OS EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS DOS NÍVEIS ELEVADOS DE RUÍDO OCUPACIONAL NA SAÚDE DOS TRABALHADORES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ANDRÉ LUIZ MARTINS 1 EDNARDO MAGALHÃES FONSECA 2 KARINA MORAES VIEIRA 3 ÉVELIN MORENO 4 1 Fonoaudiólogo - Graduado pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix, pós graduado em ergonomia pela Universidade Gama Filho. Endereço eletrônico: andre@apexsaude.com.br 2 Fisioterapeuta Graduado pela Universidade Católica de Petrópolis, pós graduado em ergonomia pela Universidade Gama Filho. Endereço eletrônico: ednardofisioterapeuta@yahoo.com.br 3 Educadora Física - Graduada pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, pós graduada em ergonomia pela Universidade Gama Filho. Endereço eletrônico: karinamoraes22@hotmail.com 4 Educadora Física Graduada pela Faculdade de Educação Física da ACM de Sorocaba, pós graduada em ergonomia pela Universidade Gama Filho, mestre em enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas e doutoranda em enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo. Docente: Faculdade de Educação Física da ACM de Sorocaba, Faculdade Integração Tietê e Universidade Gama Filho. Endereço eletrônico: evelinmoreno@hotmail.com RESUMO O ruído é caracterizado como fator mais prevalente na origem das doenças ocupacionais, gerando danos auditivos e extra-auditivos. Este estudo visa, por meio de uma revisão sistemática, descrever os efeitos extra-auditivos dos níveis elevados de ruído ocupacional na saúde dos trabalhadores. Foram utilizados os descritores efeitos do ruído, saúde do trabalhador e risco ocupacional para publicações entre 2000 e 2010, disponíveis online. Foram selecionadas publicações das bases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O estudo evidenciou relatos de hipertensão arterial, comprometimento do sistema respiratório, distúrbios circulatórios, distúrbios de comunicação, comprometimento da qualidade do sono, estresse, alterações vestibulares e metabólicas como os principais efeitos extra-auditivos decorrentes dos níveis elevados de ruído ocupacional. Palavras-chave: perda auditiva provocada por ruído. efeitos do ruído. saúde do trabalhador. ABSTRACT The noise is characterized as the most prevalent factor behind occupational illnesses, causing both hearing and extra-auditory damage. This study aims to describe, through systematic review, the extra-auditory effects of high levels of occupational noise on the worker s health. We used the keywords "noise effects", occupational health and "occupational risks" for publications between 2000 and 2010, available online. Publications were selected in the following databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). The study found reports of hypertension, compromised respiratory system, circulatory disorders, communication disorders, impaired quality of sleep, stress, vestibular and metabolic disorders as the main extra-auditory effects resulting from high levels of occupational noise. KEYWORDS: hearing loss noise-induced. noise effects. occupational health.
INTRODUÇÃO O avanço tecnológico industrial trouxe inúmeras implicações que podem comprometer a qualidade de vida e a saúde do trabalhador. Vários agentes em determinadas condições podem interferir na qualidade do ambiente de trabalho levando a acidentes ocupacionais. Atualmente, os acidentes de trabalho constituem um importante problema de saúde pública não apenas nos países em desenvolvimento, mas nos países desenvolvidos (CORDEIRO et al, 2005; DIAS, CORDEIRO e GONÇALVES, 2006; GONÇALVES e IGUTI, 2006; LOPES et al, 2009). Os estressores ambientais como ruído, calor, vibrações, pressões, radiações e agentes químicos podem ser encontrados facilmente nos locais de trabalho. Esses agentes físicos, associados aos estressores organizacionais a relação do trabalhador com suas tarefas, como por exemplo, turnos, ergonomia e ritmo - podem alterar o funcionamento de todo o organismo, acarretando em uma série de problemas de saúde e bem-estar