1) Torres: Pronto atendimento foi acoplado ao hospital centralização superlotação. 2) Terra de Areia: Poucos recursos, atendimentos simples



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Transcrição:

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO 24H 1) Torres: Pronto atendimento foi acoplado ao hospital centralização superlotação 2) Terra de Areia: Poucos recursos, atendimentos simples Hospital de referência é Capão da Canoa Ambulância tipo B 3) Tramandaí: Bem equipado, equipes médicas com condições de trabalho e diagnóstico Dificuldade de contratação de pediatras, baixa remuneração Ambulância tipo D (1) e tipo A (2) 4) Cidreira e Pinhal: Atendimento exclusivamente clínico DIFICULDADES COMUNS Falta de condições para atender casos graves Exames diagnósticos dependem de Tramandaí e Torres Ambulância tipo B 1) Obtenção de vagas nos hospitais da região 2) Dificuldade de transferência para a capital, pois centrais de regulação (estadual e de Porto Alegre) demoram muito 3) Dificuldades de transferir pacientes graves com ambulância 4) Ambulâncias não equipadas e falta de equipe e médico RODOVIAS PARA O LITORAL 1) SOS Free-Way BR 290 km77 Gravataí 2) Serviço terceirizado empresa Risco Zero 3) 3 bases de atendimento: B1 Santo Antonio da Patrulha B2 Gravataí (regulação por médico via rádio) B3 Eldorado do Sul

4) Ambulâncias 4 a) Gravataí 1 ambulância tipo D (UTI) 1 ambulância tipo C para ser tipo D falta apenas o médico material para desencarcerar; motosserra 1500 litros de água + 300 litros de espuma equipe: 1 médico, 2 técnicos de enfermagem, 2 motoristas treinamento em cursos avançados de urgência e emergência ATLs; PHTLs; ACLs b) Eldorado do Sul ambulância tipo C c) Santo Antônio da Patrulha ambulância tipo C. Sugestão: contratar 1 ou 2 médicos SERVIÇOS DE APOIO Polícia Rodoviária Federal Bombeiros (desencarceramento, fogo, substâncias tóxicas) Helicópteros Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal Telefones ao longo da rodovia (call box) interfone ligado à central de Gravataí Câmeras de alta resolução monitoramento da rodovia Telefone call free 08006472000 ativado constantemente central de Gravataí Planos estratégicos de atendimento para grandes acidentes 1) Dificuldade de hospitalizar na região e em Porto Alegre 2) Central de regulação de leitos estadual e de Porto Alegre - muita demora 3) Retenção de material pelos hospitais coletes cervicais, tubos, pranchas, macas

Resgate Univias RS 40 km 20 Serviço de ambulância terceirizado empresa Enseg Ambulância tipo C com técnico de enfermagem e motorista: chegam ao local e não sabem utilizar o material não tem médico chamam SAMU casos simples vão para hospital de Viamão, posto 24h de Cidreira ou Pinhal Não tem água tratada para consumo nem higiene e lavagem de materiais POLICIAS RODOVIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAL (PRF e PRE) 1) Apoio dos bombeiros para desencarceramento, fogo, substâncias tóxicas 2) Não trabalha junto com ambulâncias no atendimento de acidentes 3) Policiais não têm preparo para atender acidentados - curso básico de primeiros socorros 4) Até 2 anos atrás havia: serviço de ambulâncias tipo D (UTI) terceirizado junto ao postos Operação Gaivota desativada pelo governo estadual implantação do SAMU nos municípios do litoral 5) SAMU municipal atende municípios e estradas a pedido da PRF e PRE 6) Antes do veraneio acontecem grandes problemas: Difícil comunicação com central do SAMU SAMU absorvido pelo grande número de atendimentos do município Poucas equipes do SAMU pouca disponibilidade Distâncias longas entre município e locais de acidente na estrada SAMU exige polícia rodoviária no local do acidente para descrição do caso SAMU exige resposta ao protocolo de atendimento muitos termos técnicos PRF e PRE têm dificuldade de responder às perguntas técnicas Sugestão: maior flexibilidade por parte do SAMU 7) Comunicação falha via telefone celular diminui raio de ação Conseqüência: dificuldade de comunicação e demora de chegada do SAMU Sugestão ambulâncias tipo D nos postos da PRF e PRE, do SAMU ou terceirizadas como no passado 8) Principais problemas em casos de acidentes graves:

Falta de vagas nos hospitais da região litoral Central regulação de leitos estadual e de Porto Alegre ineficientes, grande demora Casos de trauma, neurológicos e politraumatizados (UTI) HOSPITAIS DO LITORAL 1) Hospital Nossa Senhora dos Navegantes Torres Médio porte: 88 leitos, UTI com 6 leitos Boas condições para atendimento a) Uniram pronto atendimento 24h com emergência do hospital b) Escalas de médicos incompletas: pediatria, neurologia, anestesia c) Difícil transferência de pacientes centrais de regulação 2) Hospital Santa Luzia Capão da Canoa Médio porte: 68 leitos, UTI com 7 leitos Referência em traumatologia para o litoral norte, mas sem lesão vascular a) Dificuldade para contratar pediatras e formar equipe de trauma b) Difícil transferência de pacientes centrais de regulação 3) Hospital da Ulbra tramandaí Médio porte: 106 leitos, UTI adultos com 10 leitos, UTI neonatal com 9 leitos Referência para gestação de alto risco a) Falta de internação pediátrica b) Trauma apenas de pequena e média complexidade

c) Dificuldade de transferir pacientes centrais de regulação 4) Hospital São Vicente de Paulo Osório Médio porte: 100 leitos Regulares condições de atendimento em pequena e média complexidade Não tem condições para atender alta complexidade a) Não tem UTI b) Não tem banco de sangue ou agência transfusional c) Não tem serviço de trauma d) Dificuldade de transferir pacientes centrais de regulação 5) Hospital Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio da Patrulha Médio porte: 90 leitos Regulares condições de atendimento a) Não tem UTI b) Não tem banco de sangue c) Dificuldade de transferir pacientes centrais de regulação 6) Hospital Dom João Becker Gravataí Médio porte: 199 leitos, UTI 10 leitos Referência para trauma e neurocirurgia a) Dificuldade de transferir pacientes graves centrais de regulação 7) Hospital de Viamão Viamão

Médio porte: 135 leitos Boa estrutura e condições para atendimento a) Escalas de médicos incompletas: constantemente fecham setores de trauma e anestesia b) Mau funcionamento da pediatria fecha por falta de pediatras c) Dificuldade de transferir pacientes centrais de regulação d) SAMU de Viamão não tem ambulância tipo D (UTI) e) SAMU de Alvorada tem ambulância tipo D, mas não tem médico. Quando utilizada, o médico do hospital tem sair e desfalca o plantão f) Não tem estrutura para atender politraumatizados: estabilizam e encaminham para Cristo Redentor e HPS, em Porto Alegre