp.gov.br