dos trabalhadores, em conseqüência, aumentando o risco de acidentes de trabalho (FERNANDES e MORATA, 2002). Nesse contexto, o ruído destaca-se, sendo considerado como o agente físico nocivo à saúde mais frequente e como o fator de maior prevalência nas origens das doenças ocupacionais (PADOVANI et al, 2004). Sabe-se que os trabalhadores expostos a esse risco podem apresentar perda auditiva. Mas o ruído não prejudica apenas a audição, ainda que seus efeitos sejam percebidos e bem caracterizados nesse sentido; ele pode causar outros sintomas extra-auditivos que poderão acarretar danos à saúde geral do indivíduo como zumbido, cefaleia, tontura, nervosismo, distúrbios gástricos, perturbações no sono, problemas psicológicos, distúrbios de visão, atenção, memória e humor, alterações fisiológicas e alterações transitórias na pressão arterial (KASPER, GOMÉZ e ZAHER, 2005; BLANDINO E GARCIA, 2006). Baseado nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo descrever, por meio de uma revisão sistemática, os efeitos extra-auditivos dos níveis elevados de ruído ocupacional na saúde dos trabalhadores. MATERIAL E MÉTODOS Realizou-se uma revisão sistemática e as questões em estudo foram os efeitos extra-auditivos dos níveis elevados de ruído ocupacional na saúde dos trabalhadores. Os estudos foram selecionados nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando-se os descritores: efeitos do ruído (noise effects), saúde do trabalhador (occupational health), risco ocupacional (occupational risks), associados e isoladamente. Num primeiro momento, foi realizada a seleção dos artigos a partir da leitura dos resumos, seguindo da leitura do artigo na íntegra. Os artigos originais e que mostraram evidências conclusivas foram selecionados. Na pesquisa, foram incluídos os artigos com delineamento transversal, caso controle e clínico prospectivo publicados entre janeiro de 2000 e setembro de 2010, nas línguas inglesas e portuguesas, disponíveis online. Os aspectos éticos e de direitos autorais foram respeitados. Para buscar as publicações, foram usados os termos occupational health, occupational risks e noise effects isolados e associados. Foram encontrados 200 artigos. Desse total, 17 artigos repetiramse, restando 183; destes, apenas 114 estavam disponíveis online. Dos 114 artigos disponíveis, 88 foram excluídos por não preencherem os critérios do estudo, restando 26, sendo dois em inglês e 24 em português. Desses estudos, dois foram realizados em Portugal e 24 no Brasil. Os trabalhadores investigados são profissionais de industrias/fábricas, assistentes sociais, músicos, motoristas de ônibus, trabalhadores de marmoraria, militares e trabalhadores sem definição profissional.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Ruído Os resultados de vários inquéritos e sondagens de nível mundial mostram que uma em cada dez pessoas sofrem de problemas de audição. Sabe-se que a exposição ao ruído elevado ocorre, na maioria dos casos, nos locais de trabalho (HEAR, 2001). O ruído é entendido como um agente contaminante do tipo físico; um som indesejado e, dessa forma, incômodo. É definido como o som ou grupo de sons de tal amplitude que pode acarretar adoecimentos ou interferência no processo de comunicação. O som pode ser quantificado; já o ruído é considerado um fenômeno subjetivo (VELASQUEZ e ZAPATA, 2005). É certo que percepção individual de ruído depende das características do mesmo, ou seja, da intensidade e da frequência com que ele ocorre. Até certo ponto, fatores como a idade do indivíduo, estado emocional, gostos, crenças, costumes ou até mesmo o modo de vida é que determinam o grau de incômodo do ruído. Ruído e saúde A modernidade e o progresso do mundo atual vêm criando uma sociedade cada vez mais ruidosa. No ambiente de trabalho, o ruído dá origem a doenças ocupacionais e a acidentes de trabalho (ANDRADE et al, 2002; ABREU e SUZUKI, 2002). A exposição ao ruído ou níveis elevados de pressão sonora é a principal causa de perda auditiva sensório-neural em indivíduos adultos. É um risco