Frequently Asked Questions (FAQ)

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Transcrição:

Frequently Asked Questions (FAQ) 1) No que consiste o produto? R: O FIP-IE XP Omega I é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP- IE), cujo ativo detido pelo Fundo são ações preferenciais da Asteri Energia S.A., uma holding company que detém 100% de uma usina eólica (Gargaú) e 51% de uma pequena central hidrelétrica (Pipoca). As cotas do Fundo são listadas na BM&FBovespa. As negociações das cotas foram iniciadas em 22/07/2013. 2) Qual é o código de negociação do produto (Ticker)? R: XPOM11. 3) Quais são os principais custos para o cotista do Fundo? R: O FIP-IE XP Omega I possui taxa de administração total (custódia, controladoria, administração, gestão e consultoria técnica) de 0,42% a.a., não havendo cobrança de taxa de performance. 4) Quem pode negociar as cotas do Fundo no mercado secundário? R: O Fundo é destinado a Investidores Qualificados, inclusive para negociações no mercado secundário. Vale ressaltar que se trata de um investimento com perspectiva de longo prazo. 5) Qual a diferença entre cota de negociação e cota patrimonial? R: A cota de negociação é o valor de negociação do ativo no mercado secundário. A cota patrimonial é o valor resultante da divisão do patrimônio líquido do Fundo pela quantidade total de cotas, ou seja, é a fração ideal do Fundo. 6) É possível os valores da cota de negociação e da cota patrimonial divergirem? R: Sim. O valor da cota de negociação é resultante da atividade do mercado e diferentes perspectivas de valor para o ativo, enquanto o valor da cota patrimonial tem como base o efetivo patrimônio líquido do Fundo. 7) Como o investimento nas ações preferenciais da Asteri está marcado no Fundo? R: A valor de custo de aquisição. 8) Quais os detalhes dos ativos do Fundo? R: O Fundo detém, diretamente, 34,6% da Asteri Energia S.A., que por sua vez detém 100% do parque eólico Gargaú e 51% da pequena central hidrelétrica Pipoca. Gargaú é um parque eólico de 28,05 MW de capacidade instalada, com fator de capacidade de 27,5%, resultando em 7,7 MW médio, localizado em São Francisco do Itabapoana, RJ. Gargaú opera desde outubro de 2010, sendo composto por 17 turbinas fornecidas pela Vestas, fabricante internacional de turbinas eólicas. Sua energia está contratada no âmbito do Proinfa (Programa de Incentivos de Fontes Alternativas de Energia).

Pipoca é uma pequena central hidrelétrica de 20 MW de capacidade instalada, com fator de capacidade de 51%, resultando em 10,2 MW médio, localizada no leito do rio Manhuaçu, em Minas Gerais. Pipoca opera desde setembro de 2010, contando com equipamentos fornecidos pela GE e Andritz Hydro. Sua energia está contratada com PPAs de longo prazo, com consumidores de primeira linha. 9) Como funciona a estratégia de investimento do FIP-IE XP Omega I? R: As ações em posse do fundo são ações preferenciais (PNs) da Asteri Energia S.A., possuindo preferência e cumulatividade no recebimento de proventos até outubro de 2032. Ou seja, o acionista preferencialista tem senioridade na estrutura de capital da empresa quando comparado ao acionista ordinarista (ONs), neste caso a própria Omega Energia Renovável. Dessa forma, até 2032, o acionista ordinarista só recebe proventos após o preferencialista ser remunerado em valor equivalente a IPCA + 7.5% a.a.. A figura abaixo ilustra esta estrutura: 10) A rentabilidade teórica de IPCA + 7,5% a.a. é a máxima rentabilidade possível para os acionistas preferencialistas? R: Até 2032, considerando um valor de R$100 por cota, e a inexistência de qualquer saldo de dividendos acumulados a pagar, o IPCA + 7,5% a.a. seria o yield máximo possível para o acionista preferencialista da Asteri. Caso haja excesso de retorno neste período, o mesmo será distribuído ao acionista ordinarista da Asteri. Após 2032, dependerá do valor atribuído as ações da Asteri. 11) Como fica a estrutura do investimento após 2032? R: As ações preferenciais (PNs) da Asteri perdem sua senioridade na estrutura de capital, sendo os proventos distribuídos na proporção do capital. O fundo terá direto a 34,6% de todo provento distribuído após 2032. 12) Quando são efetuados os repasses de dividendos aos cotistas do Fundo? R: As distribuições de dividendos são realizadas semestralmente, nos meses de maio e novembro de cada ano, no último dia útil de tais meses. Vale ressaltar que o valor da distribuição depende de uma série de fatores, dentre eles a existência de lucro nas empresas e de caixa livre para distribuição, conforme artigo 65 do Estatuto Social da Asteri Energia S.A.. 13) Quais cotistas tem direito aos repasses de dividendos do Fundo? R: Os titulares das cotas do Fundo no 10 (décimo) dia útil do mês em que a distribuição é realizada (maio ou novembro). Nos meses de maio e novembro será divulgado um

