GUIA ATIVA INVESTIMENTOS O que esperar do Ibovespa em 2017?
03Introdução A ruptura de 2016 06As expectativas para 2017 11Os obstáculos 14Otimismo novamente em 2017? 19Conclusão As escolhidas 21Sobre a ATIVA Investimentos
Introdução A ruptura de 2016
INTRODUÇÃO A RUPTURA DE 2016 Entramos em 2016 no auge de uma crise econômica sem precedentes, que contava não só com os problemas que a queda de atividade traz a um país, como também com uma crise política que retirava da então presidente, Dilma Rousseff, qualquer resquício de governabilidade para tirar o Brasil dessa conjuntura. Para ambos os problemas, se delineou um cenário em que a solução seria a saída de Dilma da presidência. Dessa forma, em maio de 2016, o afastamento e, posteriormente, o impeachment de Dilma trouxe uma luz no fim do túnel aos investidores. E foi nessa onda de otimismo, que o mercado pegou impulso e subiu, fazendo com que o Ibovespa se destacasse dentre os principais índices do mundo, como mostra o gráfico abaixo. 4
INTRODUÇÃO A RUPTURA DE 2016 A RUPTURA GRÁFICA 5
As expectativas para 2017
AS EXPECTATIVAS PARA 2017 O DREAM TEAM E AS PROPOSTAS Ana Paula Vescovi Tesouro Nacional; Michel Temer, então, assumiu o cargo com a missão de trazer a estabilidade política necessária para implementar as (amargas) medidas para tirar o Brasil da crise. Temer se muniu com uma equipe econômica de peso, que não hesitou em apresentar uma plano de propostas duras porém essenciais para reverter o jogo do Brasil. O Dream Team Henrique Meirelles Ministério da Fazenda; Ilan Goldfajn Banco Central; Mansueto Almeida Secretaria de Acompanhamento Econômico; Maria Sílvia Bastos BNDES; Pedro Parente Petrobras. As propostas PEC do Teto dos Gastos; Reforma da Previdência; Reforma Trabalhista; Pacote de infraestrutura; Privatizações; Carlos Hamilton Secretaria de Política Econômica; Abertura comercial. 7
AS EXPECTATIVAS PARA 2017 A VIDA REAL Apesar de grande parte das propostas ainda não ter efetivamente saído do papel, já foi possível observar a reação dos investidores domésticos e estrangeiros. Os anúncios da nova equipe econômica aumentaram a confiança dos agentes e diminuíram a percepção de risco, o que fez com que o Ibovespa saísse de pouco mais de 45 mil pontos para mais de 60 mil pontos e que o real apresentasse a maior valorização frente ao dólar no mundo em 2016. Esta série de propostas e de ações que foram tomadas pela nova equipe do Governo possibilitou uma maior confiança dos investidores internacionais com relação à economia brasileira. 8
AS EXPECTATIVAS PARA 2017 Com relação aos juros, tivemos uma abertura de possibilidade de cortes após o encaminhamento de importantes medidas de ajuste ao Congresso, a melhora na comunicação da instituição e o movimento de desinflação observado em 2016. Esses movimentos também trouxeram a expectativa de mais cortes no ano que vem, com o consenso precificando a Selic em 10,75% no fim de 2017, como mostra o gráfico ao lado. Essa perspectiva de redução mais forte da taxa de juros no próximo ano corrobora com a visão de que, em 2017, deve haver alguma recuperação da economia brasileira. 9
AS EXPECTATIVAS PARA 2017 AS COMMODITIES As commodities minério de ferro e petróleo também mostraram um desempenho expressivo no ano de 2016. Após o caos no começo do ano no cenário internacional, com preços extremamente descontados, em meio a um cenário de grandes preocupações com a economia chinesa e também com políticas agressivas de produção de petróleo pela OPEP, o minério de ferro e o petróleo se recuperaram, atingindo níveis de anos antes e, sem dúvidas, colaboraram para a recuperação do Ibovespa. Válido lembrar que o petróleo e o minério de ferro guiam os preços de diversas ações na bolsa muitas delas de grande peso no índice, como Petrobras, Vale, Usiminas, CSN, Gerdau. 10
Os obstáculos
OS OBSTÁCULOS Como todo cenário esperado tem sua chance de não se concretizar, elencamos abaixo os principais fatores que poderiam pesar sobre o comportamento do Ibovespa no próximo ano: FEDERAL RESERVE MAIS HAWKISH QUE O ESPERADO Temos visto indicações de maior espaço para elevação dos juros nos EUA, tanto por dados de desemprego e inflação quanto pelos comunicados de alguns dirigentes do Fed. GOVERNO DE DONALD TRUMP Apesar de não trabalharmos com um cenário base em que Trump adote medidas radicais como defendido em campanha, suas ideias mais protecionistas têm boas chances de reduzir o comércio internacional e pesar sobre o crescimento econômico de vários países inclusive os emergentes como o Brasil. DESARRANJO POLÍTICO O esquema montado por Temer, com o Dream Team na parte econômica e os outros ministérios distribuídos com viés político, para garantir apoio das casas do Congresso, já tem sido alvo de tremores. E, à medida em que a Lava-Jato se aprofunda, pode atingir atores importantes da base governista, complicando a aprovação dos ajustes necessários à economia brasileira. 12
OS OBSTÁCULOS A NÃO OCORRÊNCIA DOS AJUSTES O desarranjo político pode, ainda, prejudicar a aprovação das medidas de ajuste, diminuindo a complacência dos parlamentares com as propostas impopulares sugeridas pelo Governo. O ajuste fiscal é um fator fundamental para a retomada do crescimento sustentável de longo prazo, além da contenção do endividamento público, da estabilização da inflação e da queda das taxas de juros. Neste sentido, o que temos de principal para ser aprovado é a PEC do Teto praticamente já encaminhada e a Reforma da Previdência. 13
Otimismo novamente em 2017?