à saúde dos trabalhadores, podendo prejudicar não apenas o trabalho, mas o sono, o descanso e a comunicação (ALMEIDA et al, 2000; CORRÊA et al, 2002). A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é um distúrbio auditivo que afeta muitos trabalhadores expostos a ambientes de trabalhos ruidosos. É considerada uma das doenças ocupacionais mais prevalentes no mundo. Decorre de alterações na estrutura interna da cóclea que acarreta lesões irreversíveis e sintomas como hipoacusia, zumbidos, plenitude auricular e otalgia (NUDELMANN et al, 2001). É definida como uma diminuição gradual da acuidade auditiva em decorrência do tempo de exposição e dos níveis elevados de pressão sonora, causando lesões irreversíveis de caráter neurossensorial por lesar as células ciliadas no órgão de Corti. É uma doença insidiosa, que, ao longo dos anos, apresenta constante crescimento, apresentando relação direta com a intensidade, tempo de exposição e a susceptibilidade individual do trabalhador ao ruído (ALMEIDA et al., 2000; ARAÚJO, 2002; SILVEIRA et al, 2004; HARGER e BARBOSA, 2004; DIAS et al,2006; SAKAE, 2006). A perda auditiva é uma das consequências mais conhecidas da exposição ao ruído; os efeitos extra-auditivos também podem decorrer do excesso desse agente físico no ambiente de trabalho, causando danos à saúde geral do indivíduo (SOUZA, CARVALHO e FERNANDES, 2001). A Norma Regulamentadora 15 (NR15), anexo 1, estipula o máximo de 85 db para uma exposição de 8 horas diárias ao ruído contínuo ou intermitente. Mas a realidade de alguns trabalhadores com relação aos níveis de pressão sonora a que são expostos, em inúmeros casos vai além do permitido por lei. Em casos em que o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada por mais de 8 horas por dia e acima de 85 db, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, determinando a ocorrência da PAIR (BRASIL, 1978; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006;.MENDES e MORATA, 2007). De acordo com Guida (2006), os níveis elevados de ruído causam alterações extra-auditivas que interferem na qualidade de vida do trabalhador, que, influenciada por fatores psicossociais e ambientais tais como o estresse, a ansiedade, o isolamento e a auto-imagem pobre, comprometem as
relações do indivíduo na família, na sociedade e no ambiente de trabalho. Dessa forma, seu desempenho nas atividades diárias é prejudicado. Hipertensão arterial Desde a década de 70, a associação entre exposição ocupacional a ruído e doenças cardiovasculares vem tendo destaque. Entre essas doenças, destaca-se a hipertensão arterial (SOUZA, CARVALHO e FERNANDES, 2001). Um estudo analisou a exposição ocupacional a ruído como possível fator de risco para a hipertensão arterial. Foi realizado em 775 trabalhadores de uma área de perfuração de petróleo. Os resultados demonstraram a associação positiva entre exposição ocupacional a ruído e hipertensão arterial em 21,9% dessa população (SOUZA, CARVALHO e FERNANDES, 2001). Com base no resultado desse estudo, a exposição ocupacional ao ruído parece ser um fator de risco para a hipertensão arterial, colaborando também para seu agravamento. Segundo os autores, esse resultado corrobora com outros estudos que também encontraram associação positiva entre exposição a ruído e hipertensão arterial (SOUZA, CARVALHO e FERNANDES, 2001). Blandino e Garcia (2006) realizaram um estudo que avaliaram quais eram as queixas auditivas e extra-auditivas apresentadas pelos trabalhadores de uma unidade do Serviço Social do Comércio, comparando-as aos níveis de pressão sonora no ambiente de trabalho desses indivíduos. Os resultados revelaram que a queixa extra-auditiva mais citada foi à alteração na pressão arterial (58,8%). Medeiros (1999), Fernandes e Morata (2002) e Corrêa et al. (2002) também encontraram queixas referentes à alteração na pressão arterial em indivíduos expostos a ruídos no ambiente de trabalho. Considerando que a hipertensão arterial é um dos principais problemas de saúde entre os trabalhadores, adotar estratégias e medidas