Comunicado ao Mercado onde constará a data em que as cotas do Fundo ficam ex-repasse de dividendo. 14) Caso o cotista negocie sua cota após a data de direito aos repasses, o mesmo perderá o benefício? R: Não. Os repasses serão efetuados aos cotistas titulares das contas nas datas prédefinidas. Perde-se o direito no momento em que as cotas passam a negociar ex-repasse de dividendo. 15) Os proventos são isentos de imposto de renda para o investidor pessoa física? R: Sim. A Lei 11.478, que trata de FIPs de Infraestrutura (FIPs-IE), atribui alíquota zero de imposto de renda para pessoas físicas. A IN 1585 da RFB determinou que o Administrador de fundo é o responsável por reter imposto de renda na fonte no caso de repasse de dividendos direto aos cotistas. Todavia, nos FIPs-IE, o cotista pessoa fi sica usufrui de isenc a o sobre os valores de repasses de dividendos, pois estes repasses sa o considerados rendimentos de amortizac a o isentos pela legislac a o dos FIPs-IE. 16) O Fundo é isento de IR também para ganho de capital? R: Sim, caso o cotista seja pessoa física. A Lei 11.478, que trata de FIPs de Infraestrutura (FIPs-IE), atribui alíquota zero de imposto de renda para pessoas físicas em caso de ganho de capital. 17) O que significa saldo atualizado de dividendos acumulados e não pagos, divulgado mensalmente no comunicado ao mercado? R: Este saldo consiste no valor que os acionistas preferencialistas têm prioridade sobre a distribuição de rendimentos. Todo mês, quando da divulgação do IPCA pelo IBGE, é calculada a remuneração equivalente a IPCA + 7.5% a.a. (com base em R$7,75/ação PN da Asteri) no período, somando-se a este cálculo o saldo de dividendos não pago até o momento (também corrigido por IPCA + 7.5% a.a.). Ou seja, todo semestre antes da distribuição de dividendos, calcula-se o saldo de dividendos atualizado e não pago para compará-lo com o valor da distribuição do semestre em questão. Caso o valor a ser distribuído seja inferior ao saldo de dividendos atualizado (situação esperada nos primeiros anos do Fundo), 100% da distribuição de dividendos deve ser direcionada ao acionista preferencialista da Asteri (caso do Fundo). A diferença entre o valor que deveria ser pago e o que realmente foi pago permanece como saldo a pagar, e segue sendo corrigido por IPCA + 7,5% a.a., preservando assim o valor do dinheiro no tempo. 18) Quando o cotista receberá integralmente o saldo de dividendos acumulados e não pagos? R: As distribuições de proventos são realizadas semestralmente, nos meses de maio e novembro de cada ano. O valor da distribuição depende de uma série de fatores, dentre eles a existência de lucro nas empresas e de caixa livre para distribuição, conforme artigo 65 do Estatuto Social da Asteri Energia S.A.. Quanto maior o lucro e/ou a redução de capital de Pipoca e Gargaú (e consequentemente suas distribuições de proventos), mais rápido será o pagamento dos valores acumulados.