OTIMISMO NOVAMENTE EM 2017? Apesar do ainda tenebroso ambiente de negócios e econômico no Brasil, alguns indicadores começam a esboçar uma leve e tímida recuperação. Tanto indicadores de atividade quanto de confiança criaram uma expectativa boa para o ano de 2017. 15
OTIMISMO NOVAMENTE EM 2017? Apesar de estarmos mais cautelosos para o próximo ano do que a maioria do mercado, ainda esperamos um ambiente melhor do que nos dois últimos anos. Abaixo, exibimos o comportamento do PIB brasileiro trimestral, com relação ao crescimento na comparação anual (YoY), desde 2007. 16
OTIMISMO NOVAMENTE EM 2017? Como podemos visualizar, desde 2010 a economia vinha crescendo, mas cada vez com menos intensidade. Em 2014, a variação passou a ser negativa, o que iniciou o período de recessão econômica com a maior duração e intensidade da história da economia brasileira. No entanto, para os próximos trimestres espera-se que tenhamos crescimento na comparação anual, até mesmo pela fraca base de comparação do ano de 2016, mas também por recuperação tímida de alguns indicadores de atividades já neste ano. No gráfico ao lado, exibimos como está a expectativa do mercado para a inflação nos próximos anos. Na medida em que essas expectativas se aproximam da linha pontilhada (4,5%), crescem as esperanças por cortes na Taxa Selic. 17
OTIMISMO NOVAMENTE EM 2017? Como falamos anteriormente, a queda da inflação esperada é uma condição muito importante, mas não a única, para que os juros de fato se reduzam. Abaixo, mostramos como estão as expectativas para a Selic em cada ano, e podemos perceber que agora é esperado que a taxa caia para abaixo dos 11% em 2017. Isso já vem trazendo uma parcela de investimentos para o mercado de renda variável, mas este corte também poderá ajudar na retomada da atividade econômica e como consequência, os lucros das empresas. 18
Conclusão As escolhidas
CONCLUSÃO AS ESCOLHIDAS Ao montar uma carteira de ações, a diversificação é um importante recurso para mitigação de riscos, principalmente aqueles relacionados à não realização do cenário esperado. Nosso cenário base é de recuperação gradual da economia brasileira, após os ajustes ocorridos nos últimos anos nas esferas política e na econômica. Dessa maneira, escolhemos uma carteira com maior peso em ativos que se beneficiam em um cenário de recuperação, mas também nos protegemos caso essa melhora não se concretize. Para esta proteção, escolhemos empresas defensivas que sofrem menos com os ciclos econômicos e também uma empresa de hedge, beneficiada pela alta do dólar, pois, em momentos de queda de bolsa, a moeda americana tende a se valorizar frente ao real. Portfólio de ações para 2017 (peso sugerido): SENSÍVEIS PETR4 (15%) ITUB4 (15%) BRML3 (10%) GGBR4 (10%) VVAR11 (5%) BBAS3 (5%) PROTEÇÃO SUZB5 (10%) DEFENSIVAS RADL3 (10%) EQTL3 (10%) UGPA3 (10%) Observação: Para a uma análise mais detalhada das empresas, acesse nossos relatórios. 20
Nós, da ATIVA Investimentos, nos consolidamos no setor financeiro pelo esforço em mudar a forma com a qual o brasileiro enxerga os investimentos. De uma forma descomplicada, conseguimos agregar as melhores aplicações do mercado, além de investir intensamente na prestação de assessoria e na educação financeira de seus clientes, sempre buscando alcançar o sucesso financeiro dos brasileiros. Somos referência nacional no mercado financeiro com mais de 30 anos de atuação, nossa empresa é formada por uma equipe de analistas altamente qualificada. Entre em contato conosco hoje e mude a sua maneira de investir!
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