preventivas deve ser considerado como política pública de saúde para essa população exposta. Distúrbios de comunicação Lopes et al, (2009) e Fernandes e Morata (2002) constataram, através de seus estudos, que o ruído causa transtorno na comunicação. Cordeiro et al (2005) descreve entre os fatores envolvidos na gênese de acidentes do trabalho, a dificuldade de comunicação. No ambiente ocupacional, se a comunicação verbal é dificultada, avisos e informações de perigo eminente a trabalhadores são prejudicados, aumentando a probabilidade de acidentes ocupacionais. Com efeito, o ruído pode (CORDEIRO et al, 2005): - mascarar os sinais de alarme e avisos de perigo; - interferir na comunicação entre os trabalhadores; - perturbar a concentração e reduzir a capacidade de atenção. Podem ocorrer situações em que o excesso de ruído no local de trabalho, associado a perdas auditivas, obrigue o trabalhador a fazer uso de uma densidade vocal mais forte que a habitual para que seja ouvido pelos outros trabalhadores, causando um esforço e uma tensão maior ao falar, provocando uma sobrecarga no trato vocal, podendo causar lesões e alterações vocais (Medeiros, 1999). Sistema Respiratório Em indivíduos expostos a ruído no ambiente de trabalho, as queixas brônquicas aparecem nos quatro primeiros anos de atividade; nessa fase, reduzem ou desaparecem quando estão de férias ou removidos do seu local de trabalho por algum motivo. A exposição prolongada pode acarretar em
situações mais graves, como derrames pleurais, insuficiência respiratória, fibrose pulmonar e carcinomas do aparelho respiratório (BRANCO, FERREIRA E PEREIRA, 2007). Distúrbios Circulatórios De acordo com Medeiros (1999), são relatadas alterações circulatórias desencadeadas pelo ruído ocupacional. As reações no sistema circulatório ocorrem sobre os vasos sanguíneos produzindo vasoconstrição, sendo descrito também mudanças no ritmo da pulsação, aumento da viscosidade do sangue e má oxigenação das células. Distúrbios do Sono e Comportamentais Lopes et al. (2009), analisando a literatura, observaram que, em grande parte, os estudos realizados com trabalhadores constataram que o ruído ocupacional pode causar, como sintoma extraauditivo, alterações no sono. Blandino e Garcia (2006) em seus estudos verificaram que 25,7% dos trabalhadores avaliados relataram dificuldade para dormir. A interferência do ruído no sono tende a agir indiretamente no cotidiano do trabalhador, prejudicando seu descanso. Dessa forma, o bom desempenho do indivíduo em suas tarefas será prejudicado. As atividades ocupacionais que exigem concentração e habilidade também são influenciadas pelos distúrbios do sono decorrentes do ruído ocupacional. Consequentemente, os riscos de acidentes no ambiente de trabalho aumentam. Esse reflexo pode ser observado também na vida social, despertando sintomas comportamentais de nervosismo, estresse e alterações no estado de ânimo, aumentando a fadiga do trabalhador (VELASQUEZ e ZAPATA, 2005). Ainda no estudo de Blandino e Garcia (2006), eles constaram que entre as queixas extrasauditivas citadas, estavam ansiedade, nervosismo e dificuldade para dormir. O perfil audiológico de um grupo de militares foi estudado e os autores relataram que no grupo de estudo, 54,6% queixaram-se de irritações com sons intensos (KASPER, GOMEZ e ZAHER, 2005). Fernandes e Morata (2002), investigando queixas de saúde e achados audiológicos de dois grupos de trabalhadores expostos a ruído e vibração, relataram que as queixas extra-auditivas mais frequentes foram nervosismo, ansiedade, cefaleia, zumbido e problemas de estômago. Segundo os autores, seus achados confirmaram as publicações anteriores de outros autores. Esse estudo constatou que muitos trabalhadores não associam as queixas como sendo oriundas de suas atividades profissionais. Os autores observaram ainda que, em alguns trabalhadores, há receio de relatar suas queixas e problemas de saúde porque temem sofrer alguma retaliação por parte da empresa, podendo, por exemplo, ser transferidos para outra função