A estrutura de investimento do fundo foi criada para proteger o cotista ao longo dos anos, já considerando um fluxo de distribuição menor nos anos iniciais, devido ao alto endividamento das empresas. O duration desse efeito escada no fluxo de distribuic a o (crescente ao longo do tempo) vai depender de alguns fatores, com destaque para a geração de caixa das usinas (risco hidrológico e de vento), patamar do IPCA (quanto maior, mais longo tende a ser a duration), capacidade de redução do endividamento das empresas (o contrato com o BNDES é regido pelo sistema SAC, com desalavancagem constante ao longo do tempo), e etc. Considerando todos esses fatores, bem como a mudança com relação a expectativa futura do IPCA (maior atualmente do que na época do IPO), além das demais premissas utilizadas em nosso modelo, estimamos que o saldo de dividendos acumulados e não pagos estará integralmente quitado até 2027, ano em que todas as dívidas com o BNDES já estarão integralmente amortizadas, facilitando assim a migração do caixa gerado na empresas operacionais para a holding Asteri Energia S.A.. 19) Há risco do saldo de dividendos acumulados e não pagos não ser pago? R: Sim, porém entendemos que o mesmo é baixo devido a fatores que explicaremos a seguir. Apesar de se tratar de um investimento indireto de renda variável (ações preferenciais da Asteri), o mesmo possui características que o aproximam de um investimento de renda fixa. Essas características reduzem consideravelmente o risco de não recebimento desses dividendos ao longo do período, com destaque para: (i) os ativos geradores de caixa são empresas com baixo capex, contratos de longo prazo e indexados a inflação; (ii) o instrumento de investimento são ações preferenciais que possuem cumulatividade no recebimento de proventos, de forma que, caso o valor pago seja inferior ao esperado (IPCA + 7,5% a.a.), a diferença é corrigida pela mesma taxa para o pagamento seguinte, e assim sucessivamente até 2032; e (iii) a expectativa de geração de caixa dos ativos até 2032 é 40% superior a necessidade de geração de caixa para fazer frente ao pagamento de IPCA + 7,5% a.a. ao longo desse período. 20) Qual o retorno esperado para quem adquirir cotas no mercado secundário? R: Em nossos relatórios mensais disponibilizamos uma tabela com a taxa interna de retorno esperada para diferentes níveis de preço do XPOM11. Esses valores são obtidos com base num modelo que leva em consideração, entre outras coisas, premissas operacionais das empresas (Gargaú e Pipoca), premissas macroeconômicas, e valor dos ativos na perpetuidade. Nosso cenário base considera que Gargaú possui valor terminal zero, não havendo qualquer valor residual após 2032. No caso de Pipoca, consideramos que a autorização terá uma extensão única por mais 20 anos, conforme previsto em contrato, e a partir dai valor terminal zero. Consideramos tais premissas conservadoras. Para analisar os retornos implícitos esperados, sugerimos olhar a referida tabela no último relatório mensal disponível. 21) Como funciona a tributação para PJ? Por que mudou no tempo? R: No caso de fundos repassarem diretamente aos cotistas PJ dividendos ou JCP, caso a PJ não tenha isenção tributária, o administrador do respectivo fundo deve recolher IR na fonte. Esse entendimento, apesar de distinto do que vinha sendo praticado por todo o mercado até então, foi esclarecido na IN 1585 da RFB, em agosto de 2015. Importante destacar que

para PFs, no caso de FIP-IE (como o Omega), nada muda com a IN 1585, ou seja, PFs continuam isentas de imposto de renda no recebimento de proventos e eventuais ganhos de capital. 22) A MP 668 que minimiza os custos da crise hídrica para o sistema elétrico apresenta algum impacto positivo ao fundo? R: Esta questão ainda está sob avaliação da Omega. 23) Detalhamento da metodologia de cálculo dos dividendos pagos: R: Os dividendos são definidos em reuniões do Conselho de Administração da Asteri Energia S.A.. Basicamente dependerão da disponibilidade de caixa da Asteri e dos resultados apresentados pelas empresas investidas. Tão logo haja uma definição do dividendo a ser pago, há um Comunicado ao Mercado divulgando os valores definidos. 24) Onde é possível buscar relatórios do gestor sobre o fundo? R: No site da XP Gestão ou BM&FBovespa. Segue URL da XP Gestão: http://xpgestao.com.br/relatorios-e-videos.aspx 25) Qual o impacto que a tragédia de Mariana pode ter na PCH Pipoca? R: Conforme avaliado pela Omega, nenhum impacto.