em que não haja o percentual de gratificação por estarem sendo submetidos a algum risco ocupacional; além disso, há o receio de sofrer discriminação por parte dos companheiros de trabalho (FERNANDES e MORATA, 2002). Analisando a literatura estudada, observou-se que, além das alterações acima citadas, também houve relatos de alterações vestibulares, transtornos neurológicos diversos, alterações na gestação e na excreção do cortisol (ABREU e SUZUKI, 2002; ARAÚJO, 2002; SILVA et al, 2004; GUIDA, 2006; DIAS, CORDEIRO e GONÇALVEZ, 2006; LOPES et al, 2009). Esses resultados demonstram a necessidade de implantação de medidas que avaliem e controlem a exposição ao ruído e a vibração. Essas queixas extra-auditivas elevadas indicam a necessidade de associação de exames que caracterizem ou diagnostiquem efetivamente os sintomas extra-auditivos decorrentes da exposição ao ruído ocupacional. Além de deteriorizar a saúde auditiva do trabalhador, a exposição ocupacional ao ruído também constitui em fator de risco para acidentes de trabalho A estimativa do risco de sofrer acidentes
de trabalho é cerca de duas vezes maior entre os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional. (GONÇALVES e IGUTI, 2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS Estudos que avaliem a interação do ruído com os sintomas de saúde extra-auditivos, incluindo a percepção do trabalhador quanto às suas condições de trabalho, são fundamentais para um conhecimento ainda mais adequado para avaliar a influência do ruído ocupacional na saúde do trabalhador. Um trabalho intensivo de promoção de saúde e conscientização do trabalhador exposto a níveis elevados de ruído ocupacional deve ser realizado com a integração da empresa e do trabalhador, além da utilização de forma adequada dos equipamentos de proteção auditiva individual. É de extrema importância diagnosticar não apenas os efeitos auditivos, mas também os efeitos extra-auditivos causados pelos níveis elevados de ruído ocupacional, uma vez que eles podem desencadear determinadas condições que poderão vir a interferir não apenas na qualidade de vida do trabalhador, mas também no ambiente de trabalho podendo causar graves acidentes ocupacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU M.T.; SUZUKI F.A. Avaliação audiométrica de trabalhadores ocupacionalmente expostos a ruído e cádmio. Rev. Bras. Otorrinolaringol., v. 68, n. 04, p. 488-94, 2002. ALMEIDA S.I.; ALBERNAZ P.L.; ZAIA P.A.; XAVIER O.G.; KARAZAWA E.H.. História natural da perda auditiva ocupacional provocada por ruído. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 46, n. 05, p. 143-58, 2000. ANDRADE A.I.A.; RUSSO I.C.P.; LIMA M.L.L.T.; OLIVEIRA L.C.S.. Avaliação auditiva em músicos de frevo e maracatu. Rev. Bras. Otorrinolaringol., v. 68, n. 05, p. 714-20, 2002. ARAÚJO S.A.. Perda auditiva induzida pelo ruído em trabalhadores de metalúrgica. Rev. Bras. Otorrinolaringol., v. 68, n. 01, p. 47-52, 2002.. BRASIL. NR 15, 1978. Acesso on line. Disponivel em: <http://www. mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_15.pdf>. Acesso em 10 nov. 2010. BLANDINO P.C.; GARCIA A. P.. Estudo das queixas auditivas e extra-auditivas em trabalhadores do serviço social do comércio. Acta Orl, v. 24, n. 04, p. 239-244, 2006. BRANCO N.A.A.C.; FERREIRA J.R.; PEREIRA M.A.. O aparelho respiratório na doença vibroacústica: 25 anos de investigação. Rev. Port. Pneumol., v. 13, n.01, p.129-135, 2007. CORDEIRO R.; CLEMENTE A.P. G;, DINIZ C. S.; DIAS, A.. Exposição ao ruído ocupacional como fator de risco para acidentes do trabalho. Rev. Saúde Pública, v. 39, n. 03, p. 461-6, 2005. CORRÊA H.R.F.; COSTA L.S.; HOEHNE E.L.; PÉREZ A.G.; NASCIMENTO L.C.R.; MOURA E.C.. Perda auditiva Induzida por ruído e hipertensão em condutores de ônibus. Rev. Saúde Pública, v. 36, n. 06, p. 693-701, 2002. DIAS A.; CORDEIRO R.; CORRENTE J.E.; GONÇALVES C.G.O. Associação entre perda auditiva induzida pelo ruído e zumbidos. Cad. Saúde Pública, v. 22, n.01, p. 63-8, 2006.
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